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terça-feira, 27 de junho de 2017

As motorizadas



As varredeiras da Sapucaí (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
As varredeiras da Sapucaí (Foto: Rodrigo Gorosito/G1) 
Pelo primeiro ano, mulheres estão operando as varredeiras, pequenos carrinhos que são responsáveis por limpar miudezas que as vassouras não conseguem retirar da pista da passarela do samba. Elas fazem questão de circular nos carrinhos com maquiagem completa, tatuagens falsas e até cílios postiços, tudo para não perder o charme.

A primeira gari que insistiu para que a função deixasse de ser exclusivamente dos homens foi Vanise Garcia Borba, que tem 10 anos de empresa.

“Para mostrar que somos capazes de tudo. Hoje em dia não há mais espaço para o preconceito,” contou Vanise, revelando que sempre sonhou em operar a máquina.

Para operar os aparelhos, elas precisam ter habilitação e passaram por um treinamento específico para operar as máquinas.


“Espero que seja assim sempre”, revelou Jennifer Alves Pereira, que trabalha como gari há oito anos.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Pá Mecânica x Retroescavadeira

“Sentinelas” podem surgir da análise superficial ou ausência de discussão ampla na busca de inovação. Cada novo processo de aquisição deve ser visto como oportunidade de combater sentinelas promovendo uma Engenharia de Valor nas especificações técnicas anteriores.

"O carregamento mecânico dos caminhões basculantes deve ser feito por pá mecânica articulada". Será mesmo? A aversão sobre o uso de uma retroescavadeira não seria um exemplo de ausência de discussão ampla na busca de oportunidades de redução de custos com o mesmo atendimento, ou seja, mais uma sentinela?

Na remoção de terra de um deslizamento os dois equipamentos: a retroescavadeira e a pá mecânica articulada realizaram o mesmo serviço de carregamento de caminhões sem nenhuma diferença aparente de produtividade e qualidade!

Uma discussão mais ampla comparando custos de aquisição ou locação, manutenção, versatilidade, desempenho seria a forma de realmente decidir por este ou aquele equipamento. 

Decidir no sentimento não é possível! Enquanto um afirma categoricamente que a pá mecânica é o melhor equipamento, outro, como eu, tem dúvidas de a maior disponibilidade no mercado e a versatilidade de carregar e escavar não colocaria a retroescavadeira em vantagem.

Afinal de contas, pá mecânica não cava e não puxa... Resíduos eventualmente precisam ser cavados para evitar danos a instalações ou puxados de um talude como uma margem de canal...





Comlurb coleta 177 toneladas de resíduos em comunidades no fim de semana




A Comlurb realizou, neste sábado (24/06), mais uma etapa do programa "Comlurb Comunidades-Limpando Geral". Ao todo, 300 trabalhadores, entre garis, agentes de limpeza, motoristas, operadores de máquinas e gerentes, recolheram 177 toneladas de resíduos sólidos nas comunidades da Vila Eugênia e Muquiço, em Guadalupe, Andaraí (bairro homônimo), todos na Zona Norte, e Vila Vintém, em Padre Miguel, na Zona Oeste. Nesses locais, foram roçados 40.700 metros quadrados de mato. A ação teve o apoio de 40 veículos (pás mecânicas, caminhões basculantes, compactadores e poli guindastes e microônibus) e 40 ceifadeiras.

















- A Comlurb sempre esteve presente nas comunidades cariocas. No entanto, ações integradas são necessárias para melhor atender as expectativas das pessoas - disse o presidente da Comlurb, Gustavo Puppi.  

Nas etapas anteriores, quando foram recolhidas 840 toneladas de resíduos sólidos ao todo, o programa beneficiou as seguintes comunidades: Morro da Mineira, Favela Boogie Woogie, Morro do Banco, Complexo do Cesarão, Santa Marta, Aço, Gardênia Azul, Rio D’Ouro, Dr. Miguel Dibo, Morro dos Prazeres, Vila Aliança, São José Operário, Kelson´s e Marcílio Dias. Todas foram selecionadas pelo corpo técnico da Companhia que, por meio de vistorias de rotina, identificou necessidades extraordinárias.

