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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Casa de Banho de Dom João VI

Em 2017 havia o pensamento de buscar alguma nobre função para Casa de Banho de Dom João VI,  sem uso desde o fechamento do Museu da Limpeza Urbana em 2012. 

O objetivo seria integrar sua existência com as atividades do Galpão de Artes Recicladas Hélio Peregrino existente na Gávea e o Centro de Informações Técnicas da Comlurb que seria implantado, e que o espaço viesse a ser um centro de estudos, treinamento ou qualquer outra coisa que contribuísse para a valorização dos empregados e, certamente, interação com os moradores.


Moradores do Caju lutam pela reabertura do Museu da Limpeza Urbana

Por Felipe Lucena




O casarão que já abrigou a Casa de Banho Dom João VI e mais recentemente era sede do Museu da Limpeza Urbana encontra-se fechado. Um grupo de moradores do bairro do Caju luta pela restauração e reabertura do Museu.

O grupo vai realizar um abraço simbólico, no próximo dia 21/07, em frente ao Museu na rua Praia do Caju, 385 às 13h.

Em 2012, o Museu foi fechado para visitação devido à falta de verba. A Comlurb informou, em nota, que não existe previsão de reabertura do museu.

O Casarão, que era propriedade do rico comerciante de café Antonio Tavares Guerra, passou a ser utilizada pela Família Real Portuguesa para fins medicinais. Aqui no Brasil, Dom João VI foi mordido por um carrapato e ficou com uma ferida. Os médicos recomendaram banho de mar para sarar o ferimento. E era na Praia do Caju que os banhos aconteciam.

Em 1938, o casarão foi tombado pelo IPHAN. Entretanto, como não abrigava nenhuma instituição, acabou sendo ocupado por um grupo de pessoas. Décadas depois, em 1961, já no governo de Carlos Lacerda, a grande e histórica foi desocupada. Mas continuou sem utilidade e, por mais de uma vez, quase desabou.

No ano de 1985, foram iniciadas obras de restauração do imóvel. As obras foram finalizadas, o casarão voltou a ser como era nos tempos de glória, mas seguiu sem função e três anos depois foi ocupado por uma família sem-teto.

Em 1996, o prédio foi novamente restaurado com o auxílio da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), passando a abrigar o Museu da Limpeza Urbana, que conta com materiais relativos à história da coleta de lixo na cidade.

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