Guardadas as devidas proporções a idéia da Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos na Ilha de Paquetá na Baia de Guanabara seria algo como acontece em Fernando de Noronha. Paquetá é um microcosmo da Comlurb e ali deve acontecer tudo que for inovador em gestão de resíduos e sustentabilidade! Infelizmente, a Ilha de Paquetá ainda não tem esta abordagem e não está na agenda atual.
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O caminho do lixo em Fernando de Noronha: das lixeiras da ilha até o aterro no continente
Ilha faz toda a separação do lixo, mas falta de espaço e preocupação ambiental fazem com que grande parte dos resíduos seja enviada em barcos para Recife.
Por Tatiana Coelho*, G1
O caminho do lixo produzido em Fernando de Noronha até um aterro sanitário é longo. A ilha não tem tamanho nem estrutura suficiente para lidar com a quantidade cada vez maior de lixo produzida por moradores e os mais de 100 mil turistas que visitam a ilha anualmente- recorde alcançado em 2018.
Por mês, são recolhidas cerca de 220 toneladas de lixo. Só entre o último Natal e o Ano Novo, foram 65.
Como a coleta seletiva ainda não foi implantada, o lixo é separado posteriormente, na Usina de Resíduos Sólidos da ilha, administrada pela Universo Empreendimentos.
Lá, o vidro é transformado em areia para construção civil e com o lixo orgânico é feita a compostagem. O restante é levado de barco para Recife, em uma viagem que dura cerca de 40 horas e costuma acontecer quatro vezes por mês.
Em dezembro, período de alta de visitantes na ilha, 325 toneladas foram levadas.
Uma vez em Recife, o lixo é distribuído entre usinas de reciclagem e um aterro sanitário.
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