Entre os serviços realizados pelo programa estão limpeza de encostas por rapel, capina, roçada, varrição, limpeza de canaletas, ralos e taludes, e remoção de entulho.

Neste sábado, assim como nas três primeiras edições do "Comlurb Comunidades", depois de concluídos os serviços foi iniciada a fase de conscientização, com apresentações musicais com o Grupo Chegando de Surpresa, formado por garis, e do gari Renato Sorriso. A ação tem como objetivo chamar a atenção da população para os bons hábitos e práticas, e a necessidade de manutenção do grau de limpeza obtido.

Também foram distribuídos panfletos informativos que explicam a forma correta de descartar os resíduos sólidos, onde armazená-lo, e o horário de passagem do caminhão que faz a coleta, entre outras informações.

domingo, 25 de junho de 2017

Comlurb coleta 177 toneladas de resíduos em comunidades no Rio


25/06/2017 às 10h34 - Por Redação SRzd 

Comlurb Comunidades’ já recolheu 1.017 toneladas em quatro edições. Foto: Comlurb
Comlurb Comunidades’ já recolheu 1.017 toneladas em quatro edições. Foto: Comlurb



A Companhia Municipal de Limpeza Urbana – Comlurb colocou no último sábado (26) sua tropa de laranja nas comunidades para mais uma etapa do programa ‘Comlurb Comunidades- Limpando Geral’.

Ao todo 300 trabalhadores, entre garis, agentes de limpeza, motoristas, operadores de máquinas e gerentes, com apoio de 40 veículos (pás mecânicas, caminhões basculantes, compactadores e poli guindastes e microônibus) e 40 ceifadeiras recolheram 177 toneladas de resíduos sólidos em uma ação coordenada das unidades de pronto-emprego da empresa para solucionar demandas extraordinárias nas comunidades da Vila Eugênia e Muquiço, em Guadalupe, Andaraí, no bairro homônimo, todos na Zona Norte, e a Vila Vintém, em Padre Miguel, na Zona Oeste. Foram roçados 40.700m2 de mato nessas comunidades.

Nas etapas anteriores, quando foram recolhidas 840 toneladas de resíduos sólidos ao todo, o “Comlurb Comunidades – Limpando Geral” beneficiou as seguintes comunidades Morro da Mineira, Favela Boogie Woogie, Morro do Banco, Complexo do Cesarão, Santa Marta, Aço, Gardênia Azul, Rio D’Ouro, Dr. Miguel Dibo, Morro dos Prazeres, Vila Aliança, São José Operário, Kelson´s e Marcílio Dias. Todas foram selecionadas pelo corpo técnico da Companhia que, por meio de vistorias de rotina, identificou necessidades extraordinárias.

“A Comlurb sempre esteve presente nas comunidades cariocas. No entanto, ações integradas são necessárias para melhor atender as expectativas das pessoas”, disse o presidente da Comlurb, Gustavo Puppi. 

Dentre os serviços realizados estão a limpeza de encostas por rapel, capina, roçada, varrição, limpeza de canaletas, ralos e taludes, e remoção de entulho. O efetivo empregado foi 300 garis, assistentes e operadores de máquinas, que utilizaram, entre outros, ceifadeiras, caminhões compactadores, basculantes e pás mecânicas.

Assim como nas três primeiras edições do ‘Comlurb Comunidades’, depois de concluídos os serviços teve início a fase de conscientização. Nela aconteceram apresentações musicais com o Grupo Chegando de Surpresa, formado por garis.

Para chamar a atenção da população para os bons hábitos e práticas, e a necessidade de manutenção do grau de limpeza obtido, Renato Sorriso esteve presente com sua simpatia e samba no pé. Também foram distribuídos panfletos informativos que explicam a forma correta de descartar os resíduos sólidos, onde armazená-lo, e o horário de passagem do caminhão que faz a coleta, por exemplo.

