"Lixão é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma
preparação anterior do solo. Institucionalizados ou clandestinos, esses locais
recebem volumes diários de lixo que são amontoados um por cima do outro.
População civil e, em alguns casos, a própria prefeitura, são responsáveis por
jogar o lixo coletado no local.
Diversos problemas tornam o lixão a solução menos indicada quando o assunto é
o descarte do lixo. Por não ter nenhum tipo de proteção, esses locais se tornam
vulneráveis à poluição causada pela decomposição do lixo, tanto no solo, quanto
nos lençóis freáticos e no ar.
Isso ocorre porque a maior parte do material despejado entra em processo de
decomposição, produzindo o chorume e o gás metano. O chorume escorre com o
auxílio da chuva e penetra na terra, chegando aos lençóis freáticos localizados
abaixo do lixão e contaminando a água.
Já o biogás resultante da decomposição
do lixo e formado por gases como metano, gás carbônico (CO2) e vapor d’água, é
liberado diretamente para a atmosfera – sem antes passar por nenhum tipo de
tratamento.
Além dos impactos ambientais, o acumulo de lixo atrai animais transmissores
de doenças, como moscas e ratos. O local ainda é tido como fonte de renda para a
população carente, que recolhe o material reciclável e, em alguns casos, chega a
se alimentar dos restos encontrados no lixo".
"Os aterros controlados são locais intermediários entre o lixão e o aterro
sanitário. Trata-se geralmente de antigas células que foram remediadas e
passaram a reduzir os impactos ambientais e a gerenciar o recebimento de novos
resíduos.
Esses locais recebem cobertura de argila e grama e fazem a captação dos gases
e do chorume. O biogás é capturado e queimado e parte do chorume é recolhida
para a superfície. Os aterros controlados são cobertos com terra ou saibro
diariamente, fazendo com que o lixo não fique exposto e não atraia animais".
"Os aterros sanitários são espaços preparados para a deposição final de
resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Esses locais são planejados para
captar e tratar os gases e líquidos resultantes do processo de decomposição,
protegendo o solo, os lençóis freáticos e o ar.
As células são impermeabilizadas com mantas de PVC e o chorume é drenado e
depositado em um poço, para tratamento futuro. O biogás é drenado e pode ser
queimado em flaires ou aproveitado para eletricidade. Por ser coberto por terra
diariamente não há proliferação de pragas urbanas".
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