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sexta-feira, 31 de março de 2017

Ponto Crítico de Vazamento Irregular Erradicado

Vejam a colaboração que o Eliezer Moreira nos enviou. Para coibir o descarte irregular de lixo, a ODP fez um jardim reaproveitando pneus. A iniciativa faz parte das ações de conscientização da gerência em Paciência.



Anúncio do Resultado do Acordo Coletivo 2017

quinta-feira, 30 de março de 2017

Assembléia de Trabalhadores da Comlurb

Foi uma negociação de muita expectativa para todos os envolvidos. Um cenário de recessão com uma pauta extensa e o risco de extremismo dos fantasmas das greves de 2014 e 2015. Aconteceram muitas reuniões formais e informais que convergiram para a questão do valor do vale alimentação.

Todos os itens da pauta convergiram para a reposição de três anos no vale alimentação. Não haveria mais oportunidades de melhoria caso a ultima proposta não fosse aceita e a coisa poderia desencadear uma paralisação. 

Foi um momento de muita emoção e tensão quando, pela primeira vez na história da Companhia, o Presidente pessoalmente leva a proposta final para o sindicato em plena Assembléia de Trabalhadores. 

O acordo foi assinado com aclamação da Assembléia!

Não houve greve em 2017!



quarta-feira, 29 de março de 2017

Ponto de Entrega Voluntária na Tijuca

Foi inaugurado hoje na Tijuca mais um Ponto de Entrega Voluntária, que fica na Rua Dr. Renato Rocco nº400.  A população local pode descartar o material reciclável corretamente em contêineres especiais para papel, vidro, plástico e metais.


segunda-feira, 27 de março de 2017

sexta-feira, 24 de março de 2017

Entrevista para o Programa Líderes Cariocas da Fundação João Goulart





IFJG: Conte-nos sobre a sua trajetória na PCRJ/COMLURB:

Gustavo Puppi: Entrei na PCRJ em 1995. Estava desempregado. O estaleiro em que eu trabalhava tinha falido e surgiu a oportunidade de fazer o concurso para a COMLURB. Como tudo do concurso tinha a ver com o que eu fazia no estaleiro, achei uma boa oportunidade.

Alguns meses depois, assumi a Gerência da Tijuca. Ainda trabalhando com muito pensamento da iniciativa privada, com o que eu vivia no estaleiro como metalúrgico, eu comecei a assumir responsabilidades que eram novidade para mim, porque eu não pensava em ficar muito tempo na COMLURB.

Ao assumir a Gerência da Tijuca, percebi que tinha que estudar para estar de fato e de direito na Prefeitura, pois a bagagem que eu tinha do estaleiro era importante, mas não era suficiente. O tempo foi passando e me tornei Gerente de Irajá, também trabalhando direto com o pessoal na operação.


Embora estivesse me aprimorando na área, conhecidos meus ainda insistiam para que eu voltasse para a iniciativa privada, recebia convites e tal. Eu, Gerente lá em Irajá, ia para as entrevistas, mas sem aquela pressão de ter que conseguir um emprego. A coisa mais hilária do mundo. Você vai relaxado. Numa entrevista eu fui recusado porque eles não iam conseguir pagar o que eu queria. Na verdade, como eu não queria nada, colocava a pretensão salarial lá em cima.

Eu entrei para a COMLURB quase sem querer, achando que ia ficar um ou dois anos e voltaria  para construção naval, mas, depois de assumir cargos, comecei a estudar coisas que tinham a ver com a administração pública e resíduos sólidos que me afastaram do meu universo anterior.

Durante o período em que fui Gerente, trabalhei na área operacional, cuidando de gari, Réveillon, Carnaval, shows. Enfim, todas aquelas coisas do dia-a-dia de rua. Porém, mesmo estando diretamente ligado à rotina operacional, fui estudando, me moldando, me modificando.

Como Gerente da Tijuca, fiz Pós-graduações em Administração Pública na FGV, a primeira oportunidade de estar com pessoas da Prefeitura, no contexto Prefeitura. Depois, como Gerente de Irajá, onde passei 9 anos, 11 meses e 5 dias, e não incorporei, fiz um curso no Instituto Brasileiro de Administração Municipal. Turma fechada aqui da COMLURB. Foi muito bom, porque foi um curso de Gestão de Resíduos Sólidos, do IBAM. Também fiz o curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, na UFRJ. Aí “fechou o caixão”! Depois de estudar Administração Pública, Resíduos Sólidos e Engenharia Sanitária e Ambiental, esqueci como navio flutuava. Aí não teve jeito, virei comlurbiano e ponto final.

