Resumo
A produção de resíduos sólidos urbanos (RSU) é intensificada com o passar do tempo e sua destinação se torna um problema cada vez mais difícil de ser enfrentado. Atualmente, no Brasil, são poucas as técnicas difundidas para o tratamento de RSU, podendo ser citadas a compostagem e a reciclagem. Recentemente outras técnicas estão sendo desenvolvidas, principalmente aquelas que são voltadas para o aproveitamento energético dos resíduos, conhecida como “Waste to Energy”. Dentre as técnicas desenvolvidas, encontra-se o biodrying, o qual tem por objetivo secar os resíduos pelo processo exotérmico de degradação da matéria biodegradável em reatores. Este processo, combinado com injeção de ar no meio, faz com que haja redução do teor de umidade. São vários os resíduos que podem ser destinados para o processo, como o RSU, os resíduos de jardinagem e os lodos de estação de tratamento de esgoto. No que diz respeito aos reatores utilizados, eles podem ser tanto estáticos quanto dinâmicos, sendo os estáticos mais comuns. Porém, neste tipo de reator o material resultante é heterogêneo, ou seja, como dentro do reator o gradiente de umidade não é o mesmo para todos os pontos, o material resultante não tem umidade uniforme, interferindo, assim, no poder calorífico do material. Algumas técnicas para mitigar esta heterogeneidade, como inversão do fluxo de ar e utilização de reatores rotativos podem ser a solução para este problema. A prática da inversão do fluxo de ar ainda é pouco utilizada e o mesmo ocorre para como os tambores rotativos. A fim de deixar a literatura menos incipiente e testar a técnica do biodrying para os resíduos sólidos urbanos brasileiros foi construído um reator rotativo.
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