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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Antigos equipamentos, novas gerações de trabalhadores...

O fracasso da coleta automatizada lateral por um lado e a depredação dos contêineres laranjas de plástico que quase os fazia descartáveis, sugeriu o retorno do container metálico de 750 litros de carregamento traseiro na viatura, utilizado na cidade na década de 90.

Na reportagem:

O detalhe é que, devido ao peso, os garis não conseguem manusear as novas e enormes caçambas — e passaram a depender de caminhões com plataforma especial para recolher o lixo.

O peso e dimensões das caçambas são os mesmos de década de 90, quando os garis conseguiam movimenta-las...




Pela culatra: novos coletores da Comlurb na Zona Oeste desagradam eleitores.

Por: Berenice Seara em 03/11/20 11:55  

Modelo da nova caçamba usada na Zona Oeste

Virou cena comum o rateio das conquistas com a limpeza urbana (o que deveria ser a mais comum obrigação...) entre vereadores da base.

Em especial, claro, em época de eleição.

Há cerca de um mês, a Comlurb decidiu trocar os coletores de lixo na Zona Oeste.

Nos bairros de Bangu, Padre Miguel e Realengo, foi alardeado aos moradores que o "presente" havia sido solicitado pelo presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe (DEM), à presidência da companhia.

Saudade das laranjinhas

O detalhe é que, devido ao peso, os garis não conseguem manusear as novas e enormes caçambas — e passaram a depender de caminhões com plataforma especial para recolher o lixo.

Como não há carros suficientes, a coleta vem sendo prejudicada, e os detritos, às vezes, se acumulam em ruas e calçadas.

Daí que moradores passaram a pedir a volta dos coletores de cor laranja individualizados que, por mais de duas décadas, atenderam perfeitamente à população.

Em nota, a Comlurb diz que as novas caçambas de ferro são mais resistentes e podem ser processadas pelo mesmo caminhão que faz a coleta domiciliar, admitindo, no entanto, que as antigas eram manipuladas pelos garis para serem posicionadas atrás dos caminhões.

"Os novos contêineres de 1100 litros fazem parte do novo contrato de caminhões feito em todas as regiões da cidade ao longo dos últimos três anos, com renovação a cada cinco anos, baseado em critérios estritamente técnicos", diz a estatal, afirmando que os equipamentos passam por processo de pesquisas e rigorosos testes antes de entrarem em operação.

A companhia ainda pede à população "para que os sacos com resíduos sejam colocados nas caixas apenas no dia de coleta, evitando que ultrapasse a capacidade do contêiner e que os resíduos fiquem expostos na rua.

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