Foi o
maior carnaval de rua da história da cidade, com 6 milhões de foliões,
distribuídos por quase 500 blocos, desde janeiro. No rastro da folia,
problemas: apesar dos cerca de 18 mil banheiros químicos, o bloco do "xixi
na rua" continuou dando vexame. E o recorde de lixo no lugar errado — 770
toneladas — expôs falhas da Comlurb, além de alas inteiras de foliões mal
educados.
"Acho
que há uma concentração excessiva na Zona Sul da cidade. Ipanema teve a Avenida
Vieira Souto tomada todo o dia. Leblon, Laranjeiras e Flamengo também são áreas
onde a gente precisa ter uma redução de blocos. Já pedi ao pessoal da Riotur
que estude, eventualmente, até o indeferimento de alguns pedidos para blocos
desfilarem. A gente percebe claramente que um ou outro bloco tem
características essencialmente comerciais. Não são manifestações de alegria
naturais de vizinhos e moradores", disse Paes.
"Uma dose de transtorno, de confusão, de excesso de gente nós teremos. E o
carioca tem que comemorara isso. Eu acho que o saldo do carnaval é muito
positivo", comemora Eduardo Paes.
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