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sábado, 29 de abril de 2023

Panorama de Integridade e Transparência - abril 2023

Com a publicação no Diário Oficial de 13 de abril de 2023 do resultado das metas do Acordo de Resultados de 2022, a Diretoria de Compliance DCO esteve empenhada e executar a Portaria "n" nº 003 de 11 de março de 2022 no cálculo dos fatores que compõem a bonificação de cada empregado.

Também foi publicado no Diário Oficial de 13 de abril de 2023 o quadro de metas para 2023 iniciando a mobilização para a redação do chamado anexo II que descreve o método de apuração de cada indicador e da nova normativa para estabelecer os critérios de distribuição meritocrática de bonificação do ciclo vigente.

Na reunião do Conselho de Administração CAD de 14/04/2023 foram reconduzidos cinco profissionais ao cargo de Diretor.

Os conselheiros perceberam a oportunidade de obter conformidade do Art. 23, caput, da Lei 13.303/16 indicando que os diretores reconduzidos assumam Compromisso de Metas e Resultados Específicos de sua diretoria.

Art. 23. É condição para investidura em cargo de diretoria da empresa pública e da sociedade de economia mista a assunção de compromisso com metas e resultados específicos a serem alcançados, que deverá ser aprovado pelo Conselho de Administração, a quem incumbe fiscalizar seu cumprimento.

Para atender esta demanda a Diretoria de Compliance – DCO apresentou o assunto para os diretores e auxiliou na forma de apresentação das metas específicas escolhidas por cada diretoria.


Panorama Abril 2023_completo Com Todos Os Links by Gustavo Puppi on Scribd

Panorama Resumido Abril 2023 COMPLETO COM LINK by Gustavo Puppi on Scribd

Comlurb inicia pela Zona Norte operação com robôs para corte de áreas gramadas

A Comlurb colocou em operação, nesta manhã de quinta-feira (27/04), no Viaduto de Ramos, os primeiros robôs manipulados por controle remoto, que vão fazer a roçada de áreas gramadas do Rio. Na sexta (28/04) será a demonstração na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão.

O presidente Flávio Lopes, o diretor Guilherme Gomes (DLU), o superintendente Maurício Sacramento (DLU/LRN), o coordenador Júlio Vieira (LRN), o subprefeito da Zona Norte, Diego Vaz, além dos gerentes, acompanharam a ação com o maquinário em Ramos. 
"Estão começando a operar os novos equipamentos que vão trazer mais conforto para os garis e mais produtividade para a Comlurb. O Spider era o equipamento que faltava, com ele vamos complementar o ótimo trabalho já desenvolvido pelas nossas equipes operacionais, com destaque para os pontos mais íngremes e de difícil acesso", declarou o presidente Flávio Lopes. 
Para o gari Josenilton Alves (DLU/LRN/NG20G), que operou o maquinário nesta quinta, será uma grande evolução no serviço da Comlurb. "Dá pra fazer bastante serviços em terrenos com ele, por ser bom e potente. O futuro é isso. Vai ajudar muito o trabalho da empresa".
O novo equipamento, chamado Spider, vai agilizar e melhorar ainda mais a roçada das áreas verdes, chegando a atingir produtividade até 20 vezes maior do que o gari com roçadeira, com redução de tempo da roçada e liberando o gari para atuar em outros pontos. Para operar as máquinas, selecionamos 46 empregados aptos, que passaram por treinamento dado pela própria empresa fornecedora do equipamento.

Nesta semana os quatro primeiros robôs entram em operação e outros quatro na semana que vem. Nas próximas duas semanas, o robô roçador vai operar em outros pontos da cidade, como: Aterro do Flamengo, Parque Ari Barroso, na Penha, Parque Orlando Leite, em Cascadura, Avenida das Américas e diversos trechos da Avenida Brasil na Zona Oeste.

Pela primeira vez o equipamento, de última geração, foi usado no Rio de Janeiro.





Muitas coisas que acontecem hoje foram percebidas tempos atras e eventualmente registradas nesse percolado.blogspot. O Spider é um exemplo pois esteve presente aqui em fevereiro de 2020 em uma época quando inovação estava distante de entrar na agenda.




Comlurb inicia pela Zona Norte operação com robôs usados no corte de áreas gramadas

É a primeira vez que o equipamento, de última geração, chamado Spider, será usado no Rio de Janeiro

A Comlurb pôs em operação nesta quinta-feira (27/4), embaixo do Viaduto de Ramos, junto à Rua Leopoldina Rego, os quatro primeiros robôs manipulados por controle remoto que farão o corte de áreas gramadas na cidade, sendo dois de médio porte e dois de grande porte. 

É a primeira vez que o equipamento, de última geração, chamado Spider, será usado no Rio de Janeiro. Eles fizeram uma demonstração real do serviço nesta quinta, mostrando aos moradores todas as funcionalidades da nova máquina que vai agilizar e melhorar ainda mais a roçada das áreas verdes, chegando a atingir produtividade até 20 vezes maior do que o gari com roçadeira, com redução de tempo da roçada e liberando o gari para atuar em outros pontos, garantindo que mais áreas da cidade sejam atendidas com corte de mato em menos tempo.


O novo equipamento tem o diferencial de operar em áreas íngremes. Nesta sexta-feira (28/4) a apresentação será na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, a partir das 9h. Outras quatro máquinas entram em operação na próxima semana.

