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quarta-feira, 12 de junho de 2019

Compliance: O estudo de caso da "reunião na Estacio"

Não é recente casos de membros da alta gestão tentar influenciar empregados da Companhia em reuniões supostamente técnicas mas que são abordadas questões políticas, sugerindo qual cenário seria positivo para a Companhia. 

Também já aconteceu de executivo da Companhia organizar algum evento privado, um churrasco ou feijoada, convidando empregados que julgava exercer alguma influência para durante o evento receber a visita de algum político.

Ou o próprio candidato organizando um evento aberto para empregados da Companhia para poder expor suas idéias, semelhante à reuniões comunitárias onde moradores são convidados a conhecer o candidato.

O semelhante em todas essas abordagens é que os empregados eram convidados e sua presença era voluntária, e principalmente, o candidato ou o executivo da empresa eram vistos com bons olhos por sua plateia! Parece que isso não foi o que ocorreu na quadra da Estácio de Sá. 







CPI da Comlurb está chegando ao fim: relatório será lido nesta quarta-feira

Sessão da CPI da Comlurb
Sessão da CPI da Comlurb Foto: Renan Olaz / Divulgação / CMRJ

Depois de seis meses de trabalho, a comissão criada para investigar o uso da máquina pública em um evento político com garis no ano passado, a CPI da Comlurb, está chegando aos finalmentes. E as péssimas línguas garantem que o forno a lenha do velho Palácio Pedro Ernesto já está aceso.

Está marcada para as 13h desta quarta-feira (12) a leitura do relatório preparado pelo vereador Thiago K. Ribeiro (MDB) — que já deu sinais de deixar tudo por conta da Justiça eleitoral.

O moço — junto com Tiãozinho do Jacaré (PRB), Inaldo Silva (PRB) e Célio Lupparelli (DEM) — rejeitou os requerimentos da presidente Teresa Bergher (PSDB) para ouvir os testemunhos de um assessor da prefeitura apontado como o responsável pelo aluguel da quadra da Estácio de Sá para a reunião, e de Marcelo Hodge Crivella (PRB), filho do prefeito e um dos candidatos presentes no evento.

O caso inclusive gerou multa de R$ 10 mil para Marcelo Crivella (PRB) e de R$ 5 mil para os outros envolvidos. Já a CPI apurou que carros oficiais da Comlurb foram usados para levar os servidores — alguns em pleno horário de trabalho — à reunião.

"O relatório poderia até gerar até mesmo um novo pedido de abertura de impeachment; pode também ser encaminhado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Município. Ou simplesmente ser arquivado", explica Teresa.

A comissão volta a se reunir na semana que vem para discutir se aprova ou não o texto que será conhecido hoje.

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