Translate

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Atenção exacerbada no corte de vegetação rasteira

Visando criar uma Zona deEconomia é necessário questionar procedimento e conceitos que não oferecem mais atributos tangíveis e intangíveis e/ou redução de custos, ou seja, que não agregam valor.

A frequência com que a vegetação rasteira é roçada é um exemplo oportunidade de redução de custos. Durante muito tempo, por estimulo externo de formadores de opinião na Prefeitura, independente da percepção do cidadão, intensificou-se a frequência de roçada para evitar o temido “matinho”.




O combate ao “matinho” envolve custos com turmas de garis para manusear equipamento de roçada, rastelara vegetação cortada, movimentar telas de proteção, sinalizar o trânsito, também envolve custos com combustível, manutenção do equipamento, coleta dos resíduos.

Custos existentes independente do tamanho da vegetação a ser cortada. Ou seja, grosso modo, o custo de manter a frequência de corte para que o “matinho” não ultrapasse 5 cm é o dobro se houvesse uma tolerância, não percebida pelo cidadão, de que a vegetação rasteira chegasse a 10 cm de altura.

A frequência rígida e frenética de corte da vegetação, em épocas de estiagem ou contínua seca, faz com que o serviço de roçada seja um desperdício de recursos e uma agressão à vegetação existente.


Roçada em Fernando de Noronha - foto de novembro de 2015
“Sentinelas”são procedimentos, conceitos, rotinas que continuam sendo feitos somente por serem consideradas verdades inquestionáveis. Persistem mesmo que a razão de sua existência não exista mais.

A “sentinela” de atenção exacerbada no corte de vegetação rasteira com origem em estimulo externo de antigos e não mais presentes formadores de opinião na Prefeitura, se não questionada, continuará como um serviço que desperdiça recursos.

Nenhum comentário: