Translate

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Treinamento de Prompt

Um prompt bem elaborado é fundamental para uma comunicação eficaz com o ChatGPT. Ele serve como uma bússola que direciona o modelo de IA permitindo uma compreensão precisa das expectativas do usuário. 

Uma formulação clara e objetiva do prompt garante respostas acuradas e relevantes, otimizando as interações e contribuindo para decisões mais informadas e eficientes na Diretoria de Compliance.

Redigindo Prompts Eficazes Para o ChatGPT_compressed by Gustavo Puppi on Scribd

Utilizando a Inteligência Artificial para Integridade

No mundo dinâmico da governança corporativa, a Inteligência Artificial - IA emergiu como uma força transformadora, promovendo não apenas inovações em eficiência e capacidade analítica, mas também redefinindo o que significa manter a integridade e transparência dentro das organizações. Na Diretoria de Compliance da Comlurb - DCO, o advento de tecnologias avançadas, como o ChatGPT, representa uma evolução significativa nos processos de monitoramento, análise e execução das políticas de conformidade. 

Este eBook explora a integração da IA nas práticas de compliance da Comlurb, focando no emprego estratégico do ChatGPT para fortalecer a integridade e a transparência. A adoção dessa tecnologia não é apenas uma medida para aumentar a eficiência, mas um passo fundamental para cultivar um ambiente corporativo que valoriza a ética e a responsabilidade em todas as suas operações. 

Aqui, discutiremos como a IA pode ser utilizada para detectar padrões incomuns, oferecer insights preditivos e automatizar as tarefas repetitivas que sobrecarregam os especialistas em compliance, permitindo-lhes concentrar-se em questões mais complexas e de alto valor. Além disso, abordaremos as implicações éticas, os desafios e as oportunidades que acompanham a adoção dessas tecnologias no setor público. 

Com o objetivo de oferecer uma compreensão prática, este material serve como um guia para os profissionais de compliance que buscam implementar soluções de IA de maneira eficaz e ética, assegurando que a tecnologia atue como um aliado na promoção da integridade e da transparência na Comlurb.

Livro Sobre Inteligência Artificial by Gustavo Puppi on Scribd

terça-feira, 30 de abril de 2024

Panorama de Integridade e Transparência - abril 2024

Antifragilidade

 Na Diretoria de Compliance da Comlurb é fundamental compreender a tríade de conceitos que define nossa capacidade de lidar com desafios: resistência, resiliência e antifragilidade. Essas noções são essenciais para manter a integridade e eficácia das nossas atividades em um ambiente dinâmico e desafiador.

Resistência refere-se à capacidade de uma organização de manter suas operações estáveis frente a adversidades, sem sofrer alterações ou danos. É a robustez de manter a forma e a função quando exposta a pressões externas. Resiliência, por outro lado, descreve a habilidade de uma organização de se recuperar rapidamente de desafios, restaurando suas funções originais após um distúrbio. Resiliência é a elasticidade de um sistema que retorna ao seu estado inicial após ser perturbado.

Antifragilidade, um conceito mais complexo e menos intuitivo, foi introduzido pelo pensador contemporâneo Nassim Nicholas Taleb. Diferente de mera robustez ou resiliência, a antifragilidade descreve sistemas que não apenas resistem a choques e estresses, mas também se beneficiam e crescem a partir dessas adversidades. Taleb argumenta que enquanto algumas coisas se desintegram sob estresse, outras se fortalecem e evoluem. A antifragilidade é, portanto, uma propriedade de sistemas que melhoram sua capacidade de funcionamento como resultado de falhas, incertezas e fatores de estresse.

Na Diretoria de Compliance, adotar uma perspectiva antifrágil significa ver cada desafio não apenas como um obstáculo a ser superado, mas como uma oportunidade para inovar e aprimorar nossas práticas. Por exemplo, nosso Procedimento de Apuração de Denúncia - PAD reflete essa mentalidade: ele não só corrige irregularidades, mas usa cada incidente para aprimorar continuamente nossos métodos e abordagens. Isso cria um ciclo virtuoso onde cada desvio se torna um degrau para uma eficácia operacional maior.

Para cultivar a antifragilidade, é crucial fomentar uma cultura organizacional que valorize a transparência, o feedback constante e o aprendizado contínuo. Encorajar a equipe a identificar e comunicar problemas sem temor de represálias é fundamental para transformar erros e falhas em lições valiosas. Além disso, é importante implementar sistemas robustos de monitoramento e revisão que não apenas detectem falhas precocemente, mas também incentivem a experimentação segura e a inovação como respostas a desafios emergentes.