Em 2009, ainda fazendo a Pós-graduação na UFRJ, saí mais ou menos da parte de gerenciamento direto e virei Assessor Chefe da Diretoria Sul. Passei para uma parte mais de programação, do Planejamento e também de acompanhamento da parte operacional.

Foi nessa época que surgiu o “Programa de Líderes Cariocas”, que eu me inscrevi no último dia, na última hora, que eu soube que teria o Programa. Fiz a prova e passei. O curso da COPPEAD, acrescentando toda a experiência operacional e os cursos anteriores, me faz pensar, realmente, em ser executivo.


Uma filosofia que eu tenho: você sempre tem que agir na sua função, mas pensar como se você estivesse numa função acima. Então, por exemplo, o gari, tem que varrer, mas se imaginar como seria se ele fosse um encarregado. O encarregado tem que ser o melhor encarregado possível e sempre pensar no que faria se ele fosse gerente e assim por diante. Então, eu como Assessor que ficava direto com o Diretor, imaginava: se eu fosse Diretor, faria isso! Isso ajudava na assessoria e me ajudava, criando um laboratório. O que eu faria se fosse eu? Tinha uma visão de futuro.

Quando virei Diretor da Oeste, pensei: “Cheguei. Sou executivo”. É bom quando você chega e você ainda tem aquele sorrisinho, mas logo você vê que a responsabilidade aumenta mais do que esperava e volta tudo aquilo de montar equipe e começar um novo ciclo. Fiquei como Diretor na Oeste até assumir a Presidência da Companhia, em Janeiro/2017.

IFJG: O que é pra você gerir uma Companhia do tamanho da COMLURB?

Gustavo Puppi: É uma grande oportunidade porque não é uma empresa nova pra mim, mas traz uma responsabilidade enorme. “O Presidente agora é da casa, então ele vai resolver todos os nossos problemas.” Então quando você conversa com um gari (eu gosto de fazer isso, pois sendo operacional desde sempre, desde estaleiro, fuzileiro, eu gosto de estar junto do pessoal que está fazendo), você sente que eles estão pensando assim: “o cara vai fazer tudo”. E isso é uma responsabilidade enorme. É uma pressão adicional de então atender às expectativas.

Por enquanto está sendo um leãozinho todo dia. Mas isso é normal. Quando eu assumi Subgerência, quando assumi Gerência, Assessoria, Diretoria... No começo sempre foi assim: um leão. É claro que leões crescem um pouquinho. Os leões vão crescendo de tamanho junto com os cargos, mas é um leão a cada dia. Mas eu sei que o que acontece: com a rotina de você matar um leão por dia, você vai ficando resiliente com aquilo e chega um momento em que você domina a ponto de fazer melhorias significativas.

Eu sou o remador. Uma regata eu divido em quatro partes: largada, duas partes de percurso e a chegada. A largada é sempre a mais caótica. Todos os barcos estão juntos e é aquela confusão. Então eu estou numa largada. Estou usando a força, estou tenso. Quando chegar o percurso, onde desenvolve a velocidade com ritmo, é aí dará para fazer coisas muito boas.

Então é um desafio. Todo dia eu chego e: “Mamma mia!” e então termina o dia e no dia seguinte começa tudo de novo. Vou ganhando fôlego, musculatura, conhecimento. Vou ganhando jeito com a coisa e aos pouquinhos o leão vai amansando e vou começar a fazer o leão dar pirueta no picadeiro. Daqui a pouco, tudo estará 100% e vamos nadar de braçada.

Ainda vai melhorar muito, porque o pessoal daqui é bom. Eu digo, porque há 21 anos trabalho com eles. Do gari lá de Fazenda Botafogo ao Assessor, eu sei que todo mundo aqui é 100%. E acreditando na galera que você tem você nada de braçada. Daqui a pouco eu sou obsoleto.

IFJG: Por ser funcionário da Empresa e ter trabalhado na operação, você acha que fica mais fácil pra você, nesse momento, tomar algumas decisões?

