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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Código de Conduta e Integridade

Estabelecer um Código de Conduta e Integridade é a primeira iniciativa de uma organização que visa  garantir um ambiente livre de corrupção e desvios de conduta. O código deve deixar claro o que se espera em relação a sua postura profissional de todos os empregados, desde os níveis hierárquicos mais baixos até a alta direção. 

O Código de Conduta e Integridade estabelece de forma clara e transparente  "padrões de comportamento e formas de agir, de acordo com a missão, os valores e os objetivos da companhia". Deve estar presente no dia a dia do profissional que deve coloca-lo em prática e respeita-lo constantemente.

O Código de Conduta e Integridade, segundo artigo da LEC Legal, Ethics & Compliance, é uma oportunidade que: melhoria da imagem institucional; padroniza os relacionamentos; normatiza o diagnóstico de desvio de conduta; proporciona segurança diante de situações de conflito e garante a imparcialidade e a transparência nas decisões.

Sem o Código temos uma miríade de interpretações sobre uma conduta íntegra, com o Código temo a uniformização da conduta que se espera do empregado, isso, por si só, agrega valor reduzindo o risco da indefinição do que é uma boa ou má conduta. 

Anexo a MINUTA de um Código de Conduta e Integridade apresentado somente como exemplo  

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Empresa carioca apresenta equipamento capaz de tratar a água de chuva

Em uma Companhia com diversas instalações operacionais espalhadas pela cidade com considerável  consumo de água potável para fins não-nobres, a instalação de um equipamento capaz de deixar a água precipitada em condições de uso é certamente uma oportunidade de economia orçamentária e uma contribuição ambiental significativas. 

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Ao contrário do que se imagina, a água que cai nos telhados de edifícios e residências deve ser tratada e estar de acordo com norma brasileira antes de ser utilizada

A água é um recurso cada vez mais caro. Por isso, o aproveitamento da água de chuva é uma prática sustentável que garante a conservação dos recursos hídricos, reduz o consumo de água potável e gera economia financeira. Esses devem ser alguns dos motivos que levou a Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT) a redigir a NBR 15527/07. A norma apresenta os requisitos para o aproveitamento de água de chuva coletada em coberturas de áreas urbanas para fins não potáveis.

A chuva ao cair entra em contato com poluentes, tanto no ar (poluição atmosférica) como nas superfícies dos telhados de edificações. Por isso, ela não é considerada própria para uso, mesmo que pareça limpa. Segundo a norma brasileira, a água de chuva coletada pode ser utilizada desde que passe por um tratamento e seu uso deve ser restrito para fins não-nobres, como por exemplo, descargas em bacias sanitárias, irrigação de gramados e plantas ornamentais, lavagem de veículos, limpeza de calçadas e ruas, limpeza de pátios, espelhos d’água e usos industriais.

A Tecnipar Ambiental, empresa especializada em desenvolver soluções de saneamento, apresenta um equipamento capaz de deixar a água precipitada em condições de uso. Com um filtro cartucho do tipo PP (polipropileno) e uma bomba dosadora automática de cloro, o ETA-Chuva Tecnipar é capaz de tratar até 10 m³/h de água. Além disso, seus sensores permitem acompanhar, em tempo real, via aplicativo ou painel, quando as trocas de cloro ou filtro devem acontecer.

A instalação é bem simples. A água da chuva deve ser coletada pelo sistema de calhas do telhado e acumulada em um reservatório. A bomba do ETA-Chuva Tecnipar é acionada para puxar essa água, filtrá-la e fazer a dosagem automática de cloro, para desinfecção. Em seguida, a água está pronta para ser utilizada e deve ser armazenada em outro reservatório.

Para cada 1mm de chuva que cai em 1m² de telhado é possível acumular 1L de água. O ETA-Chuva Tecnipar está disponível em opções capazes de tratar 1.500L, 5.000L ou até 10.000L por hora. Essas opções garantem atender as mais diversas dimensões de telhado e necessidades de uso da água.

Veja como calcular a economia gerada pelo equipamento:


Exemplo:

A área de telhado de um edifício comercial é de 500m², a média de chuva anual na cidade do Rio de Janeiro é de 1278 mm e a tarifa da Cedae é de R$26,21/m³ (tarifa Comercial CEDAE 2018 – consumo maior que 30m³/mês). Logo, o cálculo de economia gerada é o seguinte:

= [((1278/12)/1000*500)*0,8]*(26,21*2)

= [((106,5/1000)*500)*0,8]*52,42

= R$2.233,09 de economia mensal



sábado, 26 de janeiro de 2019

Nova Friburgo

O cenário desolador da lama por todos os lados ocasionado pelo rompimento da barragem de Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019, trouxe lembrança dos serviços realizados em 2011 pela força tarefa enviada para a limpeza da lama da cidade de Nova Friburgo.

Quem participa de um operação dessas entra em uma espécie de transe. As dificuldades operacionais e o cansaço são sobrepujados por um forte sentimento se empenhar ao máximo para fazer o bem para as pessoas que sofrem com uma situação calamitosa extrema.



quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

O caminho do lixo em Fernando de Noronha:

Guardadas as devidas proporções a idéia da Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos na Ilha de Paquetá na Baia de Guanabara seria algo como acontece em Fernando de Noronha. Paquetá é um microcosmo da Comlurb e ali deve acontecer tudo que for inovador em gestão de resíduos e sustentabilidade! Infelizmente, a Ilha de Paquetá ainda não tem esta abordagem e não está na agenda atual.

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O caminho do lixo em Fernando de Noronha: das lixeiras da ilha até o aterro no continente

Ilha faz toda a separação do lixo, mas falta de espaço e preocupação ambiental fazem com que grande parte dos resíduos seja enviada em barcos para Recife.



O caminho do lixo produzido em Fernando de Noronha até um aterro sanitário é longo. A ilha não tem tamanho nem estrutura suficiente para lidar com a quantidade cada vez maior de lixo produzida por moradores e os mais de 100 mil turistas que visitam a ilha anualmente- recorde alcançado em 2018.

Por mês, são recolhidas cerca de 220 toneladas de lixo. Só entre o último Natal e o Ano Novo, foram 65.

Como a coleta seletiva ainda não foi implantada, o lixo é separado posteriormente, na Usina de Resíduos Sólidos da ilha, administrada pela Universo Empreendimentos.

Lá, o vidro é transformado em areia para construção civil e com o lixo orgânico é feita a compostagem. O restante é levado de barco para Recife, em uma viagem que dura cerca de 40 horas e costuma acontecer quatro vezes por mês.

Em dezembro, período de alta de visitantes na ilha, 325 toneladas foram levadas.

Uma vez em Recife, o lixo é distribuído entre usinas de reciclagem e um aterro sanitário.



Terra do Fogo

Varredor em Ushuaia - Argentina


domingo, 20 de janeiro de 2019

Cuidar da Cidade?

Paulo Carvalho liderou a Comlurb por 16 anos. Foi responsável pela pela excelente imagem que a  Companhia invoca ainda hoje apesar da conjuntura atual. 

Uma premissa de gestão operacional que sempre trazia a tona é que o "Mutirão" é uma evidência de má gestão.  Dizia que a operação deve acontecer com uma programação rotineira e que "Mutirões" encobrem a falta de capacidade de realização da rotina, seja por não haver programação ou recursos bem alocados.

Desencadear um mutirão "Cuidar da Cidade" a partir do acúmulo de solicitações do 1746 é uma ação política, não operacional. 

É um tiro pela culatra. A concentração de recursos neste tipo de mutirão trás para o morador uma falsa satisfação logo superada pela frustração, quando, no dia seguinte, percebe a ausência de uma programação de rotina de serviços, isso sim, fonte de real satisfação


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Prefeitura lança programa 'Cuidar da Cidade'
Mutirões relâmpagos da Central de Atendimento 1746 vão promover ação integrada dos órgãos de conservação da Prefeitura


Por O Dia

Rio - O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, lançará nesta terça-feira o programa "Cuidar da Cidade". Desenvolvido pela Secretaria de Casa Civil com o Centro de Operações Rio e a Central de Atendimento 1746, o projeto estabelece um calendário de mutirões de ações de zeladoria, baseado nos chamados abertos pela população através do atendimento do 1746. Durante um dia, equipes dos diversos órgãos responsáveis pela manutenção do município vão atuar em conjunto para atender às chamadas feitas à Central 1746. 

Na primeira operação, Seconserma, Comlurb, Rio Águas, Cet-Rio e Rio Luz, entre outros órgãos municipais, estarão em Rocha Miranda atuando no atendimento de 346 chamados em mais de 50 ruas do bairro, com serviços de reforço de pintura e sinalização de trânsito, drenagens de bueiros e caixas de ralo, fiscalização de obstáculos nas calçadas, poda de árvore, tapa-buracos e reposição e nivelamento de grelhas e tampões, entre outras intervenções.


Fornecedor Único - Porter manda lembranças...

O artigo "As cinco forças competitivas que moldam a estratégia" publicado em 1979, na Harvard Business Review, por Michael Porter apresentou um modelo de análise do ambiente de competição entre empresas que considera cinco fatores, as “forças competitivas”, que servem de base para uma estratégia empresarial eficaz.

