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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Final de feira livre


A foto antiga de 1997 mostra o estado do Campo de Fiori em Roma após a feira livre no local. Os resíduos espalhados, barracas desmontadas e água pelo chão são praticamente idênticas as feiras livres na Cidade do Rio de janeiro.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Aumento na Capacidade de Roçada

Interessado em aumentar sua capacidade de roçada, mas não tem máquina suficiente?

Aproveite o horário de verão

Coincidentemente o horário de verão também é o período onde existe maior demanda para roçada da área verde.

Como existe luz de 7:00h as 19:00h é possível programar dois turnos de roçada da seguinte forma:
Multiplique por 0,75 a quantidade de máquinas normalmente existentes em uma turma para obter a quantidade de máquinas em operação nos dois turnos

Por exemplo – 5 máquinas x 0,75 = 3,75 máquinas que arredondando são 4 máquinas para manhã e as mesmas quatro máquinas para a tarde. Sobrou uma máquina para fazer outro serviço.

Monte uma turma de roçada iniciando as 07:00h e terminando as 13:00h com a quantidade de máquinas calculada acima

Monte uma segunda turma de roçada iniciando as 13:00h e terminando as 19:00h com a mesma quantidade de máquinas da turma da manhã

Mantenha as máquinas no campo e troque as turmas utilizando ônibus ou doblô. Com isso você garante a permanência da primeira turma até o final do expediente e inicia o trabalho da segunda turma de forma mais eficiente dando continuidade ao serviço.

Repense, redimensione, reorganize.
Você vai conseguir dobrar sua produção!

Serviço de Domingo

Todos os recursos empenhados no serviço de domingo são caros. Caros porque se paga extra na viatura e no gari. Mesmo que a viatura seja compensada ou o gari receba folga durante a semana, existe algum prejuízo na rotina semanal.

Analise: 

O que está sendo feito no domingo não poderia estar sendo feito durante a semana com um pouco mais de organização e empenho?
Estou simplesmente repetindo no domingo o que sempre foi feito desde sempre? 


Assuma como padrão: 

O serviço de domingo deve ser criteriosamente planejado considerando o alto custo e o retorno esperado. Ou seja, fazer o que realmente é necessário e importante utilizando o mínimo de recursos possível. 

Considere: 


  1. Ênfase da varredura nos logradouros principais que realmente recebem carga de resíduos. 
  2. Passagem de varredura por logradouros secundários somente onde houver concentração de lixo (sem varrer toda a extensão da sarjeta). 
  3. Roteiros específicos somente para coletar papeleiras 
  4. Uso intensivo de uma mesma viatura realizando múltiplos tipos de serviços em diversos locais. 
  5. Uso racional de mão de obra na feira. (a feira é um poço sem fundo, quanto mais gari se escala mais é necessário)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Advertência Sobre Papeleiras



Determine que os empregados em coleta domiciliar e remoção de lixo público coletem as papeleiras que encontrarem cheias

Determine que os garis de varredura das principais com varredura diária façam repasses específicos em papeleiras.

Utilize garis com laudo médico com restrições aptos a atividades semelhantes a coleta de papeleiras em horários diferentes que os varredores. Faça-os produtivos!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ex-prefeito de Bogotá come papel da lixeira

Publicada em 27/11/2009 às 23h34m

O Globo
O ex-prefeito de Bogotá Antana Mockus está no Rio para mostrar a experiência bem-sucedida do Programa Cultura Cidadã da capital colombiana, que pressupõe, entre outras coisas, a participação popular em ações como evitar jogar lixo nas ruas, que ajudam a administrar e a melhorar a cidade.
O ex-prefeito afirmou, numa entrevista coletiva, que é preciso fazer com que as pessoas aceitem as regras sociais:
- A fronteira entre o limpo e o sujo é cultural. Se você está fazendo a refeição e uma migalha cai na sua gravata, nada te impede de comê-la. Mas você come o chiclete que está na lixeira? E não é só porque é sujo, mas é uma regra social não comer da lixeira. Quando a regra social é não jogar lixo no chão, elas não fazem isso - disse ele, que pegou um pedaço de papel na lixeira e comeu.

Rio combate emissões de gases-estufa

Publicada em 27/11/2009 às 23h34m

O Globo
Também nesta sexta-feira, Paes anunciou as medidas que serão tomadas para impedir que a emissão de gases-estufa do município na atmosfera quase dobre até 2020. Hoje, das 20 milhões de toneladas de CO2 emitidos pelo Rio, 73% vêm de resíduos sólidos e do sistema de transporte. Entre os projetos implantados até o fim de 2012, estão a expansão, em 200 quilômetros, da malha cicloviária, e a implantação da coleta seletiva de lixo em toda a cidade.
A Zona Norte também ganhará o Programa 15 Minutos Verde - o título deve-se ao tempo máximo que separará qualquer casa da região de uma praça. Para garantir o cumprimento da iniciativa, a cidade ganhará 1.500 hectares de área verde. Novos parques serão abertos à população, inclusive no Complexo do Alemão e em Manguinhos.

Carioca que ajudar na limpeza poderá ter desconto do IPTU

Publicada em 27/11/2009 às 23h34m
O Globo
RIO - Na ofensiva contra o lixo nas ruas do Rio, a prefeitura poderá lançar mão do espírito bairrista dos cariocas ou mesmo oferecer vantagens para os contribuintes que ajudarem a diminuir a sujeira nas ruas. O prefeito Eduardo Paes disse nesta sexta-feira que, entre as medidas estudadas para estimular os moradores a contribuírem para a limpeza, está a de conceder descontos de IPTU para os proprietários de imóveis da região que conseguirem alcançar metas de asseio.
Outra ideia em análise é garantir uma verba, num valor ainda não definido, para realizar uma obra que poderá ser escolhida pelos moradores da localidade que obtiver os melhores índices estabelecidos pelo lixômetro - uma espécie de monitoramento que passará a ser feito pelo município sobre a quantidade de detritos despejada em ruas, praças e outras áreas públicas da cidade.
A decisão sobre qual a melhor forma de incentivo para reduzir a quantidade de lixo nas ruas será anunciada dentro do planejamento estratégico do Rio, que será lançado em 7 de dezembro.