Comlurb Comunidades’ já recolheu 1.017 toneladas em quatro edições. Foto: Comlurb
Comlurb Comunidades’ já recolheu 1.017 toneladas em quatro edições. Foto: Comlurb


sexta-feira, 23 de junho de 2017

Comlurb já recolheu 40 toneladas de gigogas na orla da Zona Oeste do Rio


Ao todo, 30 garis atuaram nas praias da Barra da Tijuca e do Recreio dos Bandeirantes

As gigogas foram arrastadas para a praia após temporal que atingiu a cidade Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
As gigogas foram arrastadas para a praia após temporal que atingiu a cidade - Gabriel de Paiva / Agência O Globo

 
POR GUSTAVO GOULART / GUILHERME RAMALHO 23/06/2017

RIO - A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) já recolheu 40 toneladas de gigogas na Orla da Zona Oeste, um tipo de planta que tem a função de limpar o ambiente e se multiplica em locais poluídos. Ao todo, 30 garis atuaram nas praias da Barra da Tijuca e do Recreio dos Bandeirantes. O escoamento das plantas, que se proliferam nas lagoas da região devido ao esgoto in natura lançado nas águas, foi provocado pelo rompimento da ecobarreira na Lagoa da Barra da Tijuca, no Itanhangá.

Junto com as gigogas, navegaram pelas lagoas da região um sem número de lixo dispensados por uma população que não para de crescer na Baixada de Jacarepaguá: no meio das plantas foram encontrados troncos de madeira, galhos de árvores, baldes de plástico, um grande número de garrafas pet, sandálias de borracha, colchão, travesseiros, recipientes plásticos de cozinha e de armazenamento de óleo de motor de carros, latas lixo, frascos de desodorantes, pedaços de isopor, bolas de couro e de plástico, tupperwares, frascos de aerosol, garrafas de vidro e de plástico e até um pedaço da ecobarreira que se rompeu dando início ao vazamento.

Os trabalhos, iniciados às 7h de quinta-feira, contaram com o apoio de uma pá mecânica, um poli guindaste, dois caminhões basculantes, um trator de praia e duas caçambas metálicas. De acordo com a Comlurb, o serviço seguirá enquanto as plantas continuarem a chegar na praia.

O biólogo Mário Moscatelli fez um sobrevoo na manhã desta quinta-feira na região da Barra da Tijuca e da Baixada de Jacarepaguá e observou a origem de problemas antigos que afetam toda aquela parte da Zona Oeste. Segundo ele, os rios Marinho e Das Pedras, os arroios Pavuna, Pavuninha, Fundo e Canal do Anil estão assoreados. Ele alertou para o risco de deterioração permanente na região se nada for feito de imediato.


Funcionários da Comlurb recolhem as gigogas da areia da Praia da BarraFoto: Gabriel Paiva / Agência O Globo
— Todos esses rios transbordaram e lançaram no sistema lagunar seguimentos, gigogas e lixo. Isso é fruto da ocupação desordenada e da falta de saneamento. Chamou a atenção uma cena no Arroio Fundo, próximo à Cidade de Deus (CDD). Havia uma montanha de lixo de quatro a cinco metros de altura sendo mexida por uma retroescavadeira. A CDD tem sistema de coleta de lixo regular. Vejo isso. E se mesmo assim o lixo é acumulado às margens do arroio é sinal de que os moradores são incivilizados, a coleta é insuficiente ou a quantidade de equipamentos para receber o lixo também é insuficiente. Ou todas as respostas podem ser verdadeiras.

Moscatelli também fotografou inundações em condomínios e favelas em Vargem Grande e em Vargem Pequena. E também em condomínios próximos ao Canal do Portelo. Este e o Canal Cortado estavam obstruídos por vegetação aquática.