A Comlurb selecionou 46 empregados aptos a operar o novo equipamento. Todos passaram por treinamento dado pela própria empresa fornecedora do equipamento.  A Companhia está elaborando uma programação de operação para garantir ainda mais eficiência no corte de grama em todas as regiões da cidade. O presidente da Comlurb, Flávio Lopes, acredita que a nova máquina vai complementar o serviço de excelência que já é realizado pela Companhia nas operações de roçada da cidade:

– Quando assumimos a presidência da Comlurb, a cidade estava com um grande déficit de roçada.Com o apoio do prefeito Eduardo Paes adquirimos um grande número de equipamentos para as mais diversas atividades, incluindo os de roçada, como tratores tipo escorpião, tratores roçadeiras, Giro Zero  e roçadeiras manuais, o que deu um outro padrão no corte de mato em todas as regiões. O Spider era o equipamento que faltava. Com ele, vamos complementar o ótimo trabalho já desenvolvido pelas nossas equipes operacionais nas áreas gramadas, com destaque para os pontos mais íngremes e de difícil acesso – pontuou Flávio Lopes.

Nas próximas duas semanas, o robô roçador vai operar em outros pontos da cidade, como: Aterro do Flamengo, Parque Ari Barroso, na Penha,  Parque Orlando Leite, em Cascadura,  Avenida das Américas e diversos trechos da Avenida Brasil na Zona Oeste.


quinta-feira, 27 de abril de 2023

Evento de boas-vindas do Vivência Profissional 2023

A abertura da edição 2023 do Programa Vivência Profissional reuniu os novos viventes, seus gerentes e os futuros supervisores, na manhã desta terça-feira, 18/04, no auditório do Seconci. Ao longo de um ano, os funcionários selecionados vão ter a oportunidade de colocar em prática o que estão estudando. “Vocês estão pegando um programa novo, reconstruído e repaginado”, contou a diretora de Gestão e Gente (DGG), Aline Barros.

Responsáveis pelo Vivência, a gerente Thully Coutinho e a coordenadora Ana Glecy, da Gerência de Captação e Avaliação (GGV), explicaram como será todo o processo, exaltaram a importância do supervisor e do acompanhamento dos gestores. Todos os participantes subiram ao palco e cada um falou um pouco do que faz e do que espera. Definitivamente, trata-se de um programa que mexe com os sonhos de gente que trabalha muito e que está batalhando para ter uma formação e uma vida melhor.

Para o gari Nefistalino José (DLU/LRO/OG18V), que atua na roçada de Campo Grande e está fazendo curso técnico de segurança do trabalho, esta é uma chance de desenvolvimento profissional. "Meu objetivo aqui é alertar e transmitir aos meus colegas sobre a importância do uso de EPIs e de EPCs. Fico feliz em ter essa experiência", explicou.

Desejamos uma jornada incrível aos participantes!


Acredito que  investimento na escolaridade e qualificação profissional  é o que mais oferece retorno em produtividade e qualidade para uma atividade exercida em logradouro onde muitas vezes o empregado está sozinho e deve tomar  rotineiramente pequenas decisões.

A evolução da remuneração é importante mas é efêmera. A auto estima profissional obtida através de investimentos em melhoria de qualificação, escolaridade, conforto operacional, boa liderança, boa regulamentação, é que realmente faz a Companhia evoluir. 

Das iniciativas em gestão de pessoas ocorridas em 2017, o programa "Vivência Profissional" e o retorno do "Educom", são exemplos de sucesso na valorização profissional, iniciadas com a  publicação a Ordem de Serviço “N” 018, de 02 de fevereiro de 2017.

O programa Vivência Profissional surgiu em 2017 em resposta a necessidade de oferecer para os garis que estão cursando graduações de nível técnico e superior oportunidades de viver sua graduação de forma semelhante a um estágio, mas dentro da própria Companhia! 

O Gari consegue atender às exigências de sua graduação participando de uma programação de trabalho relativa à sua área de formação profissional.

Diretoria de Compliance realiza capacitação para equipe de avaliadores do IPL

A Coordenadoria de Gestão para Resultados (CGR), da Diretoria de Compliance (DCO), deu início neste mês de abril à capacitação sobre organização e método para o seu time de avaliadores do Índice Padrão de Limpeza (IPL).

O encontro teve como objetivo qualificar os profissionais para um melhor planejamento e execução dos roteiros diários, e assim promover ganhos na agilidade e na resolução de possíveis problemas. O supervisor Bruno da Silva Leandro mostrou aos colegas a melhor forma de utilizar algumas ferramentas, como o Google Maps, além de reforçar conceitos e critérios de avaliação.Mais reuniões vão acontecer nas próximas semanas. A previsão é capacitar os 24 avaliadores do IPL.




terça-feira, 18 de abril de 2023

A farsa verde e o desafio das governanças sustentáveis

Allan Borges e Irene Ciccarino

Nos últimos anos, houve um crescimento do debate sobre a incorporação de critérios ESG (ambientais, sociais e de governança) nas empresas. Cada vez mais, investidores e consumidores exigem que as organizações sejam sustentáveis a partir de práticas materialmente relevantes, socialmente responsáveis e ambientalmente adequadas. Entretanto, o ESG não é uma garantia para a legitimidade do compromisso com a sustentabilidade.