Prefeitura decide implantar aterro em Seropédica em 2011

Publicada em 25/09/2009 às 00h06m
O Globo


RIO - Depois de mais de uma década de buscas por uma solução para o lixo do Rio - tempo em que a cidade assistiu ao fechamento várias vezes do já saturado aterro de Gramacho, durante a Guerra do Lixo, e à polêmica sobre a implantação de um espaço para a deposição dos detritos em Paciência -, a prefeitura bateu o martelo e implantará em Seropédica, na Baixada Fluminense, o novo Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) da cidade. Ele será gerenciado pela empresa Júlio Simões, vencedora da licitação feita em 2003 para a construção do aterro de Paciência. O novo contrato, que deverá ser formalizado em 30 dias, prevê que a Júlio Simões cobre pelo transporte e pela deposição do lixo os mesmos valores do antigo contrato, corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) dos últimos seis anos. O contrato de 2003 previa que a Comlurb pagaria à empresa mais de R$ 1 bilhão em 15 anos pelo descarte.

As alternativas para o lixo do Rio foram enumeradas num relatório feito por um grupo de trabalho criado em janeiro pelo prefeito Eduardo Paes. Formado por representantes das secretarias municipais de Meio Ambiente, Urbanismo e Casa Civil, da Comlurb, da Controladoria e da Procuradoria do Município, o grupo estudou quatro opções de novos aterros: além de Seropédica, foram avaliados uma área em Campo Grande, a Cidade dos Meninos (em Duque de Caxias) e o CTR já em funcionamento em Nova Iguaçu. O relatório será publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial.

O terreno em Seropédica faz divisa com fazendas, uma área de pedreira e um pequeno pedaço do bairro do Chaperó. A área fica a oito quilômetros da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). O acesso se dá pela Avenida Brasil e pela antiga Estrada Rio-São Paulo. No futuro, o mesmo poderá ser feito ainda pelo Arco Rodoviário do Rio. Localizado em Área de Especial Interesse Sanitário e Ambiental, criada por lei municipal aprovada no ano passado, o terreno já teve seu licenciamento ambiental pedido. A previsão é que o início da implantação se dê no primeiro semestre do ano que vem, começando a operar de fato um ano depois.

O Rio produz diariamente 9.068 toneladas de lixo, sendo que a maior parte (4.298 toneladas ou 47,3%) é domiciliar. O restante reúne lixo público recolhido nas ruas, restos da construção civil, detritos de grandes geradores (como indústrias) e lixo hospitalar. Os detritos são despejados em Gramacho, que recebe a maior quantidade, com 6.471 toneladas por dia (71%), Gericinó (2.111 toneladas ou 23%) e no Centro de Tratamento de Resíduos de Nova Iguaçu (486 toneladas ou 6% do total).

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Rio Branco, a passarela dos porcalhões no Rio

Publicada em 26/11/2009 às 23h21m
O Globo
Bubeiro entupido com lixo: sem risco para as mulheres com vestido / Foto: Márcia Foletto - O Globo
RIO - Quando o prefeito Eduardo Paes cumprir a ameaça de suspender a limpeza das praias por um dia, o carioca já sabe que vai tropeçar num mar de coco na areia. E um dia sem gari na Avenida Rio Branco, no Centro? O resultado, possivelmente, será um oceano de papéis sobre o asfalto e as calçadas, a maioria panfletos de propaganda distribuídos ao longo da via. São pelo menos 50 pessoas fazendo esse trabalho sujo, anunciando lojas de roupas, lançamentos imobiliários e, principalmente, "dinheiro fácil". Muitos pedestres dispensam os panfletos. Entre os que aceitam, o destino final do papel é quase sempre o chão.
- É só um papelzinho, não suja a rua. Pior são as latas e garrafas PET jogadas no meio da rua - justificou o comerciário Gustavo Paiva, de 32 anos.
A avenida é limpa a cada quatro horas, por dez garis, que recolhem diariamente uma média de 580 quilos de resíduos, em seis varreduras. Mas a Comlurb não sabe dizer quanto desse lixo estava no chão. Isso porque o mesmo gari que varre a avenida esvazia as 94 cestas coletoras distribuídas ao longo da via.
Preocupado com a presença da imprensa tentando flagrar pessoas jogando panfletos no chão, um guarda municipal disse:
- Acho que distribuir esses papéis é proibido - comentou com o guarda ao seu lado, deixando o local em seguida.
De fato é proibido. Distribuir panfletos de propaganda em via pública é vetado pelo artigo 51 da Lei de Limpeza Urbana, de setembro de 2001. Muito antes, a Lei de Publicidade, de novembro de 1992, já proibia a prática. Para quem faz a coisa certa e joga o lixo na lixeira, acabar com a ilegalidade seria o primeiro passo para reduzir a sujeira.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Durante e logo após uma chuva forte


Não adianta usar gari em varredura na sarjeta, pois o mais importante é retirar o lixo acumulado nas grelhas e eliminar água empoçada em logradouro como forma de garantir o funcionamento do Sistema de Drenagem.

Repense, redimensione, reorganize.

1. Chuva não é sinônimo de interrupção das atividades dos garis
2. Faça com que os garis retirem folhas e lixo que foram carreados para as grelhas
3. Faça com que os garis empurrem água empoçada para um ponto de escoamento
4. Limpe as caixas de ralos que apresentaram maior problema (*)
5. Informe para a Diretoria qualquer interrupção de serviço devido à chuva
6. Informe para os órgãos de Conservação sobre obstrução de galerias


(*) As limpezas rotineiras de caixas de ralo contribuem para a eficácia do Sistema de Drenagem e deve ser realizada independente da chuva. Limpar caixas de ralo porque está chovendo é a mesma coisa que colocar cadeado no portão depois do roubo

Eduardo Paes vai retirar garis das praias em dia surpresa

Publicada em 25/11/2009 às 18h15m

Isabela Bastos - O Globo

Lixo recolhido ao fim de um dia de praia em Ipanema / Foto da leitora Neira Nery Cardoso
RIO - Com o argumento de que quer que o carioca seja confrontado com o lixo que produz, o prefeito Eduardo Paes disse, na manhã desta quarta-feira, que ordenará à Comlurb que não faça a limpeza das praias do Rio em um domingo de sol. A prefeitura recolherá os garis da orla em uma data surpresa, fazendo com o que o lixo deixado pelos banhistas fique nas areias até o dia seguinte. Paes disse que pretende adotar a mesma medida na Avenida Rio Branco, em uma segunda data também sem aviso prévio.
- Vou mandar tirar a Comlurb da praia sem aviso para que as pessoas vejam a quantidade absurda de lixo produzida - explicou o prefeito.
" Não é possível que as pessoas digam que amam o Rio, que são cariocas da gema, e tratem a cidade com falta de respeito, de educação e de carinho "

Paes disse ainda que, no lançamento do Planejamento Estratégico da cidade, em 7 de dezembro, será lançado um indicador da quantidade de lixo produzida pelos cariocas em cada bairro. O lixômetro vai monitorar a quantidade de detritos recolhida por região. O objetivo é estabelecer metas de limpeza para a população, dentro do planejamento onde são fixadas as metas de governo.
- A comlurb gasta R$ 900 milhões por ano, 70% disso para recolher lixo na rua. Vou diminuir o orçamento ano a ano, porque não é possível que as pessoas digam que amam o Rio, que são cariocas da gema, e tratem a cidade com falta de respeito, de educação e de carinho.
Na segunda-feira, Paes cancelou a medida que previa a proibição da venda de coco verde nas areias das praias do Rio. "As pessoas têm que ser menos porcas e parar de jogar coisas na areia", disse o prefeito, na ocasião. A proibição do coco, que estava em fase de regulamentação e ia começar a vale a partir de 1º de dezembro, havia sido determinada pela Secretaria de Meio Ambiente (SMA) com a justificativa de preservar a saúde dos consumidores e evitar o acúmulo de lixo nas praias.
Outra decisão da prefeitura a respeito da sujeira na cidade foi aumentar o número de cestas de lixo na orlas. As novas cestas receberão apenas materiais recicláveis (papel e plástico) e serão confiadas aos cerca de 900 barraqueiros da orla (entre o Flamengo e o Pontal), que estão sendo recadastrados pela Secretaria da Ordem Pública (Seop).

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Eduardo Paes vai criar “lixômetro”

http://http//rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL1391850-9097,00-EDUARDO+PAES+VAI+CRIAR+LIXOMETRO.html

RJTV 1ª Edição > 25/11/2009

Depois de reclamar que os moradores estão sujando muito a cidade do Rio, especialmente as praias, o prefeito quer conseguir reduzir o gasto com o lixo.

O prefeito Eduardo Paes afirmou que vai lançar o “lixômetro”, através do qual os cariocas vão poder acompanhar se a população está sujando menos ou mais a cidade. No dia 7 de dezembro, serão divulgadas metas para o governo e também para a população. Se conseguir a redução de gastos com o lixo, o prefeito vai usar o dinheiro que a Comlurb gastaria principalmente em saúde.

Eduardo Paes também vai escolher um final de semana – sem avisar – para tirar a Comlurb da praia. O objetivo é mostrar para a cidade como a população está sujando demais as areias e os calçadões.

A prefeitura lembra que o maior gasto da Comlurb é com o lixo jogado na rua: 60%.

Barraqueiros cuidarão da limpeza das praias

Publicada em 24/11/2009 às 23h50m O Globo
No iníco deste ano, grande quantidade de detritos deixada por banhistas não coube na lixeira da Comlurb / Foto: Letícia Pontual - Arquivo
RIO - A prefeitura decidiu aumentar o número de cestas de lixo na orla do Rio numa tentativa de reduzir a quantidade de detritos deixados por banhistas. A novidade foi anunciada um dia depois do prefeito Eduardo Paes afirmar que o morador do Rio suja a cidade. As novas cestas receberão apenas materiais recicláveis (papel e plástico) e serão confiadas aos cerca de 900 barraqueiros da orla (entre o Flamengo e o Pontal), que estão sendo recadastrados pela Secretaria da Ordem Pública (Seop). Para receber as novas licenças, eles terão que se comprometer a manter a areia limpa num raio de pelo menos dois metros de seus pontos.
O plano, que não prevê a coleta de vidro (proibido na areia), está sendo desenvolvido em conjunto pelas secretarias da Ordem Pública e do Meio Ambiente. O secretário de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, explicou que o objetivo é distribuir todas cestas até o fim do verão. Elas deverão começar a ser usadas na Zona Sul a partir de dezembro, com o início da Operação Verão que tentará pôr ordem nas praias. O início das operações da Seop na orla, está previsto para o dia 8 de dezembro.
Atualmente, a Comlurb já mantém 1.400 lixeiras na faixa de areia, com capacidade variando de 120 a 240 litros e mais 1.500 nas calçadas. Na areia, elas estão instaladas a cada 200 metros. Hoje, os barraqueiros também usam cestas e sacos de lixo, mas nem o modelo usado por eles nem o da Comlurb recebem materiais recicláveis.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Folhas em logradouro




Uma vez por ano no final do inverno as folhas de amendoeira caem todas em um curto espaço de tempo. Grandes montes de folhas são encontrados nos logradouros que possuem este tipo de árvore. Como os "tupiniquins" consideram qualquer folha caída como lixo, surgem várias reclamações de ausência de varredura. O serviço é executado o mais rápido possível e tudo vai para o aterro sanitário.
Em Londres no outono também acontece a queda de muitas folhas, daquelas parecidas com o símbolo nacional canadense. A primeira diferença é que o cidadão local não considera a existência de folhas no chão como uma falha do sistema de limpeza urbana, é uma ação da natureza, os parques e ruas cobertos de folhas são atrativos, bonitos e admirados.

Quando as folhas são varridas elas são ensacadas de forma segregada ao lixo de verdade para poderem ser destinadas a uma compostagem.

Eduardo Paes anuncia que mais de mil funcionários da Comlurb serão zeladores da cidade

Publicada em 23/11/2009 às 16h29m O Globo e CBN

Prefeito anuncia que vai revitalizar o píer da Praça Mauá com projeto de arquiteto famoso. Foto: Gustavo Miranda
RIO - Mais de mil funcionários da Comlurb vão virar zeladores da cidade. A medida foi anunciada pelo prefeito Eduardo Paes, em entrevista à rádio CBN, na manhã desta segunda-feira. Na ocasião, Paes também criticou a postura da população do Rio, que que polui o espaço público. O comentário foi feito quando o prefeito falou sobre o fato de a prefeitura ter voltado atrás na decisão de proibir a venda de coco nas areias do Rio . Segundo ele, o coco não é o problema:
- Proibir o coco é tirar o bode da sala. A Avenida Rio Branco é varrida cinco vezes por dia. Isso não existe em nenhum lugar do mundo, e a praia é outro exemplo. A população precisa ter mais educação, higiene e respeito ao espaço público.
Paes elogiou a estrutura organizacional da Comlurb, para justificar por que vai transformar gerentes da companhia em zeladores da cidade.
- Vamos criar, no mais tardar em janeiro, o zelador da cidade. Serão mais de mil pessoas. A Comlurb tem gerentes responsáveis por um conjunto de 30 a 40 ruas. Vamos pegar esses funcionários, aumentar bem o salário, dar um sistema informatizado e acesso ao prefeito. Assim, ele vai olhar e informar numa base de dados da prefeitura onde é que a luz está apagada, por exemplo. A Comlurb tem essa cultura de cuidar do detalhe, passar o cotonete - disse Paes, que também disse ter planos para trazer a cúpula internacional do ambiente para o Rio, em 2012.

Varredeira em Área de Pedestres



As fotos de Sienna e Genova ilustram exemplo de utilização de equipamento de varrição mecanizada em área de pedestres. Podemos observar que as pessoas não se preocupam com a presença da máquina. Aqui no Tupiniquis as pessoas se sentem ofendidas e reclamam pelo fato de estar havendo uma limpeza na presença delas.


Em pesquisa, carioca reconhece ter culpa pela sujeira da cidade

Publicada em 23/11/2009 às 23h50m O Globo
Fábio Vasconcellos

RIO - O carioca se sente incomodado com a poluição de praias e lagoas, além do acúmulo de lixo m ruas e praças. Mas, curiosamente, ele sabe que poderia ajudar a manter a cidade mais limpa. Os dados de uma pesquisa da ONG Rio Como Vamos/Ibope revelam que os moradores do Rio dão as piores notas para a poluição das lagoas (3,6), praias (4,8) e a sujeira das ruas (3,8). Por outro lado, 83% dos entrevistados afirmam que "os cariocas podem contribuir com a limpeza das praias, evitando sujá-las". Apenas 14% consideram que a responsabilidade é apenas da prefeitura.
- Os dados nos levam a crer que o carioca está contribuindo pouco para a limpeza da cidade. Acho até uma injustiça com a Comlurb, que faz um bom trabalho. O carioca critica a sujeira, mas, para ele, é sempre o outro que polui. Se você for no final de um dia à praia, vai notar a impressionante quantidade de lixo deixada pelos banhistas. É um hábito que o carioca tem, de jogar lixo na rua, que ainda não foi superado - diz Rosiska Darcy de Oliveira, presidente do Rio Como Vamos.
No Centro, um homem despeja um copo de café no canteiro de uma árvore / Foto: Marcelo Piu - Arquivo
A pesquisa da ONG foi realizada com 1.358 pessoas, em agosto deste ano, e tinha como objetivo avaliar a percepção do carioca sobre a cidade. A contradição dos moradores, que acham tudo muito sujo e sabem que poderiam colaborar mais com a Comlurb, é facilmente percebida nas ruas. Em julho deste ano, uma equipe do GLOBO percorreu as ruas do Centro e flagrou como é difícil manter os logradouros limpos. Minutos após um gari da Comlurb varrer a Rua São José, por exemplo, uma senhora passou e jogou um guardanapo no chão. Na mesma via, um rapaz engravatado atirou uma embalagem de biscoito ao solo. Outro homem despejou um copinho de café no canteiro de uma árvore.
Um levantamento da Comlurb mostra que, em um mês, canteiros, calçadas e ruas da cidade recebem 7,8 mil toneladas de detritos jogados por pedestres e motoristas. A ouvidoria da Comlurb, por sua vez, recebeu no primeiro semestre deste ano mais de 1,6 mil denúncias de lixo jogado nas ruas. A pesquisa do Rio Como Vamos detectou outra contradição dos cariocas. Para 97% da população, é importante a coleta seletiva de lixo, mas apenas 40% dos moradores afirmam que fazem a separação dos detritos. Os entrevistados deram a maior nota para a qualidade da iluminação pública (5,8) do Rio. Apesar dos problemas da cidade, 64% dos moradores afirmam que moram no Rio por gostar do estilo de vida ou porque nasceram aqui e nunca tiveram vontade de se mudar.

