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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Comlurb recolheu 640 toneladas de lixo após as chuvas


Companhia pede que população faça o descarte correto do lixo domiciliar
 
POR O GLOBO 22/06/2017 3:50 / atualizado 22/06/2017 7:57

De acordo com a companhia, foram deslocados 390 homens e 42 veículos para os bairros que receberam maior volume pluviométrico - Gabriel de Paiva / Agência O Globo

RIO - A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) recolheu 640 toneladas de lixo desde segunda-feira, quando a cidade enfrentou fortes chuvas e entrou em estágio de atenção, o segundo nível em uma escala de três, o que significa a possibilidade de chuva moderada, ocasionalmente forte, nas próximas horas.

De acordo com a companhia, foram deslocados 390 homens e 42 veículos (caminhões compactadores, basculantes, pipas e pás mecânicas) para os bairros que receberam maior volume pluviométrico, como Barra da Tijuca, Tijuca, Lagoa, Botafogo, Rio Comprido e Maracanã. Apenas na quarta-feira, foram recolhidas 440 toneladas de resíduos sólidos.

A Comlurb pede a colaboração da população no descarte correto do lixo domiciliar: "Solicitamos, se possível, que, em caso de chuvas fortes, aguardem a passagem dos caminhões de coleta e entreguem seu lixo diretamente aos garis, principalmente se for lixo ensacado".

O temporal de quarta-feira deixou cariocas reféns em meio ao caos no trânsito provocado por alagamentos, queda de árvores e deslizamentos. Houve inundações em 15 bairros, deixando pessoas e carros ilhados.

'BUEIROS ENTUPIDOS SÃO GRANDES VILÕES DOS ALAGAMENTOS'

Em apenas algumas horas de terça-feira, choveu mais do que o esperado para o mês de junho em pelo menos onze bairros da cidade, segundo dados do Alerta Rio. A prefeitura alegou que o volume de água da chuva, somado a uma ressaca e à maré cheia, foi responsável pelos alagamentos registrados terça-feira, principalmente na Zona Sul e na Grande Tijuca. Mas especialistas ouvidos pelo GLOBO não acreditam que São Pedro seja culpado pelo caos que, mais uma vez, parou a cidade. Segundo engenheiros da Uerj e da Coppe/UFRJ, o principal motivo foi um problema crônico: falta de manutenção do sistema de drenagem. Em outras palavras, bueiros entupidos.

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