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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Após festa de réveillon, mais de mil garis fazem a limpeza da areia e das ruas de Copacabana

Foram coletadas 285 toneladas de resíduos sólidos da areia, do calçadão e das ruas transversais e principais do bairro. No réveillon do ano passado, foram recolhidas 290 toneladas.



Às 7h40, praia ainda continuava cheia e pá mecânica tinha dificuldade para manobrar (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)
Às 7h40, praia ainda continuava cheia e pá mecânica tinha dificuldade para manobrar (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)
Mais de mil garis realizaram a limpeza da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, na manhã desta segunda-feira (1°) depois da festa da virada que, segundo a prefeitura, atraiu 2,4 milhões de pessoas para a areia da praia. Foram coletadas 285 toneladas de resíduos sólidos da areia, do calçadão e das ruas transversais e principais do bairro. No réveillon de 2017, foram recolhidas 290 toneladas.

A limpeza foi concluída às 10h e, por volta das 12h, o presidente da Comlurb informou que o volume de lixo no réveillon aumentou em 20% na cidade, mas em Copacabana, especificamente, houve uma redução.

O presidente da Comlurb, Rubens Teixeira, apostou na reciclagem para a redução fo lixo neste réveollon. "Embora a expectativa de público tenha sido maior, estamos apostando na consciência das pessoas no recolhimento de lixo reciclável. Também começamos uma limpeza com 200 garis no entorno já durante a madrugada" disse Teixeira.

Pelo segundo ano consecutivo, o técnico em meio ambiente Júlio César dos Santos Souza, juntou prestadores de serviço para catar latas de alumínio para reciclagem, em dois pontos da Praia de Copacabana. Por volta das 8h30, no ponto próximo ao palco, ele já tinha colocado quatro sacolas de 50 quilos, cada sobre o caminhão e catadores já tinham enchido pelo menos outras 20 sacolas iguais.

"A gente ganha um dinheiro, mas o ganho ambiental é muito maior. Olha só a quantidade de latas que a gente está levando para reciclagem num depósito lá em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Lá esse material vai ser compactado e depois segue para uma fundição", explicou Santos, que ganhar R$ 100 por cada sacola e costuma ter um lucro de 50% do arrecadado, depois de pagar os catadores.

Garis fazem a limpeza na altura de onde foi montado o palco em Copacabana (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)
Garis fazem a limpeza na altura de onde foi montado o palco em Copacabana (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)
Garis dizem que esse ano tem mais lixo na praia que no ano passado. (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)
Garis dizem que esse ano tem mais lixo na praia que no ano passado. (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)


Megaoperação de limpeza

A megaoperação em Copacabana começou na noite de domingo (31), com agentes realizando trabalho preventivo, mas às 6h que os garis começaram o trabalho pesado de limpeza das areias, do calçadão e das ruas do bairro. Ao todo, 1.182 garis e 113 fiscais e agentes ambientais, que contam com o apoio de 700 contêineres, 40 laranjões e 155 viaturas e equipamentos móveis, realizam o trabalho de retirada do lixo.

Além da faixa de areia do Leme ao Leblon, há equipes nas praias da Ilha do Governador, em Sepetiba, Guaratiba, Paquetá, Barra e Recreio, e no Piscinão de Ramos; além do Parque do Flamengo e do Parque Madureira.

Coleta Seletiva

A Coleta Seletiva também teve papel de destaque durante o réveillon. No ano passado, foram recolhidas 45 toneladas de material reciclável, como alumínio, vidro, metal e papel. Esse ano foram instaladas quatro tendas na orla de Copacabana exclusivamente para descarte voluntário de materiais recicláveis.

Na operação desse réveillon, 120 garis da coleta seletiva atuaram na areia, com o auxílio de 17 caminhões, sendo três exclusivamente de coleta seletiva.

O material recolhido foi levado para as Centrais de Triagem de Irajá e Bangu e para cooperativas cadastradas, onde os catadores fazem a separação, o enfardamento e comercializam os recicláveis, garantindo trabalho e renda para os cooperativados.

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