Greenwashing (lavagem verde) é a prática de simular imagem ambientalmente positiva ao disfarçar ou omitir atributos, práticas ou efeitos negativos. Muitas vezes, o exagero do potencial benéfico encobre a irrelevância do que foi alardeado, se forem considerados outros aspectos deixados propositalmente de fora.

É dissonância entre o que é divulgado e a realidade. Empresas e países que continuam a usar e investir em combustíveis fósseis enquanto se posicionam como verdes devido a investimento em energia renovável; ou o anúncio de produtos supostamente “verdes”, mas que usam insumos de fornecedores que não têm essa preocupação e criam impactos ambientais, cuja utilização do produto gere descarte precoce e aumento de lixo, como é o caso de muitas empresas da indústria da moda acessível (fast-fashion).

Como é difícil estabelecer se a prática foi ou não deliberada, ações para impedir greenwashing dependem em grande parte da repercussão negativa da denúncia. A falta de orientações consensuais sobre como impedir a prática faz com que o escrutínio e a denúncia tenham papel fundamental na prevenção. Estratégias alinhadas ao ESG são uma forma legítima de se fazer a transição para práticas sustentáveis.


Melhores decisões são tomadas ao se levar em conta fatores ambientais, sociais e de governança em suas operações. Por outro lado, a dificuldade de rastrear e de comparar as diversas governanças socioambientais pode levar ao greenwashing. Alardear ESG é atalho para a construção de imagem pública favorável capaz de mascarar ações insustentáveis e irresponsáveis. A grande variedade de definições e práticas em relação aos critérios ESG dificulta ainda mais a avaliação de eficácia e a comparação entre casos de maneira coerente, abrindo espaço para a manipulação e o engano.

O greenwashing prejudica não apenas o meio ambiente, mas a Economia, a sociedade, a Cultura e, principalmente, o povo. Influencia as decisões das pessoas com base em informações falsas, imprecisas ou exageradas. Isso leva ao aumento da desconfiança sobre iniciativas legítimas de sustentabilidade, além de comprometer a própria credibilidade dos envolvidos.

Não podemos deixar que o greenwashing nos distraia da verdadeira tarefa em questão: alcançar um futuro justo e sustentável para todos. Precisamos agir com responsabilidade e empatia, em busca do equilíbrio entre crescimento econômico e proteção ambiental, garantindo que todos vivam dignamente em um planeta saudável e próspero.

O tempo para as mudanças reais e significativas é agora. Devemos ser críticos em relação às empresas, projetos e políticas públicas que dizem estar comprometidas com a sustentabilidade, sem, no entanto, inibi-las. Participação ativa da sociedade deve ser estimulada para dar a devida atenção a essa causa que impacta a todos nós. Hoje sabemos sobre greenwashing graças a pressão feita por movimentos sociais, jornalistas, pesquisadores e reguladores. Todavia, tanto o greenwashing quanto o próprio conceito de sustentabilidade são complexos e precisam ser desmistificados para que mais pessoas consigam se envolver com eles e, assim, exercer de maneira mais consciente o seu poder de escolha.


Allan Borges é Mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais pela FGV, doutorando em direito da cidade na UERJ e gestor do Centro de Inovação Socioambiental Manancial – CEDAE.

Irene Ciccarino é professora no Instituto Politécnico de Leiria e pesquisadora no ISCTE em Portugal, doutora em administração pela PUC-RJ.

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Rio apresenta um dos piores índices de reaproveitamento de resíduos sólidos do país (comentado)

