Translate

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Limpeza na Comlurb


Todos os 80 nomes indicados por Rubens Teixeira na empresa são exonerados e secretário da Casa Civil promete valorizar funcionários “da casa”


Lixo retirado do Rio Maracanã, no último dia 15, na esquina da Avenida Maracanã com a Rua Uruguai, na Tijuca. Foto Marcos de Paula /Agência O Globo
Lixo retirado do Rio Maracanã, no último dia 15, na esquina da Avenida Maracanã com a Rua Uruguai, na Tijuca. Foto Marcos de Paula /Agência O Globo
Durante a campanha à prefeitura, em 2016, o então candidato Marcelo Crivella (PRB) citou a música “Cartomante”, de João Bosco, ao criticar as prisões de lideranças do partido de seu adversário Pedro Paulo: “Cai o rei de espadas/ cai o rei de ouro/ cai o rei de paus, cai, não fica nada”, numa referência às condenações de Sérgio Cabral e Eduardo Cunha, ambos do PMDB. O gracejo poderia ser repetido pelo agora Crivella prefeito neste 28 de fevereiro para designar a limpeza que ocorreu na Comlurb. Todas as 80 pessoas indicadas a cargos – muitos dos quais operacionais – pelo ex-presidente da companhia Rubens Teixeira foram demitidas.  Teixeira, que é engenheiro e pastor evangélico e atualmente ocupa o posto de secretário municipal de Transportes, causou mal-estar na Comlurb ao indicar pessoas sem nenhum histórico de gestão a cargos importantes.

A gente já queria trazer de volta a postos de comando alguns funcionários de carreira. Depois das chuvas, comecei a ligar para o presidente da Comlurb pouco depois da meia noite, mas só às 3 da manhã as equipes foram para as ruas. Então foi a gota d’água. Escolhemos o Tarquínio Prisco, considerado uma pessoa isenta e bastante respeitada por todos 
Paulo MessinaSecretário da Casa Civil do Rio de Janeiro

Com 267 dispensas e nomeações publicadas no Diário Oficial desta quarta-feira, o secretário da Casa Civil da prefeitura, Paulo Messina, promove alterações que abrangem todas as diretorias da empresa que passa por crise sem precedentes – o déficit em 2018 chega a R$ 305 milhões e a dívida com fornecedores ultrapassa os R$ 100 milhões. A principal credora é a Ciclus, que opera o aterro sanitário de Seropédica, para onde vai todo o lixo da capital: a dívida chega a R$ 61 milhões.

As mudanças impõem um “começar de novo” à empresa, diz uma fonte. Muitos ex-diretores e coordenadores com muitos anos de casa retornam a seus postos. Quatro gerências da Zona Oeste (Campo Grande, Bangu, Senador Vasconcelos e Santa Cruz) voltam a ser ocupadas por funcionários de carreira. Um dos demitidos é Rogério dos Santos Barreto, da gerência de Bangu. Ele havia sido ajudante parlamentar júnior de Crivella no Senado. Amaury Nicolau da Silva Filho, que aparece na internet como sócio da Igreja Batista do Largo do Aarão, em Santa Cruz, também foi demitido do cargo do comando da gerência do mesmo bairro.

Lixo acumulado na praia do Catalão, próximo ao Parque Tecnológico do Fundão. Foto de Custódio Coimbra
Lixo acumulado na praia do Catalão, próximo ao Parque Tecnológico do Fundão. Foto de Custódio Coimbra

Lenílson de Oliveira Vargas, nomeado por Rubens Teixeira e demitido da Transpetro por justa causa, em janeiro, deixa oficialmente o cargo de assessor especial da presidência da empresa de limpeza pública. Ele é acusado de assinar contrato fraudulento na subsidiária da Petrobras.

– A reconstrução será lenta e difícil. Mas a disposição é grande, vamos conseguir realizar alguns sonhos. A falta de dinheiro é imensa, estamos numa penúria danada e devendo muito aos contratados – diz um funcionário de carreira, com mais de duas décadas de Comlurb.

As trocas foram conduzidas pelo novo presidente da empresa, Tarquínio Prisco de Almeida, que assumiu no dia 21. Ele é o quarto nome a ocupar o posto maior da empresa na gestão de Crivella. O troca-troca é inédito na história de 43 anos da companhia. Tarquínio é funcionário de carreira e ganhou carta branca da Casa Civil municipal para cortar todos os nomes não-técnicos da empresa de 19.500 funcionários.

Funcionários de carreira ganham destaque

O secretário da Casa Civil da prefeitura, Paulo Messina, diz que o objetivo com as mudanças é promover um “novo ciclo” na empresa. Ele reafirmou que a gota d’água para a mais recente troca de comando foi a demora na ação da empresa depois do temporal do dia 15 de fevereiro. Eduardo Oliveira, braço-direito de Rubens Teixeira, teria demorado mais de três horas para botar as equipes nas ruas para retirar árvores caídas.

– A gente já queria trazer de volta a postos de comando alguns funcionários de carreira. Depois das chuvas, comecei a ligar para o presidente da Comlurb pouco depois da meia noite, mas só às 3 da manhã as equipes foram para as ruas. Então foi a gota d’água. Escolhemos o Tarquínio Prisco, considerado uma pessoa isenta e bastante respeitada por todos – diz Messina.

