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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Novo ciclo de Vivencia Profissional

O programa Vivência Profissional surgiu em 2017 em resposta a necessidade de oferecer para os garis que estão cursando graduações de nível técnico e superior oportunidades de viver sua graduação de forma semelhante a um estágio, mas dentro da própria Companhia! 

O Gari consegue atender às exigências de sua graduação participando de uma programação de trabalho relativa à sua área de formação profissional.



O que falta para adotar o novo modelo de transporte corporativo?

Na Comlurb existe uma frota de veículos alugados para uso em atividades operacionais, de fiscalização e transporte administrativo. Esses veículos são normalmente conduzidos por motoristas da própria Companhia. 

Convém que os veículos destinados aos setores operacionais e de fiscalização sejam de uma frota alugada  pois são atividades que exigem modelos específicos de viaturas com sinalizadores e compartimento de carga ou transporte de ferramentas. 

No entanto, os veículos destinados à transporte administrativo ou executivo poderiam certamente serem suprimidos do contrato de locação e substituídos pelo já regulamentado Taxi.Rio na Cidade do Rio de Janeiro ou ir além incorporar um modelo semelhante ao TaxiGov, do Governo Federal em Brasília, que já utiliza plataformas tipo Uber ou Cabify.


O que falta para adotar a inovação na Comlurb?



O Taxi.Rio Corporativo completou um ano de operação na Prefeitura no último dia 27 de julho. Com o objetivo de dar maior eficiência no gasto público com redução de custos associados ao transporte dos servidores públicos, a prefeitura regulamentou a funcionalidade do seu aplicativo de mobilidade como uma alternativa ao aluguel de veículos e contratação de serviços de cooperativas de táxis. A utilização do Taxi.Rio Corporativo é para o deslocamento de servidores municipais, durante o exercício das suas atividades.

Com a regulamentação do Taxi.Rio Corporativo, os contratos de locação de veículos estão sendo substituídos pelo uso dos táxis cadastrados na plataforma. Essa substituição, que já está em acontecendo em alguns órgãos e entidades municipais, poderá gerar uma economia de até 30 milhões/ano.

Plataforma de mobilidade Taxi.Rio ajuda órgãos municipais da economizar dinheiro público. Foto: Paulo Sérgio / Prefeitura do Rio
Plataforma de mobilidade Taxi.Rio ajuda órgãos municipais da economizar dinheiro público. Foto: Paulo Sérgio / Prefeitura do Rio


O que muda com o TáxiGov 2.1
Para garantir a continuidade do atendimento de transporte de servidores públicos federais, o Ministério da Economia assinou contrato temporário com a Uber do Brasil. A partir de abril de 2019, a empresa passará a atender o serviço de transporte administrativo conhecido como TáxiGov.
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Está aberto edital para contratação de serviço ou agenciamento de transporte terrestre, para servidores, empregados e colaboradores da Administração Pública Federal – em deslocamentos a serviço. O pregão será realizado no dia 24 de janeiro e equivale a um montante estimado de R$ 19,6 milhões para execução no período de um ano.
Com essa nova edição do TáxiGov, a expectativa é de que haja maior competitividade em relação aos processos anteriores. Isso porque estão aptas a participar do pregão não apenas as empresas de agenciamento de táxi, mas também as que prestam esse serviço por aplicativo, como Uber, Cabify, 99 e Easy, entre outras, e as locadoras de veículos. A expectativa do Ministério da Economia é de uma demanda de aproximadamente 6 milhões de quilômetros para atender todos os ministérios, a Presidência da República, além de 62 autarquias e fundações localizadas no Distrito Federal e entorno. A contratação terá como unidade de medida o quilômetro percorrido. 

sábado, 27 de julho de 2019

Funcionário de estatal que se aposentar será demitido

Os dedicados profissionais da Comlurb estão envelhecendo. No inicio de 2017, mais da metade dos empregados operacionais e administrativos estavam acima dos 44 anos de idade. Existiam mais de mil garis com idade superior a 60 anos trabalhando ativamente nos logradouros da cidade. Oito garis otagenários estavam varrendo! Praticamente nenhum trabalhador com menos que 28 anos.

Esse envelhecimento é um risco grave para a viabilidade de uma empresa que se dedica a serviços operacionais que exigem esforço físico continuado e por vezes intenso. A capacidade física geral dos trabalhadores se reduz, a produtividade cai e a quantidade de ausências se eleva.