Os pesquisadores do Mestrado Profissional em Ciências do Meio Ambiente parecem desconhecer que a Taxa de Coleta de Lixo existente no IPTU destina-se somente a Coleta de Lixo Domiciliar e o total arrecadado é bem menor que o custo total do que eles chamam de gerenciamento de RSU. Esquecem também que o custo apresentado inclui todas as atividades de limpeza urbana (logradouros, praias e parques), roçada de vegetação, manejo arbóreo, manutenção de praças, limpeza de hospitais, limpeza de escolas e edifícios da prefeitura, preparação de merenda escolar, destinação ambientalmente adequada e, como é o foco da reportagem, a coleta seletiva. 
Da mesma forma, os pesquisadores do Mestrado Profissional em Ciências do Meio Ambiente parecem que erroneamente consideraam somente o material coletado pelo serviço da prefeitura esquecendo a coleta de material reciclável realizada pela iniciativa privada. Juntas, publico e privada, acançam mais de 9% da recuperação de material potencialmente reciclável.
O Rio de Janeiro conta hoje com um dos piores Índices de Recuperação de Resíduos (IRR) entre os municípios brasileiros. Enquanto a média nacional é de 1,67%, a Cidade Maravilhosa conseguiu chegar a apenas 0,37% e no estado, o indicador é de 0,49%. Entre as unidades federativas, o Paraná, com 4,06%, apresenta o melhor resultado.
O indicador chama atenção ainda mais pelo fato de o Rio possuir um dos sistemas públicos de gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) mais caros do país, que custa R$ 2,176 bilhões por ano, sendo que cada cidadão desembolsa anualmente uma quantia específica referente ao IPTU para contar com um dos piores serviços de reciclagem de lixo do país.
Os dados, extraídos do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Recursos Sólidos (SINIR), do Ministério do Meio Ambiente, foram compilados pelos pesquisadores do Mestrado Profissional em Ciências do Meio Ambiente da Universidade Veiga de Almeida (UVA), e fazem parte do estudo “Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos: Uma análise Diagnóstica do Município do Rio de Janeiro”, que propõe algumas saídas para o problema.
De acordo com o coordenador do mestrado, o professor Carlos Eduardo Canejo, existem muitas oportunidades de melhoria no sistema de gestão de resíduos do município, porém, o maior desafio é aumentar o IRR, que é calculado pela razão entre a reutilização, reciclagem e recuperação energética do lixo e o total de geração de resíduos sólidos urbanos na região auferida.
“Temos um potencial enorme, ainda não devidamente explorado, para a valorização das frações papel-papelão, plástico e orgânica dos resíduos sólidos gerados. No entanto, precisamos desenvolver políticas públicas e canalizar mais investimentos para tornar mais robusta e efetiva a cadeia produtiva de reciclagem no município”, afirmou o professor.
Sobre a Pesquisa:
De acordo com os dados compilados pelo estudo, os cariocas produzem 8.801,76 toneladas de resíduos sólidos por dia, o que representa 366 toneladas por hora, ou cerca de 6 toneladas por minuto. Em termos de volume, tudo que é produzido encheria um Maracanã a cada 4,6 dias, porém, apenas 40% correspondem a material reciclável. Do restante, 52% são matéria orgânica, que pode ou não ter aproveitamento energético, e 8% rejeitos.
Em um ano, são geradas 1.285.056 toneladas de material reciclável, entre papel/papelão (16,8%), plástico (17,8%), vidro (3,3%) e metal (2,9%), sendo que apenas 66.430 toneladas (2,07% do total) são efetivamente enviadas para a coleta seletiva, segundo dados da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) do ano passado.
“Nos últimos anos, demos um salto considerável quanto à qualidade da disposição final ambientalmente adequada de resíduos sólidos urbanos na cidade do Rio de Janeiro. Entretanto, não restam dúvidas de que, se pretendemos agregar mais valor sustentável às nossas rotinas de gestão, devemos investir muito mais em novas práticas e soluções de gerenciamento integrado que valorizem e recuperem os resíduos”, comentou Canejo.

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Bandidos furtam 67 lixeiras da Comlurb na Lagoa durante a madrugada

Câmeras de segurança flagraram ocupantes de um Kombi levando algumas das 'laranjinhas'

Por O Globo — Rio de Janeiro

Veja também:

https://prefeitura.rio/comlurb/em-uma-unica-madrugada-criminosos-furtam-67-papeleiras-da-comlurb-na-lagoa/

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/rj1/video/lixeiras-da-cidade-sofrem-com-depredacoes-e-furtos-11535320.ghtml


Bandidos furtaram, na madrugada desta sexta-feira, bandidos furtaram 67 papeleiras — lixeiras de rua — da Comlurb que estavam instaladas apenas no perímetro de oito quilômetros da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio. Câmeras de segurança do Centro de Operações Rio (COR) flagraram uma Kombi, sem a placa dianteira, levando alguns dos equipamentos, conhecidos como "laranjinhas", em pontos como as avenidas Epitácio Pessoa e Borges de Medeiros.

Em outra ação criminosa, no Largo do Machado, também na Zona Sul, foram vandalizadas e destruídas outras sete lixeiras, entre a noite da última quarta-feira e a madrugada de quinta-feira. Na mesma noite, mais dois cestos foram vandalizados na Zona Norte: na Rua Francisco Eugênio, em São Cristóvão, e na Rua Barão de São Francisco, em Vila Isabel. No dia seguinte, mais um furto foi identificado na Rua Constante Ramos, em Copacabana, na Zona Sul. Todas as "laranjinhas" já foram repostas, afirmou a Comlurb.

"É um grande absurdo o que vem acontecendo na nossa cidade em relação a furto e vandalismo de papeleiras. É dinheiro público jogado literalmente no ralo. As pessoas questionam locais que estão sem papeleiras, mas não imaginam o esforço brutal que precisamos fazer todos os dias para repor os cestos, recurso que poderia ser usado para adquirir mais equipamentos para a atuação da Comlurb na limpeza urbana", disse Flávio Lopes, presidente da Comlub.

De acordo com a companhia, a cidade conta atualmente com cerca de 45 mil lixeiras instaladas. Em média, de 500 a 600 unidades são furtadas ou vandalizadas por mês — cerca de seis mil por ano. São registrados casos de vandalismo e furto em toda a cidade, do Leblon, na Zona Sul, a Santa Cruz, na Zona Oeste. O prejuízo aos cofres públicos chega a cerca de R $ 1 milhão a cada ano, com base nos valores da última compra realizada — cada unidade foi adquirida por R$ 149,77. Em 2022, entre reposições, trocas e novas instalações, foram colocadas 5.584 peças, informou a Comlurb.

A companhia frisou que a durabilidade das lixeiras é de cerca de cinco anos, com limpeza e manutenção necessárias e que faz diariamente a instalação de cestas, contemplando todos os bairros da cidade.

quinta-feira, 13 de abril de 2023

APP Comlurb: baixe as versões para Iphone e Android

O APP Comlurb é uma ótima ferramenta para ficarmos conectados e informados sobre tudo que acontece na Companhia.

Com a versão para Iphone todos os empregados possuem acesso às notícias do Conexão Comlurb, informações sobre o Programa de Integridade, Fala Presidente, área sobre o contracheque, vale-transporte,  carteirinha do plano, rede credenciada da Klini, além do Canal de Denúncia.

