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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Uniforme segundo ABNT NBR 15292/2013

O uniforme de fibra sintética, provavelmente a poliamida, continua sendo uma demanda necessária para o trabalhador que se movimenta como um atleta, com retorno incomensurável para a produtividade em um clima cada vez mais desgastante.

O grupo de trabalho promovido em 2017 comprovou os atributos tangíveis e intangíveis de um uniforme confeccionado com fibra sintética, entre eles: conforto, leveza, estabiliza a temperatura e absorve o suor; fácil lavagem e secagem; não precisa passar, mantem a cor, modelagem e costuras após várias lavagens.

Como novidade, o uniforme deveria ter a blusa com manga longa para proteção à exposição ao sol e dos fiapos de mato da roçadeira. Além disso, o grupo de trabalho ratificou a importância de manter a faixa refletiva na blusa e na calça.

As premissas comprovadas pelo Grupo de Trabalho refletem os anseios dos trabalhadores por um uniforme que combine conforto com proteção, e devem ser consideradas sempre que o assunto voltar a pauta.

Em agosto de 2018 a questão da elaboração de um novo uniforme voltou a ser brevemente discutida. Infelizmente, as premissas anteriormente discutidas foram totalmente esquecidas e o foco ficou somente em adotar a norma ABNT NBR 15292:2013 com o mesmo tecido e modelagem do atual uniforme.




ABNT NBR 15292:2013 - Artigos confeccionados - Vestimenta de segurança de alta visibilidade

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou, em 08 de maio, a norma ABNT NBR 15292:2013 - Artigos confeccionados - Vestimenta de segurança de alta visibilidade, que revisa a norma ABNT NBR 15292:2005, elaborada pelo Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário (ABNT/CB-17).
Esta Norma especifica os requisitos para vestimenta de segurança de alta visibilidade, capaz de sinalizar visualmente a presença do usuário. A vestimenta de alta visibilidade se destina a fornecer conspicuidade ao usuário em qualquer condição de luminosidade quando visto por operadores de veículos ou outro equipamento mecanizado durante as condições de luz do dia e sob iluminação de faróis no escuro.





NBR 15292 Uniformes de Alta Visibilidade PROJETO de NORMA

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Equipamento para aproveitamento de biomassa dos resíduos de poda

A Comlurb apresentou o equipamento para aproveitamento de biomassa dos resíduos de poda, que recebeu como doação da cidade de Colônia, na Alemanha, por meio do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento.  

Representantes da Alemanha foram ao local para prestigiar o início das operações do novo maquinário, que será usado para fazer a fragmentação e peneiramento dos restos de poda da Comlurb. O material final será transformado em adubo orgânico, para ser utilizado no reflorestamento de encostas, e valorização energética.

O equipamento é composto de duas partes, fragmentação e peneiramento, e tem valor estimado em 475 mil euros. A Alemanha custeou inclusive o valor do seguro e do transporte. A parte de fragmentação tem 38 lâminas e capacidade para processar até 15 toneladas de resíduos de poda por dia. A capacidade é inclusive superior à produção de corte de árvores na cidade e poderá atender também à demanda de resíduos verdes de outros municípios da Baixada Fluminense e de São Gonçalo.



A parceria com a Alemanha foi oficializada em setembro de 2011, após a assinatura de um protocolo de intenções. O Termo de Cooperação Técnica foi assinado em outubro de 2015, entre a Comlurb e a empresa alemã AVG Ressourcen GMBH, que faz trabalho de limpeza urbana similar ao da Comlurb. Técnicos do fabricante Edge, de comum acordo com a AVG, passaram pelo Rio este mês para treinar a equipe da Comlurb que irá operar o maquinário.

 “Compostagem e reciclagem são de grande importância, e o momento no mundo todo é de colaborar com o meio ambiente, através da redução da emissão de gases poluentes que agridem a natureza e provocam desequilíbrio climático, dentre outros problemas. É preciso proteger o meio ambiente e dar um fim às agressões contra ele. Essa é a ideia por trás disso tudo”, disse Norbert Evermann, representante da AVG Ressourcen GMBH.

A Companhia recebeu os direitos de propriedade de todo o equipamento fornecido, e se comprometeu a não revendê-lo num prazo de 15 anos após o fornecimento. 

Veja também na Globo News



quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Índice de Progresso Social - IPS


Desenvolvido em 2010 pela Organização Social Progress Imperative  com fundamento teórico em estudos nas universidades de Harvard e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), o Índice de Progresso Social (IPS) busca quantificar o quanto o desenvolvimento econômico realmente oferece progresso social para as pessoas.

Considerando que uma evolução no Produto Interno Bruto PIB, por si, não garante desenvolvimento em aspectos econômicos, sociais e ambiental, o primeiro resultado do Índice de Progresso Social foi apresentado em 2013. O Brasil obteve a pontuação de 70,89, considerado um resultado médio para alto que o colocou o país em 42º lugar  em um ranking global de 133 países, e melhor valor nos países emergentes do BRICS. Destacando que em termos somente do Produto Interno Bruto - PIB, o Brasil alcança o 54º lugar na mesma lista de países.

Desenvolvido pelo Instituto Pereira Passos – IPP, o IPS Rio – Índice de Progresso Social da Cidade do Rio de Janeiro , apresentado em 2016, apresenta a versão carioca para a iniciativa Rede #ProgressoSocialBrasil , estrutura da Social Progress Imperative no Brasil.

Visando auxiliar na coordenação e priorização na implantação de políticas públicas, o IPS Rio de 2016 foi a primeira iniciativa nacional de apresentar o índice por sub-regiões de uma cidade, as 33 Regiões Administrativas Cariocas, em seus fundamentos de Necessidades Humanas Básicas, Bem-Estar e Oportunidades. 


estrutura do Índice de Progresso Social (IPS) para a Cidade do Rio de Janeiro



Considerando referências da Social Progress Imperative, o Índice de Progresso Social para a Cidade do Rio de Janeiro  obteve uma classificação média/baixo de 60,70; variando entre o muito alto 86,90 na Região Administrativa de Botafogo e baixo 41,43 na Pavuna. 

Para o Fundamento do Bem-Estar, a classificação baixa de 53,39 da cidade variou entre o valor muito baixo 28,87 na Região Administrativa da Pavuna e o muito alto 85,14 na Lagoa. No fundamento de Oportunidades o valor baixo 53,61 esteve entre muito alto 86,91 na Região Administrativa de Botafogo e o muito baixo 30,44 no Complexo do Alemão.

Apresentando um resultado melhor, o fundamento Necessidades Humanas Básicas considerado alto da cidade em 75,09 foi de baixo 53,40 em Guaratiba até muito alto 93,22 em Copacabana.

Os valores evidenciam a discrepância já observada em no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM. A Zona Sul alcança Índice de Progresso Social IPS com fundamentos classificados como muito altos nas Regiões Administrativas de Botafogo, Lagoa e Copacabana, em contraste com as Zonas Norte e Oeste com fundamentos classificados como muito baixos na Pavuna, Complexo do Alemão e Guaratiba, caracterizando deste fora uma cidade desigual de forma regional.


Resultados do Índice de Progresso Social da Cidade do Rio de Janeiro




Texto excluído da versão final do TCC: Agência Municipal Reguladora de Serviços Operacionais Urbanos

Isto não deveria ser uma viatura de coleta seletiva

Apesar de moderno, o caminhão com compactação é inadequado para a coleta seletiva

Em agosto de 2017 houve a oportunidade de implantar um novo modelo de veículos para a coleta seletiva incorporando inovações demandadas pela Ordem de Serviço “N” 09 de 19 de janeiro de 2017. 

Nas premissas daquela Ordem de Serviço estava a interrupção do uso de caminhões com compactação e dar preferência pelo uso de caminhões gaiolas abertos na coleta seletiva, pois o primeiro é de maior custo operacional e o segundo garante a qualidade do material coletado pela ausência de compactação.

No entanto, infelizmente, a ausência de um exame e questionamento mais profundo repercutiu no apego a antigos modelos e uma aversão à inovação, e, como resultado de uma apatia técnica, o caminhão com compactação, ainda que um modelo mais moderno. continuou sendo usado na coleta seletiva na frota locada em agosto de 2018.


Campinas/SP investe em PPP para tratar o lixo da cidade

Fonte

Se conseguir superar os obstáculos e sair do papel, o projeto será pioneiro no país

Seria bom se o Brasil conseguisse tratar 100% dos resíduos que são descartados na natureza, diminuindo, desta forma, o impacto no meio ambiente e, ainda, conseguindo gerar receita, não é mesmo? 

A intenção da administração de campinas é contratar, até o final de 2018, uma empresa para coletar, tratar e aproveitar o lixo colhido na cidade de Campinas pelos próximos 30 anos.




Os obstáculos


A PPP trata-se de um projeto que poderá ser pioneiro no Brasil. Entretanto, há dúvidas sobre se a proposta vai realmente conseguir superar os entraves burocráticos e sair do papel. Isso porque o projeto é baseado em modernos e caros sistemas de tratamento de lixo, entre outras questões.

Atualmente, o Estado de São Paulo possui 369 aterros que operam 39,9 mil toneladas de lixo por dia. A cidade de Campinas produz, diariamente, cerca de 1,3 tonelada de lixo e deposita todos esses resíduos no aterro de Paulínia, ao custo de R$ 48 milhões por ano. Antes, o lixo era enviado para o aterro sanitário Delta A, que chegou a sua capacidade máxima há quatro anos atrás.

Segundo o que divulgou um dos maiores portais de notícias do interior de São Paulo — ACidade ON — os municípios Brasileiros tentam, desde 2010, adequar-se à Política Nacional de Resíduos Sólidos. Contudo, trata-se de uma tarefa difícil diante do custo de operação.

“Para se ter uma ideia, a Prefeitura teria que desembolsar R$ 800 milhões para construir esse sistema [de tratamento de lixo]. Sobrecarregado com as contas em áreas sensíveis como Saúde, Educação e Serviços Públicos, a construção se torna inviável”, escreveu o site na reportagem “PPP do Lixo: entenda porque ela pode nem sair do papel”, do dia 29 de julho.

Umas das soluções mais viáveis, então, é a Parceria Público-Privada, na qual o município pode repassar os serviços para empresas interessadas em tratar o lixo. O investimento, contudo, prevê um retorno demorado.

“Fizemos um estudo da viabilidade econômica. Construir toda essa estrutura e gerenciar o tratamento é caro. A estimativa é que o investimento se pague em 15 anos. Só então a empresa passa a ter um retorno financeiro”, diz o secretário municipal de Serviços Públicos, Ernesto Paulella.

O lucro do investidor está diretamente condicionado à quantidade de lixo coletado e tratado. Todavia, por conta da crise econômica que atingiu o país recentemente, Campinas reduziu, nos últimos três anos, o seu volume de resíduos descartados. De 1,5 tonelada de lixo diário, o número caiu para 1,3 tonelada. “Sabemos que a produção de lixo cresce 2% ao ano, mas tivemos essa redução. Esse é um dos riscos que as empresas interessadas avaliam”, salientou Paulella.

Outro entrave que pode inviabilizar a PPP é a complexidade do sistema necessário para realizar o projeto. Poucas empresas no mercado possuem a tecnologia necessária. “Após a abertura da licitação, uma batalha jurídica com a apresentação de recursos, por exemplo, pode prolongar o processo ou até mesmo suspendê-lo”. Paulella espera que a Justiça esteja atenta a essas manobras, destacou a matéria do ACidade ON.

O funcionamento

A proposta da Prefeitura de Campinas é de que as usinas para o tratamento do lixo sejam construídas no aterro Delta B, no prazo de cinco anos. “A área é particular e já foi considerada de utilidade pública, sendo que a concessionária arcará com o custo da operação”, explicou a ACidade ON.