O programa de incentivo a aposentadorias elaborado agora em 2019 alcançou apenas 45 empregados. É na verdade uma ação para que empregados que já estavam aposentados aceitassem os termos da Lei Nº 13.467, de 13 de julho de 2017, que alterou a redação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) definindo em seu Art. 484-A que, havendo acordo entre empregado e empregador, as verbas rescisórias poderão ser reduzidas pela metade na a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

Foram 45 felizardos pois a reforma da previdência em curso de aprovação prevê que funcionário de estatal que se aposentar será demitido, vedando a percepção simultânea de proventos de aposentadoria (...) decorrentes do exercício de cargo, emprego ou função pública, com a remuneração de cargo, emprego ou função pública.











Reforma da Previdência prevê que funcionário de estatal que se aposentar será demitido

Pedido de aposentadoria 'acarretará rompimento do vínculo' com a empresa, diz texto aprovado em 1º turno na Câmara


19/07/2019 - 10:32 / Atualizado em 01/08/2019 - 08:44

Atendimento em agência no INSS: funcionário de estatal não poderá acumular aposentadoria e salário, prevê reforma Foto: Reprodução
Atendimento em agência no INSS: funcionário de estatal não poderá acumular aposentadoria e salário, prevê reforma Foto: Reprodução
RIO — Os funcionários de empresas estatais serão demitidos caso se aposentem, prevê o texto da reforma da Previdência aprovado em primeiro turno na Câmara dos Deputados . Hoje, muitos dos que se aposentam continuam trabalhando e recebem tanto o salário como a aposentadoria . A mudança faz parte das medidas que o governo Bolsonaro busca implementar para reduzir os gastos com servidores e funcionários de estatais. 

Quer saber quanto tempo falta para você se aposentar?   Simule aqui na calculadora da Previdência

A versão original da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que muda as regras do sistema de aposentadorias já estabelecia que funcionários das estatais aposentados pelo INSS e que continuam na ativa não poderia acumular aposentadorias e salários. Na prática, isso significaria que o funcionário seria demitido quando se aposentasse.

"É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria (...) decorrentes do exercício de cargo, emprego ou função pública, com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma prevista nesta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração", diz o artigo 10 da PEC.
O artigo menciona tanto os servidores estatutários (do serviço público, que se aposenta pelo regime próprio), como também os funcionários que se aposentam pelo regime geral, o INSS. O contrato dos funcionários de estatais, como Furnas e Petrobras, é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Esses trabalhadores contribuem para o INSS, como no setor privado.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Empresas com contrato com a Comlurb patrocinam ONG de servidor


Por: Berenice Seara e Aline Macedo

Resíduos infectantes de hospital
Resíduos infectantes de hospital Foto: André Teixeira

Nas horas vagas, José Henrique Penido Monteiro, coordenador de Serviços Hospitalares e Prediais da Comlurb, se dedica à ONG Web-Resol, criada para divulgar “informações sobre o meio ambiente e saneamento básico”.

O serviço é mantido graças ao patrocínio de empresas privadas — incluindo clientes e parceiros importantes... da Comlurb. Entre elas, a Clean Ambiental — que, coincidentemente, tem um acordo justamente para fazer o tratamento do lixo hospitalar.

A cada tonelada de resíduos infectantes que recebe de unidades públicas de saúde, a gigante entrega ao município 20 toneladas do lixo extraordinário que recolhe de seus clientes — e garante uma bela economia em seu principal custo operacional.

Na lista de patrocinadores da Web-Resol também estão a By Sat, que monitora o GPS dos compactadores da Comlurb, e a BYD, fabricante dos veículos elétricos adotados pela estatal.

O Ministério Público busca informações para saber se está tudo limpo nessas parcerias.

Procurada, a ONG afirma que sua página é referência na área, com nove mil assinantes de seus e-mails semanais e cerca de quatro mil visitas diárias.

Amigos

A Web-Resol foi fundada em 2000 por José Henrique Penido e alguns colegas de trabalho.

Na ata de fundação, estão Edson Marcos Rufino da Silva, atual presidente do Conselho de Administração da estatal, o ex-coordenador de Projetos João Carlos Xavier e até o ex-presidente da companhia e ex-secretário de Ciência e Tecnologia de Sérgio Cabral, Luiz Edmundo da Costa Leite.

Pesos-pesados

A ONG admite que já passaram pelo seu rol de patrocinadores outros titãs da limpeza urbana, como a Koleta Ambiental e a JSL. Esta última é uma das donas da CS Brasil, responsável pelo fornecimento de boa parte da frota da Comlurb.

