O excêntrico modelo de governança criado pelo atual prefeito, que se assemelha a uma espécie de Parlamentarismo Municipal caracterizado por inédita concentração de poderes no Chefe da Casa Civil, o Primeiro Ministro Municipal, e que garantiu algum funcionamento da prefeitura em 2018, parece que está ruindo em 2019.
Sorteio para comissão processante dá sobrevida a Messina na Casa Civil
Por: Berenice Seara e Aline Macedo em 03/04/19 11:22
Paulo Messina (PRB), ex-chefe da Casa Civil Foto: Renan Olaz / Divulgação / CMRJ |
O fato de ter sido sorteado para integrar a comissão processante de impeachment foi o melhor que poderia acontecer a... Paulo Messina (PRB).
As piores línguas da política carioca apostam que, como o governo teve uma derrota vexatória, por maioria qualificada, o moço acabaria como a próxima vítima do já famoso rancor de Marcelo Crivella (PRB).
E veria escorrer pelo ralo, definitivamente, o seu posto de primeiro-ministro.
Agora, pelo menos enquanto o processo durar, os seus superpoderes na Casa Civil estão mais do que garantidos.
Expiatório
Há quem aposte que o governo fará o possível e o impossível para jogar nas costas de Maria Elisa Werneck a responsabilidade pela renovação do contrato que agora assombra a prefeitura comandada por Crivella.
Se der certo, e conseguir reverter votos, a estratégia vai matar dois coelhos.
Salva o prefeito e afasta a moça, um desafeto de Messina e de muito mais gente na Câmara e no primeiro escalão do governo.
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