“Os serviços de varrição, cata-treco, coleta seletiva e ecopontos serão assumidos imediatamente, mas a empresa só recebe pelos serviços prestados. Quanto mais a empresa demorar para construir as usinas, menos consegue gerar receitas. A estimativa é finalizar o processo em dezembro”, acrescentou o portal de notícias.

A ideia é a construção de 03 (três) usinas: compostagem de lixo orgânico, reciclagem e transformação de rejeitos (carvão). A receita oriunda da venda do material reciclado, composto e carvão será dividida, meio a meio, entre a Prefeitura e a empresa vencedora da licitação da PPP.

O especialista em Projetos de Infraestrutura, Felipe Montoro Jens, reporta que o lixo tratado que não puder ser aproveitado em nenhuma das usinas também será de responsabilidade da concessionária, que deverá realizar o respectivo descarte em aterros. Conforme o secretário Ernesto Paulella, a quantidade de lixo tratado que não poderá ser aproveitado será muito pequena — menos de 5% do total.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Renovando toda a frota usada no serviço de coleta seletiva



 A Comlurb está renovando toda a frota usada no serviço de coleta seletiva. Serão 17 novos veículos, mais modernos, ágeis e com mecanismos que reduzem os esforços físicos dos garis que atuam nessa área. Dos 17, 13 são caminhões coletores com capacidade para 8 metros cúbicos. Outros quatro são veículos gaiola com carroceria basculante, de 18 metros cúbicos de capacidade e guindaste hidráulico, para facilitar a colocação de materiais mais pesados. Todos são azuis e com cabine branca, adesivados com a logo da Companhia e do serviço.

Toda a nova frota também tem menor porte para garantir mobilidade e alcançar ruas mais estreitas. Atualmente, a coleta seletiva atende a 113 bairros da cidade. São 26 roteiros diários de coleta. A meta da Comlurb é alcançar todos os 160 bairros da cidade. O serviço é realizado porta a porta uma vez por semana, em dias alternados aos da coleta domiciliar, funcionando regularmente de segunda a sábado, em dois turnos, inclusive feriados.

Os antigos caminhões da coleta seletiva eram veículos adaptados para a função, compactadores que foram modificados para coleta sem compactação de materiais recicláveis. Os novos são próprios para o serviço e têm a função basculante, que permite a retirada automática dos materiais, sem que os garis precisem descarregar manualmente. Eles também são mais baixos na altura, o que reduz o esforço físico despendido pelos garis na coleta manual dos recicláveis e agiliza o processo. 



Além da frota da coleta seletiva, a Comlurb também está substituindo os veículos usados em serviços especiais. São 16 caminhões basculantes com capacidade de sete metros cúbicos e três do tipo minibasculantes, com carroceria de três metros cúbicos, que serão usados no serviço de remoção gratuita. Todos possuem a função que permite o transbordo dos materiais automaticamente, sem que os garis precisem descarregar manualmente.



Outros dois caminhões de carroceria – um com tanque de água e lava-jato – serão empregados na retirada de pichações e na limpeza de túneis e monumentos. São, no total, 38 novos veículos substituindo a frota antiga, que já estava com mais de cinco anos de uso.


Calçado Operacional para quem se desloca em logradouro

Como o trabalhador de limpeza urbana tem uma significativa parcela de seu expediente se deslocando em logradouro, muitas vezes correndo atras da viatura durante a coleta, seu calçado de segurança não pode ter especificação semelhante aos profissionais de fábrica estáticos em suas áreas de trabalho.




http://percolado.blogspot.com/2017/06/calcado-de-seguranca-para-quem-trabalha.html

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Caminhão pesado, consciência limpa

A aquisição de 200 veículos totalmente elétricos da BYD faz da Corpus Saneamento, que atua em cidades de São Paulo e Espírito Santo, a primeira empresa no mundo ocidental a formar uma frota dessa magnitude para a realização do serviço de coleta e destinação de lixo, reiterando o que fez em 2016, com a compra do primeiro caminhão 100% elétrico para essa atividade.

