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sábado, 21 de maio de 2016

Central Mecanizada de Triagem




Mesmo com a coleta seletiva, em que o lixo seco é separado do orgânico, segregar os diferentes materiais recicláveis não é tarefa das mais simples, ainda mais em grandes centros urbanos como São Paulo. Por isso, a importância das centrais mecanizadas de triagem, que dão escala para a separação dos resíduos e viabilizam a reciclagem, gerando benefícios para todos – a população, cooperativas de reciclagem e indústria.

Tudo começa na separação do lixo seco do orgânico dentro das casas e empresas. Os caminhões dedicados apenas ao lixo seco passam em dias determinados e levam o material para a central. Lá, ele é despejado por um trator numa máquina que rasga os sacos e conduz o conteúdo por esteiras mecânicas até um separador, que faz a seleção dos resíduos por tamanho e depois por forma. Dali, os resíduos seguem diferentes rotas.

























Na sequência, os materiais passam por leitores ópticos, onde são selecionados os diferentes tipos de plástico e por separadores magnéticos e não magnéticos para metais ferrosos e não ferrosos. Por fim, é feita a separação manual do restante dos materiais. Papel, alumínio, plástico, vidro e outros, compactados, seguem para as indústrias que o utilizam como matéria-prima em seus processos produtivos.

A Central Mecanizada de Triagem pode separar uma quantidade de material reciclável bem maior do que a separação manual. Dessa forma, consegue proporcionar a valorização a uma grande quantidade de resíduos que poderia parar nos aterros.

Unidade de Tratamento Mecanizado

O conceito “One Bin for All” (uma lixeira para tudo) onde o material reciclado é obtido em uma central de tratamento mecanizado processando os resíduos coletados todos juntos, ou seja, não é necessária a coleta seletiva de recicláveis.

Neste modelo “One Bin for All” para reciclagem, não há necessidade do morador separar o material para reciclagem, nem todos os recursos aplicados em coleta seletiva.

Coleta Seletiva na Cidade do Rio de Janeiro




Coleta seletiva de resíduos é de apenas 1% no Rio, abaixo da meta
Comlurb anuncia usina mecanizada no Caju, na Zona Portuária, para 2017.

A coleta seletiva de resíduos na cidade do Rio de Janeiro alcança 1,2% de todos os materiais recicláveis, de acordo com a Comlurb, apesar da promessa da prefeitura – feita no início do atual mandato do prefeito Eduardo Paes, em 2012 – de elevar o percentual para 25% em 4 anos.


De acordo com reportagem do RJTV, são apenas 17 caminhões envolvidos na operação. Juntos, eles recolhem 63 toneladas de recicláveis por dia. Para que a promessa do prefeito fosse cumprida, a frota deveria contar com mais de 240 veículos.

Usina mecanizada em 2017

A Comlurb anuncia para o ano que vem a instalação de uma usina mecanizada no Caju, na Zona Portuária da cidade, que será capaz de separar 2 mil toneladas de lixo por dia. "A gente tá implementando, a gente vai implementar, acabamos de finalizar o acerto com nosso concessionário que faz a parte de resíduos, a implementação de uma usina de tratamento mecanizado. Vai ter a capacidade de fazer a destinação, ou pelo menos a segregação, o de 2 mil toneladas dia. A gente acedita que dessas 2 mil toneladas, pelo menos 20% serão materiais potencialmente reciclados. E aí a gente vai poder aumentar de forma substancial essa questão", disse o diretor-presidente da Comlurb.

A Comlurb disse que a central de triagem de Bangu, na Zona Oeste, vai ser inaugurada ainda este mês. Com isso, a coleta seletiva deve ter um aumento de 50%, em torno de 30 toneladas a mais por dia.

Já a prefeitura informou que, além da coleta da Comlurb, existe o trabalho das cooperativas independente, que recolhem 300 toneladas de recicláveis por dia. A prefeitura não respondeu por que a meta prometida não foi cumprida.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Dia do Gari


Desde os períodos mais remotos, a formação dos grandes centros urbanos fez com que a produção de lixo se tornasse um dos mais importantes problemas das cidades. Afinal, tendo a capacidade de agrupar grandes coletivos, as cidades geram uma capacidade de consumo e produção de restos que tornam o lixo um incômodo que interfere no cotidiano, na saúde e na própria estética urbana.

No Brasil, as ações iniciais de limpeza das vias públicas aparecem na época do governo imperial. No ano de 1830, uma lei da capital imperial estipulava que houvesse o “desempachamento” das ruas da cidade. No caso, além de retirar o lixo, a lei de natureza “higiênica” determinava que as mesmas ruas fossem livradas dos mendigos, loucos, desempregados e animais ferozes.

Uma das primeiras ações organizadas para o serviço de recolhimento do lixo urbano apareceu no Brasil quando o governo imperial contratou o francês Aleixo Gary para transportar o lixo produzido no Rio de Janeiro para a ilha de Sapucaia. O sobrenome do contratado acabou sendo utilizado para a designação feita a todos os funcionários que realizam a coleta de lixo nas cidades.



quinta-feira, 12 de maio de 2016

Prolongamento de Caçamba de Satélite

O veículo satélite existe para orbitar em torno de um veículo compactador de maiores dimensões. O satélite "puxa" o lixo para o roteiro do caminhão maior! Os equipamentos devem operar de forma harmônica criando um conjunto perfeitamente integrado.

No entanto, quando, por causa do lifter na traseira do compactador, o satélite não alcança adequadamente a caçamba, abre-se espaço para o improviso aumentando o risco da operação e reduzindo a produtividade.
O improviso força o trabalhador a usar pranchas de madeira para conduzir a carga para a caçamba do caminhão e movimentar o resíduo com ferramentas. O improviso não é essencialmente negativo pois mostra o caminho da solução de problemas, a persistência no improviso é que é negativa pois não se busca a solução completa dos problemas ou dificuldades. 

Buscar um satélite que opere de forma integrada com o caminhão sem improvisos. Talvez alterando o projeto da caçamba do caminhão, projeto do lifter, ou, transformando o improviso em um prolongamento da caçamba do satélite devidamente projetado como as fotos a seguir: