À direita, o presidente da Comlurb, Rubens Teixeira Foto: Reprodução / Facebook |
Mas o cabo de guerra entre o moço e os vereadores do Rio ficará ainda mais tenso nesta quinta-feira (9).
O vereador Junior da Lucinha (PMDB) pediu urgência na votação do projeto 489/2017, que aplica no município as normas federais para a nomeação de cargos importantes nas estatais. E 40 nobres assinaram o pedido.
Entre as regras que o vereador quer fazer valer no Rio, está a que proíbe a nomeação de "pessoa que atuou, nos últimos trinta e seis meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral".
E como Rubens Teixeira se candidatou, no ano passado, a uma vaga no Pedro Ernesto pelo PMN, a lei, caso seja aprovada e sancionada, vai atingi-lo em cheio.
“No meu entendimento a Lei federal 13.303/2016 esta sendo desrespeitada pela prefeitura e com a aprovação da lei municipal, a cidade ficará protegida da politização de empresas públicas, que não podem se transformar em trampolim para campanhas eleitorais, e sim devem servir a população de maneira eficiente”, disse o autor do projeto.
Teixeira passou para a berlinda depois de ter provocado a onça com vara curta, ao proibir os superintendentes regionais de atender a pedidos de políticos, dizendo que todas as reclamações teriam que ser encaminhadas pela ouvidoria.
E, para piorar, ele ainda nomeou, como seu assessor, o ex-petroleiro Lenilson de Oliveira Vargas - demitido da Transpetro por justa causa, depois de uma comissão interna constatar seu envolvimento em fraude na contratação de uma empresa de consultoria, na esteira do escândalo da Lava-Jato.
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