A melhor forma de se manter bem informado é estar conectado ao APP 

Comlurb! Baixe o APP apontando a câmera do seu celular para o QrCode.




LGPD: Site da Comlurb atualizado com informações sobre o tema

O Comitê de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais da Comlurb segue trabalhando para adequar as atividades da Companhia à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Como novidade, agora está disponibilizado no site da nossa empresa uma série de informações sobre as ações desenvolvidas aqui em busca de adequação legal.

Nele, é possível entender melhor sobre a Lei Geral de Proteção de Dados e como a Comlurb realiza o tratamento de dados ao prestar seus serviços, além de conhecer as diretrizes dos nossos “aviso de privacidade e termo de uso”. Estão acessíveis ainda os cronogramas de implementação do Programa de Governança em Privacidade e Proteção de Dados Pessoais (PGPPDP) e de adequação dos instrumentos jurídicos da Comlurb.

Levamos a privacidade dos cidadãos muito a sério e temos como objetivo fortalecer cada vez mais a relação de confiança do carioca com a Comlurb. Inclusive, pela página, o cidadão pode determinar quais dados a Companhia pode ter a respeito dele, para isso, basta preencher e enviar o formulário de requisição.

Você confere todas essas informações e acompanhar o andamento do  PGPPDP da Comlurb, basta acessar o link abaixo.

http://riomailemm.rio.rj.gov.br/r.html?uid=1.ff4.is62.10tq.b8neithtyn





terça-feira, 11 de abril de 2023

Acordo de Resultados: nota final

Hoje, dia 11, foi divulgada no Diário Oficial a nota final da Comlurb das metas do Acordo de Resultados de 2022.

Ficamos com 8.8, uma das maiores notas da Prefeitura! Sem dúvidas uma excelente pontuação, mas não tudo que poderíamos alcançar.

Única e exclusivamente em função do período da greve, ficamos sem poder executar os serviços com excelência naqueles dias. O que gerou impactos negativos em alguns indicadores operacionais, responsáveis por baixar um pouco a nossa nota.

O importante é que mesmo diante dessa adversidade, alcançamos resultados muito relevantes e expressivos. E isso só foi possível graças ao trabalho duro desse time que, com dedicação, comprometimento e competência, garantiu os serviços naquele período e um ótimo resultado para a empresa.

Não é à toa que somos o órgão público melhor avaliado e mais querido da população carioca!

Estamos todos de parabéns!!!

Agora é aguardar a divulgação de mais informações e a data do pagamento do bônus, comemorar e arregaçar as mangas, pois as metas de 2023 já estão valendo. "Bora" trabalhar e garantir a maior nota de 2023. Sempre vamos perseguir o 10!




Prefeitura do Rio fecha Acordo de Resultados 2022 com média 7,7

Casa Civil

A Prefeitura do Rio divulgou, nesta segunda-feira (10/4), o Acordo de Resultados de 2022, com o conjunto de ações e de metas alcançadas pelas secretarias e órgãos, que recebem notas pelo desempenho no ano. A média geral da Prefeitura – em notas de 0 a 10 – foi de 7,7. Dos 41 órgãos e secretarias, 36 tiveram média acima de 7 e alcançaram os objetivos determinados no início de 2022. Das 216 metas, 130 (60%) foram alcançadas ou superadas e 86 (40%) não foram cumpridas.



– Em 2009, quando introduzimos essa metodologia na Prefeitura, eu vi que funcionou ao ouvir relatos de funcionários cobrando dos secretários se as metas estavam sendo atingidas. Em 2020, quando disputei a eleição, um dos pedidos que mais recebi foi o da volta do Acordo de Resultados. E esse é um programa que tem sempre uma esticada de corda para que possamos nos superar, pois esse é o nosso papel, o de transformar a vida das pessoas. – afirmou Eduardo Paes.

O Acordo de Resultados é um programa de meritocracia, semelhante aos mais modernos métodos de gestão de empresas privadas, para gratificar servidores que cumprem as metas do ano. A iniciativa foi implantada nas duas gestões anteriores do prefeito Eduardo Paes, mas ficou suspensa entre 2017 e 2020. O programa voltou a vigorar, no Rio, em 2021, voltado para as principais áreas arrecadadoras da cidade. Em 2022, foi estendido para todo o funcionalismo.

Os órgãos e secretarias receberam notas de 0 a 10. Somente aqueles que superaram a nota 7 serão bonificados a partir de junho. O percentual de gratificação varia de 20% a 100% da folha do 13º salário, dependendo da nota.

– É uma satisfação poder voltar a olhar para a valorização dos servidores que tanto trabalham para cumprir as metas. O Acordo de Resultados é a hora em que a Prefeitura dá um desafio ainda maior para que os dirigentes e servidores dêem algo a mais ao cidadão do Rio para o município poder premiar com um bônus quem atinge suas metas – disse o secretário municipal da Casa Civil, Eduardo Cavaliere.

Entre os destaques de 2022, estão as secretarias de Esportes, Saúde e Transportes, que adquiriu cerca de 600 novos ônibus. A Saúde inaugurou oito centros de especialidades, aumentou em 57,87% a cobertura de atenção primária, com 1.307 equipes implantadas, e executou mais de 433 mil procedimentos adicionais, o que contribuiu para a redução do tempo de espera dos pacientes. E a Secretaria de Esportes reabriu todas as Vilas Olímpicas. O cumprimento desses objetivos só foi possível em função do reequilíbrio das finanças municipais.

