Frei Betto costumava dizer “Governo é que nem feijão: só funciona na panela de pressão“, e entra governo e sai governo e isso continua sendo verdade. Veja só o caso do prefeito Marcelo Crivella (PRB), foi só a mídia começar a denunciar a falta de papeleiras pela cidade, que agora parece que descobriu que elas são necessárias e não adianta culpar aqueles que vandalizam ou roubam, apesar de acontecer vandalismo e muito, 72% das papeleiras “desaparecidas”, sofreram desgaste natural, sendo retiradas pelas gerências regionais da COMLURB, de acordo com dados da própria Prefeitura do Rio.
Pois bem, hoje, 17/1, Crivella começou a entrega de 15 mil papeleiras e 12 mil contêineres de lixo, que serão instalados em ruas e praias de toda a cidade. Para atender ao pedido da população carioca, Crivella negociou com os fornecedores a antecipação da entrega dos equipamentos. O trabalho de reposição seguirá durante a semana e também no fim de semana. Cada papeleira custou R$ 88,33. Já o preço unitário do contêiner foi de R$ 284,99.
– A população pode ficar tranquila porque estamos recolocando as ‘laranjinhas’ (papeleiras) na cidade inteira. Mas eu gostaria de fazer um apelo. Peço à população do Rio que cuide das lixeiras porque isso custa caro e nós temos constantes vandalismos. Através do 1746, temos agora um lugar para as pessoas mandarem fotos. Por favor, mande uma foto do seu celular mostrando o ato de vandalismo para que a gente possa tomar providências – pediu o prefeito.
A disposição das papeleiras nas ruas e dos contêineres nas praias respeita um planejamento e estudos realizados por técnicos da Comlurb. A nova reposição irá obedecer às regras de instalação nas áreas onde a companhia detectou maior necessidade. No caso das papeleiras, a prioridade será por locais com maior fluxo de pedestres, centros comerciais, pontos de ônibus e de táxi.
Para reduzir perdas futuras por conta de vandalismo, as papeleiras passaram por estudos e os novos equipamentos entregues apresentam mudanças que os tornam mais resistentes e dificultam a abertura sem chave.
A durabilidade das papeleiras é de até cinco anos, recebendo limpeza, manutenção e o cuidado da população. A Comlurb reforça que elas são destinadas apenas para pequenos resíduos. Se receberem lixo domiciliar, caixas e sofrerem uso de força para inclusão de objetos grandes, o tempo de vida útil cai. Já os contêineres, além de sofrerem muitas perdas por furto, estão mais expostos aos efeitos da maresia, sol e chuva, demandando mais cuidados.
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