O clássico agora conhecido por as “Cinco Forças de Porter” analisa como os clientes; os concorrentes; a possibilidade de existência de produtos substitutos; novos entrantes e como os fornecedores podem alterar o ambiente empresarial exigindo uma resposta através de uma boa estratégia.


Todas as forças tem suas ameaças e oportunidades, mas, neste texto vamos nos concentrar no alerta que existe sobre a força dos fornecedores. 

Se operação depende de poucos que fornecem ou que entregam algo muito específico, então a Companhia ficará à mercê das decisões dos fornecedores que terão controle da relação com a companhia.  Isso se chama poder de barganha dos fornecedores. 

Assim, ter um único ou poucos fornecedores gera uma situação delicada, pois desequilibra a relação entre as partes.  A Companhia corre o risco de ficar à mercê de seus fornecedores e de tudo o que por eles for estabelecido, limitando o poder da empresa em relação à sua própria estratégia e decisão.

Uma empresa não pode correr o risco de ficar na mão de seus fornecedores. Esses estão aí para auxiliar na sua produção, e não para se tornar um empecilho. Devem então ser bem estudados e ter alternativas para não sofrer surpresas no futuro.

O monopólio estatal de um serviço como o de limpeza urbana facilita a análise sobre as forças de clientes; concorrentes e produtos substitutos deixando na mesa a questão dos novos entrantes e dos fornecedores.

A CS Brasil Transportes de Passageiros e Serviços Ambientais Ltda é um parceiro de longa data da Comlurb. De forma excelente fornece por locação veículos e equipamentos de limpeza urbana da Cidade do Rio de Janeiro por quase duas décadas.


Seria leviano e absurdo haver qualquer questionamento na lisura dos processos licitatórios ou na qualidade da prestação do serviço contratado. No entanto, considerando a força de Porter sobre existência de poucos fornecedores, deve-se reconhecer que existe um risco empresarial  que deve ser apontado.






A CS Brasil atualmente coleciona contratos de locação com a Comlurb:
  • Veículos leves e utilitários para fiscalização e transporte de pessoas
  • Mini Ônibus para transporte de turmas e ferramentas
  • Equipamentos de Varrição Mecanizada e Controle de Capa Vegetal (roçada)
  • Caminhões de Limpeza Urbana da Zona Sul (AP-02)
Contratação recente para locação:
  • Caminhões e Equipamentos para Controle Urbano (remoção gratuita) e Coleta Seletiva
  • Caminhões de Limpeza Urbana da Zona Oeste - Bangu e Realengo (AP-05 parcial) 
E está sendo contratada para a locação:
  • Caminhões de Limpeza Urbana da Zona portuária (AP01) 
  • Caminhões de Limpeza Urbana da Zona Norte (AP03) Processo Nº 01/509.460/17

O interessante é que a CS Brasil, participou e venceu os recentes processos licitatórios apesar das dificuldades em receber faturas vencidas e a ameaça de sua paralisação

Caso vença licitação para locação de Caminhões de Limpeza Urbana da Zona Oeste (AP04 e o restante da AP05) que deve acontecer ainda este ano, a CS Brasil será a fornecedora de TODA a frota de limpeza urbana da cidade, ou seja, pela análise de Porter, terá um grande poder de barganha.

Considerando o exposto, existe o risco de um grande parceiro de longa data, sendo um fornecedor único, com toda frota operando e anos de experiência no assunto, influenciar de alguma forma a cidade a decidir pelo fim monopólio na operação de limpeza urbana, tornando-se um novo entrante.  

Mas o fim do monopólio da Comlurb por ter somente um fornecedor é apenas um risco acadêmico de uma análise superficial das forças de Porter















sábado, 19 de janeiro de 2019

Usinas de reciclagem de lixo de SP operam abaixo da capacidade



Duas usinas de reciclagem podem receber 12 mil toneladas de material por mês, mas só recebem 4 mil. Coleta seletiva de lixo reciclável não chega a 30% das ruas da capital.

Por Natália Ariede, SP1

A capital paulista tem duas usinas de reciclagem modernas, que atuam no programa de reciclagem de São Paulo, mas elas operam abaixo da capacidade que possuem.

As duas usinas podem receber 12 mil toneladas de materiais recicláveis por mês, mas elas só recebem 4 mil toneladas mensais – nem metade da capacidade. Para piorar, grande parte do material que chega às usinas não pode ser reciclada.

São coletadas, no município, 12 mil toneladas de lixo por dia, só que 360 toneladas são recicladas – 3% do total, segundo informações da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais e da Prefeitura da capital.

Descarte correto

Na região do Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, um condomínio repassa a cooperativas formadas por ex-moradores de rua o material que pode ser reciclado. As cooperativas chegam a receber R$ 90 mil mensais pelo material.

