Translate

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Taxa de Coleta de Lixo em Phi Phi - Tailandia


"Todos os anos, milhares de turistas visitam a ilha Phi Phi. O que significa que milhares de toneladas de lixo e milhões de litros de águas residuais são produzidos nesta ilha.


Para manter o ambiente sustentável, precisamos coletar o valor de 20 Baht por pessoa de todos os visitantes. Essa quantidade de dinheiro será usada para gerenciamento de resíduos na Ilha Phi Phi."

Coleta em Siem Riep - Camboja

Sem Guarnição...

Veículo chega e os comerciantes usam.





quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Instalação Operacional em Bangkok - Tailândia

Em qualquer instalação operacional, ter os banheiros, vestiários e refeitórios em boas condições de uso, limpos, organizados e agradáveis afeta positivamente o ambiente de trabalho e reduz o risco de doenças relacionadas à falta de asseio.



Vandalismo é responsável por retirar mais de 12 mil lixeiras das ruas da cidade

Moradora do Méier, Janinha Paim lamenta a falta das lixeiras
Moradora do Méier, Janinha Paim lamenta a falta das lixeiras Foto: Agência O Globo

Uma em cada cinco lixeiras do Rio de Janeiro foram retiradas das ruas, na maioria das vezes por questões de vandalismo. Segundo números da Comlurb, a cidade tem hoje 64.419 pontos de instalação para as papeleiras, mas só 51.349 estão instaladas à disposição da população. Da Zona Norte a Zona Sul, passando pelo Centro, muitas estão quebradas e outras foram arrancadas dos postes, restando apenas partes da estrutura.
A servidora estadual aposentada Maria Cristina, de 68 anos, afirma que várias vezes têm que levar o seu lixo para casa pois não encontra uma papeleira pelo caminho, principalmente em bom estado de conservação. Moradora do Largo do Machado, ela reconhece que a depredação das "laranjinhas" prejudicam o exercício da cidadania. Além disso, Maria Cristina observa que não vê mais tantos garis esvaziando as lixeiras.
— Por várias vezes eu vejo o lixo transbordando ou então as papeleiras quebradas e sem tampa, o que deixa a cidade feia. É uma pena que isso aconteça. Não custa nada as pessoas respeitarem o patrimônio público e colocarem corretamente o lixo. Antes os garis passavam e recolhiam os resíduos, hoje não vejo com tanta frequência — revela.
"Cadê a lixeira que estava aqui?", questiona a aposentada Maria Cristina, moradora do Largo do Machado
 Foto: Agência O Globo

Apesar da queixa da aposentada, a Comlurb garante que os garis têm sido orientados a esvaziar mais vezes as papeleiras ao longo do dia, já que, segundo a companhia, elas estão sendo mais utilizadas pela população, principalmente depois do lançamento do programa Lixo Zero, em 2013, e das campanhas de conscientização da Comlurb. Até outubro deste ano, 38.882 pessoas foram multadas por jogar lixo no chão.
O economista Luis Eduardo Maciel, de 56 anos, mora no bairro do Flamengo e destaca que as poucas lixeiras da Rua São Salvador estão sempre quebradas, com as tampas levantadas e desafixadas no poste. Segundo ele, a presença das papeleiras está relacionada a uma questão de cidadania. Luis Eduardo afirma ainda que a prefeitura deveria estudar um novo modelo de lixeira, com mais espaço e maior durabilidade.
— A conscientização sobre não jogar lixo nas ruas é uma questão difícil aqui no Brasil, pouco valorizada, infelizmente. Sem a facilidade de se encontrar o local adequado para o descarte de resíduos, fica ainda pior. Talvez fosse a hora de se pensar em um conceito diferente, com espaços subterrâneos, talvez. É preciso um investimento a longo prazo.
Comlurb garante que os garis têm sido orientados a esvaziar mais vezes as papeleiras ao longo do dia
Comlurb garante que os garis têm sido orientados a esvaziar mais vezes as papeleiras ao longo do dia
 Foto: Agência O Globo