Segundo o secretário, a nova gestão da Comlurb dará prioridade na renegociação com as empresas credoras. Um aporte emergencial de R$ 14 milhões será feito nas empresas Ciclus, Colares Linhares, CS Brasil e TRD para evitar, por exemplo, que o aterro de Seropédica possa adotar uma medida extrema, como a recusa de receber as 10 mil toneladas de resíduos coletadas diariamente nos domicílios e ruas da cidade. Uma possibilidade que geraria um caos sem precedentes.

Sobre o déficit de R$ 305 milhões da empresa, Messina reconheceu que a crise na Comlurb “se agravou” em 2017, mas teve início em 2014, na gestão de Vinicius Roriz, no governo de Eduardo Paes. Segundo Messina, passou a haver “politização” que culminou com o aumento dado aos garis, que fizeram uma expressiva greve naquele ano e conseguiram reajustar seus vencimentos em 37%. O ex-prefeito não quis comentar.

Saem as indicações e ficam os carreiristas na Comlurb


Por: Berenice Seara em 28/02/18 12:40

Rubens Teixeira quando era presidente da Comlurb

Rubens Teixeira quando era presidente da Comlurb Foto: reprodução de vídeo / Agência O Globo


O Diário Oficial do Município do Rio está recheado hoje.

Todos os funcionários extraquadros da Columrb — muitos ligados a partidos e a igrejas envagélicas, nomeados pelo ex-presidente Rubens Teixeira — estão sendo exonerados. E os funcionários de carreira, que foram postos no ostracismo, voltaram aos postos de comando da companhia.

As mudanças chegam menos de seis meses depois das adições feitas por Teixeira e logo depois de a Prefeitura anunciar que faria uma mudança de cúpula na Comlurb por conta das falhas nos últimos temporais da cidade.

Já são quatro presidentes em um ano de gestão do prefeito Marcelo Crivella.

Em novembro do ano passado, Teixeira ainda era presidente e chegou a fazer mais de 130 mudanças na estruturação dos quadros da Comlurb, deixando de lado quem entrou por concurso.

Quem entrou veio das mais diferentes carreiras — que não da área de atuação da empresa —, como diáconos da Igreja Batista, cinco pastores, fiéis, ex-candidatos que não se elegeram, ex-assessores parlamentares do prefeito e até doadores de campanha.

Houve até político que tentou se eleger em Goiás e ex-colegas de Teixeira na Secretaria de Conservação e Meio Ambiente (Seconserma).

Um dos antigos indicados, por exemplo, chegou a doar R$ 30 mil para a campanha de Crivella ao governo do estado em 2014. E assumiu o cargo de técnico de informática, consideravelmente mais modesto do que a doação daria a entender.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Comlurb à deriva

Com quatro presidentes em pouco mais de um ano, déficit de R$ 305 milhões e nomeações políticas, empresa vive crise sem precedentes



O lixo deixado pelo temporal que destruiu três vilas em Cascadura. Foto Brenno Carvalho /Agência O Globo.
 O lixo deixado pelo temporal que destruiu três vilas em Cascadura. Foto Brenno Carvalho / Agência O Globo

A demora de ação da Comlurb após a tempestade que levou caos a diversos bairros do Rio, neste mês de fevereiro, é apenas a face mais evidente da crise sem precedentes por que passa a companhia pública responsável pela limpeza urbana da capital. O frenético troca-troca de presidentes – no último ano foram quatro, um recorde –, as nomeações políticas para cargos operacionais e os cortes agressivos no orçamento jogaram a maior empresa de limpeza pública da América Latina num cenário de incertezas. Se 2017 foi de contenção de despesas, 2018 promete reservar ainda mais surpresas desagradáveis à companhia: a Lei Orçamentária Anual prevê R$ 517,4 milhões para custeio (repasse para a operação, com exceção da folha salarial) este ano – um corte de 12% em relação ao ano passado.

O #Colabora apurou que a dívida da empresa com prestadoras de serviços ultrapassa os R$ 100 milhões. A situação começou a se agravar em dezembro de 2016, quando houve a troca do governo municipal do Rio e o primeiro calote nos fornecedores. Para 2017, estavam previstos R$ 670 milhões em investimentos, compra de material e contratos que garantiriam a operação das frotas, podas de árvores, a destinação final do lixo em aterros (Seropédica e Gericinó) e a coleta seletiva, incluindo manutenção de todos os equipamentos. Mas só foram efetivamente disponibilizados pela prefeitura R$ 400 milhões (ou 59%), o que gerou forte impacto em serviços importantes, decorrente das dívidas com fornecedores. Os contratos para destinação final de resíduos e operação de frota dos meses de novembro e dezembro de 2017 não foram pagos.

Em relatório enviado à Secretaria de Fazenda do município, em setembro do ano passado, a Comlurb estimou seu déficit para 2018 em R$ 305,8 milhões. É o montante necessário para garantir todos os serviços e pagar as dívidas com os fornecedores. A solução, conta um funcionário da empresa sob condição de anonimato, foi zerar os investimentos, rever drasticamente os contratos, e enxugar o que fosse possível:

– Além do orçamento mais enxuto, houve um grande contingenciamento. Com isso, fornecedores não foram pagos e uma série de atividades acabaram prejudicadas – diz essa fonte.