O condomínio contratou um instituto para ensinar aos funcionários e moradores como realizar a reciclagem, com lixeiras estrategicamente posicionadas, com tamanho proporcional à necessidade, pra não faltar espaço pro descarte correto, e também comunicação visual diferenciada.

O condomínio possui informações sobre quais são os materiais recicláveis e quais não são em português e também traduzidas em mandarim porque no prédio, das 100 famílias que residem no local, 30% são imigrantes chineses.

Números da reciclagem de lixo na capital, segundo dados de associação e da Prefeitura — Foto: TV Globo/reprodução


Coleta seletiva

Na segunda-feira (14), o Bom Dia SP divulgou que a coleta seletiva de lixo reciclável não chega a 30% das ruas da cidade de São Paulo, quase um terço do total.

Nas ruas onde não há coleta, uma alternativa para os moradores é levar os resíduos a um dos 102 ecopontos ou 1.500 lixeiras de entrega voluntária que ficam perto de metrôs, terminais de ônibus e parques.

Além de ser importante para o meio ambiente, a coleta também gera empregos. Todo o lixo reciclado na cidade é encaminhado para cooperativas e emprega cerca de 900 catadores.

Em nota, a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) afirmou que trabalha em um projeto para aumentar a área de cobertura do serviço para todas as ruas da cidade, mas não deu um prazo para que isso ocorra.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Papeleiras devem existir onde são uteis!

“Sentinelas” são procedimentos, conceitos, rotinas que continuam sendo feitos somente por serem consideradas verdades inquestionáveis. 

A declaração sobre a instalação de novas recém surpreendentemente chegadas papeleiras sugere que sentinelas estão preparados!
 A disposição das papeleiras nas ruas e dos contêineres nas praias respeita um planejamento e estudos realizados por técnicos da Comlurb. A nova reposição irá obedecer às regras de instalação nas áreas onde a companhia detectou maior necessidade. No caso das papeleiras, a prioridade será por locais com maior fluxo de pedestres, centros comerciais, pontos de ônibus e de táxi.
O antídoto para as “sentinelas” é o constante questionamento!

Se não houver garantias, diferente das consagradas "regras de instalação" vigentes, que as papeleiras não serão instaladas em logradouros sem geração de resíduos ou intramuros de instalações atendendo a pedidos múltiplos, então as milhares de novas papeleiras serão um tiro no escuro.

Papeleiras devem existir onde são uteis para uso pela população que transita nos logradouros!


Papeleira instalada em logradouro sem movimentação de pessoas, sem ponto de ônibus,  sem residências e sem comércio que justifique sua necessidade

Definir regras de instalação como "uma a cada cinquenta metros" despreza a papeleira como um equipamento auxiliar do serviço de varrição que deve estar onde o transeunte irá dispor seu resíduo eventual.

Algumas sugestões podem ser feitas:

  • Logradouros residenciais não devem ter papeleiras ou ter poucas unidades. Em um logradouro com baixa frequência de varrição existe o risco da papeleira se transformar em ponto de disposição de lixo domiciliar fora do dia e horário de coleta
  • Logradouros de lazer devem ter papeleira onde os usuários estarão parados por algum tempo. Em uma praça: próximo aos bancos e mesas de jogos, próximo a quiosques, brinquedos. Em um bulevar: próximo às esquinas e entrada de atrações turísticas.
  • Logradouros comerciais e/ou de escritórios com movimentação intensa tipo centro da cidade deve haver infestação de papeleiras. Sem causar obstrução à circulação as papeleiras devem ficar como se os transeuntes passam apressados.
  • Em entradas e saídas de estações de metrô e trem, terminais rodoviários e marítimos devem ter papeleiras nos logradouros de acesso. Também em pontos de ônibus cobertos e pontos de taxi.
  • Padronização das papeleiras é vantajoso para a aquisição e manutenção, no entanto, alguma atenção deve ser dada para tipos diferenciados. Papeleiras mais resistentes em locais onde pode haver maior incidência de depredação tais como saída e acessos de estádios. Papeleiras mais elaboradas esteticamente para as maiores atrações turísticas. Até mesmo papeleiras temáticas como áreas de saída de praia ou shows.
  • Regulamentar que bares e restaurantes com acesso ao logradouro tenham suas próprias papeleiras dispostas na calçada em frente.



Kwern Greenbuster Pro 66

O equipamento portátil Kwern Greenbuster Pro 66 possui escovas que atuam como as de um trator de capina mecanizada "papa mato". Percebe-se pelas imagens que o equipamento é capas de eliminar a vegetação que cresce nas frestas de pisos e também remover o encardido de superfícies lisas de concreto.