A Comlurb explica que, em função da restrição orçamentária e após um estudo técnico da instituição, foi planejado um remanejamento de papeleiras, adequando-as às demandas específicas de cada localidade. Elas ficam geralmente concentradas em locais com maior fluxo de pedestres. Nos bairros residenciais, a colocação segue outro padrão, de acordo com o planejamento operacional adequado para cada área.,
— Morei durante 23 anos em outro condomínio no Flamengo e pedi a troca da lixeira que ficava na porta do meu prédio, pelo menos, umas dez vezes — lembra Luis Eduardo.
A Zona Norte do Rio concentra cerca de 33% das lixeiras. No Méier, na Rua Dias da Cruz, uma das mais movimentadas da região, é possível observar lixeiras faltando partes ou então imundas e em mau estado de conservação. Na altura do cruzamento com a Rua Adolfo Bergamini, a farmacêutica Janinha Paim, de 35 anos, estava justamente em busca de um local para destinar corretamente o seu lixo, o que não foi possível.
— É comum ter que andar com o saquinho de pipoca, um papel sujo ou a embalagem do sorvete, por exemplo, nas mãos até chegar em casa. A gente não encontra uma lixeira, principalmente aqui nesse trecho. Quando nos deparamos com uma papeleira nova por aqui, logo depois ela já está quebrada ou nem existe mais. Fica bem difícil — lamenta.
Entre 2012 e dezembro de 2017 houve reposição e troca de 13.436 papeleiras, segundo a Comlurb. Em 2016, foi feita licitação para compra de 17.000 papeleiras, que já foram utilizadas na reposição de itens vandalizados. Ainda de acordo com a companhia, há estudos de uma nova licitação para a compra de novas papeleiras no ano que vem.
Entre 2012 e dezembro de 2017 houve reposição e troca de 13.436 papeleiras, segundo a Comlurb 

Foto: Agência O Globo


Varredor em Siem Riep - Camboja


quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Lixo Compactável e Lixo Não Compactável

Devemos considerar em nossas rotinas o conceito de LIXO COMPACTÁVEL e LIXO NÃO COMPACTÁVEL, deixando para trás a classificação de lixo domiciliar e público para veículos.

Lixo Compactável

É todo o resíduo que pode ser coletado em um veículo com sistema de compactação. São os caminhões compactadores, caixas compactadoras e agora a novidade da coleta automatizada lateral..

Produto de varrição, coleta domiciliar, feiras livres, galhadas, bens inservíveis, pequenas quantidades de entulho são compactáveis.

Com isso, perde-se o conceito de compactador de lixo público. Este passa a ser considerado um veículo que coleta lixo compactável em apoio à frota de veículos que percorre os roteiros de coleta domiciliar.

Os satélites são veículos de apoio aos compactadores. Devem ser encarados como um serviço de puxada mecanizada! 

 

Lixo Não Compactável

É todo o resíduo que pode danificar o veículo com sistema de compactação, e, por isso, deve ser removido com basculantes e poli guindastes.

Para lixo compactável, o uso de basculante ou poli guindaste sempre será menos produtivo que o uso de um compactador!


Vamos aplicar esse novo conceito!!!!

Produção a qualquer custo!?

Buscamos sempre melhorar nossa produtividade mas não podemos ser irresponsáveis. 

É certo que existem formas de melhorar a produtividade de nossos poliguindastes mas sem usar a imagem como exemplo. Transportar seis caixas em uma viatura que deveria transportar somente três é um convite para um acidente. 


Meditação Dois Tempos

Monge realizando tarefas diárias em templo em Ayutthaya na Tailandia

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Bicicleta em Siem Riep, Camboja

Bicicleta utilizada por trabalhadores para executar a limpeza de sitios arqueológicos em Siem Reap

Os templos existentes  no Parque Arqueológico Angkor, em Siem Riep, Camboja, foram declarados Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1992.


Aterros Sanitários

Fonte: Vera Christina Vaz Lanza e André Luciano de Carvalho.

Conforme a NBR 8419/1992 da ABNT o aterro sanitário também é uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente, minimizando os impactos ambientais. Tal método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada trabalho, ou intervalos menores, se necessário.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos ( Lei 12.305/2010 ) determina que a gestão e o gerenciamento de resíduos sólidos deve obedecer a seguinte ordem de prioridade : Não Geração – Redução – Reutilização – Reciclagem – Tratamento e, somente em última hipótese, a disposição final ambientalmente adequada somente dos rejeitos.

Faz-se necessária a capacitação de agentes que trabalhem com resíduos no sentido de compreender as maneiras de se cumprir a legislação, contribuindo assim para o desenvolvimento de um mercado com negócios bilionário e grandes oportunidades para consultores e empreendedores, além de gerar emprego para catadores e pessoas de baixa renda.

Profissionais que sabem pôr em prática um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de forma eficiente, diminuindo a taxa de resíduos destinadas ao aterro, conseguem se destacar no mercado e são altamente requisitados por empresas do setor. A qualificação com base em países desenvolvidos, onde essas práticas já são aplicadas, contribuem demasiadamente para a capacitação e dá ao profissional um diferencial considerável.

O caminhão deve depositar o lixo em “pilhas” imediatamente a jusante da frente de operação demarcada, conforme definido pelo fiscal. O desmonte dessas pilhas de resíduos deverá ser feito com o auxílio da lâmina do trator de esteira que, em seguida, procederá a seu espalhamento e compactação.

aterro
Aterro sanitário da Caximba no Paraná

A área de disposição dos resíduos deve ser previamente delimitada por uma equipe técnica de topografia. No início de cada dia de trabalho, deverão ser demarcados – com estacas facilmente visualizadas pelo tratorista – os limites laterais, a altura projetada e o avanço previsto da frente de operação ao longo do dia.