A Corpus reforça assim o seu compromisso com a sustentabilidade, a preservação ambiental, o bem-estar da sociedade e das comunidades atendidas. Duas marcas fortes unidas para o bem comum de toda a sociedade.

O mote utilizado pela Corpus Saneamento em paceria com a BYD é “Caminhão pesado, consciência limpa”, em alusão à zero emissão de gás carbônico – CO2, principal causador do efeito estufa. As escolhas energéticas que são feitas hoje pelas companhias e também pela sociedade têm fundamentais consequências para a saúde dos cidadãos, para o clima e também para a economia nos próximos anos.





O modelo BYD eT8A foi desenvolvido para a aplicação de coleta e compactação de lixo e tem o menor Custo Total de Propriedade (CTP). Também oferece grande redução de custos de manutenção, que corresponde a 1/3 do exigido por um veículo convencional a diesel. Essa redução é consequência da quantidade de peças do sistema de propulsão, que possui apenas 30 no caminhão elétrico e 1.200 itens nos modelos equipados com motor a diesel.

A bateria do BYD eT8A , foi desenvolvida especialmente para a eletrificação veicular, com tecnologia exclusiva de Fosfato de Ferro Lítio, que garante autonomia de cerca de oito horas, ou mais de 200 quilômetros, com total segurança e adaptação perfeita às necessidades de aplicação dos clientes.


O caminhão BYD eT8A tem PBT técnico de 21 toneladas na versão 4×2 e não emite gases de escapamento ou qualquer fumaça na atmosfera. Possui manutenção simplificada e é bem mais silencioso do que os veículos tradicionais utilizados na limpeza urbana. E, se for abastecido com energia elétrica oriunda de processamento do lixo, fecha um ciclo de trabalho totalmente sustentável.

“O eT8a é o caminhão de lixo mais silencioso e confortável do mercado, garantindo o bem-estar e a satisfação da população. Sua transmissão está diretamente ligada ao motor, sem embreagem, o que facilita a partida, mesmo em rampas íngremes, pois possui torque máximo de 1.500 Nm desde de zero rpm (inércia), o maior da categoria, uma revolução em relação aos convencionais, que possuem menos torque e somente a rotações bem mais elevadas”, explica Carlos Roma, diretor de vendas da BYD do Brasil.


sábado, 18 de agosto de 2018

Sabotagem de uma boa idéia!

O conceito de um reboque para realizar serviço de lavagem em logradouros em substituição aos furgões está presente desde 2010.

Em Limpeza Urbana a versatilidade dos veículos é fundamental para conseguir atender múltiplas tarefas. 

A locação de um furgão para carregar um conjunto de reservatório de água e máquina lava a jato torna o veículo muito específico para uma única atividade. Por outro lado, o uso de reboques especialistas transforma o veículo de tração em um equipamento multi função. 


   


Em agosto de 2017 houve a oportunidade de implantar uma nova frota de veículos leves incorporando inovações demandadas pela Ordem de Serviço “N” 09 de 19 de janeiro de 2017. No entanto, infelizmente, a apatia de alguns técnicos aliada a presunção de baluartes de conhecimento de alguns outros jogam por terra ótimas oportunidades.

O reboque que surgiu foi resultado de um projeto desleixado onde componentes individuais (tanque, moto bomba, reboque) se juntaram como um frankenstein sem considerar, por exemplo, o equilíbrio do conjunto.

Rapidamente retirado de circulação por súplica de seus usuários

Resta a esperança que futuramente o conceito seja revisitado com projeto feito por técnicos de real valor.




quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Acidentes Materiais com danos ocorridos com veículos e equipamentos

Uma Companhia com gastos de pessoal na ordem de R$ 1,1 bilhão, empenhando 58% de seu orçamento, deve empregar esforços em regulamentar seus procedimentos de gestão de pessoas, e também buscar identificar e conter desperdício de recursos. 

