Câmeras de segurança flagraram ocupantes de um Kombi levando algumas das 'laranjinhas'
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Bandidos furtaram, na madrugada desta sexta-feira, bandidos furtaram 67 papeleiras — lixeiras de rua — da Comlurb que estavam instaladas apenas no perímetro de oito quilômetros da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio. Câmeras de segurança do Centro de Operações Rio (COR) flagraram uma Kombi, sem a placa dianteira, levando alguns dos equipamentos, conhecidos como "laranjinhas", em pontos como as avenidas Epitácio Pessoa e Borges de Medeiros.
Em outra ação criminosa, no Largo do Machado, também na Zona Sul, foram vandalizadas e destruídas outras sete lixeiras, entre a noite da última quarta-feira e a madrugada de quinta-feira. Na mesma noite, mais dois cestos foram vandalizados na Zona Norte: na Rua Francisco Eugênio, em São Cristóvão, e na Rua Barão de São Francisco, em Vila Isabel. No dia seguinte, mais um furto foi identificado na Rua Constante Ramos, em Copacabana, na Zona Sul. Todas as "laranjinhas" já foram repostas, afirmou a Comlurb.
"É um grande absurdo o que vem acontecendo na nossa cidade em relação a furto e vandalismo de papeleiras. É dinheiro público jogado literalmente no ralo. As pessoas questionam locais que estão sem papeleiras, mas não imaginam o esforço brutal que precisamos fazer todos os dias para repor os cestos, recurso que poderia ser usado para adquirir mais equipamentos para a atuação da Comlurb na limpeza urbana", disse Flávio Lopes, presidente da Comlub.
De acordo com a companhia, a cidade conta atualmente com cerca de 45 mil lixeiras instaladas. Em média, de 500 a 600 unidades são furtadas ou vandalizadas por mês — cerca de seis mil por ano. São registrados casos de vandalismo e furto em toda a cidade, do Leblon, na Zona Sul, a Santa Cruz, na Zona Oeste. O prejuízo aos cofres públicos chega a cerca de R $ 1 milhão a cada ano, com base nos valores da última compra realizada — cada unidade foi adquirida por R$ 149,77. Em 2022, entre reposições, trocas e novas instalações, foram colocadas 5.584 peças, informou a Comlurb.
A companhia frisou que a durabilidade das lixeiras é de cerca de cinco anos, com limpeza e manutenção necessárias e que faz diariamente a instalação de cestas, contemplando todos os bairros da cidade.
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