E também é a controladora da Ciclus Ambiental — concessionária do Centro de Tratamento de Resíduos de Seropédica.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Ninguém gosta de falar de aumento de tributos....

A Lei nº 2687 de 26 de novembro de 1998 instituiu a Taxa de Coleta de Lixo na Cidade do Rio de Janeiro estabelece:

Art. 1º A taxa de coleta domiciliar do lixo, ora instituída, tem como fato gerador a utilização efetiva ou potencial do serviço público, prestado ou posto à disposição, de coleta domiciliar de lixo ordinário, a qual reúne o conjunto das atividades de recolhimento do lixo relativo ao imóvel, do transporte do lixo e de sua descarga.
Art. 4º O valor correspondente a cada imóvel é obtido pela aplicação da seguinte fórmula:
Taxa = VR x CGB x CUI
onde:
VR = valor de referência
CGB = coeficiente por grupo de bairros
CUI = coeficiente por utilização do imóvel

O valor de referência a que se refere a lei foi proveniente de cálculo que abrangeu o período de novembro de 1997 a outubro de 1998, e é indexada utilizando a UFIR, que em 2000 foi substituída pelo IPCA

Mais de vinte anos se passaram da promulgação da Lei nº 2687. 

A  questão que poderia ser explorada, além da apresentada pela prefeitura na reportagem, é se a incorporação de novas tecnologias e exigências, por exemplo, da  Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) em 2010, não afetaram o custo do "conjunto das atividades de recolhimento do lixo relativo ao imóvel, do transporte do lixo e de sua descarga" a ponto de exigir uma novo cálculo para a VR.





Crivella aciona procuradoria contra isenção da taxa de coleta de lixo

Por: Berenice Seara e Aline Macedo    

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O Diário Oficial desta quarta-feira (24) trouxe um despacho do prefeito Marcelo Crivella (PRB) à Procuradoria Geral do Município para preparar uma ação de inconstitucionalidade contra a Lei 6.615/2019, que isenta proprietários de imóveis com valor venal de até R$ 55 mil do pagamento da taxa de coleta de lixo (TCL).

A lei foi aprovada num zastrás pela Câmara do Rio, sem qualquer voto contrário.

A proposta partiu de Rosa Fernandes (MDB), mas logo ganhou o apoio das comissões de Justiça e Redação, de Orçamento e de Administração, além da coautoria de 23 vereadores.

Quando a ideia foi apresentada ao Legislativo, Rosa contou que preparou o projeto de lei depois que contribuintes isentos do IPTU receberam carnês contendo apenas a TCL, no valor de R$ 101 — apenas R$ 1 a mais do que o limite mínimo para emissão do documento.

terça-feira, 23 de julho de 2019

Síndrome de Diógenes

Síndrome de Diógenes.


"O comportamento característico, descrito na literatura, inclui ainda sintomas como a negligência de autocuidados – alimentação e saúde. Mas o que mais chama a atenção é a tal mania de coletar coisas – até mesmo comida deteriorada. Independentemente da situação financeira da pessoa, ela tem receio de ficar pobre. O ponto que permeia todos estes sintomas é justamente a falta de autocrítica. Segundo suas próprias avaliações, os pacientes estão totalmente certos. Apesar de não haver estudo comprovado, segundo especialistas, mais de 50% dos casos de Síndrome de Diógenes são conseqüências de outros transtornos, como a demência, a depressão, paranóia, psicoses, esquizofrenias que se agravam com a idade e com o isolamento social e o Transtorno Obsessivo-Compulsivo." .

Idoso tenta retirar material acumulado em casa pela esposa por 20 anos: 'Não sei o que fazer'

Imóvel tem tanto material acumulado que idoso precisou abrir um buraco no muro para poder entrar e sair de casa no Jardim Três Marias, em Salto (SP).



Parte do material que estava acumulado na casa foi jogada na calçada — Foto: Jussara Lima/Jornal Taperá
Parte do material que estava acumulado na casa foi jogada na calçada — Foto: Jussara Lima/Jornal Taperá
Um idoso de 82 anos decidiu tentar retirar o material acumulado pela esposa em casa durante 20 anos. Ele conta que a mulher, de 77 anos, sofre de transtorno e costuma recolher objetos na rua e levar para a residência, que fica no Jardim Três Marias, em Salto (SP).

