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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Como seria um exército laranja expandido?

O uniforme laranja da limpeza urbana da cidade de Maricá sugere em um primeiro momento imaginar como seria uma Empresa Pública realmente independente capaz de expandir seus negócios vencendo licitações em outros municípios, como uma Petrobrás que opera em vários países. 

Mas esse exercício de imaginação logo se complica quando surge a questão de como seria uma empresa pública de um município com prefeito de um partido X prestando o serviço em outro município com um prefeito do partido Y.

A imaginação se volta então para algo mais realista, uma empresa privada concorrendo nas licitações de diversos municípios. Ou seja, um exército laranja privado.





 

Exército Laranja fora do Rio de Janeiro

A primeira impressão é que a Comlurb estaria realizando serviços em Maricá! 

O uniforme do trabalhador é exatamente igual ao da Comlurb!


Ação do Instituto Estadual do Ambiente, com apoio da Prefeitura de Maricá, recolheu aproximadamente 12 toneladas de resíduos na Área de Proteção Ambiental Estadual de Maricá, que abrange o sistema lagunar, parte da Restinga e a Ilha do Cardoso.

Para a ação, foram adotadas medidas de segurança para preservar a saúde dos voluntários, como o uso obrigatório de máscaras e de álcool em gel, além do distanciamento físico.




Mais uma funcionalidade no APP Comlurb

Outro ponto para o pessoal de Tecnologia de Informação! O Google Laranja!


 

Porque será que as operações de rotina agora são destaque?

A operação deve acontecer com uma programação rotineira e destacar midiaticamente uma limpeza ordinária é reflexo da falta de capacidade de realização da rotina, seja por não haver programação ou recursos bem alocados, ou uma busca exacerbada de propaganda positiva.


 

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Lições Aprendidas

Não é recente casos de membros da alta gestão tentar influenciar empregados da Companhia em reuniões supostamente técnicas mas que são abordadas questões políticas, sugerindo qual cenário seria positivo para a Companhia. 


Também já aconteceu de executivo da Companhia organizar algum evento privado, um churrasco ou feijoada, convidando empregados que julgava exercer alguma influência para durante o evento receber a visita de algum político.

Parece que o caso da "reunião da Estácio" teve lições que foram aprendidas. 


 

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Feedback sobre o tratamento das denúncias recebidas.

Não basta a publicação de um Código de Conduta e Integridade e a criação de canais de denuncia, é necessário tratar as denúncias recebidas com esmero para que o código não seja somente mais um documento empilhado.

Promover o feedback sobre o tratamento das denúncias recebidas e tratadas através do Procedimento de Apuração de Denuncias - PAD é uma forma de dar publicidade ao Código de Conduta e Integridade.





Uma nova forma de discriminação

Durante a realização de cursos presenciais e na modalidade EAD no módulo “Ética e Compliance”, repetidas vezes participantes com cargos de chefia verbalizaram opiniões inapropriadas sobre os empregados com restrições médicas.

O neologismo “LAUDISTA” foi amplamente utilizado pejorativamente para identificar empregados com restrições médicas, atribuindo falsas características de aversão ao trabalho; ócio e vadiagem.

O Código de Conduta e Integridade da Comlurb define como um dos princípios Éticos da COMLURB o “respeito às diferenças individuais e consequente eliminação de qualquer forma de discriminação em função da capacidade física” (Art. 5° - I do CCIC)

Adicionalmente no referido código, nenhuma forma de discriminação por estado de saúde é tolerável, sendo uma conduta ética que deve ser observada por todos na Comlurb (Art. 6° - III do CCIC), e que praticar discriminação em função da capacidade é uma considerada uma transgressão ética na Comlurb (Art. 12 - I do CCIC).

É necessário resguardar a autoestima daqueles com restrições médicas e motivar um salutar ambiente de trabalho.



 

Dicas para otimizar os estudos online

 

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

TBT - Minuto de Segurança

Um TBT duplo!

Ginástica Laboral da Ishikawagima

“Vamos dar inicio a nossa ginástica de descontração e aquecimento para que nosso dia comece bem e com segurança”. Com esse mantra todos os dias os metalúrgicos do estaleiro (eu inclusive) iniciavam sua ginástica laboral.