— O Canal do Portelo, por exemplo, é responsável pela drenagem das águas do Maciço da Pedra Branca em direção à região dos campos da Sernambetiba, que inclui as áreas de Vargem Grande e Vargem Pequena. É como se alguém jogasse água numa varanda e não tivesse dreno para ela escoar. Com o crescimento urbano desordenado o solo fica impermeabilizado. Vi gente utilizando entulho de todo tipopara ser usado no crescimento urbano — apontou.


Equipes da Comlurb fazem limpeza na Praia da Barra, infestada por gigogas, plantas que se proliferam em locais poluídosFoto: Reprodução / Mario Moscatelli

Para o biólogo, o que está acontecendo no Canal de Sernambetiba é um crime ambiental que põe em risco a Praia da Macumba.

— Canal da Sernambetiba drena a água que vai para a Praia da Macumba. E vi que a praia já está com os dias contados. Está muito assoreado o canal. Este não é um país sério. Isso um ano após os Jogos Olímpicos. Foram gastos no evento R$ 40 bilhões e não sobrou nada para os legados em meio ambiente. E só tende a piorar. As autoridades de todas as esferas de poder não querem fazer nada. Querem usar até acabar. Então, aviso que vai acabar. O principal ativo ambiental e econômico do Rio são as praias. Estamos na metrópole do século XXI com o pensamento de uma população do Brasil colônia do século XVIII. Se não tiver a participação da sociedade para mudar esse quadro nem se tivéssemos um governo sueco vai dar jeito — alertou.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Comlurb recolheu 640 toneladas de lixo após as chuvas


Companhia pede que população faça o descarte correto do lixo domiciliar
 
POR O GLOBO 22/06/2017 3:50 / atualizado 22/06/2017 7:57

De acordo com a companhia, foram deslocados 390 homens e 42 veículos para os bairros que receberam maior volume pluviométrico - Gabriel de Paiva / Agência O Globo

RIO - A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) recolheu 640 toneladas de lixo desde segunda-feira, quando a cidade enfrentou fortes chuvas e entrou em estágio de atenção, o segundo nível em uma escala de três, o que significa a possibilidade de chuva moderada, ocasionalmente forte, nas próximas horas.

De acordo com a companhia, foram deslocados 390 homens e 42 veículos (caminhões compactadores, basculantes, pipas e pás mecânicas) para os bairros que receberam maior volume pluviométrico, como Barra da Tijuca, Tijuca, Lagoa, Botafogo, Rio Comprido e Maracanã. Apenas na quarta-feira, foram recolhidas 440 toneladas de resíduos sólidos.

A Comlurb pede a colaboração da população no descarte correto do lixo domiciliar: "Solicitamos, se possível, que, em caso de chuvas fortes, aguardem a passagem dos caminhões de coleta e entreguem seu lixo diretamente aos garis, principalmente se for lixo ensacado".

O temporal de quarta-feira deixou cariocas reféns em meio ao caos no trânsito provocado por alagamentos, queda de árvores e deslizamentos. Houve inundações em 15 bairros, deixando pessoas e carros ilhados.

'BUEIROS ENTUPIDOS SÃO GRANDES VILÕES DOS ALAGAMENTOS'

Em apenas algumas horas de terça-feira, choveu mais do que o esperado para o mês de junho em pelo menos onze bairros da cidade, segundo dados do Alerta Rio. A prefeitura alegou que o volume de água da chuva, somado a uma ressaca e à maré cheia, foi responsável pelos alagamentos registrados terça-feira, principalmente na Zona Sul e na Grande Tijuca. Mas especialistas ouvidos pelo GLOBO não acreditam que São Pedro seja culpado pelo caos que, mais uma vez, parou a cidade. Segundo engenheiros da Uerj e da Coppe/UFRJ, o principal motivo foi um problema crônico: falta de manutenção do sistema de drenagem. Em outras palavras, bueiros entupidos.

"Minha referência"

"Minha Referência"!