Para o Acordo de Resultados 2023, a Prefeitura já definiu, com as secretarias e órgãos, 170 metas e outras serão estipuladas. Até o fim do ano, a Prefeitura tem como objetivo concluir a inauguração de 16 centros de especialidades de saúde e ampliar para 194 mil o número de procedimentos médicos, implantar mais 70 Ginásios Experimentais Tecnológicos, iniciar o novo sistema de bilhetagem digital no VLT e BRT e recapear mais 300 quilômetros de vias

domingo, 9 de abril de 2023

Projeto Recicla Comunidade tira o lixo das ruas e gera renda a moradores do Rio

O Projeto Recicla Comunidade se apropriou do Projeto "Vamos Reciclar" desenvolvido como trabalho de término de curso de gestores "Líderes Cariocas" da Prefeitura do Rio de Janeiro realizado no COPPEAD em 2012, ainda que sem qualquer referência ou crédito, foi exemplarmente transformado em realidade pela Secretaria Municipal de Ação Comunitária.

Pela reportagem o projeto "Recicle Comunidade" não está tão voltado assim para a comunidade. Mas contribui em algo para o resultado da recuperação de recicláveis da cidade. 



Plástico, vidros, latinhas, papelão e metal recolhidos de ruas viram crédito e podem ser trocados por alimentos em padarias e mercados.

Por Diego Haidar e Rafael Avelino, Globo Comunidade



Já pensou em trocar o lixo de casa por compras no mercado ou na padaria? Um projeto da Prefeitura do Rio está ajudando a população carente e limpando as ruas de comunidades.

Moisés Reis é catador profissional e ganha a vida recolhendo lixo. Com um carrinho, ele leva o material que recolhe nas ruas para reciclagem.

“Pego no chão, pego na loja. Para muitos é lixo, mas para mim não é não. Papelão, trabalho com tudo, ferro, lata. É trabalho duro, não é mole não."

A catadora Maria do Carmo também separa o que recolhe das ruas do Rio.

“Eu cato, separo. É o dia todo. Eu vou pra um lugar e vejo uma latinha e pego. Vejo um PET, pego. A minha vida é assim, eu não paro não”, conta a catadora.

A reciclagem ajuda Maria a ganhar um dinheiro extra. “Estou pagando as minhas dívidas, só do meu cartão estou pagando R$ 800.”

Tudo é levado para um ponto de coleta na comunidade Asa Branca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O local é um dos 11 pontos do projeto Recicla Comunidade, mantidos pela Prefeitura do Rio. Todo material que chega é pesado e separado.

A catadora ganhou R$ 41 pelos cinco sacos de lixo. Outros moradores também aproveitam a oportunidade.

“Eu venho todos os dias. Faço um bico na cozinha, o que sobra, falo com a patroa e pergunto se posso levar. A reciclagem me ajuda muito", diz a desempregada Jacilia dos Santos.

Jacilia acessa o pagamento pelo lixo com um cartão. Ela pode trocar o valor recebido por dinheiro ou usar como crédito em lojas de comerciantes cadastrados. No Rio, existem mais de 240 pontos cadastrados no projeto.

“Eu pago a alimentação dos meus filhos, porque eu sou mãe solteira. Pago alimentação, remédio, porque às vezes no SUS não tem e eu tenho que correr para as farmácias. Foi muito bom ter o Recicla na comunidade. Não ajuda só a mim. Deixamos a rua limpa e fazemos uma boa ação para a comunidade", fala.

O Recicla Comunidade chamou a atenção também dos moradores de condomínios que ficam perto da comunidade Asa Branca.

Marisa Melo foi bancária e hoje dá aulas de educação financeira para crianças com a ajuda do projeto.

“Eu sou moradora da região. Costumo fazer minhas caminhadas por aqui e utilizo o serviço de um comércio local aqui na comunidade. Além de ser professora, eu sou mãe e acredito que através dessas ações a gente consegue construir o nosso mundo melhor, o nosso planeta melhor.”

“Eu mostro pra eles que o lixo tem valor. O valor que eu arrecado, eu compro material de estudo, folhas, pão na padaria também”, diz a professora.

A secretária de Ação Comunitária, Marli Peçanha, diz que o projeto não só transforma o lixo em dinheiro, mas ajuda a melhorar a qualidade de vida da população.

"Ele faz com que tenha-se mais saúde, porque com a comunidade sadia, os moradores se tornam bem mais sadios."

A presidente da Associação de Moradores da Asa Branca diz que, antes do projeto, muitos moradores não tinham conhecimento e não sabiam da importância da reciclagem e acabavam jogando o lixo nos rios.

"Agora o rio tá limpo, a coleta de lixo diminuiu em 70%. E com isso, quem ganhou foi a população, que tem uma renda extra e os comerciante locais", diz Amanda Ramos.

O projeto será ampliado e outros dois pontos de coleta serão inaugurados depois da Páscoa. Eles vão ficar na Ilha do Governador e na comunidade Dois de Maio, no Sampaio.

Como funciona?

Ao levar o lixo reciclável (plástico, vidro, latinhas, papelão, metal etc) ao ponto de coleta, o morador é cadastrado e recebe um cartão no qual é creditado o valor do material vendido. Ele funciona como uma moeda social para ser utilizada no comércio cadastrado dentro da comunidade.

