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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Boné Legionário


O antigo padrão de uniforme da Comlurb com o boné comum não oferecia proteção da lateral do rosto, orelhas e nuca da exposição solar.  O chapéu australiano semelhante ao usado pelas forças armadas surgiu para atender essa demanda.

Paralelamente a construção do conceito de um novo uniforme com fibra sintética o questionamento sobre a eficácia do chapéu australiano utilizado pela Comlurb entrou na discussão.  Dessa vez uma questão mais ampla e participativa como as premissas da política “Comlurb Viva”

Embora o chapéu australiano oferecesse a proteção anteriormente desejada, o modelo prejudicava a visão periférica importante para quem trabalha movimentando-se em logradouro. O prejuízo é maior quando a aba abaixa com o uso. Os militares precisam restringir a visão periférica para poder focar na mira de suas armas.

Embora não seja diretamente relacionada ao modelo de cobertura, havia casos de profissionais que adaptavam vestimentas para serem usadas sob o chapéu para se protegerem da nuvem de partículas geradas pela roçada mecanizada, corte com motosserra ou uso do soprador.

Também o caso de uma gari que modificou totalmente seu chapéu australiano, pois tinha problemas de saúde crônicos relacionados com exposição solar. Sua contribuição ao estudo foi excelente embora a solução do seu problema seja a designação para uma atividade interna como limpeza de escolas ou predial.



Pesquisando opções de coberturas utilizadas por profissionais de limpeza urbana fora do Rio de Janeiro chegou-se ao Boné Legionário.




As vantagens do Boné Legionário sobre seu antecessor estão em superar a área de proteção da lateral do rosto, orelhas e nuca, garantir também a visão periférica  e adicionalmente proteger da nuvem de partículas na atividade roçada mecanizada, corte com motosserra ou uso do soprador.






















Após comprovar a economicidade e os atributos tangíveis e intangíveis do Boné Legionário, o Grupo de Trabalho responsável por propor melhorias nos uniformes e EPIs dos empregados da Companhia indicou a possibilidade deste modelo passar a ser o padrão.




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