Sem saber como pôr fim à situação, Benedito Togni jogou parte do material na Rua Monteiro Lobato, na segunda-feira (22). A maior parte do lixo é formada por caixas de papelão, vidro e móveis antigos.

"Desde que a mãe dela morreu, nos anos 90, ela [esposa] começou a pegar as coisas na rua e trazer para casa. Não sei o que fazer. Para tentar pôr um fim nisso, joguei um pouco na rua. Estou com pontos de uma cirurgia, sou doente, não dá para viver assim", disse ao G1.

A idosa preferiu não dar entrevista e apenas afirmou que "guarda o que precisa".


Buraco para entrar e sair

O casal não tem filhos e os parentes mais próximos, segundo Benedito, são os irmãos que moram na mesma rua e também são idosos.

A situação preocupa quem mora ao lado. A vizinha Neide Miranda de Oliveira tenta ajudá-los com carona ao hospital ou até mesmo comida.

"Vi ele jogando esse lixo na calçada como forma de protesto para chamar atenção de alguma autoridade para que faça algo. É de cortar o coração", diz.

A garagem está lotada de caixas cheias de papéis, revistas e até colchões. O volume de material é tão grande que o portão da garagem foi totalmente bloqueado. Por conta disso, o idoso precisou abrir um buraco no muro para conseguir entrar e sair.

"Minha preocupação é também com dengue e outras doenças. Vai saber o que pode sair disso tudo", comentou.

Uma equipe da Defesa Civil esteve no imóvel e uma pequena limpeza foi realizada na calçada.

Em nota, a prefeitura informou que tem conhecimento do caso e que já realizou visita por meio da Secretaria de Ação Social. O Departamento de Zoonoses também esteve no local para orientar a pessoa sobre o perigo de reunir animais peçonhentos e a Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, visitou o local para ressaltar os riscos à saúde.

Além disso, segundo a administração municipal, está programada mais uma visita da Secretaria de Ação Social, juntamente com o coordenador da Saúde Mental. A Secretaria do Meio Ambiente fará a retirada dos entulhos com o consentimento do esposo da idosa.


Transtorno

A acumulação compulsiva é um transtorno psicológico onde a pessoa tem o hábito incontrolável de juntar roupas, objetos, papéis e todo tipo de entulho que, para ela, possui algum valor.

Em 2013, o transtorno foi classificado como doença mental pelo Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais. Estatísticas apontam que o transtorno acomete cerca de 5% da população mundial.

As pessoas que sofrem dessa doença têm um olhar distorcido sobre objetos. Para elas, mesmo a peça que parece mais insignificante tem valor de uso, estético, sentimental ou representa algo que é valorizado pelo indivíduo.

Um dos casos mais recentes no estado de SP aconteceu em março, em Bauru. A prefeitura foi chamada para retirar montanhas de entulho da casa de um acumulador. Após um mês, foram retiradas mais de 100 toneladas de material.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Um novo uniforme com tecido confortável termicamente é um benefício essencial para o gari!

uniforme de fibra sintética, provavelmente a poliamida, seria um enorme benefício para o trabalhador de limpeza urbana que se movimenta como um atleta, com retorno incomensurável para a produtividade em um clima cada vez mais desgastante.


Destacando da reportagem:

 “O novo camuflado possui um tecido muito confortável, com propriedades térmicas, que distribuem melhor o calor pelo corpo, repelem insetos e são antimicrobianas. O uniforme também é resistente e de alta durabilidade, entre outros benefícios”.



Corpo de Fuzileiros Navais inicia fase de testes com novo uniforme camuflado


Novo camuflado a uma distância de 15 metros do observador para o alvo

A Marinha do Brasil, representada pela Diretoria de Abastecimento da Marinha e o Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN), vem trabalhando para aprovar, em breve, o novo uniforme operativo do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). A fase inicial de testes começou no dia 8 de julho, no Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais – Batalhão Tonelero. O novo camuflado também foi utilizado, em caráter experimental, por um pelotão de Fuzileiros Navais durante a Operação “Formosa”, realizada entre os dias 8 e 17 de julho, no município de Formosa-GO.

A Gerência de Equipagens Operativas do CMatFN está à frente do projeto e vem trabalhando intensamente para testar e aperfeiçoar o uniforme, produzido em parceria com o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (SENAI/CETIQT), que cuida do projeto e da integração da cadeia de fornecimento; a Santista, responsável pelo desenvolvimento tecnológico e pelas funcionalidades do tecido; e a BDS Confecções, encarregada do desenvolvimento do projeto e da confecção do uniforme.