 Adotar tecnologias avançadas e abordagens analíticas para melhor prever e mitigar riscos futuros também pode aumentar nossa antifragilidade. Isso permite não apenas uma resposta rápida a problemas iminentes, mas também a habilidade de antecipar e moldar proativamente o ambiente regulatório e operacional.

Em suma, ao integrar plenamente a antifragilidade em nossas operações, a Diretoria de Compliance não apenas se protege contra impactos adversos, mas se posiciona como uma vanguarda na adaptação e melhoria contínua. Esta abordagem nos permite não apenas sobreviver, mas prosperar em face da volatilidade e das incertezas, convertendo potenciais ameaças em alavancas para a inovação e o crescimento sustentado.




Panorama DCO Abril 2024 COMPLETO COM LINKS_compressed by Gustavo Puppi on Scribd



Panorama Resumido Abril2024 COM LINK by Gustavo Puppi on Scribd



Infográfico Denúncias 2024 by Gustavo Puppi on Scribd

sábado, 20 de abril de 2024

Lixo nas ruas do Rio: um prejuízo de milhões para todos.Entenda

Apesar dos esforços e da tecnologia empregados — além da insubstituível vassoura —, parte dos detritos ainda fica pelo caminho, em encostas de morros e às margens de rios e lagoas


Lixo acumulado pela cidade. Na foto, a Rua Fernando Guimarães, em Botafoto. — Foto: Márcia Foletto

Eleita recentemente pela revista Time Out a oitava rua mais legal do mundo, a Arnaldo Quintela, em Botafogo, tem um lado “B” nada glamouroso. Nas primeiras horas do dia, depois que os boêmios se recolhem, quem sofre são os pedestres, obrigados a desviar de pilhas de lixo. A situação não é diferente em outros pontos da cidade. Na Urca, funcionários de um bar diante da mureta à beira da baía — ponto disputado por locais e turistas — recorrem ao “jeitinho’’ enquanto os garis não aparecem: em vez de guardar o material descartado até a coleta passar, varrem os detritos e os deixam esparramados ao lado de uma lixeira.

Na avaliação de especialistas, essa relação do carioca com seu lixo se explica por vários fatores, a começar pela falta de educação.

— O brasileiro, não só o carioca, não se preocupa porque acha que já paga para o lixo ser retirado, e que há alguém para fazer isso por ele. Só que não leva em conta que esse tipo de comportamento pode se reverter contra si, se esse lixo obstruir bueiros e contribuir para enchentes e doenças — diz a psicóloga Claudia Melo, especializada em terapia cognitiva e comportamental.

Na Zona Norte, a aposentada Maria Helena dos Santos, que convive diariamente com a sujeira jogada na Rua Marechal Bittencourt, no Riachuelo, onde mora, tem suas queixas:

— O lixo se acumula aqui por culpa da própria população. Eu separo reciclados, mantenho meu lixo em uma cesta no quintal até o dia de o caminhão passar. Mas tem muito morador que se aproveita do horário irregular da coleta para jogar na rua, usando como desculpa a falta de informação.

A conta dessa sujeira é salgada e quem paga é o próprio carioca. Para cuidar da guimba de cigarro na calçada ao entulho largado em via pública, a Comlurb estima gastar por ano R$ 110 milhões, entre equipamentos e salários de garis. Esse dinheiro seria suficiente para manter dez Unidades de Pronto Atendimento (UPA) por ano ou dois grandes hospitais de emergência.

Reforço nos dias de sol

Em dias de sol forte e praias lotadas, a Comlurb recorre a quatro equipamentos manuais adaptados para a areia, que recolhem o lixo deixado por banhistas em locais como Arpoador, Barra e Piscinão de Ramos. No dia a dia, vias de grande circulação, como os calçadões de comércio de bairros (Madureira, Campo Grande, Bangu), a Rua Olegário Maciel, na Barra, e a orla chegam a ser varridas de três a cinco vezes por dia.

Apesar dos esforços e da tecnologia empregados — além da insubstituível vassoura —, parte do lixo ainda fica pelo caminho, em encostas de morros e às margens de rios e lagoas. Levado pela água, esse material pode chegar à Baía de Guanabara. Usadas para evitar esse dano, as 17 ecobarreiras do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) contêm 4.810 toneladas de detritos por mês. A Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema) estima que pelo menos 90 toneladas deixam de ser recolhidas por dia na cidade.