O desperdício de recursos identificados deve ser tratado como uma oportunidade de melhorar a gestão. No entanto, a melhoria somente será alcançada se houver a criação ou revisão de normas e procedimentos, enfim uma boa regulamentação.

Também, após publicada uma regulamentação, deve haver intensa divulgação e treinamento para os gestores, em especial aqueles que lidam com a gestão de recursos, assim como os que garantem os direitos e cobram os deveres dos empregados.

Por fim, um acompanhamento do atendimento das normas através de controles formais e/ou auditorias deve ser uma rotina.


O caso dos acidentes materiais com danos ocorridos com veículos e equipamentos

Assim como o acidente de trabalho estava relegado ao procedimento burocrático da emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT, o acidente material desencadeava somente um procedimento burocrático de ressarcimento do terceiro sem um exame criterioso das causas do acidente  visando estabelecer condições para a prevenção e apuração de responsabilidade.

Visando regulamentar procedimentos sobre acidentes materiais com danos ocorridos em veículos, equipamentos autopropelidos e equipamentos portáteis foi  publicada a Ordem de Serviço “N” 059, de 16 de agosto de 2017. 

Infelizmente a iniciativa foi revogada, como aconteceu com tantas outras, após a mudança de administração da Companhia

Agenda do SESMT no Aplicativo da Comlurb



quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O custo da Cessão de Empregados

Diagnóstico realizado no início de 2017 apontou que existem 123 empregados da Comlurb cedidos a outros órgãos a um custo mensal de R$ 1.2 milhões em salários e encargos.

A maior parte, 88 empregados, é cedida a órgãos da administração direta municipal, sendo que são 37 para a Secretaria Municipal de Fazenda. Outros estão cedidos à Câmara Municipal, ao Tribunal de Contas e órgãos da Administração Indireta municipal como fundações, institutos e até mesmo outras empresas públicas! Existem casos também de cedidos ao Estado do rio de Janeiro e seu tribunal de contas.

O maior valor individual de salário com encargos chega a R$ 42 mil para um Arquiteto cedido a Secretaria Municipal de Saúde.

A cessão mais antiga é de um Agente Administrativo trabalhando fora da Companhia desde 1998 a um custo mensal de R$ 18 mil. Fora da Companhia a mais de 10 anos são 71 casos e os anos de maior evasão são 2000 e 2009 com 30 e 20 casos respectivamente.

Chama atenção o Biólogo cedido à Prefeitura Municipal de Paracambi e o borracheiro cedido à Prefeitura Municipal de Queimados.

Em um ambiente de recursos escassos é estratégico buscar meios de maximizar o uso dos recursos. Ceder empregados para outros órgãos reduz a capacidade administrativa e operacional da Companhia e gera um custo mensal que em nada agrega valor a sua missão.

Em 2017 os empregados passaram a ser cedidos com contrato de trabalho suspenso, ou seja, sem ônus para a empresa e foi publicada Ordem de Serviço “N” 056, de 09 de agosto de 2017, determinando a analise de todos os processos de cessão de empregados considerando as normas e regulamentos vigentes na Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, promovendo as ações necessárias para retorno do empregado ou, na medida do possível, prorrogação da cessão com suspensão de contrato de trabalho. No entanto, a iniciativa foi esquecida após a mudança de administração da Companhia.

Abordagem sobre a gratuidade do Serviço de Remoção Programada de entulho e bens inservíveis

Lei Nº 3.273, de 6 de Setembro de 2001 define em seu Art. 7 que os "resíduos de poda de manutenção de jardim, pomar ou horta  especialmente troncos, aparas, galhadas e assemelhados" e o "entulho de pequenas obras de reforma, de demolição ou de construção" gerados em  habitação unifamiliar ou multifamiliar, serão considerados Resíduos Sólidos Urbanos se estiverem de acordo com as quantidades e periodicidade estabelecidas pelo órgão ou entidade municipal competente.

Segundo o Art. 8,  o que estiver em desacordo com as quantidades e periodicidade estabelecidas pelo órgão ou entidade municipal competente deve ser considerado lixo extraordinário.

Mais adiante o Art, 28 indica que a Coleta Programada Regular consiste no recolhimento e transporte dos resíduos sólidos urbanos definidos no art. 7. e que estes serviços "serão realizados gratuitamente".



Estes serviços devem ser totalmente gratuitos?

Então, se os resíduos de poda e entulho estiverem em DESACORDO com as quantidades e periodicidade estabelecidas pelo órgão ou entidade municipal competente, serão considerados lixo extraordinário pelo Art. 8 e não fazem jus a gratuidade definida no Art. 28.

Se não houver definição clara das quantidades e periodicidade, então toda a remoção de poda e entulho gerado em habitação unifamiliar ou multifamiliar deverá ser gratuita. Por corolário, havendo uma definição clara das quantidades e periodicidade, o excedente não deverá ser gratuito.

Este raciocínio não é valido para os bens inservíveis oriundos de habitação unifamiliar ou multifamiliar, especialmente peças de mobília, eletrodomésticos ou assemelhados pois sua definição no Art. 7 não citou a restrição de "quantidades e periodicidade", devendo ser integralmente gratuito em atendimento ao Art. 28.

Na prática haveria para o cidadão uma franquia para remoção de poda e entulho, semelhante à de bagagem em avião. Abaixo do que for determinado é garantida a gratuidade, o excedente é taxado. 

Quem define as quantidades e periodicidade da "franquia"? A própria Comlurb!!!!!

Em 2017 foi publicada Ordem de Serviço “N” 057, de  08 de agosto de 2017, visando a criação de novos procedimentos para o Serviço de Remoção Programada de entulho e bens inservíveis, exatamente para regulamentar a interpretação da "franquia". No entanto, a iniciativa foi esquecida após a mudança de administração da Companhia.



os bens inservíveis oriundos de habitação unifamiliar ou multifamiliar, especialmente peças de mobília, eletrodomésticos ou assemelhados, cuja forma ou volume os impeçam de ser removidos pelo veículo da coleta domiciliar regular

Licenças Médicas consecutivas ou intercaladas

Uma Companhia com gastos de pessoal na ordem de R$ 1,1 bilhão, empenhando 58% de seu orçamento, deve empregar esforços em regulamentar seus procedimentos de gestão de pessoas, e também buscar identificar e conter desperdício de recursos. 

O desperdício de recursos identificados deve ser tratado como uma oportunidade de melhorar a gestão de pessoa. No entanto, a melhoria somente será alcançada se houver a criação ou revisão de normas e procedimentos, enfim uma boa regulamentação.

Também, após publicada uma regulamentação, deve haver intensa divulgação e treinamento para os gestores, em especial aqueles que lidam com a gestão de recursos, direitos e deveres dos empregados.

Por fim, um acompanhamento do atendimento das normas através de controles formais e/ou auditorias deve ser uma rotina.


O caso das licenças médicas consecutivas e intercaladas.

Em 2017, uma auditoria identificou que os empregados que apresentavam licenças médicas superiores a 15 dias intercaladas em 60 dias não estavam sendo encaminhados para o benefício previdenciário onde poderiam buscar uma melhoria de sua saúde. Somente licenças médicas consecutivas superiores a 15 dias estavam sendo encaminhadas.

Para resolver a situação foi publicada a Ordem de Serviço “N” 058, de 09 de agosto de 2017, definindo procedimentos para atendimento de empregados com licenças medicas consecutivas e intercaladas.

Este novo procedimento incluiu também a possibilidade de encaminhamento para avaliação medica, a critério dos gerentes, os empregados com licenças superiores a 15 dias intercaladas em mais de 60 dias. Isto possibilita ao gerente buscar uma melhor condição de saúde para o empregado que rotineiramente apresenta atestados médicos. 


domingo, 5 de agosto de 2018

Viatura elétrica

A Prefeitura de São José dos Campos resolveu inovar em ações de sustentabilidade e preservação do meio ambiente e adotar de vez o conceito de Smart City. A cidade usará 30 carros elétricos para renovação de 100% da frota municipal da Guarda Civil, da Secretaria de Proteção ao Cidadão. Essa é a primeira cidade do ocidente que terá toda sua frota com veículos elétricos.


