Por mais que se tentem abordagens orgânicas holísticas a estrutura organizacional formal de uma empresa não foge do esquema pirâmide com uma grande base executora, um meio termo de supervisão e um topo exercendo comando.
Por quê?
Acontece que todos podem ser soldados, basta disposição, conhecer o uso de seu equipamento e alguns procedimentos que regem a dinâmica do fogo e movimento em combate. Cuidam da sua própria sorte. Desta multidão surgem aqueles soldados que têm aptidão para conduzir alguns outros soldados mantendo-os unidos e garantindo o correto uso dos equipamentos e dos procedimentos de movimentação, são os sargentos. Surgem então em menor número aqueles que conhecem o uso coletivo dos equipamentos e mantém o foco em determinados objetivos alcançados por movimentações táticas, são os oficiais. Finalmente destacam-se aqueles poucos que realmente tem alguma noção do que está acontecendo, conseguem avaliar o desempenho das tropas e decidir sobre seu futuro, muitas vezes longe das trincheiras debruçados em mapas e relatórios, são os estrategistas, os generais.
Da mesma forma que em um exército, em uma empresa existem aqueles trabalhadores e seus supervisores encarregados na base da pirâmide, seguido dos gerentes responsáveis pelas táticas operacionais e no topo os diretores montando estratégias empresariais.
Soldados, sargentos, oficiais e generais... Nenhum deles ganha a guerra sozinho é o conjunto de suas aptidões e conhecimentos específicos que vencem as batalhas. Algo está muito errado quando um soldado usa um mapa ou quando um general avança com fuzil armado.
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