Os orçamentos destinados à compra de materiais sofreram o maior revés: 40%. Poda de árvores (20%) e frota (11%) também ficaram prejudicadas com o contingenciamento.


Em 13 meses, quatro presidentes

A própria nomeação da presidência da Comlurb virou uma novela de fazer inveja às tramas mexicanas. Durante os dois mandatos do ex-prefeito Eduardo Paes, foram três presidentes: a urbanista Angela Fonti (2009 a 2013), o economista Vinicius Roriz (2013 a 2015) e o administrador de empresas Luciano Moreira (2015 a 2016).

Nos últimos treze meses, quatro nomes já passaram pelo cargo maior da empresa, numa dança das cadeiras jamais vista. Quando o prefeito Marcello Crivella assumiu, nomeou Gustavo Puppi, um funcionário de carreira, com 22 anos de casa. Mas Puppi resistiu pouco tempo: em setembro do ano passado acabou exonerado.

Para o seu lugar foi nomeado o pastor evangélico Rubens Teixeira, braço direito de Crivella, que havia ocupado os cargos de diretor financeiro e administrativo da Transpetro de 2008 a 2015. Durante sua gestão, precisou responder por denúncia de contrato fraudulento assinado por Lenilson de Oliveira Vargas, que acabou demitido da subsidiária da Petrobras por justa causa em janeiro deste ano. Ao assumir o posto máximo da Comlurb, Rubens Teixeira nomeou Lenílson como assessor especial da presidência. Rubens, no entanto, também não durou muito tempo – Lenílson tampouco tem sido visto na Comlurb, apesar de ainda receber os R$ 13.771,06 pelo cargo de coordenador especial da Diretoria.

Vereadores cariocas, irritados com a nomeação de Rubens Teixeira, fizeram valer a lei federal 13.303, que criou normas para a nomeação em empresas públicas, para afastar o pastor do cargo. Como Teixeira havida sido candidato a vereador em 2016 pelo PRB (sem conseguir se eleger), ele não poderia assumir uma empresa como a Comlurb. A partir de uma ação do vereador David Miranda (PSOL), a Justiça determinou, em janeiro deste ano, a saída do pastor do cargo. Rubens Teixeira, dono de um incrível prestígio junto a Crivella, acabou indo parar na secretaria de Transportes.

Depois de Teixeira, o cargo foi ocupado, até 20 de fevereiro, por Eduardo Oliveira, homem de confiança do ex-diretor da Transpetro. Até que vieram as chuvas fechando o Carnaval, árvores e mais árvores caídas e a enorme demora para retirá-las. Foi a vez do secretário da Casa Civil da prefeitura, Paulo Messina, pedir a Crivella a cabeça de Eduardo Oliveira. Messina ficou irritadíssimo ao tentar falar, em vão, com Oliveira durante a crise.

No dia 21 de fevereiro, assumiu Tarquínio Prisco Fernandes de Almeida. Engenheiro com especialização nas áreas sanitária e ambiental, ele é funcionário da empresa há 24 anos. Tarquínio, nome de imperador romano, tem diante de si o enorme desafio de conduzir um império em ebulição.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Reboque Operacional compacto Lava jato

Nasceu como reboque operacional!



Fonte site Certoma

Reboque PTC-Masterfluid de alta pressão compacto de duas rodas com homologação rodoviária, licença tipo B. Cobertura de fibra de vidro.


CTR-C
Concebido para a desobstrução de redes de saneamento, águas pluviais, lavagens, limpeza de mobiliário urbano, decapagens e outros usos para água em alta pressão. Motor Diesel ou Gasolina com potência 22.8 hp, 16.8kW, capacidade de 30 a 60 lts/min e depósito de água com 400 litros

CTR-H
Trabalha com água fria, quente e vapor para limpeza de ambientes urbanos como monumentos, higienização, controle de ervas daninhas. Limpeza eficaz de paredes, monumentos, pontes, infraestruturas em betão, remoção de pastilhas elásticas e graffities. Motor Diesel com potência 18.8 hp, 13.8kW, capacidade de 16 a 30 lts/min e depósito de água com 200 litros






Lavadora de Alta Pressão elétrica Nard "Lava Jato"

Que tal transportar em um reboque operacional?



Fonte site Certoma

Lavadora de alta pressão 100% elétrica adequada a qualquer necessidade de limpeza e com uma grande variedade de aplicações. Na agricultura, indústria, comércio ou limpeza municipal, remove a sujidade mais difícil com extrema eficácia.

Limpa qualquer tipo de superfícies porosas e não porosas tais como: fachadas; cantaria; edifícios; monumentos; contentores; barreiras acústicas; vedações; cabines telefônicas; mobiliário urbano; sinais de trânsito; etc.

