O conceito “One Bin for All” (uma lixeira para tudo) onde o material reciclado é obtido em uma central de tratamento mecanizado processando os resíduos coletados todos juntos, ou seja, não é necessária a coleta seletiva de recicláveis.
Coleta seletiva de resíduos é de apenas 1% no Rio, abaixo da meta
Comlurb anuncia usina mecanizada no Caju, na Zona Portuária, para 2017.
A coleta seletiva de resíduos na cidade do Rio de Janeiro alcança 1,2% de todos os materiais recicláveis, de acordo com a Comlurb, apesar da promessa da prefeitura – feita no início do atual mandato do prefeito Eduardo Paes, em 2012 – de elevar o percentual para 25% em 4 anos.
De acordo com reportagem do RJTV, são apenas 17 caminhões envolvidos na operação. Juntos, eles recolhem 63 toneladas de recicláveis por dia. Para que a promessa do prefeito fosse cumprida, a frota deveria contar com mais de 240 veículos.
Usina mecanizada em 2017
Usina mecanizada em 2017
A Comlurb anuncia para o ano que vem a instalação de uma usina mecanizada no Caju, na Zona Portuária da cidade, que será capaz de separar 2 mil toneladas de lixo por dia. "A gente tá implementando, a gente vai implementar, acabamos de finalizar o acerto com nosso concessionário que faz a parte de resíduos, a implementação de uma usina de tratamento mecanizado. Vai ter a capacidade de fazer a destinação, ou pelo menos a segregação, o de 2 mil toneladas dia. A gente acedita que dessas 2 mil toneladas, pelo menos 20% serão materiais potencialmente reciclados. E aí a gente vai poder aumentar de forma substancial essa questão", disse o diretor-presidente da Comlurb.
A Comlurb disse que a central de triagem de Bangu, na Zona Oeste, vai ser inaugurada ainda este mês. Com isso, a coleta seletiva deve ter um aumento de 50%, em torno de 30 toneladas a mais por dia.
Já a prefeitura informou que, além da coleta da Comlurb, existe o trabalho das cooperativas independente, que recolhem 300 toneladas de recicláveis por dia. A prefeitura não respondeu por que a meta prometida não foi cumprida.
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