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terça-feira, 31 de maio de 2011

O último dos Moicanos

Com a terceirização dos transportes a diminuta frota própria restante da Comlurb está envelhecendo. Um dos últimos compactadores foi-se embora envolto em chamas no elevado da Paulo de Frontin

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O Sucesso consiste em não fazer Inimigos

Completando Maquiavel na questão de ser amado ou odiado

Max Gehringer - Administrador de empresas e escritor, autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:
Regra número 1:
Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: Se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.
Regra número 2:
A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.
Regra número 3:
Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.


Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória.

"Na natureza não existem recompensas nem castigos. Existem consequências."

sábado, 28 de maio de 2011

Os Garis Alpinistas


Para responder a demanda de limpeza de encostas foi necessário treinar um grupo de garis no Corpo de Bombeiros para atuar com equipamentos especiais e técnicas de rapel. Esses garis passaram a ser conhecidos como “alpinistas” e encaram grandes altitudes para remover o lixo jogado por quem não tem a mínima idéia do trabalho que é executar este tipo de limpeza.












sexta-feira, 27 de maio de 2011

Maquiavel e o Código - MARCO LUCCHESI

A história da recepção do pensamento político de Maquiavel perfaz uma teia complexa de livros, congressos e debates. Há quem se especialize na recepção da leitura de Maquiavel no século XIX, na aurora da revolução russa ou no crepúsculo da era fascista da Itália. Se pensamos no Brasil, sobretudo com “O príncipe”, Maquiavel tem domicílio incerto, na estante da esquerda e da direita, de ateus e religiosos, monarquistas e republicanos. Com leitores refinados ou ideólogos de terceira classe. Cito ao acaso Darcy Ribeiro, Pedro II, Golbery do Couto e Silva, Alceu Amoroso Lima, Gustavo Corção, Rui Barbosa e Merquior. Tantos maquiavéis para múltiplos leitores, brilhantes ou desafinados.

É inadmissível, contudo, apresentar sua obra forte como catecismo de oportunistas e mapa-múndi dos sem caráter.

Nunca é demais lembrar que o adjetivo “maquiavélico” não se aplica, de modo algum, ao próprio autor, como quem busca reduzirlhe o sistema a uma razão desprovida de piedade, a uma lógica perversa, onde não impera um só resíduo de emoção. Leiam as cartas, e procurem, com lente de aumento, a página inexistente onde se afirma que os fins justificavam os meios.


O príncipe já se apresentou ao mercado como livro de autoajuda, manual de gestão empresarial e estratégia de propaganda. Um Maquiavel prêt-à-porter, extremamente flexível, para leitores e práticas de caráter igualmente flexível e comprometido.

Semana passada, a parcela de deputados que vem desfigurando, através de mil emendas obscuras, o desenho ético do projeto do novo Código Florestal recebeu a pecha de maquiavélica.

Isso ofende nosso autor e promove aqueles senhores a um grau que absolutamente não merecem. O que falta a uma parte da Câmara dos Deputados é a herança de uma intelligentsia, ao passo que a força de Maquiavel reside num longo processo de reflexão acerca do poder e do Estado. Se com ele não podemos concordar de todo, devemos reconhecer, no entanto, o montante de sua dívida e ruptura com a tradição humanista. Para boa parte dos parlamentares, não existe natureza e pensamento, biosfera ou noosfera. Apenas a lucro-esfera.


Há em Maquiavel uma sólida compreensão da história, leitura que aclara o presente à medida que indaga o passado. Há deputados que não respiram senão o ar viciado de uma cronologia imediata. Vivem de um presente extrativista, sem passado ou futuro. E representam o atraso da nação e do Parlamento.

Nos dias que correm, quando muitos usam o marketing para camuflar o vazio de um programa ético, fazer de Maquiavel o porta-voz da recusa da filosofia moral é uma infâmia para quem elabora uma visão árdua e comovida dos destinos de uma Itália futura, à espera do príncipe: “Não posso exprimir com quanto amor ele seria recebido em todas as províncias, com que obstinada fé, com quanta piedade e com quantas lágrimas.” E outras muitas passagens atravessadas por uma elevada temperatura moral.

Os que sonham plantar sem restrição, em plena selva amazônica, de Campo Grande até os Andes, ou de Ponta Grossa até a Patagônia, insistem em um capitalismo patético, agressivo e regressivo. E, se não fosse crime, não hesitariam um só instante em defender abertamente as vantagens da escravidão para a economia do país, como bem demonstrou, aliás, o padre Ricardo Rezende em “Rio Maria: canto da terra”.

Devolvido Maquiavel a seu justo patamar, fiquemos atentos aos destaques e emendas ao Código Florestal. Não podemos aceitar uma faixa agrícola sem limites, nem tampouco uma anistia para os que praticam, protegidos pelo sentimento de impunidade, crimes de grande impacto ambiental.

Precisamos defender nosso futuro, sob o influxo de um alto sentimento republicano, que defina, com vigor, uma ética acerca do homem e da natureza. Porque o planeta é o mesmo para todos.

Marco Lucchesi

Jornal O Globo

25 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Lei de Murphy

Lei de Murphy é um adágio popular da cultura ocidental que afirma: "Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará" ou "Se há mais de uma maneira de se executar uma tarefa ou trabalho, e se uma dessas maneiras resultar em catástrofe ou em consequências indesejáveis, certamente essa será a maneira escolhida por alguém para executá-la". Ela é comumente citada (ou abreviada) por "Se algo pode dar errado, dará" ou ainda "Se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo a causar o maior estrago possível".

Das coisas que poucos falariam para não correr o risco de ser considerado politicamente incorreto



Sempre vi com reservas a reverência das pessoas com o personagem Renato “Sorriso”. É inegável o carisma que o Renato tem e sua capacidade de explorar de forma especial a imagem do gari de bem com a vida. Como pode um lixeiro ser feliz? Personificando esse preconceituoso paradoxo o Sr “Sorriso” chama atenção da mídia e do público, a reboque, surge a imagem da Comlurb como boa empresa porque consegue fazer os párias felizes.

No entanto, se por um lado essa imagem é considerada positiva para fora da companhia, quanto ela é prejudicial internamente? Qual mensagem a Comlurb estaria transmitindo aos seus garis transformando o Renato Sorriso em ícone da categoria? Sorrir mais e varrer menos? Você será valorizado pela imagem e não pelo desempenho? Não seria melhor valorizar aquele que faz a varrição, que capina, que coleta, que acaba seu expediente com os pés doidos, não de dançar, mas de trabalhar?

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Porque as caixas metálicas se desmontam?




Namibe - Angola

Bem parecido com alguns lugares próximos...