Era assim que Pedro Tibúrcio sempre iniciava qualquer conversa comigo! Como não ficar encabulado quando alguém que tem de trabalho na empresa o mesmo tempo que você de vida te chama assim diante de todos? 








domingo, 11 de junho de 2017

Prefeitura do Rio levará pacote de serviços a comunidades através da Comlurb



  


A Prefeitura do Rio, por meio da Companhia Municipal de Limpeza Urbana – Comlurb, realizou no último sábado (10) mais uma etapa do programa “Comlurb Comunidades – Limpando geral”, que vai levar pacotes de serviços da empresa para comunidades da cidade.

A iniciativa busca reforçar a presença do Município nestas áreas. Na ação, que utilizará 310 funcionários e 40 veículos, a Comlurb integrará suas unidades de pronto-emprego para solucionar demandas extraordinárias em pontos específicos de cada região.

O Comlurb Comunidades – Limpando Geral terá edições em todos os sábados de junho. Em sua segunda etapa, a ação vai beneficiar as seguintes localidades: Santa Marta, em Botafogo (Zona Sul); Aço, em Santa Cruz (Zona Oeste); Gardênia Azul, em Jacarepaguá (Zona Oeste); e Rio D’Ouro e Dr. Miguel Dibo, ambas em Irajá (Zona Norte). Todas foram selecionadas pelo corpo técnico da Companhia que, por meio de vistorias de rotina, identificou necessidades extraordinárias.

“A Comlurb sempre esteve presente nas comunidades cariocas. No entanto, ações integradas são necessárias para melhor atender as expectativas das pessoas”, analisa o presidente da Comlurb, Gustavo Puppi.



A primeira edição do programa Comlurb Comunidades – Limpando geral recolheu cerca de 230 toneladas de resíduos no Morro da Mineira, no Catumbi, na Favela Boogie Woogie, na Ilha do Governador, também na Zona Norte; e no Morro do Banco, no Itanhangá, e localidades do Complexo do Cesarão, em Inhoaíba, na Zona Oeste. Cerca de 300 homens e mais de 40 veículos tomaram parte na etapa.

Dentre os serviços que serão realizados, estão a limpeza de encostas por rapel, capina, roçada, varrição e remoção de entulho. O efetivo empregado será de 300 garis, assistentes e operadores de máquinas, que utilizarão, entre outros, caminhões compactadores, basculantes e pás mecânicas.

Com tudo devidamente limpo e equacionado, serão empregadas ações de conscientização, por meio de apresentações musicais do Grupo Chegando de Surpresa, formado por garis, para chamar a atenção da população para os bons hábitos e práticas, e a necessidade de manutenção do grau de limpeza alcançado. Também serão distribuídos panfletos informativos que explicam a forma correta de descartar os resíduos sólidos, onde armazená-lo, e o horário de passagem do caminhão que faz a coleta, por exemplo.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Calçado de Segurança para quem trabalha se deslocando em logradouro

Não são somente procedimentos, conceitos, rotinas que são sentinelas que continuam sendo feitas porque passaram a serem consideradas verdades inquestionáveis. Especificações técnicas na compra de materiais ou contratação de serviços também podem gerar interessantes sentinelas!

De forma semelhante ao conceito de “orçamento base zero” onde “cada item do orçamento precisa ser explicitamente aprovado, e não apenas as alterações em relação ao ano anterior”, pode-se considerar uma boa prática fomentar algo como “especificação base zero”, onde cada especificação de compra de material ou contratação de serviço deveria ser explicitamente aprovada, e não somente uma repetição ajustada da especificação anterior.

Como a cada dia novos materiais surgem e novos designs são produzidos, qualquer frase do tipo “já foi testado em anos anteriores” ou “sempre foi assim” deveria ser no mínimo evitada!

Todo novo processo de compra de material ou contratação de serviço é um bom momento para questionar verdades inquestionáveis, buscar as sentinelas!

Para a aquisição de Equipamentos de Proteção Individuais EPIs e Coletivos EPCs, por exemplo, deve haver uma criteriosa Análise de Valor dos atuais equipamentos discutida com a participação do usuário na busca de inovação; então se devem adotar protocolos confiáveis de testes em campo e, principalmente, incorporar a dimensão conforto às tradicionais discussões de custo e níveis de proteção.

