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segunda-feira, 12 de março de 2012

Soldo, Rancho e Licença

Abordando novamente a estrutura organizacional piramidal de uma empresa com uma grande base executora, um nível médio como supervisão e um topo exercendo comando, o que seria importante para manter este modelo minimamente harmônico?

A base executora aparentemente fica satisfeita com três coisas que devem estar presentes no seu dia a dia de uma forma equilibrada: 


  1. Remuneração, alimentação e descanso. Remuneração representada principalmente pelo salário, mas também pela certeza da carreira, alguma estabilidade, benefícios garantidos, coisas afins. 
  2. Alimentação através de auxílios a refeição, café da manhã, período de almoço, coisas deste tipo alimentando o corpo e conforto de instalações, bons uniformes e equipamentos ergonômicos alimentando a alma. 
  3. Descanso representado principalmente pelas folgas, férias, períodos de treinamento fora da rotina.


O equilíbrio entre remuneração, alimentação e descanso mantém a base executora minimamente capaz de executar o trabalho, mas somente disciplina e liderança, originárias no nível médio da pirâmide transforma capacidade em mobilização.

O Supervisor encarregado é aquele que faz fazer. É necessário equipa-lo com ferramentas disciplinares: procedimentos, protocolos, regimentos, regulamentos e capacita-lo a efetivamente exercer liderança sobre o conjunto de trabalhadores.

O topo da pirâmide? Este deseja o reconhecimento pelo comando aceitando de bom grado rituais e símbolos que o identifiquem como aquele que está no topo da pirâmide. Pompa e circunstância... Mantendo-se sempre a liturgia do cargo.

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