Bomba de alta pressão a 20 a 150 (bar) - 13 lts/min com mangueira de 30 metros, depósito de água de 400 litros e motor elétrico com baterias de lítio.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Coleta Programada Remunerada de Resíduos de Construção Civil

Lei Nº 3.273*, de 6 de Setembro de2001 que dispõe sobre a Gestão do Sistema de Limpeza Urbana no Município do Rio de Janeiro,  diz em seu Art. 28 que a “Coleta Programada Regular” de bens inservíveis; resíduos de poda de manutenção de jardim, pomar ou horta; e entulho de pequenas obras de reforma, de demolição ou de construção; todos itens oriundos de habitação unifamiliar ou multifamiliar; são serviços que devem ser realizados gratuitamente, de acordo com as quantidades e periodicidade estabelecidas pelo órgão ou entidade municipal competente, ou seja, a Comlurb.

Serviço gratuito de coleta de entulho disponibilizado em Barueri tem objetivos comuns com o da Coleta Programada Gratuita da Cidade do Rio de Janeiro, mas utilizando Big Bags no lugar de carregamento manual. 

O modelo de Barueri, embora gratuito, segue uma operação semelhante ao sistema Bagster da americana WM - Waste Management 


Bagster

No modelo Bagster - dumpster in a bag - um saco capaz de conter até três metros cúbicos de detritos e até 1500 kg é comprado pelo gerador interessado na remoção de bens inservíveis; resíduos de poda de manutenção de jardim, pomar ou horta; e entulho de pequenas obras de reforma, de demolição ou de construção. Altamente durável o saco é feito de tecido que não rasga durante a coleta utilizando guindaste tipo munk.

No preço do saco Bagster está incluído o custo da remoção e destinação do material, ou seja, na verdade a compra do saco significa a compra prévia do serviço de remoção programada através da internet ou uma central de atendimento. 

Uso na Cidade do Rio de Janeiro

Apesar da imposição legal da Cidade do Rio de Janeiro de que todos os serviços que devem ser realizados gratuitamente, inviabilizando o modelo de aquisição dos sacos Bagster, tal como Barueri, um sistema com bags facilitaria inclusão da remoção programada de entulho a granel principalmente em regiões da cidade pouco verticalizadas, atividade que hoje não é contemplada pelo serviço de coleta programada gratuita.










Funcionário há 24 anos, engenheiro é o escolhido para presidir a Comlurb

Novo gestor assume com o desafio de negociar dívida de R$ 100 milhões da empresa
   


Parte do comando da Comlurb foi trocada após decisão da prefeitura - Gabriel de Paiva / Agência O Globo
RIO — O engenheiro Tarquinio Prisco Fernandes de Almeida é o novo presidente da Comlurb. Engenheiro com especialização nas áreas sanitária e ambiental, ele é funcionário da empresa há 24 anos. Tarquínio será o quarto presidente da empresa desde o início do governo do prefeito Marcelo Crivella e assume em meio a uma crise. A atuação da companhia durante o temporal, que deixou quatro mortos na semana passada, está sendo criticada.

De acordo com reportagem do “RJ-TV”, a Comlurb ainda deve cerca de R$ 100 milhões a fornecedores, segundo informações da Associação Brasileira de Empresas Públicas e Resíduos Especiais (Abrelpe). Na lista de credores, estão as quatro empresas terceirizadas responsáveis por fornecer a frota que faz a coleta de lixo na cidade.

Para outros postos-chave, foram escolhidos funcionários de carreira. Um deles é o ex-diretor de serviço, Edson Rufino, que será chefe de gabinete.

CÚPULA TROCADA

A decisão de trocar parte do comando da Comlurb foi tomada porque a cúpula da prefeitura ficou insatisfeita com a reação da companhia no temporal da quinta-feira passada. Enquanto as chuvas alagavam vários pontos da cidade, equipes de plantão no Centro de Operações Rio (COR), tentavam sem sucesso localizar os coordenadores das equipes de emergência.

Os garis só começaram a trabalhar por volta das 4 da manhã, mais de duas horas após o início das chuvas. Devido ao atraso, não foi possível deslocar a tempo equipes para remover árvores caídas que obstruíam vias ou o lixo acumulado que impedia que a água escoasse em corredores de tráfego importantes, antes que começassem a ser tomados pelo tráfego pesado durante o dia.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Cúpula da Comlurb será trocada devido a erros no temporal

Avaliação do prefeito Crivella é que diretores do órgão demoraram a reagir aos efeitos da chuva

Funcionários trabalharam para liberar vias da cidade após quedas de árvores Foto: Reginaldo Pimenta / Raw Image / Agência O Globo / Agência O Globo
Funcionários trabalharam para liberar vias da cidade após quedas de árvores Foto: Reginaldo Pimenta / Raw Image / Agência O Globo / Agência O Globo


RIO — Em pouco mais de um ano do governo Marcelo Crivella, a Comlurb terá seu quarto presidente. O nome do escolhido, muito provavelmente um funcionário de carreira da empresa, deve ser anunciado nas próximas horas. A decisão foi tomada porque a cúpula da prefeitura ficou insatisfeita com a reação da Comlurb no temporal da quinta-feira passada. Enquanto as chuvas alagavam vários pontos da cidade, equipes de plantão no Centro de Operações Rio (COR), tentavam sem sucesso localizar os coordenadores das equipes de emergência.