Gustavo Puppi: Estava na hora, era o momento certo de ter na COMLURB um Presidente da COMLURB. Os presidentes anteriores eram executivos vindos de fora, que faziam o trabalho de gestão, mas que desconheciam o trabalho operacional. É o que eu falo para o pessoal, para os garis: Essa é uma oportunidade. Por ser da casa, há 20 anos na empresa, eu não tenho tempo de aprendizado. A pessoa que vem de fora precisa entender a dinâmica, entender a importância, entender quais são as coisas que acontecem de forma oficial ou por camaradagem. O dia-a-dia da empresa. Por não ter esse aprendizado, eu já começo jogando.

 
Esse ambiente de escritório, de sede, de finanças é ferramenta para garantir a boa operação. Eu não posso esquecer que eu sou operacional. Sou um executivo operacional. Ah! Eu sou o Presidente e mudei. Não! Eu não mudei. Sou peão. Até meu pai fala que eu nunca fiquei longe de peão. Não é agora que eu vou me afastar.

Tenho duas restrições fortes como presidente: a legal, não posso fazer nada fora da lei e a econômica. Eu tenho que ter dinheiro para fazer. Qualquer coisa que seja lícita e que tenha dinheiro para fazer, eu vou fazer. Isso é certo.

Então, coisas que eu sempre escutei o gari falando “se tivesse isso ou aquilo, se pudesse fazer isso ou aquilo”, de tanto escutar, agora eu já consigo, administrativamente, por estar na posição de Presidente quebrar certos dogmas, certas barreiras, certas culturas que existiam e que dá vencer.

Por exemplo, as pessoas reclamavam muito da Avaliação de Desempenho, então estamos reformulando essa avaliação. Falavam muito que tinha que existir oportunidade para gari com nível superior. Como progressão, dando preferência para gari com nível superior. Estamos reformulando o plano de carreira. Estudando sobre um novo uniforme... então têm várias coisas que a gente já está buscando fazer.

Outra coisa que gosto de fazer também é passear pelo “Convés”. Fico andando pelas baias. Nenhum presidente fez isso. Converso com um, com outro. Vou nos outros andares. Brinco com um, brinco com outro. Se preciso de algum relatório, não vou pedir por telefone. Vou lá na mesa do cara, sento e converso uns 10 minutos, falando o que quero e o que não quero. Tão mais fácil! O produto que vem, é o produto que se quer. Porque você foi lá cara a cara. Passeando no convés, as pessoas te reconhecem. Conversa e sorriso não tem listado no orçamento, pode-se usar à vontade. E isso dá retorno. Só de você dar um bom-dia para as pessoas, você já fez a diferença no dia delas.

IFJG: E o que você entende que sejam os principais desafios da COMLURB para esse ano e para essa nova gestão?

Gustavo Puppi: A conjuntura econômica. Manter o nível de serviço, com menos recursos. Está ruim para todo mundo. Não é problema só da COMLURB. É de todos os Órgãos, de todas as esferas. É um problema econômico forte e os gestores tem que lidar com isso. Às vezes você quer fazer e não consegue. Às vezes você faz e tem que reduzir porque realmente não tem orçamento. A restrição que tenho é a legal e a econômica.

IFJG: Quando você sair da presidência da COMLURB, o que pretende deixar de legado?

Gustavo Puppi: O legado que eu quero deixar, quando eu sair da Presidência é uma COMLURB viva, uma COMLURB forte. COMLURB da COMLURB. E quando eu estiver sentado numa baia aqui ou gerenciando, as pessoas possam dizer que o Gustavo fez um bom trabalho. Quando eu estiver, de novo, fora do ambiente executivo, no ambiente de operação, como gerente, como encarregado, ou o que for, que eu consegui contribuir da melhor forma possível.

IFJG: Você falou que o Programa Líderes Cariocas fez você perceber que poderia ser um executivo. Além disso, você acha que o PLC colaborou de alguma forma para que você chegasse a essa posição?

Gustavo Puppi: Ajudou-me totalmente. O Programa me forneceu uma base de conhecimento além do meu dia-a-dia operacional, me deu ferramentas para acreditar que eu conseguia. Fez-me sentir pertencente à Prefeitura, me deu visibilidade. Essa interação que a gente teve com seminários, com cursos, essa coisa de ser Prefeitura, ajudou e ajuda muito. Dá pra entender a PCRJ e a gestão como um todo.