Dá para imaginar seu uso em sarjetas no lugar da capina manual com enxada ou mecanizada com equipamento mecanizado portátil com carretel de fio de nylon.

Decreta também a aposentadoria do "reco reco"!

Kwern Greenbuster Pro 66 decreta a aposentadoria do "reco reco"!

Crivella começa entrega de 15 mil papeleiras e 12 mil lixeiras

Quintino Gomes Freire

Frei Betto costumava dizer “Governo é que nem feijão: só funciona na panela de pressão“, e entra governo e sai governo e isso continua sendo verdade. Veja só o caso do prefeito Marcelo Crivella (PRB), foi só a mídia começar a denunciar a falta de papeleiras pela cidade, que agora parece que descobriu que elas são necessárias e não adianta culpar aqueles que vandalizam ou roubam, apesar de acontecer vandalismo e muito, 72% das papeleiras “desaparecidas”, sofreram desgaste natural, sendo retiradas pelas gerências regionais da COMLURB, de acordo com dados da própria Prefeitura do Rio.

Pois bem, hoje, 17/1, Crivella começou a entrega de 15 mil papeleiras e 12 mil contêineres de lixo, que serão instalados em ruas e praias de toda a cidade. Para atender ao pedido da população carioca, Crivella negociou com os fornecedores a antecipação da entrega dos equipamentos. O trabalho de reposição seguirá durante a semana e também no fim de semana.  Cada papeleira custou R$ 88,33. Já o preço unitário do contêiner foi de R$ 284,99.




– A população pode ficar tranquila porque estamos recolocando as ‘laranjinhas’ (papeleiras) na cidade inteira. Mas eu gostaria de fazer um apelo. Peço à população do Rio que cuide das lixeiras porque isso custa caro e nós temos constantes vandalismos. Através do 1746, temos agora um lugar para as pessoas mandarem fotos. Por favor, mande uma foto do seu celular mostrando o ato de vandalismo para que a gente possa tomar providências – pediu o prefeito.

A disposição das papeleiras nas ruas e dos contêineres nas praias respeita um planejamento e estudos realizados por técnicos da Comlurb. A nova reposição irá obedecer às regras de instalação nas áreas onde a companhia detectou maior necessidade. No caso das papeleiras, a prioridade será por locais com maior fluxo de pedestres, centros comerciais, pontos de ônibus e de táxi.

Para reduzir perdas futuras por conta de vandalismo, as papeleiras passaram por estudos e os novos equipamentos entregues apresentam mudanças que os tornam mais resistentes e dificultam a abertura sem chave.

A durabilidade das papeleiras é de até cinco anos, recebendo limpeza, manutenção e o cuidado da população. A Comlurb reforça que elas são destinadas apenas para pequenos resíduos. Se receberem lixo domiciliar, caixas e sofrerem uso de força para inclusão de objetos grandes, o tempo de vida útil cai. Já os contêineres, além de sofrerem muitas perdas por furto, estão mais expostos aos efeitos da maresia, sol e chuva, demandando mais cuidados.

Escova no lugar do carretel ou lâmina

No tempo que os equipamentos motorizados portáteis substituíram as enxadas de uso manual, a capina de sarjetas, calçadas, pés de postes e cantos de paredes passou a ser feito com roçadeiras providas de carretel onde um fio de nylon executava o corte. Isso considerando que as lâminas de aço seriam utilizadas somente em corte de vegetação mais densa e livre de obstáculos rígidos.

Como tudo evolui, parece que, para a chamada "capina mecanizada" em superfícies mais rígidas, o carretel de fio de nylon e a perigosa lâmina, perdem em segurança, qualidade e produtividade para a escova de aço trançado acoplada no equipamento motorizado portátil.

Detalhes da instalação e operação de escova em aço.



Adicional de Coleta Domiciliar!

Analise da Evolução da Remuneração do Gari evidencia que em algum momento será necessário empregar esforços repensar a questão da remuneração dos empregados, especialmente os benefícios não obrigatórios existentes em acordo coletivo, visando a redução do que já se pode chamar de "custo Comlurb".

Quando no início de 2017 foi lançada a pedra fundamental na revisão do Plano de Cargos, Carreira e Salários PCCS o grande objetivo era a formação de uma carreira operacional, o "carreirão", e a valorização funcional dos empregados na carreira, principalmente o Gari que se autodesenvolve com nível técnico ou superior.

Haveria uma carreira tronco operacional para cargos de nível fundamental de escolaridade. Com o nível médio, técnico ou não, os empregados operacionais poderiam optar por seguir adiante no ramo operacional ou no ramo de fiscalização e controle.

Aqueles que optassem pelo ramo de fiscalização e controle exerceriam atividades de fiscalização "Lixo Zero", medição de indicadores e controles administrativos ligados à área operacional, trabalhando principalmente na Diretoria de Limpeza Urbana e Diretoria de Serviços Urbanos.

