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quinta-feira, 6 de junho de 2019

Centro de Operações Rio - COR redundante ao CICC.


A distância de uma caminhada do Centro de Operações Rio - COR está o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), criado pelo Estado do Rio de Janeiro em 2013 para articular as forças de segurança pública. 

Desde sua inauguração o Centro de Operações Rio atua na operação da cidade, principalmente o trânsito, a limpeza, a iluminação, a conservação, meteorologia e em especial na coordenação de aplicação de recursos em situações extremas de eventos programados ou naturais.

Imaginar o COR subordinado a Ordem Pública é no minimo jogar fora o histórico do Centro Operações como equipamento de resiliência, resposta e pronto emprego. Pior é desperdício de recursos pois passa a atuar de forma redundante ao CICC.

Se o Poder Executivo Municipal quer brincar de Executivo Estadual e atuar na segurança pública, então que coloque um destacamento da Guarda Municipal, aquela que tem até paraquedista, dentro do CICC!

Se o COR continuasse sendo COR, talvez algumas catástrofes (naturais) atuais na Cidade do Rio de Janeiro tivessem seus efeitos minimizados ou, pelo menos, com menor impacto para o dia a dia.




Apenas tropa de choque de Crivella vota para manter COR na Ordem Pública

Por: Aline Macedo em 06/06/19 17:32  
   
Sessão da Câmara do Rio
Sessão da Câmara do Rio Foto: Renan Olaz / Divulgação / CMRJ


A primeira votação do projeto de decreto legislativo para devolver o Centro de Operações Rio (COR) à Casa Civil ganhou com uma maioria folgada.

Dos 26 vereadores presentes, apenas Jair da Mendes Gomes (PMN), Marcelino d'Almeida (PP), Matheus Floriano (DEM), Tânia Bastos (PRB), Vera Lins (PP) e Zico Bacana (PHS) foram favoráveis a manter tudo como está.

Antes de abrir os trabalhos, o presidente da Casa, Jorge Felippe (MDB) — impedido regimentalmente de votar —, informou que conversou com o prefeito Marcelo Crivella (PRB) sobre o assunto. Segundo relatou, o próprio alcaide já estaria inclinado a tirar o COR da Secretaria de Ordem Pública. O destino do órgão, no entanto, seria o gabinete.

O ex-chefe da Casa Civil Paulo Messina (PRB) foi ao microfone defender seu voto — afinal, foi durante a sua gestão que o órgão saiu das mãos de Paulo Cesar Amendola pela primeira vez:

"O COR é uma ferramenta criada para a integração das pastas. A Seop, até por sua missão, não tem nenhuma habilidade nas suas competências para fazer isso", explicou ele. E não resistiu a uma leve alfinetada:

"Não é possível repetir um experimento que deu errado e esperar um resultado diferente".

O tema será votado novamente na semana que vem.

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