A Wikipédia cita que “Automação é a aplicação de técnicas
computadorizadas ou mecânicas para diminuir o uso de mão de obra em qualquer
processo, especialmente o uso de robôs nas linhas de produção. A automação
diminui os custos e aumenta a velocidade da produção”.
A limpeza urbana em um cenário de demanda crescente por melhores
níveis de serviços a automação aparece como a solução eficaz. Novas
varredeiras, compactadores que carregam containers no toque de um joystick, máquinas
de limpeza de praia, enfim, a cada equipamento incorporado o fantasma da crença de que
as pessoas ficarão para segundo plano e que haverá algum desemprego percorre os
corações.
Uma linha de
produção tem uma entrada de matéria prima, postos de trabalho onde o robô substitui
o trabalhador com mais produtividade e qualidade, e terminando em uma saída com produtos para
comercialização.
Limpeza urbana não é uma linha de produção!
Limpeza urbana não é uma linha de produção!
Limpeza urbana é interação das pessoas com o ambiente nos inúmeros graus de liberdade que isso pode significar! Para limpeza urbana, quando falamos em automação, temos que dissociar produtividade e qualidade. Enquanto os novos equipamentos garantem a produtividade, o fazer mais por menos, os trabalhadores garantem a qualidade indo a cada canto atuando no detalhe.
No fundo o que realmente ganha uma guerra são os soldados percorrendo cada trecho do terreno.
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