Os garis só começaram a trabalhar por volta das 4 da manhã, mais de duas horas após o início das chuvas. Devido ao atraso, não foi possível deslocar a tempo equipes para remover árvores caídas que obstruíam vias ou o lixo acumulado que impedia que a água escoasse em corredores de tráfego importantes, antes que começassem a ser tomados pelo tráfego pesado durante o dia. Uma das áreas críticas que só pode ser coberta somente pela manhã, foi a Avenida Brasil.

A situação só não foi mais crítica devido à intervenção do diretor de Serviços Urbanos, da Comlurb, Paulo Mangueira. Entre os integrantes da cúpula da empresa, o servidor foi o primeiro a ser localizado na madrugada. Mangueira, no entanto, tinha um problema de hierarquia já que não era de sua atribuição coordenar as equipes de emergência. Irritado, o secretário da Casa Civil, Paulo Messina, deu sinal verde para Mangueira agir. Mais tarde, pediu explicações à diretoria da companhia de limpeza.

Procurado pelo GLOBO, Paulo Messina, informou apenas que após o temporal houve uma reunião de avaliação do trabalho dos órgãos públicos. Sem entrar em detalhes, o secretario admtiu que na reunião de fato foram identificadas algumas falhas na atuação da Comlurb.

A saída de Sérgio Eduardo Martins de Oliveira que vem ocupando o cargo de presidente da Comlurb forma interina desde janeiro, foi sacramentada ontem. O nome do novo presidente deve ser conhecido ao longo do dia de hoje. Com Sergio Martins , devem ser afastados mais de 30 ocupantes de cargos de confiança escolhidos pelo ex-presidente, Rubens Teixeira, atual secretário municipal de Transportes.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Comlurb encerra operação carnaval com recolhimento de mais de mil toneladas de lixo e 1,4 mil multas


As equipes do Programa Lixo Zero aplicaram, desde o dia 9, 1.487 multas, sendo 1.050 por urinar em vias públicas e 437 por descarte irregular de pequenos resíduos.


Garis fazem a limpeza após o Cordão da Bola Preta (Foto: Divulgação/Comlurb)

 Garis fazem a limpeza após o Cordão da Bola Preta (Foto: Divulgação/Comlurb) 
A Comlurb finalizou neste domingo (18) a operação carnaval nas ruas do Rio, com o recolhimento de lixo no desfile do Monobloco. Entre o dia 9 e este domingo, segundo a companhia, foram recolhidas 1.076 toneladas de resíduos nos blocos, bailes e festas de rua, Sambódromo, Intendente Magalhães e entornos.

No Sambódromo, durante os desfiles, na limpeza diurna e no entorno, foram recolhidas cerca de 305,5 toneladas, mais 14,3 toneladas em materiais recicláveis, que foram entregues às cooperativas parceiras. Da Avenida Intendente Magalhães, palco dos desfiles das escolas de acesso e agremiações, foram removidas 65,31 toneladas de resíduos.

A Comlurb afirma que constatou mudança de comportamento do folião no Rio - de acordo com a companhia cariocas e turistas migraram entre os blocos e invadiram as ruas, consumindo em ambulantes e bares, produzindo lixo por onde passaram e permaneceram.

Nos blocos e festas de rua, foram contabilizadas 690,8 toneladas de resíduos removidas desde o dia 9.

Lixo Zero

As equipes do Programa Lixo Zero aplicaram, desde o dia 9, 1.487 multas, sendo 1.050 por urinar em vias públicas e 437 por descarte irregular de pequenos resíduos, como copos, latas, guardanapo e guimba de cigarro.

O Programa Lixo Zero mobilizou 210 agentes de fiscalização da Comlurb e 114 guardas municipais para atuar no carnaval carioca. A multa para quem for pego em flagrante urinando em via pública pelas equipes de fiscalização é de R$ 563,30, conforme o Artigo 103-A da Lei de Limpeza Urbana. Para descarte irregular de pequenos resíduos o valor da multa é de R$ 205,60.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Reedição do Programa EDUCOM

Aprender e ensinar sempre!

Um dos preceitos da iniciativa "Comlurb Viva!" em 2017 indicava que todos devem estar sempre aprendendo e ensinando! Pensando nisso, foi instituído em fevereiro um Grupo de Trabalho que deveria promover a reedição do Programa EDUCOM que, antes de ser descontinuado em 2008, oferecia Educação de Jovens e Adultos (EJA) “àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”.

Passado um ano, as aulas da primeira turma do EDUCOM começaram!






Prefeitura admite 'jogo de empurra para resolver problema de falta de energia após chuva forte no Rio


'Nessa brincadeira, a população é que fica pagando o pato', afirma secretário da Casa Civil. Bairros da Ilha do Governador e das zonas Norte e Oeste estão sem luz há mais de 30 horas.


Resultado de imagem para comlurb chuvas

Mais de 24 horas depois da tempestade que caiu no Rio - na noite de quarta-feira (14) - ainda tem bairros inteiros sem energia elétrica, com ruas alagadas e árvores caídas. Segundo a Defesa Civil, até as 10h desta sexta-feira (16), 2.500 pessoas estavam desalojadas e 51 desabrigadas. A prefeitura avalia que houve falha na demora para normalizar os serviços na cidade, principalmente no que se refere ao restabelecimento da energia elétrica.