Foi assim com a especificação técnica do calçado que passou de um calçado de segurança indicado para trabalho estático em ambiente fabril para um novo CALÇADO DE SEGURANÇA de microfibra impermeável com palmilha anti perfurante, não metálica, em múltiplas camadas de fibras, em 100% poliéster, com trato de cerâmica de alta tenacidade e espessura de 3,5 (+/- 0,2) mm.  



Após uma pesquisa de satisfação dos usuários obteve-se as estatísticas acima, vale destacar a excelente aceitação de 84,83%, sobretudo na atividade de coleta domiciliar em que a aprovação foi de 100%. Outros pontos devem ser destacados:

1º O calçado em microfibra é hidrorepelente, ou seja, não perde sua impermeabilidade quando submetido a longos períodos de chuva, o mesmo não acontece com o calçado antigo que é hidrofugado e quando submetido a longos períodos de chuva perde essa camada de proteção, e consequentemente sua impermeabilidade.

2º Os calçados em microfibra são mais leves e confortáveis sem comprometer a seguranças dos empregados, trata-se de uma adequação ergonômica em busca de reduzir os afastamentos por lesões osteomusculareses.

3º Atualmente a Comlurb fornece dois pares de calçados de segurança por ano aos seus empregados, como ao fim do teste os calçados em microfibra ainda estavam em condições de uso e somente 06 amostras foram recolhidas para troca durante o período do teste, conclui-se que a Comlurb poderá fornecer em média 1 par de calçado por ano, o que geraria uma economia média anual de 13%.

4º Os calçados em microfibra possuem resistência a eletricidade, protege os usuários contra choques elétricos e podem ser utilizados por garis que trabalham na atividade de poda e por eletricistas.

Além disso:

É recomendável a substituição do atual coturno utilizado pelos vigilantes pelo calçado de segurança em microfibra como forma de redução de gastos para a Companhia, sem prejuízo para a proteção e saúde dos usuários. O novo calçado indicado é mais barato, mais leve e mais confortável.

O Grupo de Trabalho responsável por propor melhorias nos uniformes e EPIs dos empregados da Companhia indicou a possibilidade de utilização de um calçado mais flexível e resistente à penetração e absorção de água, além de muito leve para quem trabalha se deslocando em logradouro.




Comlurb inova e leva pacote de serviços a comunidades da cidade



09/06/2017 11:08:00












A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) realiza, neste sábado (10/06), mais uma etapa do programa "Comlurb Comunidades - Limpando geral", que vai levar pacotes de serviços da empresa para comunidades do Rio. A iniciativa busca reforçar a presença do município nestas áreas. Na ação, que utilizará 310 funcionários e 40 veículos, a Comlurb integrará suas unidades de pronto-emprego para solucionar demandas extraordinárias em pontos específicos de cada região.

O "Comlurb Comunidades - Limpando Geral" terá edições em todos os sábados de junho. Em sua segunda etapa, a ação vai beneficiar as seguintes localidades: Santa Marta, em Botafogo (Zona Sul); Aço, em Santa Cruz (Zona Oeste); Gardênia Azul, em Jacarepaguá (Zona Oeste); e Rio D'Ouro e Dr. Miguel Dibo, ambas em Irajá (Zona Norte). Todas foram selecionadas pelo corpo técnico da Companhia que, por meio de vistorias de rotina, identificou necessidades extraordinárias.

- A Comlurb sempre esteve presente nas comunidades cariocas. No entanto, ações integradas são necessárias para melhor atender as expectativas das pessoas - disse o presidente da Comlurb, Gustavo Puppi.

A primeira edição do programa 'Comlurb Comunidades - Limpando geral" recolheu cerca de 230 toneladas de resíduos no Morro da Mineira, no Catumbi, na Favela Boogie Woogie, na Ilha do Governador, também na Zona Norte; e no Morro do Banco, no Itanhangá, e localidades do Complexo do Cesarão, em Inhoaíba, na Zona Oeste. Cerca de 300 homens e 40 veículos participaram do trabalho. 