Quais os detalhes a que os novos zeladores da cidade devem mais ficar atentos?



  • Pichação11.11% 11.11%
  • Buracos na calçada10.23% 10.23%
  • Postes sem luz9.94% 9.94%
  • Postes com luz acesa durante o dia1.75% 1.75%
  • Ocupação irregular das calçadas19.01% 19.01%
  • Lixo nas ruas17.54% 17.54%
  • Vazamento de água e esgoto12.87% 12.87%
  • Má conservação dos equipamentos urbanos6.73% 6.73%
  • Falta de lixeiras3.51% 3.51%
  • Ambulantes5.26% 5.26%
  • Poda de árvores2.05% 2.05%

Paes anuncia plano para reduzir gastos com limpeza

Publicada em 23/11/2009 às 23h43m O Globo

    A praia do Leme, com garrafas plásticas abandonadas por banhistas / Foto: Fábio Rossi - O Globo
RIO - O prefeito Eduardo Paes lançou nesta segunda-feira um desafio à população: diminuir o lixo nas praias já no próximo fim de semana. Paes apelou aos cariocas para que tomem a iniciativa de jogar as sobras nas lixeiras e afirmou que, se o apelo não funcionar, não descarta retomar a medida da Secretaria de Meio Ambiente (SMA) de proibir a venda de coco verde pelos barraqueiros nas praias.
" As pessoas têm que ser menos porcas e parar de jogar coisas na areia "

- As pessoas têm que ser menos porcas e parar de jogar coisas na areia. Vamos fazer o seguinte: no próximo fim de semana de praia lotada, ninguém joga o coquinho na areia. Leva para o lixo. Senão, o coco será proibido de novo, como castigo.
Paes disse que irá propor uma meta de limpeza para os cariocas dentro do planejamento estratégico do Rio, que será anunciado em 7 de dezembro. A meta será atrelada a investimentos: o que deixar de ser usado pela Comlurb na limpeza será aplicado em obras, sobretudo na área de saúde.
Secretário vai dar explicações a Paes
A proibição havia sido anunciada pelo Comitê Gestor da Orla e confirmada pelo secretário de Meio Ambiente e vice-prefeito, Carlos Alberto Muniz. Nesta segunda-feira, ele disse que a proibição não tinha como foco principal a questão do lixo, mas sim a saúde dos banhistas. Segundo o secretário, como as barracas não têm ligação de água corrente, não há como garantir um manuseio adequado de alimentos:
- Não era questão de lixo grande ou pequeno. O lixo a Comlurb tira.
Ainda segundo Muniz, o aspecto do lixo na areia era secundário, porque o novo padrão de barracas que será adotado na orla já disporá de contêineres da Comlurb para separação dos detritos. Ele disse que vai procurar Paes para explicar sua ideia.
Uma enquete realizada pelo site do Globo perguntou a opinião dos leitores sobre a proibição e recebeu 1.553 votos. Quase 44% das pessoas responderam que são contrários, porque é delicioso tomar água de coco na praia. Cerca de 26% também não concordaram com a medida, já que o coco é biodegradável. Menos de 25% foram a favor, apoiando o argumento da sujeira que a fruta causa na praia; e 5 % alegram que o coco pode machucar as pessoas na areia.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Cidade Limpa - Bigode em Área Gramada



Cidade Limpa - Uso do recoreco



Cidade Limpa - Capina com enxada

Cidada Limpa - Campanha de Orientação ao Gari

A campanha de Orientação surgiu da necessidade de lembrar os mais velhos apresentar os mais novos conceitos básicos de limpeza de logradouros, em especial o controle de vegetação, atravez de uma linguagem simples e direta.

Inicialmente seriam histórias em quadrinhos mas a coisa evoluiu para Fotonovelas onde foram utilizados os mesmos garis indicados pelas Gerências para serem garis padrão na empresa.

Desperdício de Gari




Os serviços de Limpeza Urbana exigem um acompanhamento constante no logradouro. O contato do gari como seu encarregado ou gerente durante a execução doserviço é a garantia do cumprimento dos planos.

Gari sem acompanhamento é certeza de desperdício

Na foto: gari em Buenos Aires




Viatura "Satélite" como Poliguindaste



O conceito de viatura "satélite" que coleta lixo de uma área e os transorta para uma viatura de maior porte é muito eficaz em áreas de pedestres e regiões com logradouros estritos, não só em comunidades. A foto mostra uma viatura do tamanho de uma pick.up que coleta um container metálico de aproximadamente 750 litros utilizando um dispositivo semelhante ao poliguindaste que ergue o equipamento lateralmente. Esta viatura transporta o container par um caminhão compactador estacionado na praça principal. As duas viatutas executam juntas a coleta da região histórica de Lucca na Toscana

A criação da COMSERV



Esta foto marca o fim da COMLURB. Durante a apresentação de veículos de poda de um novo contrato de locação foi a primeira vez que as palavras: manutenção e conservação foram postos junto com limpeza. Em uma época que a COMLURB assumia serviços como recuperação de calçadas, pintura de passarelas, preparação de alimentos nas escolas municipais. Estas atividades somadas as já existentes de limpeza de escolas, manutenção e limpeza de postos de salvamento, limpeza de hospitais, limpeza predial na Prefeitura; transformam pouco a pouco a COMLURB em uma Companhia Municipal de Serviços - COMSERV. Quando estaremos recuperando asfalto ou trocando lâmpadas?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Caminhão automático de coleta e lavagem de container



Siena
O caminhão passa somente com o motorista que de dentro da sua cabine pega o container de aproximadamente 750 litros, bascula e compacta o lixo, lava o container e o coloca limpinho e vazio no mesmo lugar.