Minuto de Segurança na Zona Oeste

O Minuto de Segurança é uma iniciativa semelhante. Não há ginástica laboral, mas há o profícuo momento onde os trabalhadores ajustam seu foco para executar as tarefas do sua de modo seguro


 

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Um núcleo isolado e sem suas competências listadas, pode?

No Sistema Integrado de CodificaçãoInstitucional – SICI a Sra Márcia da Rosa Pereira Nunes é Coordenadora Técnica responsável pelo Núcleo de Apoio Operacional – NAO.  Interessante que o Núcleo de Apoio Operacional é isolado de toda a estrutura da Comlurb e é o único setor de toda Companhia que não tem competências listadas no SICI.

 

Não é o único cargo comissionado totalmente dissociado da Companhia. Gente que tem o emprego na empresa pública, mas presta serviço diretamente ao Poder Executivo em um claro desvio de finalidade. 

Eliminar esses casos é uma ação necessária para ter uma governança insulada de interesses eleitoreiros 



 'Fala com a Márcia': MP Eleitoral quer tornar Crivella inelegível até 2026

Por: Berenice Seara em 12/08/20 11:22  

O prefeito Marcelo Crivella
O prefeito Marcelo Crivella Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro apresentou as alegações finais em dois processos contra Marcelo Crivella (Republicanos), e candidatos a deputado nas eleições de 2018 — e pede a inelegibilidade do prefeito até 2026.

As duas ações foram iniciadas no mesmo ano, e se referem a eventos promovidos pelo alcaide, segundo o Ministério Público Eleitoral, de olho no resultado das urnas.

O primeiro, conhecido como "Café da comunhão", foi oferecido no Palácio da Cidade a líderes evangélicos e ficou marcado pela apresentação da assessora Márcia da Rosa Pereira, lotada na Comlurb, como alguém que poderia ajudar os presentes a conseguir operações de catarata.

Também foram oferecidas facilidades, como ajuda na obtenção de isenção de IPTU e mudanças de pontos de ônibus, entre outros. E, de quebra, foi apresentado aos convivas o então pré-candidato Rubens Teixeira, ex-presidente da Comlurb.

"O encontro foi realizado nas dependências da prefeitura, em período pré-eleitoral e contou com o pré-candidato. Sua presença foi destacada no discurso do prefeito, e suas supostas qualidades pessoais enfatizadas por ele, no mesmo contexto em que pregava a necessidade de direcionar os serviços públicos municipais para o fortalecimento de seu grupo político-religioso", argumenta a PRE.

O outro evento foi o comício na quadra da Estácio de Sá, com o transporte de funcionários da Comlurb para assistir aos discursos de vários candidatos endossados por Crivella: o filho, Marcelinho, Teixeira, e o ex-assessor (e sócio da filha do prefeito) Alessandro Costa.

A reunião com servidores rendeu multa eleitoral e até uma malfadada CPI na Câmara, que comprovou o uso de carros da estatal para levar os garis, mas isentou o prefeito.

Nesta ação, as penas pedidas pelo MP Eleitoral variam da inelegibilidade por oito anos e multa (Crivella e Teixeira, por abuso de poder) a multa de até 100 mil UFIR(cerca de R$ 355 mil) para Marcelinho e Alessandro Costa, por conduta vedada.

Em nota, o Gabinete do Prefeito afirma que ambos os processos se referem à eleição de 2018, na qual o o alcaide "sequer foi candidato", e reforça que a Câmara de Vereadores não apontou irregularidades.

"Nas defesas e integrais provas processuais constam as informações que afastam o irrazoável pedido de inelegibilidade, ou qualquer sanção, o que foi pautado em mera dedução e desproporcional presunção punitiva inaplicável ao caso", alega

Feedback sobe o fim do ciclo de cursos EAD sobre Regimento Disciplinar

 

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Placebo milionário!

A Comlurb se empenhou na chamada higienização de comunidades usando detergente neutro lavando o chão com caminhões pipas e hipoclorito de sódio nas superficies com Borrifadores. Uma ação bem semelhante a da CEDAE, que usou “quaternário de amônia de quinta geração e biguanida polimérica – phmb” borrifado com nebulizador a frio.

Os dois procedimentos, sendo eventuais e não rotineiros na mesma comunidade , são como pensar que para a prevenção contra a infecção por qualquer vírus, basta lavar muito bem as mãos somente uma vez por mês.  Em termos de eficácia na limpeza e desinfecção, ambos são placebos sanitários.

