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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Novos modelos de papeleiras?

Já foi dito que a questão das papeleiras na cidade é algo que merece um profundo questionamento para revisar modelos, tamanhos, propósito do equipamento, além de procedimentos de aquisição, instalação, manutenção e limpeza, todos impregnados de sentinelas sem sentido!

Sem a busca da verdadeira causa de alguma situação adversa através de um criterioso exame e questionamento, existe o risco de soluções improvisadas, superficiais e ineficazes, placebos operacionais. 

A esperança é que esta simpática iniciativa das papeleiras "vintage" seja fruto de um criterioso exame e questionamento, e não somente o desejo saudosista de reviver outras eras.







Comlurb testa novos modelos de papeleiras

Novas Papeleiras da Comlurb
 Novas Papeleiras da Comlurb

O Méier foi escolhido pela Comlurb para testar 21 novas papeleiras. O novo modelo é mais resistente e fixo, para inibir o vandalismo e o furto, fatores responsáveis por até 25% da perda das papeleiras da cidade. Os novos equipamentos estão sendo construídos na própria fábrica da Companhia, a Aleixo Gary, instalada em Campo Grand. A fábrica, que teve início ainda na década de 30, conserta e reaproveita materiais e equipamentos usados pela Companhia, além de criar opções alternativas e sustentáveis. 

Os novos equipamentos são maiores, com um metro de altura e 40 cm de profundidade, cabendo o dobro de resíduos das papeleiras atuais. São confeccionadas com chapas galvanizadas e emborrachadas, a partir de reutilização de sobras de madeira plástica. As novas papeleiras são chumbadas ao chão e não podem ser removidas ou manipuladas. Somente o gari, com uma chave própria, abre o equipamento e retira o cesto interno para remoção dos resíduos.

A fábrica, cujo nome é uma homenagem ao empresário francês Pedro Aleixo Gary que, ainda no século XIX, estruturou os serviços de limpeza urbana na cidade do Rio de Janeiro, está finalizando um novo lote com mais 30 unidades, que também serão testadas no Méier.

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