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sábado, 26 de maio de 2018

Com coleta afetada por greve, Prefeitura tenta reativar Aterro de Gramacho

Por Danilo Vieira, RJ2

A falta de combustível afeta a coleta de lixo em várias cidades da Região Metropolitana do Rio. No capital, a prefeitura pediu para despejar lixo no antigo Aterro de Gramacho, em Duque de Caxias, fechado desde 2012, e reativou um outro aterro na cidade, em Gericinó, sem autorização.




Um vídeo feito por uma moradora de Bangu mostra uma caravana de caminhões da Comlurb despejando lixo no Aterro de Gericinó.

“Toda hora chegando mais um caminhão. É, prefeitura... Assim que vocês resolvem o problema do lixo? Reativando o que seria um aterro pra voltar essa imundice pro nossos convívio?”, questiona.

A TV Globo perguntou à Comlurb sobre o despejo de lixo que a moradora filmou em Gericinó. A companhia reconheceu que a área foi usada emergencialmente como transbordo, até que o lixo possa ser levado para Seropédica.

No fim da tarde, a Prefeitura do Rio conseguiu uma decisão da Justiça para garantir escolta policial dos caminhões-tanque necessários ao abastecimento da frota para o acesso à Refinaria Duque de Caxias (Reduc), para abastecimento de combustível, e também para a desobstrução do acesso dos veículos da autora até ao Centro de Tratamento de Resíduos, em Seropédica.

A Comlurb pediu apoio da Polícia Militar para retirar 60 mil litros de óleo diesel da Reduc.

Antes de ir para o aterro sanitário de Seropédica, o lixo recolhido na cidade é levado para as chamadas estações de transbordo. São cinco ao todo - e três já atingiram a capacidade máxima.

Como os caminhões ainda não conseguem chegar a Seropédica, o prefeito Marcelo Crivella disse que vai pedir autorização ao governo do estado para levar o lixo para Duque de Caxias e jogar em Gramacho - onde havia um lixão desativado há seis anos.

A Prefeitura de Caxias diz que "fará de tudo" para impedir a reativação do lixão.

O Instituto Estadual do Ambiente ainda não se posicionou.


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