Paralelo ao tronco operacional haveria o tronco administrativo, iniciando no nível médio, para suprir profissionais de gestão ligados principalmente às diretorias de atividades meio: Diretoria de Gente e Conectividade; Diretoria de Administração e Finanças e  Diretoria de Compliance (Nascida como Diretoria de Gestão Empresarial).

Na Diretoria Técnica e Engenharia haveria empregados da carreira operacional, basicamente os não garis de nível fundamental de escolaridade, mas também com profissionais do ramo de fiscalização e controle. Também profissionais do tronco administrativo.

Alguns produtos foram demandados:

  • Estabelecer as condições de criação e evolução dos 3 níveis de carreira para GARI considerando que deveria haver reconhecimento aos garis que executavam atividades mais especializadas como corte e roçada mecanizada ou rapel.
  • O gari especialista, o mais alto dos três níveis deveria ser ocupado pelos garis de maior experiência em equipamentos portáteis e atividades especiais como limpeza em encostas. Também aqueles garis com habilitação profissional para conduzir veículos e equipamentos 
  • Viabilizar o aproveitamento de Operadores de Máquinas Leves na condução de veículos, considerando que o cargo de motorista seria posto em extinção.
  • Estabelecer as condições de criação  da função-cargo de APOIADOR no mesmo nível de GARI para absorver todos os profissionais auxiliares no mesmo nível de escolaridade e salarial.
  • Desmembrar os profissionais de controle de vetores da carreira operacional, ou seja, fora do carreirão, criando carreira paralela
  • Extinguir Carreira de Transporte incorporando seus profissionais na Carreira Operacional.

  • Considerar o Agente de Preparo de alimentos como cargo isolado sem progressão 

Com a crônica quebra de continuidade dos executivos da Companhia, a proposta inicial foi afetada por aqueles que advogaram em causa própria e se apegaram a estruturas jurássicas perdendo a oportunidade de fazer algo realmente inovador.  

O PCCS virou um frankenstein onde coisas novas que poderiam alavancar melhorias são freadas por penduricalhos sem sentido. Enfim, tudo mudou para nada mudar. Neste frankenstein, criatura meio viva, meio morta, desponta no meio de seu crânio um grande parafuso enxertado casuisticamente:

O Adicional de Coleta Domiciliar!




Cargos, carreira e salários, o próprio nome já mostra a deturpação que é considerar uma gratificação adicional não temporária para os garis que trabalham em coleta domiciliar! Se é gratificação, então não é salário! Se é passível de ser retirada, então não é carreira! Se todos os garis podem eventualmente receber a tal gratificação, então não é cargo!

Aceitando que uma gratificação para coleta domiciliar não é pertinente ao PCCS, ainda assim é coerente gratificar temporariamente os garis que exercem esta atividade nos meses de maior demanda de dezembro e janeiro. 

A ideia de 2017, independente do PCCS, era que a gratificação de Encarregado de Coleta fosse extinta gerando recursos para adotar no seu lugar a gratificação temporária de verão, para todos os empregados que efetivamente trabalhassem  em coleta domiciliar nos meses de dezembro e janeiro.

Não é vantajoso nem oportuno gratificar a atividade da forma que está sendo feita!!! Vamos combinar que não se implanta beneficio antes de acordo coletivo. 

A gratificação não foi considerada objeto de pauta de reivindicações de acordo coletivo pois, é claro, foi Implementado bem antes e  próximo do inicio das negociações do acordo coletivo. Pior, considerado já como direito adquirido, o sindicato iniciou reivindicação por aumentar sua abrangência e cobrar sua permanência:

Foi reivindicado pelo Sindicato estender o  adicional de coleta para os trabalhadores que fazem coleta nas praias e favelas.
Comunicado pelos trabalhadores de que o contracheque deste mês não trouxe o Adicional de Coleta, o Sindicato imediatamente cobrou da Direção da Comlurb o pagamento devido. A empresa se comprometeu a emitir folha de pagamentos suplementar para reparar o engano e pagar o adicional de coleta.

Uma Companhia com gastos de pessoal na ordem de R$ 1,1 bilhão, empenhando 58% de seu orçamento, tratar de forma tão ingênua questões de remuneração é no mínimo leviano. 

Tiro no pé!



quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Sobre papeleiras...

As papeleiras devem existir onde são uteis! Esta abordagem encara a papeleira como um equipamento auxiliar do serviço de varrição. Uma papeleira deve estar onde o transeunte irá dispor seu lixo contribuindo para reduzir o esforço do gari que varre o logradouro. No limite, esquecendo os resíduos naturais como as folhas e poeira, se todo lixo gerado pelo transeunte for colocado em papeleira, o varredor terá o trabalho somente de coleta-las.