Eentre os serviços que serão realizados neste sábado estão a limpeza de encostas por rapel, capina, roçada, varrição e remoção de entulho. O efetivo empregado será de 300 aris, assistentes e operadores de máquinas, que utilizarão caminhões compactadores, basculantes e pás mecânicas, entre outros equipamentos.

Com tudo devidamente limpo e equacionado, serão empregadas ações de conscientização, por meio de apresentações musicais do Grupo Chegando de Surpresa, formado por garis, para chamar a atenção da população para os bons hábitos e práticas, e a necessidade de manutenção do grau de limpeza alcançado. Também serão distribuídos panfletos informativos que explicam a forma correta de descartar os resíduos sólidos, onde armazená-lo, e o horário de passagem do caminhão que faz a coleta, por exemplo.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Uniforme para proteção da exposição solar e nuvem de partículas


Grupo de Trabalho responsável por propor melhorias nos uniformes e EPIs dos empregados da Companhia indicou a possibilidade de desenvolvimento de um novo uniforme com fibra sintética garantindo segurança, conforto e, porque não, elegância, para todos os Garis

Ficaram comprovadas as vantagens do uniforme confeccionado com fibra sintética, entre elas: conforto, leveza, estabiliza a temperatura e absorve o suor; fácil lavagem e secagem; não precisa passar, mantem a cor, modelagem e costuras após várias lavagens.Ficou também evidente  que o novo uniforme deveria manter a faixa refletiva e que a blusa fosse de manga longa para proteção à exposição ao sol e dos fiapos de mato da roçadeira.


Em outro momento comprovou também as vantagens do Boné Legionário, entre elas: área da proteção da lateral do rosto, orelhas e nuca, garantia também a visão periférica  e adicionalmente proteção da nuvem de partículas na atividade roçada mecanizada, corte com motosserra ou uso do soprador.

Exemplos de uniformes com blusa de manga comprida, faixas refletivas e boné legionário, alguns confeccionados em fibra sintética são encontrados em uso por trabalhadores de limpeza urbana em outras cidades









Boné Legionário


O antigo padrão de uniforme da Comlurb com o boné comum não oferecia proteção da lateral do rosto, orelhas e nuca da exposição solar.  O chapéu australiano semelhante ao usado pelas forças armadas surgiu para atender essa demanda.

Paralelamente a construção do conceito de um novo uniforme com fibra sintética o questionamento sobre a eficácia do chapéu australiano utilizado pela Comlurb entrou na discussão.  Dessa vez uma questão mais ampla e participativa como as premissas da política “Comlurb Viva”

Embora o chapéu australiano oferecesse a proteção anteriormente desejada, o modelo prejudicava a visão periférica importante para quem trabalha movimentando-se em logradouro. O prejuízo é maior quando a aba abaixa com o uso. Os militares precisam restringir a visão periférica para poder focar na mira de suas armas.

Embora não seja diretamente relacionada ao modelo de cobertura, havia casos de profissionais que adaptavam vestimentas para serem usadas sob o chapéu para se protegerem da nuvem de partículas geradas pela roçada mecanizada, corte com motosserra ou uso do soprador.

Também o caso de uma gari que modificou totalmente seu chapéu australiano, pois tinha problemas de saúde crônicos relacionados com exposição solar. Sua contribuição ao estudo foi excelente embora a solução do seu problema seja a designação para uma atividade interna como limpeza de escolas ou predial.



Pesquisando opções de coberturas utilizadas por profissionais de limpeza urbana fora do Rio de Janeiro chegou-se ao Boné Legionário.




As vantagens do Boné Legionário sobre seu antecessor estão em superar a área de proteção da lateral do rosto, orelhas e nuca, garantir também a visão periférica  e adicionalmente proteger da nuvem de partículas na atividade roçada mecanizada, corte com motosserra ou uso do soprador.






