— Se um local geralmente é mantido limpo, a tendência é que não se deixe lixo ali. E nem sempre quem joga resíduos em qualquer lugar, como encostas e rios, tem consciência dos problemas ao meio ambiente — diz o coordenador de sustentabilidade da entidade, Carlos Rossini.

Em Botafogo, na Rua Fernandes Guimarães, pilhas de sujeira se acumulam em frente ao Espaço de Desenvolvimento Infantil Casa da Criança, onde estudam as filhas, de 3 e 5 anos, da empresária Michele Back, de 36 anos. Ela diz que, no caminho, sempre fica atenta para que nenhum caco de vidro fique preso nas rodas das mochilas das meninas:

— As pessoas colocam o lixo bem cedo, muito antes de o caminhão de coleta passar. A Comlurb deveria orientar os moradores a deixá-lo em um local que não fosse em frente a uma escola.
A diretora do estabelecimento, Maia Barcelos, de 38 anos, conta que o problema já tem três anos, e que pais, professores e alunos fizeram um abaixo-assinado em 2023 pedindo aos moradores que não jogassem lixo. O documento não surtiu efeito.

— A discussão passa pelo conceito do que o espaço público representa para a população. Não há um senso de pertencimento, de que a rua é de todos — observa o antropólogo Maurício Waldman, autor do livro “Lixo: Cenários e desafios”, acrescentando que eventuais atrasos na passagem dos caminhões, ausência de porteiro ou irregularidades na coleta não são justificativas para o despejo indevido.

Vassouras do jornaleiro

Ainda em Botafogo, na Rua Voluntários da Pátria, o jornaleiro Francisco de Paula, de 40 anos, diz que um dos problemas é o horário irregular da passagem dos caminhões de coleta. Sem alternativa, ele acaba bancando o “gari” da vizinhança:

— Todo dia chego uma hora antes de abrir para varrer a rua. Até fralda usada já jogaram aqui — diz Francisco, que guarda quatro vassouras na banca.

Nas comunidades em encostas, a situação chega a ser tão crítica que a Comlurb tem um time de 25 garis alpinistas. Um dos pontos em que a empresa diz atuar é o Morro da Mineira, no Catumbi. Mesmo assim, O GLOBO registrou semana passada um lixão num dos locais mais altos da favela. O problema não poupa áreas mais acessíveis, como a Favela do Metrô, na Rua São Francisco Xavier, no Maracanã, onde a Comlurb também diz fazer retiradas periódicas. Lá, um terreno baldio é usado como depósito. Os detritos chegam aos trilhos da SuperVia.

— A comunidade tem coleta, mas as pessoas jogam ali. Quando chove, o lixo se espalha pelo chão, e surgem muitos ratos e baratas — conta a merendeira Graziela Almeida, de 33 anos, moradora do Morro da Mangueira, vizinha à do Metrô.

A sujeira nos trilhos perto da Favela do Metrô está longe de ser exceção. Por mês, a concessionária recolhe em toda a rede 1.200m³ de lixo, o que seria suficiente para encher 52 vagões.

O antropólogo Roberto DaMatta afirma que o fenômeno da imundície nas ruas evidencia a necessidade de o país inteiro, e não apenas o Rio, oferecer ensino de melhor qualidade.

— Depois de adulto é difícil alguém mudar os hábitos. A questão de jogar lixo na rua se explica da mesma forma que outras regras de convívio social não respeitadas. É com o lixo, mas pode ser, por exemplo, quando a pessoa conscientemente desrespeita as leis de trânsito — diz.

Reciclagem falha

Outro lado do problema envolve o lixo reciclado, disputado por catadores informais que se antecipam à coleta oficial e, ao separar o material para revenda, muitas vezes abandonam no chão o que não podem aproveitar. Materiais como papelão, latas de alumínio, plástico e vidro só deveriam ser manipulados em instalações da Comlurb, onde catadores de cooperativas credenciadas fazem a triagem final:

— É uma questão social. O último censo da prefeitura sobre população em situação de rua (2023) indicou que, em um universo de 7.242 pessoas, cerca de 40% (2,9 mil) declaram trabalhar como catadores — explicou o coordenador da coleta seletiva da Comlurb, Édson Saint Roman.

Uma iniciativa adotada para tentar reduzir o despejo irregular perdeu força. Quem joga lixo na rua está sujeito a multas que começam em R$ 282,23 e podem passar de R$ 10 mil, conforme o volume. Na teoria. A inadimplência do programa Lixo Zero só aumenta. Em 2013 era de 40%. Em 2023 alcançou 81%













 

domingo, 7 de abril de 2024

Prefeitura inaugura a Fábrica Verde, em Cordovil

Em qualquer projeto a gestão dos stakeholders é fundamental para bons resultados. 