A despeito desta abordagem racional, durante muito tempo as papeleiras foram instaladas sem considerar sua real utilidade. Recomendações como as publicadas neste blog em 2012 simplesmente não reverberaram. 

Existem papeleiras instaladas onde não eram necessárias em logradouros sem geração de resíduos e também muitas instaladas fora do logradouro em instalações públicas municipais, estaduais e federais.

Uma redistribuição criteriosa das unidades existentes poderia amenizar a insatisfação do carioca enquanto não surge uma solução mais sustentável.

Em julho de 2017 houve uma tentativa de estudar o problema com a criação de um grupo de trabalho destinado a definir diretrizes de aquisição, instalação, manutenção e limpeza de papeleiras, no entanto, a iniciativa foi revogada após a mudança de administração da Companhia.

OS N 048 - Diagnóstico de P... by on Scribd

Empresa faz troca de lixo por créditos no bilhete único e no Uber

 O projeto Molécoola usa o mesmo conceito que o Projeto "Vamos Reciclar" de 2012 desenvolvido como trabalho de término de curso de gestores da PCRJ realizado no COPPEAD. O Projeto "Vamos Reciclar" apresentou proposta de implantação de coleta seletiva em comunidades, desenvolvendo modelo de governança, operação e mobilização para a questão ambiental.



Empresa faz troca de lixo por créditos no bilhete único e no Uber

Redação RPA


Em nome da sustentabilidade e de um projeto de futuro que priorize a reciclagem e a renovabilidade do lixo produzido pela sociedade, diversas iniciativas vem surgindo Brasil afora para reduzir a quantidade de lixo produzido nas cidades. O projeto Molécoola, que nasceu no final de 2017, tem por objetivo “criar um ciclo de fidelidade ambiental que gere benefícios para as comunidades [envolvidas].”

A novidade do Molécoola em relação a outras empresas de coleta de recicláveis é que o lixo gera recompensas e pode ser trocado pelos usuários por benefícios, como créditos no Uber e no Bilhete Único.


Um responsável do Molécoola recebe o material reciclado do interessado em qualquer um dos pontos de coleta espalhados por São Paulo. O primeiro deles, aberto em fevereiro, surgiu no estacionamento de carros do Parque Burle Marx, Zona Sul paulista. Meses depois, ponto de coleta foram abertos nos shoppings Jardim Sul e Center Norte, além das unidades Lapa e Interlagos do supermercado Makro.

Todo o lixo coletado é processado e pesado. Em seguida, gera pontos cumulativos que são registrados no aplicativo do cliente, que pode acompanhar a situação dos pontos e resgatar a pontuação para obter benefícios.

Além de ser possível obter créditos em viagens pela Uber ou do Bilhete Único, o usuário também pode trocar seus pontos por créditos na loja Google Play, adquirir cartões-presente na virtual store de jogos da Microsoft e até recargas no celular.

Dentre os materiais de descarte aceitos pelo Molécoola estão embalagens de plástico, vidro, alumínio, aço, entre outros. No entanto, a empresa aceita apenas recicláveis limpos para serem retornados.

'Lixeiras que sumiram das ruas foram roubadas para virar baldes de gelo'



O prefeito Marcelo Crivella afirmou nesta quarta-feira que moradores estão roubando lixeiras das ruas da cidade para usá-las como baldes de gelo. O sumiço das latas de lixo tem sido alvo de queixas dos cariocas nas redes sociais.

Em entrevista coletiva após uma cerimônia na Tijuca, o prefeito afirmou que as lixeiras do Rio têm sido arrancadas dos postes por moradores e utilizadas para refrigerar bebidas em bailes funks e outras festas.

— As lixeiras não foram retiradas pela Prefeitura, elas foram roubadas. As pessoas usam as lixeiras como balde de gelo nos bailes funks e em outras festividades. É impressionante o número de lixeiras que são roubadas todos os dias no Rio de Janeiro - disse.

Prefeito Marcello Crivella comentou as denúncias de faltas de lixeiras, e disse que cariocas devem se inspirar em novaiorquinos. Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

De acordo com a Comlurb, entre o ano de 2012 e fevereiro de 2018 foram instaladas mais de 64 mil papeleiras em toda a cidade, das quais cerca de 13 mil foram perdidas por atos de vandalismo. Além disso, outras 17 mil foram retiradas das ruas por motivos como furtos ou desgaste natural. Atualmente, são apenas 30 mil lixeiras nas ruas do Rio.

Para Crivella, o Rio deveria se inspirar em cidades como Nova York, onde, segundo ele, só há lixeiras nas esquinas.

