Após 34 anos
como principal destino final dos resíduos coletados no Rio de Janeiro, Gramacho
encerra sua operação como o maior aterro da América Latina iniciando uma nova
vida como Usina de Biogás.
No momento
do fechamento o Prefeito Eduardo Paes afirmou que "a partir
de agora o Rio não vai mais admitir as violências contra o meio ambiente como
foi esse crime ambiental por mais de 30 anos aqui em Gramacho". A ministra
do Meio Ambiente, Izabella Teixeira
considerou o fechamento de Gramacho um modelo para todo o país e confirmou que “o
município está atuando de maneira global. Não temos nada que vai apequenar a
participação da cidade do Rio de Janeiro na Rio+20 como anfitriã".
Foto de Pedro Kirilos
As margens
da baía de Guanabara, Gramacho nasceu como lixão sem qualquer tipo de
tratamento cresceu como aterro controlado com tratamento de chorume e captação
de gás, mas nunca chegou a ser realmente um aterro sanitário. A Central de
Tratamento de Resíduos, CTR Rio, em Seropédica, nasce como Aterro Sanitário
capaz de oferecer destino ambientalmente correto aos cerca de 9.500 toneladas
por dia de lixo gerado pela cidade.
Nos próximos
15 anos a enorme quantidade de lixo que foi depositada em Gramacho estará
produzindo gás metano que será recolhido pela empresa Novo Gramacho e vendido
para a REDUC, Refinaria Duque de Caxias da PETROBRAS, como substituto de outros
combustíveis atualmente utilizados.
A queima do
metano na refinaria representa, além do seu aproveitamento energético, uma
redução de 14 vezes no impacto ambiental que seria gerado simplesmente por libera
o gás na atmosfera.
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