Considero muito interessante o modelo de Coleta Domiciliar existente em Roma e outras cidades Italianas onde os contêineres são distribuídos pela cidade sem a preocupação em esconde-los ou camufla-los.
Não é necessário exigir do morador que coloque seu lixo em um dia e horário determinado. A população utiliza os contêineres quando precisa dispensar o seu lixo e a empresa de limpeza realiza a coleta sem afetar a rotina do morador. Os roteiros podem sofrer atrasos eventuais, ser alterados temporariamente ou até mesmo redimensionados sem que seja necessário informar, orientar ou convencer os moradores sobre as mudanças.
Para que este modelo exista é importante culturalmente reconhecer a existência do lixo e de um processo destinado ao seu escoamento. No "tupiniquins" um container exposto é agressivo, pois logradouros devem aparentar que o lixo não existe, tudo deve ser feito para que ambos, o lixo e os equipamentos destinados ao seu recolhimento, não sejam perceptíveis. Pensamento diminuto!
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