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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Apadrinhamento Político

Tal qual filmes de ficção científica, quando assumi a Presidência da Comlurb fui materializado em um universo paralelo onde  é comum o fenômeno do apadrinhamento e o valor das pessoas é medido considerando suas as relações políticas.

Em um universo sem meio termo não é possível interagir com todos na construção de um projeto de desenvolvimento ou inovação. A coisa é binária: "é meu ou é dele". Não há como acontecer algo tipo: "nem meu, nem dele, mas nosso, na busca de melhores resultados para todos".

Com muitos padrinhos conflitantes perde-se a oportunidade de seguir em frente com o que acreditamos.






Em 03 de janeiro de 2017




O secretário de Conservação e Meio Ambiente do Rio, Rubens Teixeira, anunciou o nome do novo presidente da Comlurb: Gustavo Puppi.


Puppi é funcionário de carreira (está na companhia desde 1995) e foi indicado para a presidência da maior organização de limpeza pública da América Latina pelo deputado tucano Carlos Roberto Osorio.

O anúncio mandou para o lixo a participação do PMDB na gestão de Marcelo Crivella (PRB)






Em 04 de janeiro de 2017


O butim da Rosa
O novo presidente da Comlurb, empresa municipal do Rio que movimenta R$ 1,7 bilhão por ano, deve ser Gustavo Puppi, atual diretor. É uma indicação da vereadora Rosa Fernandes, de uma família de políticos de grande influência na Zona Norte.


Em 04 de janeiro de 2017



Se farinha pouca já dá briga, imagine quando não tem nem um bocadinho para a farofa!


A bancada do PMDB na Câmara do Rio se reuniu, nesta terça-feira (03), num clima para lá de bélico.

Os dez vereadores descobriram, nos últimos dias, que não conseguiram emplacar um só secretário ou presidente de fundação ou autarquia no governo Marcelo Crivella (PRB).

Para piorar, Gustavo Puppi, amigo do presidente da Casa, Jorge Felippe (PMDB) — e o homem que ele gostaria de ver à frente da Comlurb — acabou nomeado na presidência da companhia por indicação do... tucano Carlos Osorio!

A coincidência fez a turma desconfiar de um acordo só entre Felippe, Osorio e Crivella.

Só faltou voarem as cadeiras.


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