A prefeitura diz houve um jogo de empurra entre a Comlurb e a Light e isso está prejudicando o restabelecimento do fornecimento de energia. Principalmente em bairros como Penha, na Zona Norte, e Ilha do Governador, e de Jacarepaguá e Campo Grande, na Zona Oeste.

O secretário da Casa Civil Paulo Messina disse que esse número de queda de árvores é histórico, diante de uma tempestade incomum. Ele destaca que a limpeza das principais vias da cidade já foi feita. Cerca de 1.300 árvores caíram e grande parte danificou a rede elétrica. Só na Ilha do Governador caíram 189 árvores.

“Mas já identificamos que há um jogo de empurra entre a Comlurb e a Light. A Light diz que não pode restabelecer a energia elétrica em vários bairros porque as árvores estão no caminho e a Comlurb diz que não pode tirar muitas das árvores porque elas estão energizadas, com cabos da Light em cima das árvores. Nessa brincadeira, a população é que fica pagando o pato”, disse o secretário.

Messina disse que está marcada para às 15h30 desta sexta-feira, está marcada uma reunião de emergência no Centro de Operações Rio (COR), em que os órgãos reunidos vão estabelecer um novo protocolo, no qual a Rioluz poderá intervir e cortar a energia da Light para que a Comlurb possa trabalhar.


quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Rio em estado de Crise


O temporal que caiu na noite de ontem (14) e madrugada de hoje (15) no Rio de Janeiro estabeleceu um novo recorde de volume de chuva em uma hora, de acordo com o serviço meteorológico Alerta Rio, ligado à prefeitura.

Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro, a estação Barra da Tijuca/Riocentro registrou 123,6 milímetros (mm) de chuva entre 0h e 1h de hoje, o maior volume já constado desde 1997, quando o Alerta Rio começou a armazenar os dados.

O recorde anterior, de 116,2 mm, foi registrado em Campo Grande, também na zona oeste, em 19 de março de 2000.

Em toda a cidade, choveu 75% do esperado para o mês de fevereiro. Na Barra/Riocentro, a chuva chegou a 126% do esperado. Em Jacarepaguá, até as 2h de hoje já havia chovido 150% da expectativa para fevereiro.

As chuvas fortes causaram alagamentos, desmoronamentos e quatro mortes na cidade. A enxurrada prejudicou o transporte público e causou congestionamentos em vias expressas ainda na manhã desta quinta-feira.

Durante a madrugada, a cidade chegou a entrar em Estágio de Crise, o mais intenso em uma escala de três níveis. Nesta manhã, o alerta foi reduzido para Estágio de Atenção

Imagem do Radar do Alerta Rio as 23:30h do dia 14 de fevereiro



Estágio de Crise

Foram cinco horas em estágio de crise devido à chuva forte, que teve vento e raios. Às 5h30, a cidade retornou ao estado de atenção, mas várias vias seguiram interditadas e serviços ficaram suspensos, como trens e o BRT.

O estágio de crise é o pior de três estágios, com previsão de chuva forte a muito forte – desde 12 de março de 2016 o Rio não entrava em estágio de crise. Quando a cidade entra nessa situação, equipes emergenciais da prefeitura atuam contra transtornos generalizados, alagamentos e deslizamentos. O estágio de atenção é o segundo estágio, com previsão de chuva moderada a muito forte.

Estragos causados pela chuva no bairro de Higienópolis, na zona norte do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (15) (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)
Estragos causados pela chuva no bairro de Higienópolis, na zona norte do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (15) (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)


Memória - Mobilização preventiva no Estágio de Crise em 2015

Em 05 fevereiro de 2015 o Centro de Operações emitiu um alerta que colocou os órgãos municipais de prontidão. A previsão é de pancadas de chuva forte, ocasionalmente muito forte, a partir do período da tarde. O cenário previsto para o final do dia tem potencial para provocar impactos semelhantes as chuvas que ocorreram na cidade do Rio em abril de 2011 e dezembro de 2013”, explicou o meteorologista do Sistema Alerta Rio, Pedro Jordam. 

A chuva forte esperada acabou desviada parte para o mar e outro núcleo foi para Região Serrana e a cidade voltou ao estágio de normalidade às 5h30 do dia 06 de fevereiro. Apesar dos memes na internet ironizando a previsão do temporal, o meteorologista-chefe do Alerta Rio Pedro Jourdan, afirmou que  seria uma irresponsabilidade das autoridades omitir a previsão. 

Na época, o chefe-executivo do Centro de Operações Rio Pedro Junqueira explicou além do Alerta Rio outras fontes consultadas mostravam condições críticas de chuva no Rio e que com as pancadas de chuva forte durante a semana, a prefeitura trabalhou com a mobilização baseada nessas previsões. 

“Nossa capacidade de resposta passa pela prevenção, pelo monitoramento com previsão do tempo, radares e pluviômetros, e passa pela mobilização e pelo apoio da população. Numa próxima ocasião em que haja uma condição dessa natureza, precisaremos nos comportar de forma parecida e deixar a cidade preparada para o que possa acontecer”, afirmou Junqueira.