As características modernas do tecido nyco, utilizado pelas principais Forças Armadas do mundo, como a dos Estados Unidos da América, representam a principal diferença do atual para o novo camuflado. É o que diz o Gerente de Equipagens Operativas do CMatFN, Capitão de Mar e Guerra Figueiredo. “O novo camuflado possui um tecido muito confortável, com propriedades térmicas, que distribuem melhor o calor pelo corpo, repelem insetos e são antimicrobianas. O uniforme também é resistente e de alta durabilidade, entre outros benefícios”.

Outra diferença importante é que o novo camuflado será confeccionado em dois padrões de cores. O atual será mantido para emprego em operações ribeirinhas, devido às especificidades do ambiente de selva e sua vegetação mais escura. Para atuação em área urbana e rural, onde o cenário é mais claro, foi produzida uma cor com predominância de tons em bege, cinza e verde-claro, ideal, por exemplo, para uso durante operações de Garantia da Lei e da Ordem.

O novo camuflado vem sendo desenvolvido desde 2018, como produto estratégico de Defesa, uma vez que estimula a produção da indústria têxtil e de confecção nacional. Nos testes realizados até agora, o balanço vem sendo bastante positivo, na opinião do Comandante Figueiredo. “O camuflado se mesclou muito bem ao ambiente, proporcionando uma boa camuflagem ao usuário. Sob a observação de equipamentos de visão noturna com irradiação infravermelha, o tecido camuflado manteve a mesma eficiência de ocultamento”, avaliou.

Os testes continuarão ao longo deste ano, de modo a verificar seu desempenho nos diversos biomas existentes no País. A próxima previsão de utilização do novo camuflado será durante a Operação “Dragão”, que ocorrerá em novembro.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Casa de Banho de Dom João VI

Em 2017 havia o pensamento de buscar alguma nobre função para Casa de Banho de Dom João VI,  sem uso desde o fechamento do Museu da Limpeza Urbana em 2012. 

O objetivo seria integrar sua existência com as atividades do Galpão de Artes Recicladas Hélio Peregrino existente na Gávea e o Centro de Informações Técnicas da Comlurb que seria implantado, e que o espaço viesse a ser um centro de estudos, treinamento ou qualquer outra coisa que contribuísse para a valorização dos empregados e, certamente, interação com os moradores.


Moradores do Caju lutam pela reabertura do Museu da Limpeza Urbana

Por Felipe Lucena




O casarão que já abrigou a Casa de Banho Dom João VI e mais recentemente era sede do Museu da Limpeza Urbana encontra-se fechado. Um grupo de moradores do bairro do Caju luta pela restauração e reabertura do Museu.

O grupo vai realizar um abraço simbólico, no próximo dia 21/07, em frente ao Museu na rua Praia do Caju, 385 às 13h.

Em 2012, o Museu foi fechado para visitação devido à falta de verba. A Comlurb informou, em nota, que não existe previsão de reabertura do museu.

O Casarão, que era propriedade do rico comerciante de café Antonio Tavares Guerra, passou a ser utilizada pela Família Real Portuguesa para fins medicinais. Aqui no Brasil, Dom João VI foi mordido por um carrapato e ficou com uma ferida. Os médicos recomendaram banho de mar para sarar o ferimento. E era na Praia do Caju que os banhos aconteciam.

Em 1938, o casarão foi tombado pelo IPHAN. Entretanto, como não abrigava nenhuma instituição, acabou sendo ocupado por um grupo de pessoas. Décadas depois, em 1961, já no governo de Carlos Lacerda, a grande e histórica foi desocupada. Mas continuou sem utilidade e, por mais de uma vez, quase desabou.

No ano de 1985, foram iniciadas obras de restauração do imóvel. As obras foram finalizadas, o casarão voltou a ser como era nos tempos de glória, mas seguiu sem função e três anos depois foi ocupado por uma família sem-teto.

Em 1996, o prédio foi novamente restaurado com o auxílio da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), passando a abrigar o Museu da Limpeza Urbana, que conta com materiais relativos à história da coleta de lixo na cidade.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

A falta de orçamento move montanhas!!!!

O conceito defendido pelo atual Presidente da Comlurb sobre a cobrança dos serviços de limpeza dos dias de desfile no Sambódromo não é novo.