LUTOCAR - Nada se cria



LUTOCAR, corruptela de "Little Car" foi utilizado como equipamento da remoção de lixo de varredura após a extinção das carrocinhas e antes da implantação do container. Durante algum tempo eu admirei a engenhosidade de quem na COMLURB projetou o LUTOCAR, ergonômico e funcional. Minha ingenuidade foi por terra ao encontrar um LUTOCAR em Buenos Aires

Uso de Mão de Obra no Verão

O verão é a época do ano de maior demanda dos serviços de Limpeza Urbana. É quando a coleta transporta mais, quando o mato cresce com mais vontade, quando as pessoas passeiam pela rua e vão à praia gerando resíduos, quando chove, se festeja o Reveillon e o Carnaval.

É por isso que a Comlurb não concede férias nos meses de verão!

São 12,5% de reforço de garis para enfrentar o aumento de demanda do verão
Repense, redimensione, reorganize.

1. Não pulverize este reforço de mão de obra visando tranqüilizar sua rotina (*).
2. Monte turmas específicas para os serviços de maior demanda e visibilidade.
3. Estabeleça turnos adicionais nos serviços de maior demanda e visibilidade.

(*) Se você considera esta mão de obra para cumprir seu plano de varredura é porque ele está mal dimensionado. O plano de varredura deve ser dimensionado para ser plenamente atendido considerando as ausências de férias.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Desperdício de Mão de Obra



Imagine que cada gari desperdiça somente uma hora por dia sendo moroso no início do trabalho, letárgico nos deslocamentos do almoço, dando uma paradinha para resolver um negócio, outra paradinha para conversar com a vizinha, mais uma paradinha para olhar as notícias no jornaleiro (ninguém é de ferro!), mais uma paradinha esperando orientação do encarregado.

Se cada gari desperdiçar uma hora de trabalho, para um grupo de sete garis, na verdade somente seis trabalharam!

Repense, redimensione, reorganize.

Se for fazer empreitada ("tarefa") que ela seja superdimensionada para o tempo estipulado. Prefira eliminar totalmente o regime de tarefa.


Reduza os tempos de deslocamento para o almoço. Não há regulamento que exija o retorno a base para almoçar. Usar o refeitório é apenas uma opção.

Evite liberar o empregado durante a jornada para ir sozinho ao médico quando diz que está se sentindo mal. Chame os bombeiros ou SAMU! Com o tempo a quantidade de casos de garis passando mal durante a jornada se reduzirá.

Não compense uma falta ao trabalho com uma folga. Determine sempre os dias de folga e desconte os dias de falta.

Se cada Gestor reduzir em meia hora o desperdício de tempo no trabalho cada um conseguirá tranquilamente um aumento da sua quantidade de garis.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Reconhecimento pelo Trabalho

Palavras do Sr Prefeito Eduardo Paes:
"O verão está aí e eu odeio mato alto. Vamos agir! A cidade está muito suja. Não adianta dizer que é o povo. Isso nós já sabemos."

A avaliação da Prefeitura hoje não é passiva e indireta. O Prefeito está na rua!

Esqueça o reconhecimento pelo desempenho de anos anteriores, os certificados estão amarelando! Isso não garante o reconhecimento hoje!

É hora de repensar, redimensionar, reorganizar.

É hora de deixar de listar quantos garis, quantos caminhões, quantas roçadeiras precisamos, para, aí sim, fazer um bom trabalho. É hora de passar a usar de forma eficiente e eficaz o que temos!

A ordem é clara! A ordem é direta!
Faça acontecer

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ferramentas Gerenciais em Limpeza Urbana


Se houvesse um curso de formação de Gerentes de Limpeza Urbana cada item abaixo certamente deveria ser uma matéria necessária para obter o diploma. 

Matéria A - Cadastro de Logradouros
- Utilizando referências cartográficas e informações disponíveis. Podemos chamar de georreferenciamento

Matéria B - Classificação de Logradouros
– Utilizando critério e bom senso na a indicação de classes e tipos necessária para as características do local

Materia C - Setorização
– subdivisão dos bairros

Materia D - Definição de roteiros
– freqüência de serviços, quantidade de mão de obra, máquinas e equipamentos

Materia E - Fiscalização
– Acompanhamento dos roteiros e verificação de conformidades

Projeto Final A - Gerenciamento
– Acompanhamento das rotinas, metas, analise de desempenho, avaliação e adequação

Projeto Final B - Capacitação e treinamento
Formação de quadros e difusão de conhecimento. Independente dos cursos formais o gestor tem que desenvolver meios próprios para que as pessoas entendam e façam o que queremos que se faça!

domingo, 8 de novembro de 2009

DESAFIOS DO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Um Modelo de Gestão de Limpeza Urbana da Fundação Nacional da Qualidade está sendo aplicado na Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro, COMLURB estruturado de forma sistêmica em sete critérios: liderança, informações e conhecimento; pessoas; processos; resultados; clientes; estratégias e planos, “norteiam a modelagem de uma gestão própria que garante a melhoria contínua dos processos” (PUPPI, 2007, p. 10).  