Foi o primeiro grande exemplo de mobilização preventiva baseada em uma previsão. Não se concretizando a previsão, a mobilização serviu como treinamento. Todavia, se as chuvas previstas acontecessem , os profissionais dedicados à uma pronta resposta estariam preparados.


Dispositivo de carregamento traseiro de caminhão compactador

Resultado de imagem para japan garbage working

Caminhão FLM5123ZYSD5K da chinesa Fujian Longma com dispositivo especial de carregamento semelhante a uma caixa metálica multiuso acoplada à traseira da viatura.  

Apesar de aparentemente inviabilizar o uso de contêineres ou em roteiros porta a porta,   o dispositivo s.m.j pode ser útil em locais de concentração de resíduos ensacados ou a granel com coleta ponto a ponto. 

A reduzida altura da caçamba certamente seria uma vantagem para o trabalhador reduzindo seu esforço de carregamento. 


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Comlurb recolhe 486 toneladas de lixo em quatro dias de carnaval


Mesmo ruas que não tiveram folia amanheceram repletas de detrito
   

Lixo no metrô durante o carnaval de 2018

RIO - Nem tudo foi alegria. Os cortejos que desfilaram pelas ruas da cidade arrastaram uma multidão de animados foliões, mas deixaram para trás um rastro de sujeira e de desordem. Da Zona Sul, passando pelo Centro, até a Zona Norte, o bloco dos “sujismundos” teve muitos participantes: as ruas ficaram repletas de poças de xixi, restos de fantasias, latas, garrafas e toda sorte de lixo, ofuscando o brilho da festa. Em alguns bairros, como Copacabana, onde se apresentaram gigantes como o Bloco da Favorita, a falta de educação atingiu proporções gigantescas. Após a passagem do bloco, a Comlurb recolheu 35 toneladas de lixo, dando ao evento o título de campeão da produção de detritos este ano. O segundo lugar ficou com o Cordão do Bola Preta, com 27,6 toneladas. Este ano, foram varridas das ruas 486,5 toneladas de lixo nos quatro dias de festa, superando as 450,3 toneladas de 2017.

E não foi apenas um arranhão na imagem da cidade que os porcalhões deixaram. A falta de educação coletiva também atrapalhou a evolução dos foliões. A estudante Maria Luiza Freitas, de 25 anos, por exemplo, quase cortou o pé numa garrafa de cerveja quando brincava na Banda de Ipanema.

— Achei que as pessoas podiam guardar sua garrafa e suas latinhas até encontrar uma lata de lixo. Nada a ver fazer tanta sujeira, tremenda falta de educação — reclamou.

De acordo com a Comlurb, de sexta-feira até ontem, 642 pessoas foram multadas no carnaval de rua carioca: 544 por urinar em vias públicas e 98 por jogar lixo em local inadequado. Moradora da Rua Francisco Otaviano, em Copacabana, a dona de casa Isabel Lima, de 50 anos, diz que teve a sensação de que este ano o bairro ficou mais sujo:

— Nos outros anos, eu não sentia tanto cheiro de urina. E nem via tantas garrafas de bebida espalhadas pelas esquinas. Os pobres dos garis varrem, mas logo em seguida vem outro grupo para sujar.

E o problema não ocorreu somente nas ruas em que passaram blocos. Segundo a presidente da Associação de Moradores do Leblon, Evelyn Rosenzweig, nos dias de folia, a Rua Dias Ferreira virou cenário de desordem.

— Este ano, a falta de educação imperou. Na Dias Ferreiras, devia ter umas 200 mil pessoas por dia bebendo e jogando garrafas no chão. Havia também muito ambulantes. No próximo ano, vai ser preciso aumentar o número de guardas municipais, não foi suficiente — disse.

O MetrôRio também divulgou um balanço parcial do volume de lixo recolhido em vagões e estações entre sábado e anteontem: foram 476,8 mil litros, cinco vezes mais do que o somatório de três dias úteis, diz a concessionária.

O presidente da Riotur, Marcelo Alves, não tem dúvidas de que este ano os foliões produziram mais lixo.

— A prefeitura se estruturou para um evento complexo e gigantesco, mas muitos blocos subestimam os números. O Chora Me Liga, por exemplo, informou que teria 50 mil foliões, trabalhamos com a hipótese de 100 mil, mas compareceram 600 mil. Não há estrutura que dê conta de atender tanta gente.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

As papeleiras em eventos

Se as papeleiras são encaradas como um equipamento auxiliar do serviço de varrição rotineira de um logradouro; então, em um evento com forte geração de resíduos, existirá sempre o risco de extravasamento. 

Para as papeleiras em um local com forte geração de lixo por conta de eventos existem basicamente três abordagens: 

  1. Deixar extravasar para limpar depois assumindo o risco de críticas.
  2. Saturar o local utilizando uma considerável quantidade de lixeiras adicionais para acondicionar todo o resíduo até o término do evento; ou;
  3. Promover o manejo de lixo durante o evento visando evitar o extravasamento das lixeiras existentes.