Após comprovar a economicidade e os atributos tangíveis e intangíveis do Boné Legionário, o Grupo de Trabalho responsável por propor melhorias nos uniformes e EPIs dos empregados da Companhia indicou a possibilidade deste modelo passar a ser o padrão.




quarta-feira, 7 de junho de 2017

Uniforme em Fibra Sintética


Uma antiga demanda dos trabalhadores é o “uniforme de verão”, ou seja, algo que fosse mais condizente com o clima da cidade na época mais quente do ano. Adicionalmente, iniciativas pontuais dos próprios empregados usando mangas compridas sob o blusão ou toalhas na nuca, indicavam a necessidade de maior proteção contra a exposição solar.

Em 2016, a organização dos Jogos Olímpicos, forneceu a todos os empregados da Comlurb envolvidos na limpeza do Parque Olímpico, um modelo de uniforme confeccionado por uma empresa de material esportivo.

O “Uniforme Olímpico” foi muito bem aceito pelos 700 garis e encarregados do Parque Olímpico. Confeccionado em fibra sintética, a calça e a camisa eram leves e confortáveis, além de muito bonitas!

Percebendo a novidade olímpica como uma oportunidade de atender uma demanda histórica, um Grupo de Trabalho iniciou estudos para propor melhorias nos uniformes e EPIs dos empregados da Companhia.

Três frentes de trabalho foram abertas: Uniforme (Blusa e Calça), Boné e Calçado.

O “Uniforme Olímpico”, que continuou sendo utilizado pelos empregados que participaram da limpeza do Parque Olímpico, foi distribuído para 21 trabalhadores nas atividades de coleta, remoção, varrição, limpeza de praias, destoca e roçada, além de atividades de carpinteiro, serralheiro e mecânico.  O objetivo foi coletar informações sobre resistência, acabamento, comprometimento da produtividade, impermeabilidade e conforto.

    




Ficaram comprovados os atributos tangíveis e intangíveis do uniforme confeccionado com fibra sintética, entre eles: conforto, leveza, estabiliza a temperatura e absorve o suor; fácil lavagem e secagem; não precisa passar, mantem a cor, modelagem e costuras após várias lavagens.

Ficou também definido que o novo uniforme deveria manter a faixa refletiva e que a blusa fosse de manga longa para proteção à exposição ao sol e dos fiapos de mato da roçadeira.

O Grupo de Trabalho então indicou a possibilidade de desenvolvimento de um novo uniforme com fibra sintética garantindo segurança, conforto e, porque não, elegância, para todos os Garis, Gari Hospitalar e Agente de Preparo de Alimentos, Supervisão Operacional, Supervisão Hospitalar e Supervisão Escolar (Gari e Apa), demais funções de apoio, Gerente, Agentes de Fiscalização e Lixo Zero. 



Grupo de Trabalho para propor melhorias nos uniformes e EPIs dos empregados.




“Comlurb Viva” representa uma Política de intersetorialidade e transversalidade na Companhia Municipal de Limpeza Urbana – COMLURB visando construção de “redes” de participação em torno de Grupos de Trabalho Executivos que desenvolvem projetos de Engenharia e Análise de Valor, ações de valorização profissional e a implantação de Endomarketing e conectividade corporativa.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Garis de Coleta Seletiva

Os Garis de Coleta Seletiva são responsáveis por coletar os resíduos recicláveis, que devem ser embalados em sacos plásticos transparentes ou translúcidos (azul e verde) para que os garis possam visualizar o seu conteúdo bem como detectar a possível presença de materiais orgânicos, contundentes ou perfurantes no seu interior, conforme legislação pertinente. 

Nenhum texto alternativo automático disponível.

domingo, 4 de junho de 2017

Troca de vassoura


Presidente da Comlurb, Gustavo Puppi balança no cargo. A pressão em cima do prefeito Marcelo Crivella (PRB) é grande, por parte de alguns vereadores, para que seja substituído.