PUPPI, Gustavo. Gestão para Excelência do Desempenho na Limpeza Urbana. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 24., 2007. Belo Horizonte, Anais.... Rio de Janeiro: ABES, 2007, 1CD ROM.
  

CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DE UM SISTEMA DE COLETA DE PEQUENOS VOLUMES DE RCC


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Caçambas de entulho irritam pedestres e motoristas no Rio

Entrevista Jornal do Brasil

http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/10/28/e281018624.asp

O assessor-chefe da Diretoria de Serviços Sul da Comlurb, Gustavo Puppi, explicou como é feita a fiscalização.
– Os agentes percorrem as ruas, fiscalizando. Ao notarem alguma irregularidade, notificam a empresa. Se o problema não for solucionado ou a caçamba removida, a Comlurb pode, inclusive, confiscar a própria caçamba.
O grande número de caçambas espalhadas pelo Rio de Janeiro se deve à quantidade ainda maior de resíduos sólidos inertes, o popular entulho. De acordo com Gustavo, esse material tem destino certo.
– A Comlurb tem uma área para recebimento desse material, fica no ponto zero da estrada Rio Petrópolis.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Estação de Transferência em Belo Horizonte










Durante visita técnica em Belo Horizonte para coletar informações sobre Trabalhador Comunitário visitamos uma estação de transferência em vias de ser inaugurada aguardando somente a contratação dos empregados para opera-la.

Em sua operação os compactadores trabalham na parte superior vazando no pátio coberto quando não há carreta disponível, ou na calha para cair direto na carreta. As carretas entram em fila na parte inferior da estação recebendo os resíduos do caminhão ou jogados com pá mecânica.
A parte suja a direita mostra a unica vez que a estação foi utilizada como teste.

Viatura "Satélite" em Coleta Domiciliar



Encontrado em Lucca um basculante tipo "satélite" que utiliza um dispositivo para bascular containers de 120 litros de coleta domiciliar. Operado somente pelo motorista aparentemente executava a coleta domiciliar em vias estreitas dentro dos muros medievais para transportar o lixo para uma viatura de maior porte em outro local.


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Campanha incentiva redução de uso de sacos plásticos em todo o país

Entrevista RJTV

http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL1342410-9097,00.html

... neste dia sem sacolas, o RJ trouxe dois entrevistados: o biólogo Gustavo Borges, especialista em educação ambiental, e o engenheiro da Comlurb Gustavo Puppi.
O engenheiro da Comlurb, Gustavo Puppi, falou que há uma média nacional de 66 sacolas plásticas utilizadas por mês por habitante e da importância de se fazer coleta seletiva, porque, muitas vezes, os sacos plásticos não são descartados adequadamente, e acaba indo para em rios e mares.
Ele falou ainda que a coleta seletiva não reduz a quantidade de sacos plásticos, por isso é necessário se mudar a cultura de utilização do saco plástico.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Dispositivo Antifurto de Containers

Em uma viagem de passeio para a ilha de Curaçao encontrei um dispositivo que fixava o container em um determinado ponto do logradouro. O Gari da coleta utilizava uma chave triangular, removia os resíduos no caminhão e trazia de volta o container.
Muito interessante para evitar principalmente o furto, mas também a mudança de local do container feita muitas vezes por alguém que não tem a ver com o sistema de limpeza urbana.
Trouxe a idéia para a Comlurb e algum tempo depois foram criados os "dispositivos antifurto de containers" descrito da seguinte forma:
O projeto do dispositivo antifurto consiste prender no chão uma estrutura tubular de aço galvanizado com sistema de garras onde o conjunto de containeres é fixado com trava semelhante as das papeleiras.

Confeccionado nas versões de dois, três e quatro containeres, visa reduzir o risco de furto ou uso indevido em áreas de acessos a comunidades, centros comerciais, praças ou outros logradouros que necessitem de um ponto fixo de containeres.
















quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Entulho e bens inservíveis no Compactador

Devemos considerar um desperdício operacional os compactadores de coleta domiciliar deixar de coletar lixo público existente no roteiro.


O Encarregado de roteiro  deve ser orientado exaustivamente nos itens abaixo para perceber as oportunidades de remoção de lixo público junto com o lixo domiciliar.


1. As atuais especificações técnicas dos compactadores locados pela COMLURB permitem que se transporte junto com o lixo domiciliar alguma quantidade de lixo público.

2. Para cada ciclo de compactação, desde que feita uma cobertura do fundo da bacia com lixo orgânico, a próxima camada poderá conter o volume de até um conteiner de entulho. Em cada ciclo de compactação esse volume nunca deve ser ultrapassado.

3. Os coletores compactadores de lixo podem transportar até 20% do volume da caixa de carga, de lixo não compactável desde que não esteja concentrado, ou seja, deve ser mesclado com o lixo domiciliar ou de varrição.

4. O lixo compactável pode ser especificado como o orgânico, capina, galhada/poda fina e folhas. Os bens inservíveis devem ser classificados como não compactáveis, incluídos nos 20%.

5. Portanto, alguns saquinhos de entulho, misturados com lixo domiciliar, não causam problemas para os equipamentos. O que não devemos fazer é bascular caixas multiuso ou caçambas de mini pá com entulho diretamente nos compactadores.

6. O Encarregado do roteiro deve ser capaz de decidir o que é compactável e o que não é compactável no equipamento sob sua responsabilidade. Deve transportar tudo que é compactável e anotar o que não é compactável como "não conformidade" para ser incluída na Ordem de Serviço dos basculantes

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ROMA - Trabalhador e Suas Ferramentas




Pilares de uma Diretoria - Gestão do Futuro

A Gestão do Futuro é a busca constante e incansável de oportunidades de melhoria para que o presente seja tranqüilo e o passado reflita boas ações. Trabalha sabendo como opera a “Gestão do Presente” e utilizando como ferramenta a base de dados da “Gestão do Passado”.

