Visando criar uma Zona deEconomia é necessário questionar procedimento e conceitos que não oferecem mais
atributos tangíveis e intangíveis e/ou redução de custos, ou seja, que não
agregam valor.
A frequência com que a vegetação rasteira
é roçada é um exemplo oportunidade de redução de custos. Durante muito tempo,
por estimulo externo de formadores de opinião na Prefeitura, independente da
percepção do cidadão, intensificou-se a frequência de roçada para evitar o
temido “matinho”.
O combate ao “matinho” envolve
custos com turmas de garis para manusear equipamento de roçada, rastelara
vegetação cortada, movimentar telas de proteção, sinalizar o trânsito, também
envolve custos com combustível, manutenção do equipamento, coleta dos resíduos.
Custos existentes independente do
tamanho da vegetação a ser cortada. Ou seja, grosso modo, o custo de manter a frequência
de corte para que o “matinho” não ultrapasse 5 cm é o dobro se houvesse uma
tolerância, não percebida pelo cidadão, de que a vegetação rasteira chegasse a
10 cm de altura.
A frequência rígida e frenética
de corte da vegetação, em épocas de estiagem ou contínua seca, faz com que o
serviço de roçada seja um desperdício de recursos e uma agressão à vegetação
existente.
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Roçada em Fernando de Noronha - foto de novembro de 2015 |
“Sentinelas”são procedimentos, conceitos, rotinas que continuam sendo feitos somente por serem consideradas verdades inquestionáveis. Persistem mesmo que a razão de sua existência não exista mais.
A “sentinela” de atenção exacerbada no corte de vegetação rasteira com origem em estimulo externo de antigos e não mais presentes formadores de opinião na Prefeitura, se não questionada, continuará como um serviço que desperdiça recursos.
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