Eficazes ou não, a ação das duas Companhias são redundantes. 

Somente na imaginação podemos vislumbrar a oportunidade perdida da Companhia Municipal ser contratada pela Companhia Estadual para realizar a "sanitização das comunidades" de forma vantajosa para as finanças e para a integridade. 



Cedae pagou mais caro por sanitização de comunidades, diz auditoria; metragem de favelas aparece até seis vezes maior

Relatório da Controladoria-Geral do Estado aponta propostas mais baratas para aplicação de limpeza. Companhia cotou preço de sanitizante para 5 mil quilômetros de vias a R$ 30 milhões no total. Estatal nega irregularidades.

Por Marcelo Bruzzi, GloboNews


12/08/2020 12h24  Atualizado há 3 horas

Um relatório da Controladoria-Geral do Estado do Rio (CGE-RJ) sobre o “plano emergencial de sanitização das favelas” da Cedae, a companhia de águas e esgotos do RJ, apontou “risco da não obtenção do melhor preço”.


A sanitização das favelas foi uma das medidas anunciadas pela Cedae depois que o Ministério Público e a Defensoria Pública cobraram na Justiça um plano de contingência contra a Covid-19.

O contrato, de R$ 30 milhões, foi celebrado emergencialmente — sem licitação — com a empresa Truly Nolen, de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

A proposta vencedora cobrou da Cedae R$ 5,90 para aplicação da substância quaternário de amônia em cada metro linear percorrido.

A auditoria, que ainda está em andamento, encontrou três propostas mais baratas em outro processo de contratação do governo do RJ, entre R$ 3,65 e R$ 4,32.

Equipe de sanitização da Cedae — Foto: Reprodução
Equipe de sanitização da Cedae — Foto: Reprodução

Metragem acima da oficial

A GloboNews apurou também que a Cedae pode ter “inflado” o tamanho das comunidades para o cálculo do contrato.

Com base na Lei de Acesso à Informação, a GloboNews obteve da companhia o termo de referência — o primeiro passo de qualquer contratação pública — da sanitização.

Nele, a Cedae informou que a sanitização seria feita em cinco milhões de metros lineares, ou seja, cinco mil quilômetros, sem explicar de onde tirou essa estimativa.

Essa distância é maior do que a linha reta do Oiapoque ao Chuí, de ponta a ponta do Brasil.

Sede da Truly Nolen, em Caxias — Foto: Reprodução/GloboNews
Sede da Truly Nolen, em Caxias — Foto: Reprodução/GloboNews

Batan seis vezes maior

Uma das discrepâncias na metragem está no Batan, na Zona Oeste do Rio.

Um levantamento feito a pedido da GloboNews pelo Instituto Pereira Passos (IPP), da prefeitura, mostra que essa comunidade é formada por 33 vias públicas, que somam 3.130 metros.

Nas contas da Cedae, no dia 21 de maio, a Truly Nolen aplicou produtos químicos em 18.079 metros no Batan — ou quase seis vezes a metragem segundo o IPP.

Para Claudio Crispim, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, a medição mais precisa é a do IPP.

“O Pereira Passos tem técnicos que conseguem trabalhar com ferramentas de geoprocessamento que são muito precisas, com margem de erro de 20 a 30 centímetros. Então não seria possível, a partir do material do IPP, chegar a uma diferença tão grande”, disse.

Outra diferença é na comunidade do Rio Piraquê, também na Zona Oeste: são 6.150 metros, pela medição do Instituto Pereira Passos.

Já a Cedae alega que fez o trabalho para eliminar o vírus em 14.601 metros de vias públicas, mais que o dobro do número oficial.

E em Rio das Pedras, a Cedae apresentou quase 14 mil metros a mais do que a medição da prefeitura.

Diagonais suspeitas

Segundo Crispim, o modelo de medição dos espaços públicos apresentado pela Truly Nolen no plano de trabalho também tem falhas.

“Apesar de ele andar por todas as vias, em uma malha mais quadriculada, a gente encontra diagonais também que acabam inflando a medição”, explicou.

Um desses mapas com diagonais é de Rio das Pedras.