O Projeto da fábrica Verde em nenhum momento considerou que seria necessário interagir com a Gestora do Sistema de Limpeza Urbana da Cidade do Rio de Janeiro, e que é a operadora da coleta seletiva da cidade. 

O Projeto da fábrica Verde não levou em consideração a operação da coleta seletiva da cidade. O modelo adotado pelo Rio de Janeiro não coleta seletivamente têxtil, óleo vegetal, embalagens longa vida, eletrônicos e coco.

A esperança é que a coisa seja entregue para a Iniciativa Privada. Todavia, muito provavél é daqui a algum tempo o stakeholder Gestor do Sistema de Limpeza Urbana da Cidade do Rio de Janeiro seja convocado para ajudar quando a coisa estiver em dificuldades logisticas, assim como aconteceu com o "Recicla Comunidade".

Até um triciclo elétricopara coleta seletiva foi apresentado! Alguém sabe como vai operar? VAi sair de Cordoviu para operar em Santa Cruz, Leblon?






Meio Ambiente Notícias

A Fábrica Verde ocupa uma área de seis mil metros quadrados na Avenida Brasil - Beth Santos/Prefeitura do Rio

O prefeito Eduardo Paes e a secretária municipal de Meio Ambiente e Clima (SMAC), Tainá de Paula, acompanhados do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, inauguraram, nesta quarta-feira (03/04), a primeira fase da Fábrica Verde, em Cordovil, na Zona Norte. O equipamento vai promover o aumento da reciclagem de resíduos gerados na cidade, assim como a inclusão social e econômica da população de baixa renda por meio da economia circular.

– É muito bom a gente poder fazer essa estrutura aqui na Avenida Brasil para vocês (catadores). O mais importante é que a Fábrica Verde começa a funcionar com a gestão da Secretaria de Meio Ambiente, mas sempre olhando para uma transição, para que isso aqui seja de vocês. Que o governo faça só um impulsionamento, mas que esse espaço seja sustentável e possa caminhar somente com o esforço de vocês – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

O processo seletivo das cooperativas que vão atuar no espaço está sendo realizado e a operação deve começar em até duas semanas. Recém-adquirido pela Prefeitura do Rio, o prédio que será a sede da Fábrica Verde tem aproximadamente 6.000m² e fica localizado na Avenida Brasil. Além da reciclagem de resíduos, abrigará projetos de capacitação para cerca de 1.500 profissionais por ano.

 – Hoje, a gente apresenta a primeira fase de nossa fábrica. É a primeira vez que a gente está garantindo o lucro e o pagamento aos catadores. Eles são capazes e se autogovernam, e vão tirar o lucro a partir dos produtos. Não vão precisar terceirizar e entregar o material para as grandes empresas recicladoras. Todos os produtos da Fábrica Verde vão estar à disposição na plataforma de venda online da Prefeitura e nós vamos vender a produção diretamente  ao consumidor, não vamos distribuir lucro com empresas não preservam o meio ambiente – ressaltou a secretária de Meio Ambiente e Clima, Tainá de Paula.

O objetivo é estimular a evolução das atividades e das políticas públicas desenvolvidas em cada espaço voltado para a preservação e a conscientização ambiental.

– Essa experiência aqui da Fábrica Verde enche os olhos e tem que dar certo para ser exportada para o país inteiro. A cadeia produtiva da reciclagem é um trabalho digno como qualquer outro, não pode ser discriminada. Além de tudo, são agentes ambientais porque evitam que uma quantidade de material polua o meio ambiente – disse o ministro Márcio Macêdo.

Qualificação ajuda a ingressar no mercado formal

Os catadores que atuarem do projeto receberão uma bolsa e uma participação pelo material reciclado. Além disso, se participarem das qualificações, também terão condições de buscar oportunidades de acessar o mercado formal. A cooperativa desses trabalhadores recebe como incentivo um direcionamento dos itens recicláveis para a fábrica e apoio logístico para a venda do material.

– Para a gente, esse espaço vai ter um significado muito importante, com a inclusão direta dos catadores e catadoras de material reciclável. Isso valoriza a mão de obra e também vai agregar valor ao nosso trabalho dentro da cadeia produtiva da reciclagem. A gente vai ter um espaço que diminui os custos, porque muitos de nós pagamos aluguel pelo espaço onde são montadas as nossas bases. Tem também outros gastos, como água e luz. Então, quando se tem um parceiro que vai arcar com esses custos, você consegue agregar valor para poder aumentar a renda do catador e da catadora  – disse Claudete Costa, que será a gestora da parte de reciclagem de resíduos da Fábrica Verde.