A muito tempo existe o questionamento sobre a a aplicação de recursos públicos em evento particular intramuros com cobrança de ingressos. A justificativa para a ação da Comlurb nos desfiles sempre foi recheada de "é uma tradição" temperada com "é bom para a imagem da empresa"

O Rock in Rio por exemplo: em 2013 foi totalmente limpo gratuitamente pela Comlurb, em 2015 foi limpo por uma empresa privada. Em 2017 voltou para a Comlurb só que desta vez com um contrato de prestação de serviços assinado. 

Agir como uma empresa prestadora de serviços deveria ser uma prática normal, não somente quando a maré orçamentária está fraca.






Prefeitura do Rio vai proibir que serviços de órgãos públicos sejam usados em eventos privados

Empresas como a Comlurb, Guarda Municipal e Rio Luz não poderão trabalhar em eventos com venda de ingressos. Presidente da Riotur também falou sobre privatização do Sambódromo.



Comissão de frente da União Ilha se apresenta na Sapucaí. Renato Sorriso (de laranja) se juntou a eles - a Comlurb deve deixar de limpar o Sambódromo — Foto: Rodrigo Gorosito/ G1
Por trás do Gari Sorriso existe muito trabalho e recursos públicos envolvidos. 

A Prefeitura do Rio de Janeiro deve publicar esta semana um decreto que proíbe que órgãos públicos, como a Comlurb, trabalhem em eventos privados com venda de ingressos - caso dos desfiles na Marquês de Sapucaí.

“É uma medida de respeito com o recurso do cidadão, no qual entendemos que o recurso público é para eventos que não têm cobrança de ingressos. Então, é uma atitude bem tomada para que possamos economizar e destinar esse recurso a outras prioridades de eventos na cidade”, explicou Marcelo Alves, presidente da Riotur.

Tradicionalmente, a prefeitura arcava com a limpeza, parte da segurança (Guarda Municipal), iluminação (Rioluz) e atendimento médico.

Alves destaca que o investimento que atualmente é destinado à Sapucaí, por exemplo, será investido em outros espetáculos populares, como o desfile da Intendente Magalhães e da Avenida Chile, onde não há cobrança de ingressos.

“O carnaval é de extrema importância para a cidade do Rio de Janeiro. Há um investimento da prefeitura, como um todo, de R$ 100 milhões. Só a Riotur, no desfile das escolas de samba, investe R$ 12 milhões. Então, esse recurso, evidentemente, será destinado a outras áreas de eventos da cidade, para que a gente possa incrementar”, destacou.

O presidente da Comlurb, Tarquínio de Almeida, disse que vai conversar com o prefeito sobre a possibilidade de apresentar um projeto de limpeza para a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) para o carnaval de 2020. Segundo ele, agora que a prefeitura atravessa um momento de crise financeira, com receitas menores que as despesas, não faz mais sentido prestar o serviço gratuitamente.

"Era tradição a Comlurb e outros órgãos municipais prestarem serviços gratuitos a eventos privados em espaços públicos. Aliás, desde a criação do Sambódromo era assim. Mas agora, isso não faz mais sentido. Os dez dias de carnaval no Sambódromo custam cerca de R$ 3,5 milhões , uma fábula para quem não tem dinheiro. Então, se não dá mais para fazer de graça, ou a gente cobra ou sai fora", disse Almeida, destacando que outros grandes eventos privados como Rock in Rio, Fun fest, Game XP, pagam à Comlurb pelos serviços de limpeza dentro das áreas dos eventos.

Em nota, a Liesa diz que lamenta e não concorda com as declarações do prefeito sobre os desfiles da escolas de samba na Sapucaí. E destaca que "o evento, gerador de milhares de empregos, recolhe os impostos devidos, inclusive os 5% de ISS sobre todos os valores arrecadados, colaborando, direta e indiretamente, também, para que diversos outros setores da economia da cidade arrecadem mais, com valores revertidos para a prefeitura.

domingo, 14 de julho de 2019

Fim da Operação Carnaval no Sambódromo!

A Comlurb executa a limpeza diurna e noturna do Sambódromo em todos os dias de desfile empregando recursos próprios que incluem efetivo de garis para varrição de arquibancadas, áreas comuns e pista, equipamentos de acondicionamento e coleta de resíduos, remoção rejeito de montagem de camarotes e instalações, lavagem de pista, coleta seletiva, além da alimentação de todos os empregados envolvidos.


O Decreto será um grande benefício para a Comlurb!




