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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

A "máquina eleitoral em áreas pobres"

A rotatividade de cargos da atual legislatura é um ponto fora da curva se comparada com anteriores.

Confirmando a volatilidade das designações de Gestores Estratégicos é o caso da Companhia Municipal de Limpeza Urbana – COMLURB que após ter somente quatro Presidentes em 22 anos antes de 2016, passou para uma situação de chegar ao quinto Presidente do início de 2017 até a presente data. 

Os desafios orçamentários atuais se agravam com a sequencia de gestores com práticas voltadas para interesses eleitorais, práticas dissociadas das questões prementes para a sustentabilidade do Sistema de Limpeza Urbana e até mesmo existência da Comlurb.

  1. Voltar a ter uma governança insulada de interesses eleitoreiros;
  2. Incorporar os preceitos de transparência e Compliance; 
  3. Exonerar atividades estranhas a sua atribuição como o preparo de alimentos.
  4. Terceirizar serviços agregados como o manejo arbóreo.
  5. Promover uma rigorosa reforma em sua política de remuneração; e, 
  6. Desenvolver uma gestão que realmente abrace as boas práticas da moderna Administração Pública.
Quando estiver exaurido o modelo de empresa pública transformada em "máquina eleitoral", será necessário encontrar um modelo de parceria público privada que preserve os profissionais da melhor forma possível e garanta algum legado da Comlurb, talvez como Agência Reguladora.






A engenharia de Crivella à reeleição diante da crise econômica

Prefeito do Rio publicou crédito suplementar para Comlurb, comandada por presidente da Câmara



RIO - Pré-candidato à reeleição, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) publicou nesta segunda-feira, no Diário Oficial, crédito suplementar de R$ 70,8 milhões para a Comlurb, considerada máquina eleitoral em áreas pobres

Em troca, o presidente da Câmara, Jorge Felippe (MDB), que comanda a companhia de limpeza urbana (o novo presidente Paulo Mangueira é indicação dele), tem a missão de convencer os vereadores a aprovar o Concilia Rio, programa de refinanciamento para devedores de tributos municipais, de interesse de Crivella para fazer caixa. Felippe faz corpo a corpo com os colegas. A proposta pode ser votada ainda hoje.

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Prefito e atual presidente da Comlurb em pre campanha na Rocinha

PRESIDENTE PEDE PARA NÃO TER EMENDAS

Com a corda no pescoço diante da crise financeira, Crivella e a coordenação de campanha temem que salários dos servidores atrasem até o fim do ano. E, assim, haja mais desgaste à imagem do prefeito. Felippe pede aos vereadores que não apresentem emendas para não sair de pauta, como fez Paulo Messina (PRTB) em 20 de agosto. Em 2018, o Concilia Rio arrecadou cerca de R$ 1 bilhão aos cofres da prefeitura. Mas hoje, a base de Crivella na Câmara é frágil. No domingo, a Coluna mostrou que parlamentares já cogitam um novo pedido de impeachment.

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