O espaço também será uma fábrica-escola para gerar produtos finais, com valor agregado. Na medida em que as pessoas forem capacitadas, vão colocar o aprendizado delas nas peças produzidas a partir dos resíduos processados na Fábrica Verde.

A Fábrica Verde é um grande centro não só logístico, mas também para a aplicação dos resíduos em toda a cadeia produtiva da reciclagem. Hoje, a maior parte do trabalho dos catadores consiste na triagem e prensa do material coletado.

A proposta aqui é que o catador consiga, por exemplo, lavar e triturar o plástico, que passa a ter outro valor agregado e, assim, ele vai ganhar mais. Isso é transferência de tecnologia social para que esses catadores consigam agregar mais valor ao produto do seu trabalho – explicou a coordenadora da Fábrica Verde, Lívia Galdino.

Com operação plena, a Fábrica Verde vai desenvolver e gerar produtos nas suas instalações a partir do resíduo coletado. A ideia é que a parte têxtil seja utilizada também para a confecção de roupas, bolsas, estojos que podem servir para algum projeto-piloto em escola do município ou para algum hospital da rede municipal ou posto de saúde.

Outro exemplo é o óleo residencial que será coletado. A ideia é transformá-lo em cosmético. E, futuramente, a previsão é a expansão dessa planta do óleo para geração de biodiesel.

Do material coletado, o alumínio tem maior índice de reciclagem. Noventa e oito por cento do alumínio descartado hoje no Brasil são reciclados e voltam para novas latinhas. Há um volume muito grande, também, de papel, que após reciclagem serve para fazer papel e papelão reciclados.



A Fábrica Verde terá capacidade de produzir:

Triagem de recicláveis

300 toneladas de material reciclado por mês, estreitamento da cadeia de reciclagem direto para a indústria e criação de 32 postos de empregos diretos

Têxtil

Produção de nove mil cobertores e quatro mil peças de vestuário por mês, com a geração de 42 postos de emprego e faturamento de R$ 204 mil por mês.

Óleo vegetal

Produção de dois mil quilos de sabão e sabonetes por mês, com a geração de 12 postos de emprego e faturamento de R$ 15 mil/mês. Evitando a contaminação de aproximadamente 150 milhões de litros de água.

Placas de embalagem longa vida

Produção de seis mil telhas ecológicas por mês, com a geração de 12 postos de emprego e faturamento de R$ 480 mil por mês.

Eletrônicos

Recondicionamento de 50 computadores por mês, com a geração de 20 postos de emprego e faturamento de R$ 80 mil por mês.

Coco

Processamento de 80 mil quilos por mês, produção de 50 mil quilos de fibra e pallets para combustível verde, com a geração de 12 postos de emprego e faturamento de R$ 80 mil/mês.

Utilize o canal correto para cada necessidade!

Os Canais de Denúncia da Comlurb são meios seguros que você deve utilizar para relatar situações ou comportamentos que desrespeitem o Código de onduta e Integridade da Comlurb – CCIC.


São possíveis transgressões: corrupção e fraude; violação das políticas e normas da Companhia; assédio moral e sexual; discriminação; uso inadequado de recursos; entre outras.

As dúvidas ou solicitações administrativas sobre descontos de vale transporte, plano de saúde, vale refeição, férias, etc, recebidas pelo Canal de Denúncias são arquivadas por inconsistência, uma vez que não é o canal adequado para esses assuntos.

O Canal i é a ferramenta que orienta e tira dúvidas sobre essas e outras questões relativas à área de pessoas.

Utilizar os canais de denúncia de forma correta facilita que as  apurações sejam feitas de forma mais rápida e evita que a ferramenta seja sobrecarregada com dúvidas direcionadas para o canal errado.

Faça a sua parte!



Metas para o Acordo de Resultados 2024

As metas para o Acordo de Resultados deste ano estão lançadas! A Prefeitura do Rio publicou no Diário Oficial nesta quinta-feira (04/04) a lista em detalhes sobre as metas da Comlurb para o ano de 2024.

O bônus é o merecimento pelo trabalho de excelência feito durante o ano. Agora é subir mais degraus, tanto no planejamento quanto no serviço da ponta, em busca de grandes resultados para a Companhia!

Veja na imagem acima os objetivos e as metas a serem batidas, e no link abaixo a tabela completa em detalhes. Vamos juntos, que já estão valendo!




