Nessa quinta-feira (03/10), os ecopontos Sertão, no Anil, Santa Maria, na Taquara, e do Alemão iniciaram suas atividades. Os moradores das comunidades agora têm à disposição postos de coleta para descartar os resíduos diariamente, das 6h às 18h.
As áreas contam com caixas compactadoras para lixo domiciliar e caixas estacionárias para entulho, galhadas e bens inservíveis, como móveis, sofás e eletrodomésticos.
Acompanharam as instalações o presidente da Companhia, Flávio Lopes, o diretor da DLU, Alexandre Campos, os superintendentes Ronaldo Teixeira (LRB) e Mauricio Sacramento (LRN), além dos coordenadores e gerentes.
Opinião
A manutenção dos ecopontos é uma ação essencial para garantir que essas instalações não se transformem em áreas degradadas, refletindo diretamente na sustentabilidade urbana e na qualidade de vida da população. Inspirado no conceito de “déchetterie” — modelo francês que serviu de referência para os ecopontos brasileiros — essas estruturas têm como objetivo receber resíduos transportados voluntariamente pelos moradores de forma controlada e organizada.
A ausência de manutenção ou um planejamento inadequado pode levar os ecopontos a se tornarem focos de descarte irregular, agravando o passivo ambiental e comprometendo sua função de mitigação dos impactos causados pelo descarte de resíduos sólidos. Além disso, ecopontos degradados representam não só um problema estético e sanitário, mas também um desafio logístico e econômico para a gestão pública.
Investir na recuperação de ecopontos existentes com melhor infraestrutura, priorizando a implantação de barreiras físicas e cercamento, associado à aplicação de boa programação visual e sinalização, são estratégias fundamentais para revitalizar esses espaços. O fortalecimento de um sistema de gestão eficiente, com coleta regular e fiscalização rigorosa, também é imprescindível para consolidar a credibilidade desses locais como pontos estratégicos para o manejo de resíduos sólidos urbanos.
Portanto, assegurar a funcionalidade e a atratividade dos ecopontos não só evita que eles se tornem áreas críticas de remoção, mas também reafirma o compromisso das administrações públicas com a sustentabilidade, a saúde pública e a governança responsável no manejo de resíduos.
Foto de 2014 |
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