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quinta-feira, 4 de abril de 2019

Enquanto isso...

Caçar os fantasmas é uma ação necessária para ter uma governança insulada de interesses eleitoreiros que ajuda também a incorporar os preceitos de transparência e Compliance. Além de abrir caminho para promover uma rigorosa reforma em sua política de remuneração e desenvolver uma gestão que realmente abrace as boas práticas da moderna Administração Pública. 



Secretaria Estadual de Direitos Humanos exonera 44 funcionários fantasmas
Para identificá-los, a pasta fez um pente fino na folha de pagamentos e um 'cara crachá', com vistorias em todas as unidades

Por PALOMA SAVEDRA

Publicado às 19h25 de 03/04/2019 - Atualizado às 19h59 de 03/04/2019

Secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Fabiana Bentes
Secretária de Desenvolvimento Social
 e Direitos Humanos, Fabiana Bente


Rio - A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado do Rio exonerou, desde o início do ano até agora, 44 funcionários fantasmas que estavam vinculados à pasta. Segundo a secretária Fabiana Bentes, para identificá-los foi feito o trabalho 'cara crachá' com visitas diárias nas unidades de atendimento do órgão, além de um pente fino na folha de pagamentos. Foi constatado que nenhum desses servidores demitidos ia aos locais onde teoricamente exerciam suas funções. 

Ainda em janeiro, o governador Wilson Witzel anunciou que deu essa tarefa a todo o secretariado. O objetivo, segundo ele, era encontrar "funcionários fantasmas". 

entes aponta que, dentro da meta dos primeiros cem dias do governo do Estado do Rio de Janeiro, também eliminou quatro das nove subsecretarias que existiam no governo anterior. Segundo a secretária, a medida levará a uma economia de R$ 6 milhões ao ano.





E, no início do governo, ela pediu ao governador Witzel a intervenção da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), o que de fato ocorreu. Em 31 de dezembro de 2018, a instituição contava com 258 funcionários, cuja folha salarial mensal era de R$ 216 mil. Três meses depois, a FIA diminuiu para 201 o número de servidores, ao custo de R$ 190 mil. E todos os contratos da fundação, que não tinham suas contas analisadas desde 2012, estão sendo revistos pela nova gestão.

"Vivemos um momento de retomada de credibilidade no Rio de Janeiro e o governo Witzel preza pela transparência. Como secretária de estado, minha obrigação é garantir a melhor gestão de recursos públicos para atender à população do estado", declarou Bentes. 

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