Nota final do Acordo de Resultados 2023

 Aquela boa notícia!

Acordo de Resultados: nota final

A Comlurb está de parabéns! Hoje, dia 04 de abril, saiu no Diário Oficial a nota das metas do Acordo de Resultados de 2023.

Ficamos com 8.8! Uma excelente pontuação, resultado do esforço de todas as equipes.

É a nossa empresa dando mais este orgulho para a Prefeitura e para os cidadãos!

Lembramos que as informações sobre pagamento serão dadas pela Prefeitura.



domingo, 31 de março de 2024

Panorama de Integridade e Transparência - março 2024

Inteligência Artificial para Integridade e Transparência

Integrar ferramentas de Inteligência Artificial - IA ao Programa de Integridade e Transparência da Comlurb representa uma oportunidade significativa para aprimorar a governança, aumentar a eficiência dos processos internos e fortalecer a comunicação com stakeholders. A aplicação dessa tecnologia pode ser vista em diversas frentes, como na apuração de denúncias de assédio, no atendimento das demandas recebidas pela central 1746, na interação com o Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro - TCMRio, e na elaboração de normativas.

Na apuração de denúncias de assédio, a Inteligência Artificial pode servir como uma ferramenta essencial para o processamento inicial de informações, facilitando a triagem e categorização das denúncias. Ao utilizar a IA para analisar o conteúdo das queixas, a Comlurb pode identificar padrões e gravidades nas denúncias de maneira mais rápida e objetiva, permitindo que as equipes de Compliance e Recursos Humanos concentrem esforços nos casos mais críticos, garantindo uma resposta mais efetiva e tempestiva.

No que diz respeito às demandas recebidas pela central 1746, a ferramenta pode transformar a experiência do usuário ao oferecer respostas rápidas, precisas e personalizadas. Implementando a IA no atendimento, podemos assegurar um serviço mais ágil e eficiente, capaz de resolver dúvidas e problemas de forma mais satisfatória, reduzindo o tempo de espera e melhorando a satisfação geral do público.

Quanto às interações com o TCMRio, a IA pode ser uma ferramenta valiosa na preparação de respostas e documentos necessários para o Tribunal. A capacidade da IA de processar e sintetizar informações pode auxiliar na elaboração de relatórios, na resposta a questionamentos e na justificação de procedimentos e decisões, garantindo maior precisão e agilidade no cumprimento das demandas.

Por fim, na redação de normativas, as ferramentas podem ser utilizadas para elaborar e revisar documentos, assegurando que as políticas e procedimentos estejam em conformidade com as leis e regulamentos vigentes. A IA pode, ainda, ajudar a refinar a linguagem, garantir a clareza dos textos e sugerir ajustes para melhorar a compreensão e a aplicabilidade das normas, contribuindo para uma governança corporativa mais efetiva e um ambiente de trabalho mais íntegro e transparente.

Em conclusão, a Inteligência Artificial tem o potencial de ser um aliado estratégico no reforço das práticas de integridade e transparência da Companhia. Sua implementação pode proporcionar ganhos significativos na agilidade, eficiência e eficácia dos processos internos e na comunicação com o público e entidades reguladoras, solidificando a reputação da Comlurb como uma organização comprometida com os mais altos padrões de ética e Compliance.

Panorama - 0324 (1) by Gustavo Puppi on Scribd



Panorama - 0324 (2) by Gustavo Puppi on Scribd

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Panorama de Integridade e Transparência - fevereiro 24

 As Linhas de Defesa

O Modelo das Três Linhas de Defesa oferece uma estrutura clara para fortalecer a governança corporativa, o gerenciamento de riscos e os controles internos em organizações, sendo amplamente adotado em contextos corporativos em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Em linhas gerais, esse modelo divide as responsabilidades entre três áreas distintas que operam de maneira integrada para garantir a sustentabilidade e a conformidade das organizações.

A Primeira Linha de Defesa é onde os riscos são identificados, avaliados e gerenciados no dia a dia das operações, enquanto os controles internos são estabelecidos para garantir o cumprimento das políticas e procedimentos. Representa as unidades de negócios responsáveis pela execução das atividades principais da empresa.

A Segunda Linha de Defesa desempenha um papel de suporte à primeira linha, fornecendo orientação especializada, estabelecendo políticas e procedimentos e monitorando o cumprimento dos objetivos e estratégias gerais da organização.