Eximindo-se da rotina vigente têm que estar passos adiante montando cenários operacionais futuros, alertando sobre os riscos e conseqüências de decisões do presente e articulando com diferentes atores na busca de oportunidades que aumentem a eficiência, eficácia futura.

Para sua chefia devemos escolher alguém multidisciplinar, político e muito, muito inteligente. Deve ter postura de diretor, não da Diretoria real atual, mas de uma diretoria virtual futura.

CIPA PRODUTIVA

RESUMO

É indispensável que o gerente se preocupe com a promoção de iniciativas que possibilitem a redução dos acidentes de trabalho até a meta de zero acidente. Segurança significa ambiente produtivo onde a valorização do elemento humano é primordial para o sucesso na realização de qualquer atividade.

Este trabalho apresenta a restruturação da CIPA na Gerencia de Limpeza do bairro da Tijuca (LG08-T) desde sua existência apenas por ser uma exigência legal até a consciência de grupo com força de vontade e a firme determinação para criar condições para que o gari possa voltar para o seu lar seguro e com saúde.


Carcaças no caminho

http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/09/05/e050928872.asp

Entrevista Jornal do Brasil:
Assessor da Diretoria de Serviços Sul da Comlurb, o engenheiro Gustavo Puppi explica o procedimento da empresa em relação aos carros abandonados.
– Quando a Comlurb observa um veículo em situação de abandono, através da vizinhança tentamos localizar o proprietário e conversamos com ele. Dependendo do diálogo, em que ele explicará o motivo de o carro estar no mesmo local há tanto tempo, emitimos ou não um auto de infração, por prejuízo da limpeza urbana. A intenção não é punir, então primeiro advertimos. Se persistir a sujeira, há a punição, uma multa de R$ 50.
Segundo Puppi, que já participou de mais de 40 operações para retirada de veículos abandonados, os carros que ainda não são carcaças, “não dizem respeito à Comlurb”.
– Quando o veículo tem placa e ao olhar para ele você reconhece um carro ainda com rodas e motor, a Comlurb não mexe. Recebemos muitas reclamações de moradores, tratando de carros sujos e empoeirados, mas não há lei que obrigue o dono a limpar.
Puppi ainda explicou o que é feito com o que é recolhido.
– As carcaças de veículos são encaminhadas para o depósito na Rio-Petrópolis, onde ficam temporariamente. Anualmente, a Comlurb faz um leilão desses resíduos metálicos. O arrecadado é revertido para a própria companhia, para pagar os custos de remoção, transporte e armazenamento da sucata metálica.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Trabalhadores Comunitários em Belo Horizonte

Conversando com trabalhadores comunitários de belo Horizonte durante Visita Técnica

CONSIDERAÇÕES SOBRE A LIMPEZA DE COMUNIDADES NO RIO DE JANEIRO

Com a realização da visita técnica duas questões primordiais surgiram sobre a implantação de novo sistema de limpeza e coleta em comunidades carentes utilizando o modelo da SLU-PBH:

a) Como o modelo da SLU-PBH suportaria um escala dez vezes maior?

A limpeza da comunidade visitada pareceu menos complexa que as normalmente encontradas no Rio de Janeiro. A existência de logradouros internos para acesso de caminhões, o saneamento básico nas vielas, a dimensão das poucas valas a céu aberto e a aparente ausência de marginais facilita a execução dos serviços.

b) Como passar de um sistema para outro com o mínimo de desgaste político e institucional?

Na descrição do Programa Agente Comunitário de Limpeza Urbana da SLU-PBH relata que os profissionais envolvidos na definição de “Entidade Participe” foram “categóricos em desaconselhar a instituição de uma parceria com associações representativas das comunidades. Recomendaram a utilização de uma ONG, de uma Fundação, ou mesmo, um aditivo de contrato com as empreiteiras da SLU”.

Uma ruptura com o modelo atual certamente criará uma reação contrária por parte dos Presidentes de Associação e os atuais Trabalhadores Comunitários. A mobilização destes atores pode trazer um forte impacto negativo devido à quantidade de demissões. No entanto, adotar um novo modelo com capacitação profissional e primeiro emprego, para uma nova turma a cada ano pode ser compensador ao longo do tempo, pois oferece oportunidades a um maior número de pessoas.

AGENTE COMUNITÁRIO DE LIMPEZA


VISITA TÉCNICA

A visita técnica à Superintendência de Limpeza Urbana da Prefeitura de Belo Horizonte
SLU-PBH teve o objetivo de coletar informações sobre a Gestão Administrativa e Operacional do Projeto de Agente Comunitário existente naquela capital.

Participaram da visita técnica realizada nos dias 19 e 20 de agosto, eu, Gustavo Puppi, representante da DSS e o Sr Marcio Cavalcanti, Advogado representante da DJU, ambos do Grupo de Trabalho criado pela OS.012 de 16 de Julho destinado a apresentar projeto para a implantação de novo sistema de limpeza e coleta em comunidades carentes, em substituição ao Projeto “Favela Limpa”

terça-feira, 25 de agosto de 2009

BELO HORIZONTE - Estação de Reciclagem de Entulho





O processo tem inicio em um pátio que recebe o entulho e uma catação manual remove metais e material que não deve passar pelo triturador



No triturador o entulho é reduzido em partes menores selecionadas por tamanho por esteiras
Os montes criados fornecem material para pavimentação ou construção de artefatos de cimento