Na renovação do Líder Carioca, você tinha que dar um objetivo para poder renovar. Eu fui para a banca de renovação dizendo que o meu objetivo era ser o primeiro presidente da COMLURB de dentro da COMLURB. Então, o programa te dá uma meta, um fio condutor pra você conseguir sair do Ponto A e chegar ao Ponto B.


Agora, não é só isso. Não é chegar no “Líderes Cariocas” e achar que só por causa disso você vai ser chefe geral. Não basta! O “Líderes Cariocas” só te dá o instrumento, dá visibilidade, melhora a sua autoestima, mas quem faz é você. Não é o Programa. Você tem que fazer por onde. Não é o PLC que promove. É você que se promove.

IFJG: O que você deixaria de mensagem para outros Líderes?

Gustavo Puppi: Não espere ter o cargo para você ser Líder. Seja Líder antes do cargo!


Você tem sempre que pensar pra cima e ajudar pra baixo. Se você não tiver um substituto, se você não tiver uma equipe que consiga levar na sua ausência, você fica amarrado ali. Então tem que ser assim: eu tenho que ser obsoleto no meu lugar. O verdadeiro Líder tem que criar condições para que a coisa funcione de uma forma que ele seja quase que expurgado daquele nível para o próximo nível. As pessoas dizem: vou ser importante no lugar que eu estou! Se você for importante demais no lugar que está, você continuará no lugar que está. Agora, se você chegar e criar todas as condições para a coisa funcionar de forma que independa de você é a forma que você tem de subir. E quando você subir, o cara lá embaixo foi treinado e já sabe o que tem que fazer no seu lugar. Mas você tem sempre que pensar em cima e olhar para baixo.


quarta-feira, 22 de março de 2017

Dia Mundial da Água!

Hoje é o Dia Mundial da Água! 💦

E no dia dessa celebração, devemos lembrar sempre da importância deste bem tão valioso para a nossa vida. Seja consciente, use com sabedoria e vamos preservar esse recurso natural para que ele nunca acabe. 😉👍🏻


Lembre-se: Não desperdice água. Faça sua parte!



👊🏻



Dica da Comlurb - Lixo no Carnaval

segunda-feira, 20 de março de 2017

Poda com Arvorismo

A equipe de arvorismo da VGV05 sob o comando do encarregado, Marcelo Randow, mandou bem! O gari, Rafael Drumond, usou as técnicas de rapel nos locais de difícil acesso dos caminhões da poda mecanizada para eliminar os riscos causados aos moradores e pedestres, em Santíssimo.




quinta-feira, 16 de março de 2017

Criatividade Juvenil

Boas ideias devem ser compartilhadas! Um grupo de alunos do Colégio Liceu Franco-Brasileiro apresentou ao presidente da Companhia, Gustavo Puppi, e ao Diretor de Serviços Especiais e Ambientais, Renato Rodrigues, a 'Quabin', uma proposta de lixeira que possui uma tampa capaz de impedir que os quatis (animais comuns em parques ambientais e que podem transmitir doenças hepáticas, cardiovasculares e tumores) alcancem o lixo e tenham uma nutrição inadequada. A lixeira foi implementada, como teste, no Parque Nacional da Tijuca



sexta-feira, 10 de março de 2017

Linha de Sopradores em Bloco de Carnaval



O Soprador mostra todo seu potencial em limpeza de eventos quando a varrição de áreas extensas com grande quantidade de lixo leve de embalagens é significativamente mais produtivo que o uso de vassouras.

Progressão Vertical para a função Técnico de Limpeza e Serviços Urbanos

O perfil dos trabalhadores mudou ao longo do tempo. Impossível de se imaginar algum tempo atrás, agora é razoavelmente comum encontrar garis com graduação em cursos de nível superior. 

Uma das demandas identificadas na construção do Programa de Gestão "Comlurb Viva!" foi a necessidade de oferecer oportunidades de progressão na carreira principalmente para  aqueles garis com nível superior de escolaridade.

Outra demanda identificada foi a necessidade de incorporar ao "Lixo Zero" uma intensa fiscalização nas pessoas jurídicas em especial aos grandes geradores de resíduos. 

Com o objetivo de responder a essas demandas, ainda que de forma modesta, formatou-se a seleção de empregados para a Progressão Vertical para a função Técnico de Limpeza e Serviços Urbanos - Nível IV abrindo oportunidade para garis de nível superior de escolaridade e formando um contingente novo de técnicos para exercer atividades de fiscalização!




quinta-feira, 9 de março de 2017

segunda-feira, 6 de março de 2017

Avante!

Terminou o Carnaval!
Vamos focar na negociação do Acordo Coletivo!


domingo, 5 de março de 2017

O Projeto #Colabora



#Colabora é um projeto jornalístico que aposta na sustentabilidade muito além do meio ambiente. Acreditamos que o planeta só será sustentável se conseguir resolver, além dos problemas ambientais, suas mazelas sociais. Para a discussão de um mundo mais sustentável e, ao mesmo tempo, criativo, tolerante e generoso, como diz o nosso slogan, abordamos 16 temas: água, cidadania, cidades, clima, consumo, cultura, educação, energia, gênero, inclusão social, meio ambiente, mobilidade, ONGs, saneamento, saúde e economia colaborativa.

Em 2017, demos passos importantes na amplificação de nossos valores. Ganhamos o Prêmio Petrobras de Jornalismo na categoria Sustentabilidade, com a série de reportagens Fim de festa em Belo Monte e conquistamos o segundo lugar na categoria Estatísticas Educacionais do Prêmio Inep de Jornalismo, com a série Ensino (abaixo) do médio. Também fomos finalistas no Melbourne Web Fest  com nossa websérie Web Colaborativa, sobre economia colaborativa, na categoria não-ficção internacional.

O projeto #Colabora nasceu da ideia de que é preciso combater o pensamento que privilegia o eu,  o aqui  e o agora, tão em voga no mundo contemporâneo. Defendemos o nós, em qualquer lugar, a qualquer hora. Também preferimos ter mais dúvidas do que certezas. Buscamos, portanto, abordar múltiplos pontos de vista sobre os temas que cobrimos, perseguindo a essência do jornalismo de qualidade. Nossas reportagens são produzidas por um time de 250  jornalistas, designers, videomakers e especialistas nas nossas 16 áreas de cobertura espalhados por todo o Brasil e por algumas cidades estrangeiras.  Não temos qualquer vinculação partidária e somos uma iniciativa sem fins lucrativos.

Qualquer um pode colaborar com a gente, seja enviando sua sugestão de pauta pelo e-mail contato@projetocolabora.com.br, seja com críticas e comentários que possam nos ajudar a permanecer no rumo que traçamos e que aqui compartilhamos com vocês. Nossa rede de colaboradores é remunerada e, por isso, doações também são bem-vindas. Afinal, custa caro produzir um jornalismo que se propõe a cobrir boas histórias, independentemente do lugar onde elas aconteçam. Prestamos contas mensalmente sobre nossa audiência, nossos investimentos, receitas, contribuições e gastos.

Para ajudar a espalhar os valores que defendemos e a sustentar o jornalismo em que acreditamos, criamos também o #Colabora Marcas e o #Colabora Eventos. O #Colabora Marcas produz conteúdo multimídia para empresas que queiram contar suas histórias e se relacionar com seu público, seja em seus sites, redes sociais ou outras plataformas digitais. Em 2017, o #Colabora Marcas venceu o prêmio Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) com o site Journey, que produz para a Coca-Cola Brasil. Já o #Colabora Eventos transmite nossos princípios – criatividade, tolerância e generosidade – promovendo debates e eventos que tenham o nosso DNA e que nos aproximem ainda mais de nosso público.

E-mail de contato: contato@projetocolabora.com.br

Comlurb recolhe 785 toneladas de lixo durante o carnaval do Rio

Só na Sapucaí, foram 160 toneladas de resíduos. Bloco mais 'sujão' foi o Cordão da Bola Preta (28,7 t). Dois mil foliões foram multados por fazerem xixi na rua.

Por G1 Rio

05/03/2017 15h43  Atualizado 15/03/2017 10h41

Lixo acumulado nas proximidades do Sambódromo (Foto: José Raphael Berrêdo/G1)
 Lixo acumulado nas proximidades do Sambódromo (Foto: José Raphael Berrêdo/G1)
Os foliões se divertem, mas deixam um rastro de sujeira nas ruas. Durante todo o carnaval, a Comlurb, empres de limpeza urbana do Rio, retirou 785 toneladas de lixo das áreas de folia da cidade. O balanço foi divulgado neste domingo (5).