A Terceira Linha de Defesa consiste em funções de auditoria que fornecem uma avaliação objetiva e independente da eficácia dos processos de governança corporativa, gerenciamento de riscos e controles internos estabelecidos pelas linhas anteriores. Além de garantir a conformidade com normas e regulamentos aplicáveis, oferece recomendações para melhorias e identifica áreas de preocupação que exigem atenção adicional da administração.

Este modelo oferece uma estrutura valiosa para melhorar a transparência, responsabilidade e eficácia da gestão corporativa, exigindo comunicação e coordenação entre as três linhas para garantir a eficácia dos objetivos organizacionais em conformidade com as normas e regulamentos aplicáveis.

No entanto, é importante observar que esse modelo pode não ser diretamente aplicável ao setor público. Em empresas públicas, as duas primeiras linhas podem ser relacionadas ao ambiente tático-operacional e ao ambiente estratégico da alta administração, respectivamente. No entanto, a identificação da terceira linha de defesa no setor público é mais complexa.

A Controladoria Geral do Município e o Tribunal de Contas do Município desempenham papéis cruciais na supervisão e no monitoramento independentes das práticas de governança, gestão de riscos e controles internos no nível municipal. Embora possam ser imaginados dentro do modelo de Três Linhas de Defesa, é essencial ressaltar que esses órgãos são de controle externo e não fazem parte das linhas de defesa da própria organização.

Para empresas públicas interessadas em adotar o Modelo das Três Linhas de Defesa, é fundamental estabelecer uma terceira linha interna que forneça uma avaliação objetiva e independente da eficácia da governança corporativa, do gerenciamento de riscos e dos controles internos. Essa estrutura promoverá a comunicação e coordenação entre as linhas de defesa, fortalecendo a gestão corporativa e a conformidade com as normas e regulamentos aplicáveis.



Panorama - 0224 (2) by Gustavo Puppi on Scribd

Panorama - 0224 (1) by Gustavo Puppi on Scribd



terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Procura-se a paternidade do Aqualurb...

 


Uma das imagens do carnaval de 2024 que chamou atenção foi o "Aqualurb". Não é recente a idéia de usar um equipamento específico para transportar água gelada para melhorar o bem estar dos empregados envolvidos em operações concentradas sob o sol.

A primeira vez foi em 2014 durante a limpeza do Bloco da Preta no centro da cidade utilizando um lutocar inglês que havia sido recusado como equipamento de varrição. Apelidado de "Gunga Din" em alusão à um filme de 1939 sobre um indiano que transportava água para tropas inglesas.

Em 2017 ,um grupo de trabalho focou no desenvolvimento de uma solução de hidratação coletiva principalmente para equipes de trabalho em praia e eventos públicos.

Usando como base o projeto do Lutocar 2.0 criou-se uma caçamba isolante para transportar gelo e copos d’água e capaz de manter a água gelada durante todo o expediente de trabalho da turma.

O batismo de fogo do projeto foi o carnaval 2017 sendo usado nas turmas de limpeza do sambódromo e também nas equipes de limpeza de blocos nos logradouros.



Resta saber somente quem assumiu a paternidade do "Aqualurb"

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Exame sobre os resultados do Carnaval 2024

  


 

Considerando o histórico de peso de resíduos recolhidos no Sambódromo e nos blocos podemos elaborar algumas questões sobre a operação realizada em 2024.

Os números consolidados no Sambódromo, ainda que com risco de algum viés, costumam ser mais acurados pois são fruto de pesagens das viaturas com dedicação exclusiva para o serviço.
 
Podemos inferir que em termos de desfile de escolas de samba que 2024 foi um grandioso carnaval gerando um recorde de 514 toneladas, maior resultado desde 2015, e um aumento de 12% em relação ao ano anterior.

Os números dos blocos são uma combinação de pesagem de veículos com estimativas visuais não padronizadas. Então, existe incerteza sobre a exatidão dos números finais, que podem, no entanto, indicar uma ordem de grandeza do real.

O resultado de remoção de resíduos do Carnaval de Rua ainda não recuperou os valores anteriores a pandemia. Considerando a euforia perceptível na rua provavelmente o valor se deve mais a algum problema na consolidação das informações, maior conscientização dos foliões e até mesmo ações de reciclagem, mas certamente não um esfriamento do carnaval de rua em blocos.

Para a quantidade de multas emitidas pelas equipes do Lixo Zero pode-se observar uma queda contínua ano a ano. Algo que já foi mais que três multas por tonelagem removida em 2016 e 2017, chegou a pouco mais que a uma multa para cada meia tonelada em 2024
 
A sucesso do Carnaval não está nos números, nos gabinetes ou nas declarações, está na percepção do carioca folião. Ele sabe se a coisa bombou ou se a coisa bombou!