Sem acompanhamento

Favela do Batan, na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução/GloboNews
Favela do Batan, na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução/GloboNews

O Termo de Referência também previa uma criação de uma ferramenta on-line para a Cedae acompanhar a medição em tempo real e ter mais segurança na fiscalização do contrato.

Mas nada disso foi feito.

No processo obtido pela GloboNews, não há nenhum relatório de medição das favelas preenchido pela Truly Nolen durante a prestação do serviço, o que também era uma exigência prevista no Termo de Referência.

Para Rafael Oliveira, especialista em direito administrativo do Ibmec, isso caracterizaria violação de contrato.

“O Termo de Referência é considerado parte integrante do contrato. Portanto, a violação do termo significa uma violação ao contrato. Leva, portanto, a uma investigação e, se for o caso, punição pela inexecução do contrato”, detalhou.

esmo sem apresentar os relatórios detalhados, a Cedae atestou que, entre 24 de abril e 22 de junho, pelo menos 1,7 milhão de metros de vias públicas passaram pela sanitização.

Por esse serviço, a Truly Nolen já recebeu mais de R$ 10 milhões.

O que dizem os envolvidos

Em nota, a Cedae negou as irregularidades e informou que o contrato está sendo cumprido.

Sobre a medição do Batan, a companhia alegou que o serviço de sanitização também foi feito em comunidades vizinhas e, por isso, os números não batem com a metragem da prefeitura.

“A empresa contratada apresentou um sistema de medição com rastreamento e transmissão de dados feitos por operadora de telefonia móvel que fornece a latitude e a longitude dos pontos percorridos”, explicou.

A GloboNews pediu pela Lei de Acesso à Informação a íntegra desse processo de contratação e todos os documentos relacionados ao contrato, e nenhum relatório de medição foi apresentado pela Cedae.

A Truly Nolen esclareceu que está cumprindo todas as determinações previstas na relação contratual com a Cedae, “tendo realizado, até o presente momento, o serviço de sanitização em mais de 350 comunidades”.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Webinar - O conceito de "Sentinela" como barreira de melhoria nos processos

 “Sentinelas” são procedimentos, conceitos, rotinas que continuam sendo feitos somente por serem consideradas verdades inquestionáveis. 

Persistem mesmo que a razão de sua existência não exista mais. Da mesma forma, sentinelas podem surgir pelo abandono de procedimentos, conceitos, rotinas que ainda tem razão para sua existência!

Em nome de uma autoestima institucional exacerbada somos refratários à novas idéias e amantes de nossos sentinelas. Aceitamos como verdade absoluta o que nos chega sem qualquer exame ou questionamento.


Como será o mundo daqui a pouco?

O conceito budista de impermanência aplicado às relações comerciais

Um minuto atrás

Um instante atrás

Daqui a pouco

Restaurante, lanchonete e pizzaria com entregador na motocicleta.

Restaurante somente com a cozinha e com entrega por aplicativo Ifood, Rappi, UberEats.

 

Administradora de imóveis com corretor anunciando apartamentos no jornal de domingo

Aluguel ou venda de impovel por por aplicativo QuintoAndar ou zapimoveis

 

Transações bancárias em agências bancárias com caixas automáticos

Bancos digitais sem agências como Nubank ou Neon

 

Táxi rodando pela cidade ou nos pontos esperando passageiro

Viagens programadas no Uber ou Cabify e pagas pelo aplicativo

 

Viagens com agências e agendamento de Hotéis.

Hoteis no Booking ou Airbnb, passagens no Decolar

 

Vai no cursinho de inglês e fica repetindo as frases na turma cheia

Conversa com o professor no OpenEnglish ou no English Live

 

Abre a Barsa ou Encyclopædia Britannic e copia o que der

Vai no GOOGLE ou no Wikipédia

 

Leva dinheiro trocado para comprar coisas na feira.

Todo mundo tem maquininha!

 

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

TBT - Qualquer coisa é melhor que um ponto crítico!

Os Pontos Críticos de vazamento irregular de entulho agridem as expectativas da população e devem ser ocupados com restrições ao acesso de veículos e carroças.