Estas três opções tem curvas semelhantes de custo e percepção de limpeza. Quando o custo operacional da limpeza é baixo como na primeira opção, a percepção de limpeza é também baixa. Quando o custo operacional é alto pelo intensivo emprego de mão de obra para manejo e remoção, a percepção de limpeza também é alta!

Qual o bom termo? Provavelmente uma combinação entre as três abordagens utilizando lixeiras adicionais (contêineres, hastes metálicas, etc), mas sem saturação, e alguma mão de obra para o manejo  trabalhando com cuidado para sanar eventuais extravasamentos.


Rio de Janeiro

Singapura

Nova York

Nova Orleans


Zeca Pagodinho se despede da Sapucaí com cerveja e foto com funcionários da Comlurb

EXTRA

Zeca se despede da Sapucaí com copo de cerveja

O cantor Zeca Pagodinho se despediu do Carnaval deste ano na Marquês de Sapucaí de uma forma que o público conhece bem: com uma cerveja na mão. Em uma de suas redes sociais, Zeca postou uma foto em que aparece conversando com funcionários da Comlurb e com um copo de cerveja.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Comlurb recolheu 189 toneladas de lixo no sábado de carnaval




Garis da Comlurb fizeram a limpeza após a passagem do Cordão da Bola Preta (Foto: Divulgação/Comlurb)Na imagem da reportagem observa-se a linha de sopradores seguido de um conteiner de hidratação coletiva e mais atras uma varredeira. Os sopradores conduzem o lixo solto para as sarjetas, onde os garis com vassouras coletam o material para os sacos e por fim a varredeira faz o acabamento.








Desse total, 150 toneladas foram recolhidas em blocos. 
O Bloco da Favorita, em Copacabana, foi o que produziu mais detritos: 35 toneladas

Por G1 Rio

Garis da Comlurb fizeram a limpeza após a passagem do Cordão da Bola Preta (Foto: Divulgação/Comlurb)
 Garis da Comlurb fizeram a limpeza após a passagem do Cordão da Bola Preta (Foto: Divulgação/Comlurb)
A Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) removeu 189 toneladas de resíduos em toda a cidade durante o segundo dia do carnaval carioca. Os desfiles das escolas de samba da Série A geraram 39,2 toneladas – desse total, 1,64 tonelada era de resíduos recicláveis.

Na limpeza dos blocos que saíram no sábado (10), a companhia recolheu 150 toneladas de lixo. O bloco que mais gerou lixo foi o Favoritas, que lotou a Praia de Copacabana – o desfile produziu 35 toneladas de detritos.

O tradicional Bloco do Cordão do Bola Preta produziu 27, 6 toneladas, já o Carrossel de Emoções, na Barra da Tijuca, produziu cinco toneladas.

Na Zona Norte, o Afro Zimbauê da Ilha produziu 634 quilos, o Amigos da Joaquim Méier, 112 quilos, o Vem Comigo, 429 quilos e o Verde e Branco, 878 quilos.

Nos bailes de rua, a Comlurb recolheu na Dias da Cruz, no Méier, e no Largo do Bicão, na Penha, cerca de três toneladas de resíduos. Na Avenida Intendente Magalhães, em Campinho, foram removidas 3,8 toneladas de resíduos.

O programa Lixo Zero multou, no sábado, 174 foliões, sendo 162 por urinar nas ruas e 12 por descarte irregular de pequenos resíduos. Nos dois primeiros dias de folia, as esquipes do programa multaram 289 pessoas.

Para os dias de desfile das escolas de samba, a Comlurb destacou 715 garis com apoio de 40 equipamentos e máquinas para a limpeza e manutenção de toda área interna do Sambódromo, como corredores, frisas, arquibancadas e pista, lavagem dos contêineres , coleta de resíduos, limpeza dos postos médicos, do Terreirão do Samba e de todo o entorno.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Patronagem de serviços

A execução de serviços fora da rotina, dos planos de trabalho e, pior, fora do escopo institucional, comumente demandados por órgãos da administração púbica e do legislativo consomem recursos que corrói saúde orçamentária da Companhia.   

Ao utilizar recursos para atender este tipo de demanda não programada institucionalmente certamente algum serviço de rotina será prejudicado.

Pode, s.m.j., ser considerado um desvio de conduta do gestor que, imaginando benefícios futuros ou em nome de uma segurança profissional pessoal, aceita aplicar recursos em um desvio da função institucional.

Apesar de nefasto, existe, e é cultural! Os vereadores esperam ser atendidos, os órgãos públicos, em especial os municipais, consideram uma obrigação. 

Em 2017, visando regulamentar procedimentos sobre solicitações de serviços foi  publicada a Ordem de Serviço “N” 022, de 10 de fevereiro de 2017, na esperança de, pelo menos, criar um registro de aplicação de recursos não programados para que as informações fossem usadas como ponderação da situação orçamentária precária.

Os vereadores cortam o orçamento por um lado e aumentam suas demandas pelo outro, essa equação não se resolve favoravelmente para o Sistema de Limpeza Urbana da cidade.

A Ordem de Serviço “N” 022/17 foi ignorada desde sua aplicação e desconsiderada nas novas gestões.