Resultado divulgado em 2024

Resultado divulgado de 2023

A análise não considera os anos de 2021 e 2022 devido ao concelamento do Carnaval em 2021 e o Carnaval fora de época de 2022

Resultado divulgado de 2020

Resultado divulgado de 2019

Resultado divulgado de 2018

Resultado divulgado de 2017

Resultado divulgado de 2016

Resultado divulgado de 2015

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Mais de 600 pessoas foram multadas por fazer xixi na rua durante o carnaval do Rio

Para a quantidade de multas emitidas pelas equipes do Lixo Zero pode-se observar uma queda contínua ano a ano. Algo que já foi mais que três multas por tonelagem removida em 2016 e 2017, chegou a pouco mais que a uma multa para cada meia tonelada em 2024

A Lei nº 5930 de 20 de agosto de 2015 incluiu o art. 103-A na Lei nº 3.273/2001 definindo que “urinar ou defecar em vias públicas constitui infração punida com multa no valor de r$ 510,00 (quinhentos e dez reais)." Antes disso não havia dispositivo específico sobre o assunto na Lei de Limpeza Urbana.


Servidores da Comlurb fiscalizaram os blocos e eventos durante o último mês de folia

Por Nelson Lima Neto

16/02/2024 04h01  Atualizado há 7 horas

Equipe do Lixo Zero atuando no desfile do Vagalume o Verde, no Jardim Botânico, terça-feira — Foto: Divulgação

Aqui alguns números da Comlurb sobre o total de foliões multados por infrações sanitárias durante os blocos de rua no Rio de Janeiro, no período de pré-carnaval (13 de janeiro) até a última terça-feira, 13 de fevereiro.

As equipes do Lixo Zero aplicaram, desde o início do pré-Carnaval 738 multas, sendo 74 por descarte de pequenos resíduos, no valor de R$ 282,38 cada, e 664 por pessoas flagradas urinando em via pública, no valor de R$ 773,65 cada.

Na comparação com o ano passado, foram 1.130 multas, sendo 314 por descarte de pequenos resíduos nas ruas, e 816 por pessoas urinando em via pública. A Comlurb acredita que a maior quantidade de banheiros para os foliões colaborou para a redução das multas.




quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Novos desbastadores

Hoje (24/01), a Comlurb apresentou os novos desbastadores, melhorando a eficiência operacional no manejo arbóreo da cidade. Esses equipamentos cortam tocos rente ao solo sem remover as raízes, reduzindo o impacto ambiental e o esforço físico dos garis. Além disso, eles realizam cortes precisos e sustentáveis até 35 cm abaixo do solo.

O presidente da Companhia, Flávio Lopes, destacou a inovação no manejo arbóreo.

“Apresentamos seis novos desbastadores que serão integrados às equipes de poda da cidade. Essas máquinas têm a função de tornar mais eficiente o árduo trabalho dos garis ao realizar a destoca de árvores. Elas literalmente roem e lixam o tronco até atingir a altura do passeio, permitindo a recomposição adequada da calçada, evitando saliências de tronco. Um equipamento adicional para facilitar o trabalho desafiador das nossas equipes no dia a dia”, afirma.

Os seis desbastadores serão distribuídos nas gerências da DSU, equipados com sinalizadores, alarme sonoro, cones e cavaletes para sinalização no local de trabalho, e telas para proteção.













Varredeiras operadas por mulheres no carnaval de 2024

Linha de varredeiras operadas por mulheres no carnaval de 2024

A tradição de varredeiras operadas por mulheres na limpeza de pista do sambódromo teve início em 2017 

A primeira gari que insistiu para que a função deixasse de ser exclusivamente dos homens foi Vanise Garcia Borba, em 2017 com 10 anos de empresa. “Para mostrar que somos capazes de tudo. Hoje em dia não há mais espaço para o preconceito,” contou Vanise, revelando que sempre sonhou em operar a máquina.






quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Uma década de soprador


Foi no carnaval de 2013 que o soprador foi incorporado aos serviços da Comlurb. Passados mais de dez anos suas oportunidades ainda não são totalmente exploradas, como por exemplo apoio à varrição mecanizada. Todavia, no carnaval, seja nas arquibancadas da Sapucaí ou atrás dos blocos, o soprader tem seu momento de maior expressão e utilização.






Imagem da primeira vez que os sopradores foram utilizados em uma operação em 2013