O edital de locação dos veículos e da aquisição de serviços de monitoramento por satélite de áreas irregulares será publicado nessa sexta-feira no Boletim Oficial do Município. Todo o custo da operação dos carros elétricos será suportado com o dinheiro recebido do royalties do petróleo. Cada carro terá um valor máximo de licitação de R$ 4 mil por mês.

Um veículo a combustão precisa de 111 árvores para sequestrar os gases emitidos em um ano. Com essa ação sustentável de locação dos veículos, a Prefeitura ajuda a preservar em torno de 3.330 árvores por ano. Em termos de economia, um carro elétrico gasta R$ 32,00 para ter uma carga de 1 hora e meia, o suficiente para rodar cerca de 400 km. O carro convencional gastaria cerca de R$ 200,00 para encher o tanque e rodar a mesma quilometragem.

Os carros elétricos da Guarda Municipal serão abastecidos em três postos específicos de recarga que serão implantados pela empresa que vencer a licitação. Com a locação dos veículos, a Prefeitura substitui 100% dos carros municipais leves da GCM empregados na operação. Pelas contas da prefeitura, os veículos acabaram se pagando devido a eficiência, ganho ambiental e consumo.

“Estamos avançando no conceito de cidades inteligentes, já temos aplicativos para coletivos, na área de saúde e lançaremos outros em breve. Também trocaremos todas as lâmpadas convencionais por de led e teremos na região central da cidade luminárias que também vão emitir o sinal wi-fi de internet gratuita. Esse é um processo em constante evolução e o que pudermos usar ou adaptar a cidade, faremos”, comentou o prefeito Felício Ramuth.(#Envolverde)

sábado, 4 de agosto de 2018

Investigação de acidentes do Trabalho

Uma Companhia com gastos de pessoal na ordem de R$ 1,1 bilhão, empenhando 58% de seu orçamento, deve empregar esforços em regulamentar seus procedimentos de gestão de pessoas, e também buscar identificar e conter desperdício de recursos. 

O desperdício de recursos identificados deve ser tratado como uma oportunidade de melhorar a gestão. No entanto, a melhoria somente será alcançada se houver a criação ou revisão de normas e procedimentos, enfim uma boa regulamentação.

Também, após publicada uma regulamentação, deve haver intensa divulgação e treinamento para os gestores, em especial aqueles que lidam com a gestão de recursos, assim como os que garantem os direitos e cobram os deveres dos empregados.

Por fim, um acompanhamento do atendimento das normas através de controles formais e/ou auditorias deve ser uma rotina.



O caso dos acidentes de trabalho

Diferente da prática comum na Companhia, o acidente de trabalho não pode ser encarado somente como um procedimento burocrático onde a coisa mais importante é a emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT. 

Cada acidente é uma oportunidade para examinar criteriosamente as suas causas visando estabelecer condições para a prevenção da ocorrência de novos casos. 

Em 2014, na Diretoria de Serviços da zona oeste da cidade, aconteceu um encontro para discutir práticas para a prevenção de acidentes. Neste encontro surgiu a regulamentação da Comissão Departamental de Segurança  CODESEG, que deveria se reunir sempre que houvesse algum acidente para examinar suas causas e elaborar ações preventivas. Semelhante ao que uma CIPA deve realizar mas reunindo todos os níveis hierárquicos da diretoria. 

A CODESEG foi um laboratório para que em 2017, visando fomentar a cultura da prevenção, fosse publicada a Ordem de Serviço “N” 053, de 04 de agosto de 2017, definindo procedimentos para análise e investigação de acidentes de trabalho.

Por emprenho dos profissionais do Serviço Especializado em Engenharia e Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, a Ordem de Serviço “N” 053/17 não caiu em desuso ou foi revogada como aconteceu com tantas outras após a mudança de administração da Companhia