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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

RETORNO DO LUTOCAR E DA REMOÇÃO RÁPIDA

Conteúdo de relatório para propor melhorias no acondicionamento, armazenamento e transporte do resíduo gerado pela varrição.

Apresentação de proposta para retorno do “Lutocar”.

As adaptações desenvolvidas pela IGF e alguma “soluções” criadas pelos garis tentaram fazer com que o container se transformasse em um antigo “Lutocar”. Então se a tendência natural do usuário é ter um “Lutocar” então nada mais natural que fornecer um “Lutocar” de verdade.

Considerando que os sacos plásticos não serão de todo extintos, como era a intenção quando se adotou os containers, propomos reeditar a fabricação do “Lutocar” desenvolvido ergometricamente para movimentação com boa postura do gari, transporte adequado de ferramentas, acondicionamento de resíduos de varredura em sacos plásticos. Equipamento que seja resistente e capaz de transpor obstáculos existentes nos logradouro.

Com um custo de fabricação de R$ 421,00 poderiam ter sido fabricados 2672 novos “lutocares” utilizando os R$ 1.125.000,00 (Um milhão cento e vinte e cinco mil reais) dos 4500 containers distribuídos nos anos de 2009 e 2010 na DSS, mais que suficiente para equipar com folga os garis de varredura da DSS.

Considerando um “lutocar” para cada gari da varredura e estimando exageradamente uma reposição anual de 25% na frota seriam necessárias 1100 novas unidades em dois anos, a um custo de R$ 463.100,00 (quatrocentos e sessenta e três mil e cem reais), inferior ao atual custo reposição de containers já observado em 2009 e 2010 na DSS.



Apresentação de proposta para retorno da “Remoção Rápida”.

Com a extinção dos “Lutocares” também foi extinto o conceito de “remoção rápida” onde caminhonetes executavam a remoção dos sacos de varredura o mais rapidamente possível transportando-os para algum compactador ou caixa metálica. O saco plástico colorido com logo indicava ao motorista e ao gari quais sacos deveriam ser removidos



Uma vez extinto o “lutocar” e a “remoção rápida” surgiu o caminhão compactador com carregamento lateral e dispositivo de elevação de container, o SL-100, que “evoluiu” para o compactador de carregamento traseiro de 6m3 - P5, hoje em dia incorporado à coleta domiciliar e coleta em comunidades.
Utilizando o P5 em roteiros de coleta domiciliar e de comunidades surgiu a necessidade de remover lixo público, de varredura ou não, em locais fora do turno dos roteiros de coleta. O minibasculante 3m3, o P26, apelidado de “satélite”, ocupou este nicho operacional.
Com o retorno do “lutocar” é natural o retorno da “remoção rápida” intensificando o uso de minibasculantes ainda mais compactos próximos ao tamanho de uma caminhonete que trabalhando de forma combinada os compactadores de coleta domiciliar, os compactadores com “Munk” para coleta de “Molok” ou os compactadores “Canguru” de coleta de caixas, realizariam a remoção dos sacos de varredura, e qualquer outro resíduos colocado junto a eles, de forma rápida. Este tipo de remoção é comumente observado em cidades européias como os exemplos abaixo.



As viaturas de “remoção rápida” são flexíveis a ponto de remover lixo eventualmente extravasado de “Moloks”, resíduos de limpeza de ralos, roçada, feira livre ou qualquer outra atividade que necessite remover rapidamente sua produção.

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