No período de 2014 a 2016 houve uma diretriz na zona oeste para intensificar a solução de pontos críticos de vazamento irregular com blocos de Concreto; cercas; leiras; pneus;  jardins, enfim, qualquer coisa que  garanta sua extinção deve ser usada para garantir a restrição aos acessos como forma de inibir vazamentos.  










domingo, 2 de agosto de 2020

"Ou seja, reavalie-se o controle interno e não as falhas apontadas por ele".


Prefeitura do Rio vai reavaliar auditorias e não as irregularidades apontadas por elas nos gastos com a pandemia

Por: Berenice Seara em 02/08/20 18:50  

Equipamentos da China são recebidos
Equipamentos da China são recebidos Foto: Edvaldo Reis / Divulgação / Prefeitura do Rio


Depois de dois relatórios preliminares de auditorias da Controladoria do Município apontarem irregularidades na implantação do Hospital de Campanha do Riocentro e preços muito mais altos do que os do mercado na compra de equipamentos com a China Meheco Corporation — que, além de caros, chegaram ao Brasil sem condições de uso — a Prefeitura do Rio informou, em nota oficial, "que todos os trabalhos realizados para analisar as despesas de enfrentamento da Covid-19 serão reavaliados".

Ou seja, reavalie-se o controle interno — e não as falhas apontadas por ele.

A auditora geral que assinou os dois relatórios, Márcia Cristina Dias Rodrigues Braga, foi exonerada do cargo. Segundo a prefeitura, a demissão “deveu-se a uma reestruturação de equipe”. A controladora geral da época das auditorias, Márcia Andréa dos Santos Peres, também foi exonerada — a pedido, segundo a prefeitura. Na semana passada, ela foi nomeada na nova subsecretaria de Corregedoria e Integridade da Casa Civil.

Segue a íntegra do posicionamento da Prefeitura do Rio:

"Não é possível ignorar que as compras relativas ao processo 09/001837/2020, com data de 25/03/2020, foram feitas em plena pandemia, quando o mundo inteiro já sofria com a escassez de equipamentos de proteção individual (EPIs), com a dificuldade de compra e entrega desses materiais e com o exponencial aumento de seus preços.

A Secretaria Municipal de Saúde informa que, neste cenário extremamente desfavorável — não apenas para o Rio, mas para todo o Brasil e para o mundo –— fez todas as compras absolutamente dentro da legislação, que determina busca do menor preço para aquisição.

Esse foi o caso dos equipamentos de proteção individual adquiridos pela Prefeitura. As máscaras KN95 foram compradas pelo menor preço encontrado no mercado (R$ 10,8831 a unidade) no momento da cotação realizada para suprir os estoques das unidades de saúde.

Em relação ao preço das máscaras cirúrgicas, a China Meheco Corporation apresentou o segundo melhor preço (R$ 2,8582). A empresa que oferecia o item com valor unitário menor não garantiu a entrega do produto* — o que elevou a Meheco à condição de vencedora da disputa.

Já para compra dos óculos de proteção, a China Meheco foi a única a apresentar proposta para fornecimento do produto.

Não é à toa que o Rio de Janeiro encontra-se hoje em um momento de oferta de leitos acima da demanda por internações, uma taxa de ocupação de leitos abaixo de 70% e com queda no número de atendimentos por síndrome gripal em suas unidades de urgência e emergência.

Vale ressaltar que a Prefeitura está renovando o parque tecnológico de sua rede de saúde e ainda ajudar 25 municípios fluminenses e alguns estados brasileiros – que agora enfrentam fase crítica da pandemia — a combaterem a expansão da Covid-19.

A Prefeitura do Rio, por meio da Controladoria Geral do Município (CGM), informa que todos os trabalhos realizados para analisar as despesas de enfrentamento da Covid-19 serão reavaliados.

Esclarecemos ainda que a minuta de um relatório serve para avaliação prévia no intuito de evitar possíveis gastos públicos que causem prejuízos à Prefeitura. O documento apresenta os dados que foram levantados com as informações disponíveis no momento da análise e o órgão auditado tem prazo para apresentar suas explicações/justificativas.

Reiteramos ainda que a saída da servidora Márcia Cristina Dias Rodrigues Braga deveu-se a uma reestruturação de equipe. Já a exoneração da então Controladora Geral, Márcia Andréa dos Santos Peres, foi a pedido e não ligada ao relatório, como apontado erroneamente na matéria. Os substitutos das duas são funcionários dos quadros da CGM".