A eficácia na coleta de lixo em comunidades exige a
aceitação que o serviço executado nestes locais não deve seguir o mesmo modelo
de coleta domiciliar dos demais bairros da cidade. As comunidades têm
características geográficas e habitacionais próprias que exigem um modelo
diferenciado de coleta de lixo.
Para obter eficácia na coleta de comunidades questões devem
ser consideradas:
O conceito de “coleta porta a porta” não se aplica as
comunidades. A coleta domiciliar deve acontecer somente nos caminhos onde
existe acesso aos equipamentos e viaturas de transporte. Da mesma forma que um
gari não sobe os andares de um prédio para coletar “porta a porta” não deve
entrar a pé em vielas estreitas para transportar manualmente o lixo colocado
“porta a porta”. O lixo domiciliar das vielas deve ser concentrado em pontos
onde aos equipamentos e viaturas possam fazer a coleta ponto a ponto.
Habitações de pequenas dimensões, alto adensamento e
inexistência de empregados privados responsáveis pelo manejo de lixo (porteiros
e faxineiros) faz com que seja necessário e importante o morador dispensar seu
lixo no momento e frequência que lhe aprouver.
Diferente dos logradouros de outros bairros as comunidades são isentas de dias e horários fixos de
coleta.

O segundo item vital de atenção para uma
coleta domiciliar eficaz em comunidades é o conjunto equipamentos e viaturas que garanta o escoamento do lixo
armazenado. Tratores compactadores e triciclos motorizados especialmente
projetados para trabalho em comunidades, atuando de forma integrada com
caminhões compactadores de dimensões propícias ao transito em vias estreitas,
assim como a instalação de bases de caixas compactadoras favorecem o escoamento constante do lixo.
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