Pequenos mercados, bazares, casa de material de construção, salão de beleza, pensão e padarias são alguns dos estabelecimentos inscritos. A transação no comércio é feita por meio de smartphones.

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Garis da Comlurb são responsáveis por montar, desmontar e limpar incubadoras de maternidades do Rio

Reportagem muito importante!

De todos os serviços que não fazem parte do escopo clássico de limpeza urbana e que já foram atribuídos à Comlurb como por exemplo: gestão de postos salva vidas; entrega de remédios e preparo de alimentos em escolas; certamente a limpeza hospitalar é a mais especializada e realemente um diferencial. 


Equipe composta por 75 profissionais, todas mulheres, é responsável pela atividade em três das 11 unidades da rede municipal de saúde. Nas demais a missão é de empresas particulares

Por Geraldo Ribeiro — Rio de Janeiro


Há 20 anos, a gari Ana Paula Guimarães, de 37, deu luz à sua filha Melissa, que nasceu prematura, aos sete meses, pesando 1,7 kg e precisou ficar um mês na incubadora de uma maternidade pública em Campo Grande, na Zona Oeste, até poder ir para casa no mesmo bairro. Duas décadas depois e com mais uma filha, Manuela, de 16, a mãe faz parte de uma equipe composta por 75 profissionais da Comlurb responsáveis por um trabalho delicado e pouco conhecido pela população em três das 11 maternidades da rede municipal de saúde: a montagem, desmontagem e limpeza do aparelho que foi fundamental para sobrevivência de sua filha no começo da vida dela.

— Minha filha, hoje com 20 anos, ficou um mês na incubadora da unidade neonatal do Rocha Faria. Era uma equipe terceirizada que fazia a limpeza. Hoje eu percebo a importância desse trabalho. De certa forma a gente contribui para que nada aconteça de errado com os bebês e que eles possam receber alta logo, que é o momento mais feliz para toda mãe — afirma a gari.

As incubadoras são aparelhos que fornecem um ambiente com temperatura controlada para crianças recém-nascidas e prematuras, consideradas fundamentais para o desenvolvimento delas. Por se tratar de bebês mais fragilizados, todos os cuidados precisam ser tomados no processo de limpeza para evitar infecções, o que torna especial o trabalho das garis treinadas por instrutores qualificados e com experiência operacional nesse tipo de atividade, que no restante da rede é realizado por empresas particulares.


Na rotina diária das equipes de higienização está a chamada limpeza concorrente, que é feita dentro da unidade neonatal, na presença das mães, e na parte externa das incubadoras, com o bebê dentro do aparelho. Na Maternidade Leila Diniz, na Barra da Tijuca, onde Ana Paula trabalha há 14 anos, a tarefa é feita pelo menos duas vezes ao dia. As profissionais usam um pano embebido com desinfetante hospitalar para cada equipamento e o mesmo é descartado após uso, para evitar a chamada infecção cruzada, que é levada de uma superfície para outra.


As equipes executam também uma outra tarefa mais complexa que consiste na desmontagem completa das incubadoras, com retirada de todas as peças, para uma higienização com água, detergente neutro e desinfetante hospitalar. O trabalho é feito numa sala separada da unidade neonatal, e acontece quando o aparelho é desocupado, seja por óbito, transferência do recém-nascido para outro setor ou unidade, na rotina de troca que acontece a cada sete dias ou alta.

O trabalho é feito por duplas e nunca dura menos do que 40 minutos. Enquanto uma profissional faz a desmontagem outra procede a limpeza das peças menores. Após a conclusão, as partes são higienizadas com desinfetante hospitalar e recolocadas no lugar pelas próprias garis. Os terminais então são identificados com nome da profissional e a data em que a limpeza foi realizada.

— É um trabalho essencial. Elas sabem limpar de uma forma que a gente não sabe. É uma atividade muito específica e elas são treinadas para executar. Elas também nos auxiliam relatando que há necessidade de substituição de peças danificadas. Isso ajuda muito no processo de manutenção preventiva — explica a médica Daniele Demura Bise, coordenadora da unidade Neonatal da Maternidade Leila Diniz, onde o trabalho é feito por um time de oito mulheres, duas por plantão .


As profissionais da Comlurb são responsáveis pela limpeza das incubadoras também na Maternidade Maria Amélia Buarque de Holanda, no Centro, e na unidade neonatal do Hospital Miguel Couto, no Leblon. Recentemente elas foram chamadas para atuar também nas maternidades Carmela Dutra, no Méier, e Fernando Magalhães, em São Cristóvão, temporariamente, enquanto não era renovado os contratos das duas unidades com a empresa prestadora responsável pelo serviço.

— A parceria com a Comlurb vem de uma longa data. Existe um senso de pertencimento da companhia. A UTI é a joia da coroa, nosso bem mais precioso e elas (as garis) fazem parte desse time. Podem parecer invisíveis para uns, mas são muito importante e fazem toda a diferença para a gente — aponta Fátima Penso, a coordenadora médica da Leila Diniz, que possui 29 leitos e 35 incubadoras em sua unidade neonatal.

As garis responsáveis pela função são integrantes das equipes limpeza hospitalar, que também tem homens, e , diferentemente, dos garis que atuam nas ruas, com a limpeza urbana, são identificadas por um uniforme de cor azul. Todos passam pelo mesmo treinamento, inclusive os que não lidam com as incubadoras na sua rotina diária. O objetivo é facilitar os casos de necessidade de substituição, seja por folga, doença ou férias.