Na frente de operação, os resíduos devem ser espalhados e compactados por um equipamento apropriado ( preferencialmente um trator de esteira com peso operacional mínimo de 15 toneladas ) em rampas com inclinação aproximada de 1 na vertical para 3 na horizontal (1:3). O equipamento de compactação deve estar permanentemente à disposição na frente de operação do aterro sanitário.

A camada de impermeabilização da base deve garantir a segura separação da disposição de resíduos do subsolo, impedindo a contaminação do lençol freático e do meio natural através de infiltrações de percolados e / ou substâncias tóxicas.

O bom funcionamento do sistema de drenagem interna de percolados e de gases é fundamental para a estabilidade do aterro sanitário. A drenagem de percolados deve estar inserida entre os resíduos, podendo ser interligada ao sistema de drenagem de gases.

No Brasil poderão ser dispostos no aterro sanitário os resíduos sólidos de Classe II – Não-Inertes – segundo as definições apresentadas na NBR 10.004/1987 da ABNT. Sob nenhuma hipótese deverão ser recebidos resíduos sólidos de Classe I, classificados como perigosos.

A legislação ambiental brasileira exige um diagnóstico de todos os resíduos ( Gravimetria dos resíduos ) antes que estes sejam destinados à uma disposição final. Normalmente esse diagnóstico deve constar em um Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e ser atualizado mensalmente. As informações sobre os resíduos devem então ser repassadas pelo poder público municipal ao Governo Federal onde serão cadastrados no Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos, SINIR.

Portanto para ser chamado de aterro sanitário são necessários no mínimo as seguintes características a central:

Unidades Operacionais :

  • Possibilidade de alojamento em células especiais para vários tipos de resíduos;
  • Células para rejeitos oriundos do lixo domiciliar;
  • Células de lixo hospitalar (caso o Município não disponha de processo mais efetivo para dar destino final a esse tipo de lixo);
  • Isolamento inferior não permitindo que o chorume atinja os lençóis freáticos;
  • Sistema de coleta e tratamento dos líquidos percolados (chorume), resultante da decomposição da matéria orgânica;
  • Sistema de coleta e tratamento dos gases do aterro;
  • Isolamento superior evitando contaminação do ar e atração de animais que se alimentam dos resíduos orgânicos;
  • O isolamento superficial (superior) deve ser feito diariamente;
  • Sistema de drenagem pluvial para evitar que a água da chuva penetre no aterro e dessa forma gere ainda mais chorume;
  • Pátio de estocagem de materiais.



aterro
Conte da seção de um aterro sanitário



Unidades de apoio:

  • Cerca e barreira vegetal;
  • Estradas de acesso e de serviço;
  • Balança rodoviária e sistema de controle de resíduos;
  • Guarita de entrada e prédio administrativo;
  • Oficina e borracharia.

Além dessas exigências técnicas estruturais e construtivas, há que se avaliar também as probabilidades de impacto local e sobre a área de influência do empreendimento e se buscar medidas para mitigá-los.

Embora consistindo numa técnica simples, os aterros sanitários exigem cuidados especiais, e procedimentos específicos devem ser seguidos desde a escolha da área até a sua operação e monitoramento.

De acordo com a NBR 13896/1997 da ABNT, recomenda-se a construção de aterros com vida útil mínima de 10 anos. O seu monitoramento deve prolongar-se, no mínimo, por mais 10 anos após o seu encerramento.




sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Crivella veta projeto de lei que poderia tirar Rubens Teixeira da Comlurb



Por: Aline Macedo

O presidente da Comlurb, Rubens Teixeira
O presidente da Comlurb, Rubens Teixeira Foto: reprodução de vídeo / Agência O Globo
Mais de um mês depois de uma aprovação vapt-vupt na Câmara, e com apenas dois votos contrários, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) vetou o PL 489-A/2017, de Junior da Lucinha (PMDB).

Se tivesse sido sancionado, o texto obrigaria o município a aplicar — em até 30 dias — algumas regras da lei federal das estatais (13.303/2016).

E, assim, não seria mais permitido que secretários, assessores, sindicalistas e políticos, entre outros, fossem nomeados para altos cargos de direção e conselho das empresas públicas e de economia mista.

Na mira

O principal efeito — e alvo da Câmara, diga-se de passagem — seria a exoneração do presidente da Comlurb, Rubens Teixeira, que se candidatou a vereador no ano passado.

O moço se tornou um desafeto de muitos nobres do Palácio Pedro Ernesto depois de proibir os superintendentes regionais da companhia de atender diretamente a pedidos de políticos.

O veto integral foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (15), e alega vícios de inconstitucionalidade e ilegalidade.

"A matéria tratada na proposta é de estrita competência do Chefe do Poder Executivo, a quem incumbe dispor sobre a criação, extinção e definição de estrutura e atribuições das Secretarias e dos Órgãos da Administração Direta, Indireta e Fundacional do Executivo Municipal", diz um trecho da justificativa.