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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ampliar coleta seletiva do lixo e reciclagem


Bruno Rousso e Carlyle Jr., do R7, no Rio
Tema de debates na Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), a reciclagem é um problema histórico no Rio de Janeiro. Das 260 mil toneladas jogadas fora mensalmente na cidade, menos de 3% são reaproveitadas. Desse total, cerca de 0,25% são coletados pela Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana).
A maioria do material reciclado, aproximadamente 2,5%, é resultado do trabalho dos catadores, distribuídos por 23 cooperativas cadastradas no município e que não recebem apoio formal. Na Europa, a média de reutilização de resíduos sólidos supera os 40%.
O plano da prefeitura, que prevê investimento de R$ 50 milhões em parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), é ampliar até 2015 o sistema de coleta seletiva, englobando os 160 bairros da capital fluminense.
Apesar dos avanços em coleta seletiva, a estrutura  de reciclagem erguida do Rio não tem potencial para funcionar em larga escala. Das três usinas construídas a um gasto total de cerca de R$ 80 milhões, a de Jacarepaguá (zona oeste), inaugurada em 1992, está inativa há anos. As fábricas de Irajá (zona norte) e a do Caju (zona portuária), construídas entre as décadas de 1970 e 1990, funcionam parcialmente.
O fechamento do lixão de Gramacho, na baixada, pôs um ponto final numa de história 34 anos de destinação inadequada do lixo produzido no Rio. O depósito, considerado o maior da América Latina, chegou a acumular mais de 60 milhões de toneladas de resíduos.
O fim do aterro de Gramacho atende a um dos principais pontos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que, além de decretar a extinção dos lixões até 2014, determina a utilização de aterros sanitários, a reciclagem e a coleta seletiva.


Segundo o Prefeito Eduardo Paes: — “Com a construção do aterro sanitário de Seropédica, além de definir o espaço adequado para receber os resíduos da cidade do Rio, estamos trabalhando para ampliar a coleta seletiva e a reciclagem. A proposta para os próximos quatro anos é ampliar para 25% o índice de lixo reciclado na cidade, promovendo também a inclusão social e produtiva de até 1.500 catadores, que trabalharão nas novas centrais de triagem”.



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