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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Calçado de Segurança para quem trabalha se deslocando em logradouro

Não são somente procedimentos, conceitos, rotinas que são sentinelas que continuam sendo feitas porque passaram a serem consideradas verdades inquestionáveis. Especificações técnicas na compra de materiais ou contratação de serviços também podem gerar interessantes sentinelas!

De forma semelhante ao conceito de “orçamento base zero” onde “cada item do orçamento precisa ser explicitamente aprovado, e não apenas as alterações em relação ao ano anterior”, pode-se considerar uma boa prática fomentar algo como “especificação base zero”, onde cada especificação de compra de material ou contratação de serviço deveria ser explicitamente aprovada, e não somente uma repetição ajustada da especificação anterior.

Como a cada dia novos materiais surgem e novos designs são produzidos, qualquer frase do tipo “já foi testado em anos anteriores” ou “sempre foi assim” deveria ser no mínimo evitada!

Todo novo processo de compra de material ou contratação de serviço é um bom momento para questionar verdades inquestionáveis, buscar as sentinelas!

Para a aquisição de Equipamentos de Proteção Individuais EPIs e Coletivos EPCs, por exemplo, deve haver uma criteriosa Análise de Valor dos atuais equipamentos discutida com a participação do usuário na busca de inovação; então se devem adotar protocolos confiáveis de testes em campo e, principalmente, incorporar a dimensão conforto às tradicionais discussões de custo e níveis de proteção.

Foi assim com a especificação técnica do calçado que passou de um calçado de segurança indicado para trabalho estático em ambiente fabril para um novo CALÇADO DE SEGURANÇA de microfibra impermeável com palmilha anti perfurante, não metálica, em múltiplas camadas de fibras, em 100% poliéster, com trato de cerâmica de alta tenacidade e espessura de 3,5 (+/- 0,2) mm.  



Após uma pesquisa de satisfação dos usuários obteve-se as estatísticas acima, vale destacar a excelente aceitação de 84,83%, sobretudo na atividade de coleta domiciliar em que a aprovação foi de 100%. Outros pontos devem ser destacados:

1º O calçado em microfibra é hidrorepelente, ou seja, não perde sua impermeabilidade quando submetido a longos períodos de chuva, o mesmo não acontece com o calçado antigo que é hidrofugado e quando submetido a longos períodos de chuva perde essa camada de proteção, e consequentemente sua impermeabilidade.

2º Os calçados em microfibra são mais leves e confortáveis sem comprometer a seguranças dos empregados, trata-se de uma adequação ergonômica em busca de reduzir os afastamentos por lesões osteomusculareses.

3º Atualmente a Comlurb fornece dois pares de calçados de segurança por ano aos seus empregados, como ao fim do teste os calçados em microfibra ainda estavam em condições de uso e somente 06 amostras foram recolhidas para troca durante o período do teste, conclui-se que a Comlurb poderá fornecer em média 1 par de calçado por ano, o que geraria uma economia média anual de 13%.

4º Os calçados em microfibra possuem resistência a eletricidade, protege os usuários contra choques elétricos e podem ser utilizados por garis que trabalham na atividade de poda e por eletricistas.

Além disso:

É recomendável a substituição do atual coturno utilizado pelos vigilantes pelo calçado de segurança em microfibra como forma de redução de gastos para a Companhia, sem prejuízo para a proteção e saúde dos usuários. O novo calçado indicado é mais barato, mais leve e mais confortável.

O Grupo de Trabalho responsável por propor melhorias nos uniformes e EPIs dos empregados da Companhia indicou a possibilidade de utilização de um calçado mais flexível e resistente à penetração e absorção de água, além de muito leve para quem trabalha se deslocando em logradouro.




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