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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Motocicleta em coleta domiciliar de Comunidades

Assentamentos Precários Urbanos - APU, como estão sendo chamadas as Comunidades, que antigamente eram chamadas de Favelas, tem características especiais de tráfego e circulação que exigem equipamentos diferenciados para a coleta domiciliar.

Equipamentos menores, de fácil manobra, boa tração devem ser explorados realizando puxada de resíduos para equipamentos maiores como bases compactadoras, centrais de resíduos e até mesmo algo semelhante a estações de transferências.

Estamos falando de APUs com populações equivalentes a cidades médias, muito superiores a maioria dos municípios brasileiros, milhares de pessoas gerando lixo em residências sem espaço para seu acondicionamento e vivendo em uma área atendida por ruas muito estreitas, por vezes com mão dupla, criadas de forma desordenada conforme se desenvolveu a comunidade; vielas onde somente carros leves conseguem trafegar; fiação baixa e ausência de calçadas.

No Complexo do Alemão e Vila Cruzeiro, na zona Norte da Cidade um conjunto de equipamentos “inovadores” está para ser usado: temos viaturas “satélites” e tratores compactadores (já discutidas em outros posts) transportando lixo para bases de caixas compactadoras. A grande novidade é o uso de motocicletas para coleta de lixo

O exemplo inicial para escolha da motocicleta foi tirado de experiência da cidade de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco.



Analises sobre manutenção e segurança da motocicleta com reboque indicaram a necessidade de uso de um triciclo com caçamba aberta.




A motocicleta realizará a chamada “motocoleta” trazendo o lixo domiciliar de vielas para os demais equipamentos. Por sugestão do Prefeito o triciclo terá um equipamento de som para convocar os moradores a trazer o lixo para a caçamba como se fosse o tradicional vendedor de pamonha ou de bujão de gás.

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