De roqueiro a musas, conheça garis que fazem sucesso na Sapucaí

No Sambódromo foram recolhidas 160 toneladas, destes 20% eram de material reciclável e foram entregues às cooperativas cadastradas na Companhia.

Garis como Claudomiro, desde 1986 na Sapucaí, são atração no Sambódromo (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Garis como Claudomiro, desde 1986 na Sapucaí, são atração no Sambódromo (Foto: Rodrigo Gorosito/G1) 

Bola Preta lidera

Nos blocos e festas de rua foram contabilizadas 624.68 toneladas removidas. Os maiores "sujões" foram o Cordão do Bola Preta (Centro), com 28,7 t; Sargento Pimenta (Aterro do Flamengo), com 19,4 t; Bangalafumenga (Aterro do Flamengo), com 18,3 t; Monobloco, 18,3 t; Bloco da Favorita (Copacabana), com 15 t; Bloco das Poderosas (Centro), com 12,3 t; Bloco da Gold/Giro do Arar (Barra da Tijuca), com 10,2 t; e Orquestra Voadora (Aterro do Flamengo), com 8,27 t (veja mais números no fim da reportagem).

O sistema de limpeza contou com até 1,1 mil garis por dia; 5 mil contêineres, 90 sopradores, 20 vaporizadores, além de 50 veículos entre caminhões compactadores, caminhões-pipas, kombis lava a jato, caminhões basculantes, mini varredeiras, varredeiras mecânicas e mini basculantes. Os serviços especiais começaram no pré Carnaval e continuaram até o encerramento da festa.

2 mil multas por xixi na rua

As equipes do Programa Lixo Zero somaram, desde o dia 24 até este domingo (5) 2.615 multas, sendo 2.005 por urina e 610 por descarte irregular em lugar impróprio.

Os agentes do Lixo Zero, contabilizando 235 equipes formadas por um agente de fiscalização da Comlurb e um guarda municipal estiveram atuando nos blocos, nas ruas dos desfiles e no entorno.

A multa para quem for pego em flagrante urinando em via pública pelas equipes de fiscalização, está no valor de R$ 548, conforme o novo Artigo 103-A da Lei de Limpeza Urbana. Para descarte irregular de pequenos resíduos, o valor da multa é de R$ 200.


Números da sujeira:

Sambódromo - 160 t, sendo 30t de material reciclável
Cordão do Bola Preta - 28,7 t ( Centro)
Sargento Pimenta - 19,4 t ( Aterro Flam.)
Monobloco - 18 t( Centro)
Bangalafumenga - 18,3 t( Aterro do Flam.)
Bloco da Favorita - 15 t ( Copacabana)
Simpatia é quase amor - 13,6t ( Ipanema)
Bloco das Poderosas/Anitta - 12,3 t ( Centro)
Bloco da Gold/Giro do Arar - 10,2 t ( Barra da Tijuca)
Chora e me liga - 9.4 t ( Copacabana)
Orquestra Voadora - 8,27 t ( Aterro Flam.)
Bloco da Preta - 7,8 t ( Centro)
Afroreaggle - 6,3 t ( Centro)
Cordão do Boitata - 6 t( Centro)
Banda da Barra - 4,9 t ( Barra da Tijuca)
Banda de Ipanema - 3,9 t ( Ipanema)
Calma amor - 4,1 t ( Irajá)
Carmelitas - 3,2 t ( Santa Tereza)
Fogo e Paixão - 3,25 t ( Centro)
Timoneiros da Viola - 2,98 t. (Madureira)
Batucada do nosso bloco - 2,2 t ( Campo Grande)
Quem me viu mentiu - 1,78 t ( Ilha do Governador)
Meia Dúzia de Gatos pintados - 1,2 t ( Bangu)

Festas e bailes de rua:

Intendente Magalhães - 32,05 t
Centro de Santa Cruz - 7,43 t
Centro de Pedra de Guaratiba - 11,29 t
Largo do Bicão - 1,4 t
Dias da Cruz - 3,9 t
Piscinão de Ramos - 4, 2 t
Carnaval do Valqueire - 1,9 t
Carnaval Campo Grande (lado Oeste) - 5,5 t
Carnaval Paciência - 1.2 t

Diretoria de Serviços Oeste no Sambódromo


Feliz em reencontrar o pessoal da Diretoria de Serviços Oeste!