Decreto da prefeitura prevê fim dos serviços públicos durante desfiles na Sapucaí
Um dos motivos alegados é que o município precisa cortar despesas



Carnaval 2019: Desfile das Escolas do grupo especial Imperatriz Leopoldinense Foto: Luís Alvarenga / Agência O Globo
Carnaval 2019: Desfile das Escolas do grupo especial Imperatriz Leopoldinense Foto: Luís Alvarenga / Agência O Globo
RIO - Em decisão que vai afetar principalmente a organização dos desfiles das Escolas de Samba na Marquês de Sapucaí, o prefeito Marcelo Crivella publica esta semana um decreto proibindo que órgãos públicos prestem serviços gratuitos em eventos privados que tenham venda de ingressos Tradicionalmente, a prefeitura arca com os serviços como limpeza (Comlurb), parte da segurança Guarda Municipal), iluminação (Rio Luz), atendimento médico (Secretaria de Saúde) e pelo pessoal que controla o acesso do público nas bilheterias da Sapucaí. Um dos motivos alegados é que a prefeitura precisa cortar despesas já que o Tribunal de Contas do Município (TCM) apontou na semana passada que a gestão Crivella fechou 2018 com um rombo de R$ 3,25 bilhões.

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“Vou editar um decreto que a prefeitura fica vedado o uso de recurso público em qualquer evento da cidade que cobre ingresso. Vamos preservar o réveillon e o carnaval da Intendente Magalhães. Se houver cobrança não poderemos mais colocar recursos, seja com a Comlurb, pagando luz, colocar guardas, médicos e enfermeiros. Terá que ser por conta do organizador”, afirmou o prefeito do Rio.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Para que ampliar a adesão à coleta seletiva?

Investir na coleta seletiva é uma daquelas máximas do politicamente correto que pessoas bem intencionadas repetem constantemente sem parar em algum breve momento para discutir a questão de forma mais abrangente.

A coleta seletiva é apenas um componente de um sistema que vai da geração do material reciclável até sua efetiva reciclagem. 

  • Falar em coleta seletiva sem falar regulamentação da logística reversa onde os geradores de embalagens deveriam arcar com as despesas de sua reciclagem?
  • Falar em coleta seletiva sem falar em fomento a utilização de recicláveis na industria garantindo mercado para o material que for separado?
  • Falar em coleta seletiva quando existem opções tecnológicas para separação de recicláveis como por exemplo o centrais mecanizadas de triagem no conceito "one bin for all" (uma lixeira para tudo)?
  • Falar em coleta seletiva sem falar na inclusão dos atuais catadores como agentes produtivos e empreendedores em todo o ciclo de vida do produto reciclavel?





A verdade é que a reciclagem é um MERCADO DE COMMODITIES com potencial empreendedores interessados em lucro! A Comlurb deveria estar focada em regulamentar e fiscalizar o mercado de recicláveis com máxima inclusão dos atuais catadores como futuros empreendedores. 

Não deveria estar focada em aumentar seu custo operacional, despesa pública, investindo em somente um elo de uma cadeia maior!

Investindo dessa forma em coleta seletiva fica somente no politicamente correto, ou só no politicamente.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Partindo para o quinto presidente!

A rotatividade afeta as instituições, pois, é comum cada mudança de Gestor em Cargo em Comissão em nível estratégico, como Secretários Municipais na Administração direta ou Presidentes de empresa na Administração Indireta, ser acompanhada por uma onda de exonerações e nomeações também nos níveis táticos. Pior, o fenômeno chega até nos níveis operacionais, aqueles que detêm o conhecimento do funcionamento da máquina pública. 

A rotatividade da atual legislatura é um ponto fora da curva se comparada com a anterior que, após a composição inicial do secretariado, promoveu somente duas alterações anunciadas ao longo dos quatro anos de mandato. 

Confirmando a volatilidade das designações de Gestores Estratégicos é o caso da Companhia Municipal de Limpeza Urbana – COMLURB que após ter somente quatro Presidentes em 22 anos antes de 2016, passou para uma situação de quatro Presidentes do início de 2017 até a presente data. 

COMLURB terá mais um presidente, o quinto em 30 meses? 

Uma governança insulada de interesses eleitoreiros é condição sine qua non para enfrentar os desafios orçamentários atuais. 