— Nós devíamos fazer a mesma coisa no Rio de Janeiro. Colocar latas de lixo em todos os postes vai continuar aumentando o vandalismo - sugeriu.




Para denunciar a falta de lixeiras, cariocas fazem selfies


O movimento de tirar uma foto com as escassas lixeiras do bairro teve início no grupo Copacabana Alerta no Facebook. A proposta das fotos é denunciar de forma bem-humorada o problema da falta de lixeiras em Copacabana e divulgar aos integrantes do grupo a localização das poucas unidades. A primeira imagem publicada, no dia 10 de janeiro, foi do personal trainer Bruno Rios.



— O problema das lixeiras vem de muito tempo e tem se agravado a ponto de não acharmos nenhuma. Como todos já reclamaram com a prefeitura e a resposta sempre foi negativa, tive a ideia de chamar atenção de uma forma irreverente. Por mais que seja dever de, quando não houver lixeira, não jogar o lixo no chão, nem sempre vamos para casa ou não tem como guardar um papel de picolé sujo dentro da bolsa, nem dejetos de cachorro. - conta o personal.


O presidente da Associação de Moradores e Amigos das ruas Domingos Ferreira, Figueiredo Magalhães e Adjacências, Paulo Thoné, diz que o problema se agravou em 2015.

— Quando vieram novas lixeiras, chegaram com defeito. Aos poucos foram retirando das ruas e até hoje a reclamação quanto a isso é grande. Onde antes havia quatro lixeiras, hoje só há uma. E isso deixa a desejar, porque o número é insuficiente. O que acontece hoje em dia é que eles botam mais gente para multar quem joga lixo no chão do que efetivamente colocam mais lixeiras.

O morador da rua Saint Roman, Ivan Leandro, também participou do protesto irreverente. 

- A gente passa na rua e não tem mais lixeira, não tem onde jogar lixo. Acho que essa campanha ajuda, é um meio de protestar e as autoridades verem que as lixeiras estão fazendo falta. A gente faz essa campanha para ver se mobiliza o pessoal a botar as lixeiras.

A dentista Simone Fried, que mora próximo ao Posto 5, conta que resolveu aderir ao movimento das fotos por causa da dificuldade de jogar fora as fezes dos seus dois cachorros quando os leva para passear pelas ruas do bairro.

— Nós passeamos com os cachorros por Copacabana e percebemos que tínhamos que andar quadras e quadras com o saquinho de cocô nas mãos, porque é um tipo de dejeto que a gente não joga na bolsa, como uma lata de refrigerante ou um papel de bala, por exemplo.
A massoterapeuta Aline Almeira mora próximo ao Posto 6 e também participou do protesto.

— Realmente a situação está crítica, quase não existem mais lixeiras. Retiraram e não repuseram.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Instituto Ecozinha

O Instituto Ecozinha de Brasília é uma organização civil de direito privado, de interesse público e sem fins lucrativos que tem por missão "Fomentar a Economia Circular através do Alimento!" Acreditam que somente a separação dos resíduos na origem e posterior descentralização da logística poderá devolver ao setor produtivo o elo da nova economia circular de baixo carbono.

É um exemplo de como a reciclagem é um mercado de commodities com potencial empreendedores interessados em lucro de forma ambientalmente adequada! Exemplo que o poder público deve atuar nesse mercado regulando e fiscalizando, e somente em última hipótese, utilizar dinheiro público para operar serviços relacionados com coleta seletiva e/ou reciclagem. 


Segundo o instituto Ecozinha existem três desafios em uma nova economia circular de baixo carbono.

Desafio de Reduzir, Reusar e Redesenhar

Partimos da premissa de que antes de reciclar é necessário redesenhar nossa produção visando primeiramente reduzir o consumo de materiais descartáveis e otimizar a reutilização. Necessário se faz a busca constante por alternativas que produzam menos impacto (mudando a política de compra) e apoio a fornecedores que adotem a política de logística reversa.

Desafio de separar, qualificar e acondicionar

Acreditamos que a única separação correta dos resíduos é aquela efetuada na origem. Dessa forma, nossa meta principal consiste em estabelecer educação ambiental aos associados e colaboradores, sugerindo ações, instalações e equipamentos adequados que permitam a correta segregação, qualificação e acondicionamento de cada fração de resíduo.

Desafio de destinar, reciclar e compostar

Uma vez segregados, qualificados e corretamente acondicionados todos os resíduos gerados nas operações dos restaurantes participantes passam a ter na destinação adequada o seu foco principal, com rastreabilidade de todo o processo, gerando gráficos positivos para a reciclagem e compostagem visando diminuição substancial de rejeitos enviados para aterros sanitários.