— Muita gente desconhece esse trabalho das garis, até mesmo porque a cor do uniforme das equipes de limpeza hospitalar é diferente. A tarefa é executada por profissionais concursadas e com muitos anos de experiência, que recebem treinamento anual e orientações diárias. O diferencial está nos cuidados com o detalhe e a paciência. Não é um trabalho rápido e exige muita atenção e respeito aos protocolos, para não acarretar na contaminação do recém-nascido. Por isso toda atenção deve ser redobrada — explica Josué Bastos coordenador especial de diretoria da Comlurb.

Amélia Regina Campos, de 56 anos, há 10 na Comlurb, não teve filhos. Mas, a sensibilidade feminina ajuda compreender a importância do trabalho que faz na Leila Diniz. Ela conta que inicialmente tinha receio de ir para a equipe que atua nos hospitais, por medo de ver sangue. Porém, ao começar a trabalhar com a limpeza de incubadoras se apaixonou pela missão:

— Fui vendo como é importante e continuo a fazer com prazer. Afinal, estamos lidando com vidas.

Sua colega Poliana da Costa Oliveira, de 34 anos, 11 de Comlurb e a um ano e meio na limpeza de incubadoras na Maternidade Maria Amélia Buarque de Holanda, também se orgulha do que faz.

— Nosso trabalho é importante porque fazendo bem feito conta muito para a alta mais rápida dos bebê — diz a mãe de um menino de sete anos, que antes de trabalhar na maternidade fazia limpeza em escolas.

Roberta Soares da Silva, de 24 anos, moradora da Muzema, acha que esse tipo de cuidado complementa a ação dos médicos.

— A higienização do ambiente hospitalar é muito importante. Me deixa mais tranquila ver que é um trabalho feito com cuidado, dedicação e carinho— afirma a mãe de Maria Júlia, nascida no último dia 18, aos oito meses de gestação e pesando 1,5kg.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Encontro Municipal de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais.

Os membros do Comitê de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais da Comlurb participaram, nessa última segunda-feira (03/04), do Encontro Municipal de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais. A reunião foi feita no Auditório do SEBRAE e contou com a presença do secretário Municipal de Transformação Digital e Integridade Pública, Tony Chalita, e do subsecretário de Transparência e Transformação Digital, Bruno Bondarovsky, que reforçaram a importância da implementação de ações efetivas que fortaleçam a privacidade e a segurança dos dados de todos os cariocas.


Durante o evento, a encarregada de Dados da Comlurb, Ellen Marques Silva (DCO/CGI), apresentou o trabalho desenvolvido na adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com destaque para o avanço na execução do Programa de Governança em Privacidade e Proteção de Dados Pessoais (PGPPDP). Foi apresentada também a elaboração dos instrumentos operacionais que formam a estrutura do Programa.

Em março, houve mais um importante avanço com a publicação da Ordem de Serviço "N" nº 005, de 13 de março de 2023, que estabelece diretrizes para o tratamento dos dados pessoais no âmbito da Companhia.

Lembre-se que a conscientização de todos é essencial para mantermos a segurança dos nossos dados.

Parabéns ao Comitê de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais da Comlurb por mais essa conquista!



Reforço nas alturas!

O trabalho dos garis alpinistas deve ser louvado, porém, sem esquecer que seus esforços tratam somente os efeitos da ineficaz gestão de resíduos sólidos em comunidades.

Soldados de uma guerra perdida, não estariam pendurados em encostas se os moradores de comunidade tomassem para si a responsabilidade de escoar seus resíduos de forma consciente nos equipamentos disponibilizados para o acondicionamento e coleta. Ou, na falta destes, buscassem formas de mobilização coletiva para a solução compartilhada da questão.

Lixo em encosta é pior do que o também desastroso lixo jogado em rios, pois quem arremessa algo nas águas tem a esperança de que a correnteza levará o resíduo para longe. O lixo em encosta fica ali, inerte, exposto, visivelmente causando um problema sanitário, social, estético, moral, fica ali como um símbolo da falta de cuidado do morador com seu próprio lugar. 

A rotina de limpeza de encostas exige uma turma específica de garis especialistas em escalada e rapel. É uma triste necessidade pelo comportamento leviano de pessoas que usam o discurso da exclusão para fazer o que bem entendem. A encosta é suja porque o lixo é arremessado por pessoas, muitas vezes as mesmas que reclamam da sujeira na encosta! 




A equipe de garis alpinistas da Comlurb, que era composta por seis garis, agora está com 25 profissionais para realizar a limpeza em encostas do Rio, inclusive nas comunidades.

O nosso time recebe treinamento especializado e utiliza técnica de rapel, além de ser certificado pela Associação Nacional das Empresas de Acesso por Corda e Resgate (ANEAC) para trabalho em altura/acesso por corda com segurança. E, para a supervisão do serviço, a Companhia conta com um colaborador qualificado Nível 3, certificado pela IRATA BRASIL, Associação Comercial de Acesso por Corda Industrial, conforme a ABNT NBR 15475.

Com a novidade, todas as regiões da cidade vão contar com equipe própria de garis alpinistas. São seis atuando na Barra da Tijuca, cinco na Zona Norte, quatro na Zona Oeste e dez na Zona Sul.