De olho na reeleição, Crivella também pode fazer mudanças na Comlurb
Prefeito do Rio, que criou duas novas secretarias para abrigar novos aliados, planeja troca-troca no comando da companhia de limpeza urbana
 
POR CÁSSIO BRUNO




Após escapar do impeachment e de olho na reeleição no ano que vem, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), deve promover uma nova dança das cadeiras para atrair mais partidos aliados. O alvo, agora, é a Comlurb. O presidente da Câmara, Jorge Felippe (MDB), indicou Paulo Mangueira, atual diretor de limpeza urbana, para ocupar a presidência da companhia no lugar de Tarquínio Almeida, apadrinhado pelo vereador Paulo Messina (PRTB), ex-homem-forte do prefeito na Casa Civil. Nesta quarta-feira, inclusive, Felippe, que votou contra o afastamento de Crivella, esteve no prédio da prefeitura, na Cidade Nova.

terça-feira, 2 de julho de 2019

O novo milagre da multiplicação de secretarias!


fenômeno da patronagem partidária tem sido encarado na literatura como instrumento de recompensa a redes de apoiadores e clientelas, e como estratégia para a formação e manutenção de coalizões. Nessa chave teórica, a patronagem é entendida como mecanismo de troca particularista entre patrões, que oferecem recursos públicos ou o acesso a eles,  e redes de clientes, que em troca têm a oferecer sua militância ou, ao menos, seu voto.

A estrutura da Prefeitura ficou pequena para recompensar os apoiadores em uma crônica patronagem partidária. A saída foi recorrer a prática da multiplicação das secretarias.



Resultado de imagem para multiplicação peixesEm abril, em meio ao processo de impeachment, foram recriadas a Secretaria de Turismo (SECTUR) e a Secretaria de Meio ambiente (SMAC).  

Já em maio, ligada a Casa Civil, surgiu a subsecretaria de  Agricultura e Pesca,  tão extravagante que não tem qualquer competência listada no SICI - Sistema Integrado de Codificacão Institucional



Em julho, logo após a Câmara dos Vereadores rejeitar o pedido de impeachment, surgem duas novas secretarias:  a Secretaria Municipal do Envelhecimento Saudável, Qualidade de Vida e Eventos - SEMESQVE e a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Tecnologia - SMDT. 

Trocando alhos por bugalhos, a  SEMESQVE, além de exoticamente misturar "envelhecimento saudável" com "eventos" (espera-se que para todas as idades), segundo o decreto de sua criação (Decreto Rio 46135 de 28 de junho de 2019), recebe em sua estrutura a  Fundação Parques e Jardins - FPJ, tradicionalmente sob a supervisão de gestões ligadas ao Meio Ambiente ou a conservação



Ainda no estilo acridoce, a SMDT mistura políticas para pessoas com deficiência com políticas de tecnologia, inclusive recebendo em sua estrutura a Subsecretaria de Inovação SUBINOVA, que, segundo o Decreto Rio nº 46161 de 28 de junho de 2019, deixa a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação / SMDEI. Sendo que em breve a própria a SMDEI deve ser transformada em Secretaria Municipal do Trabalho, somente.   

As secretarias deixam de representar unidades de trabalho focadas em políticas afins passando a ser coquetéis político eleitorais voltados exclusivamente à patronagem partidária visando uma apólice de seguro anti novo processo de impeachment e, quem sabe, uma base para reeleição.

Todavia, não adianta criar secretarias para vende-las no mercado da patronagem se existe uma crônica inépcia em articular, negociar, decidir e, pior de todos, gerir.  


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Secretaria de Envelhecimento Saudável será dividida entre seis vereadores


Felipe Michel (PSDB) toma posse como secretário de Crivella
Felipe Michel (PSDB) toma posse como secretário de Crivella Foto: Marcos Ramos / Agência O Globo
O prefeito Marcelo Crivella (PRB) está dando nó em pingo d’água para agradar aos gregos e troianos que votaram a seu favor no processo de impeachment.

A Secretaria de Envelhecimento Saudável, Qualidade de Vida e Eventos está sob a jurisdição de... seis vereadores!

Formam o “consórcio” Jorge Manaia (SD), Rafael Aloisio Freitas (MDB), Zico (PTB), Professor Adalmir (PSDB), Jones Moura (PSD) e Felipe Michel (PSDB) — que assumiu o comando da trupe.

Não à toa o prefeito citou a união no discurso da posse.

Sumidos

Três integrantes do quarteto fantástico — os maiores defensores de Crivella no Pedro Ernesto — não deram o ar de suas graças na posse do quarto cavaleiro, ontem, no Palácio da Cidade. Carlos Eduardo (SD), Doutor Gilberto (PMN) e Júnior da Lucinha (MDB) não foram prestigiar o prefeito e o colega Renato Moura (PDT).