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Terreno ao lado da prefeitura, no Centro: mato toma conta Terreno ao lado da prefeitura, no Centro: mato toma conta Foto: Márcia Foletto / Extra |
A Estrada do Mato Alto fica na Zona Oeste. Mas o nome cairia bem em várias vias das zonas Norte e Sul ou do Centro, a julgar pelo serviço de capina da prefeitura. A responsabilidade é da Comlurb, que, para justificar o matagal, alega passar por reestruturação para rever métodos de trabalho adotados por antigas diretorias, formadas por indicações políticas do prefeito Marcelo Crivella.
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Canteiro central da Avenida Rio Branco, no Centro Canteiro central da Avenida Rio Branco, no Centro Foto: Márcia Foletto / Extra |
Sem citar o economista e pastor evangélico Rubens Teixeira, um de seus antecessores, o atual presidente da Comlurb, Tarquínio Almeida, funcionário de carreira, disse que as gestões anteriores foram ineficientes.
— Essa administração assumiu no fim de fevereiro com o objetivo de restabelecer o trabalho de gestores técnicos na Comlurb. Tivemos, no passado recente, pessoas que vieram de fora, indicações políticas que não tiveram desempenho adequado. Agora, a gestão conta com profissionais da casa.
O fato é que a falta de conservação de áreas públicas virou alvo de reclamação da população.
— Os garis só capinam o Aterro do Flamengo de vez em quando, demoram muito para voltar. O parque é enorme. Capinam de um lado, e o outro fica com aspecto de abandono — queixa-se a aposentada Maria Almeida.
Tarquínio é o 4º presidente da companhia na gestão Crivella. Em 2017, o comando da empresa foi entregue ao funcionário de carreira Gustavo Puppi, substituído em outubro por Teixeira, que em janeiro foi afastado por ordem judicial, já que não poderia comandar a empresa por ter sido candidato a vereador. Sérgio Martins de Oliveira o substituiu até Tarquínio assumir. Procurado, Teixeira rebateu as críticas:
— Os currículos e a experiência falam por si só.
Segundo a Comlurb, 900 garis trabalham diariamente com ceifadeira mecânica e equipamentos manuais, como enxadas. O atual presidente da Comlurb diz também que, além de questões administrativas, as chuvas constantes do último verão atrapalharam:
— As chuvas deslocaram muita terra das encostas. As equipes de manutenção priorizaram a remoção dessa terra para evitar que os ralos entupissem — afirmou Tarquínio, acrescentando que as equipes passaram a trabalhar em três turnos.
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