Talento na Operação Carnaval

sexta-feira, 3 de março de 2017

Comlurb substitui eucalipto na limpeza durante carnaval


Moradores dizem que detergente não tira cheiro de urina após passagem de blocos
   
POR LUIZ ERNESTO MAGALHÃES 03/03/2017 4:30 / atualizado 03/03/2017 8:10


Flagrante. Foliões urinam na rua - Márcia Foletto / Agência O Globo


RIO - Os moradores de bairros por onde passam blocos reclamam, todos os anos, do cheiro de urina que fica nas ruas após a folia. Mas, neste carnaval, o incômodo demorou um pouco mais de tempo para passar. A Comlurb deixou de usar essência de eucalipto nos carros-pipa que ajudam na limpeza. Agora, o produto, que auxiliava a tirar o mau cheiro, foi substituído por um detergente comum.

A Comlurb não esclareceu se a troca de produto foi por economia, mas garantiu que o padrão de limpeza foi mantido. Mas o fato é que o resultado não agradou aos olfatos mais sensíveis. Que o diga o empresário Jorge Samuel Gonçalves, de 42 anos, morador da orla da Barra:

- O odor é insuportável. Meu apartamento fica no primeiro andar e horas após os blocos passarem tinha que deixar a janela fechada pelo resto do dia. Até caminhar no calçadão se transformou numa aventura - reclamou Jorge.

A presidente da Associação de Moradores de Botafogo, Regina Chiaradia, diz que recebeu queixas de moradores de diversos pontos do bairro:

- Esse ano tinha muito bloco saindo quase no mesmo horário e em locais próximos entre eles. Pode ter havido alguma falha na limpeza. Foram muitas reclamações, principalmente de moradores da Rua Álvaro Ramos - disse Regina.

O mau hábito de urinar na rua persiste mesmo com o risco de punição. Segundo o último balanço divulgado pela prefeitura, com dados consolidados até o meio-dia de quarta-feira, 1.538 foliões foram multados por urinarem em via pública na passagem dos blocos. Apesar de terem sido instalados 31.800 banheiros químicos este ano para a passagem dos blocos, os foliões reclamaram que o número foi insuficiente.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Comlurb recolhe 700 toneladas de lixo durante carnaval do Rio


Registro vai da sexta de carnaval até a tarde desta Quarta de Cinzas (1º). Resíduo foi retirado de bailes, festas e Sambódromo.

Por G1 Rio

Comlurb durante o bloco Banda de Ipanema, um dos que mais deixou toneladas de lixo (Foto: Reprodução / TV Globo)
Comlurb durante o bloco Banda de Ipanema, um dos que mais deixou toneladas de lixo (Foto: Reprodução / TV Globo) 

Desde sexta de carnaval até a tarde de Quarta de Cinzas, a Comlurb retirou 700 toneladas de lixo das ruas do Rio. O registro, divulgado nesta quarta (1), considera blocos, bailes, festas de rua e Sambódromo.

O esquema, de acordo com a companhia, vai até o próximo final de semana, quando estão previstos novos blocos e o Desfile das Campeãs.

A equipe de limpeza conta com 1.100 garis e 500 contêineres, além de veículos e caminhões-pipa. Somente no Sambódromo, há mais de 500 garis.

Os blocos com mais lixo, segundo a Comlurb, são Bola Preta (28,7t), Giro do Arar (10,2t), Orquestra Voadora (8,27t), Banda de Ipanema (3,9t) Empurra Que Eu Pego (2,4t).


Hibrido de caixa metálica e reboque operacional

Protótipo de equipamento hibrido reboque utilizado em micro trator com caçamba metálica (Multiuso) de 5 m3 esvaziadas em caminhões compactadores por meio de guincho. 

A ideia é  trazer o conceito de viatura satélite para o micro trator em coleta de comunidades. Percorrendo vias estreitas de comunidades o conjunto executa a coleta manual de resíduos e depois esvazia sua carga em um caminhão compactador. O improviso bem intencionado no melhor estilo Jugaad desconsidera uma questão mais relevante que é o estado lastimável dos micro tratores em operação e sua potencial substituição por viaturas satélites de verdade.

O conceito no entanto ganha mais exequibilidade com o uso de pneus especiais para movimentação na areia da praia. Por não haver disponibilidade de viaturas satélites capazes de transitar pela areia, um conjunto de caçamba hibrida com trator de praia pode levar para a limpeza de praia o conceito de "satélite".