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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Panorama de Integridade e Transparência - setembro 2024

 Felicidade no Trabalho: A Receita Secreta Contra a Fraude?

Quem diria que a felicidade poderia ser um dos melhores antídotos contra a fraude em uma empresa? Parece até mágica, mas a ciência já comprovou: um ambiente de trabalho onde as pessoas se sentem valorizadas e engajadas é menos propício a comportamentos antiéticos.

Vamos imaginar o "Triângulo da Fraude" como um quebra-cabeça com três peças: pressão, oportunidade e racionalização. A felicidade entra em cena justamente para combater a pressão. Quando um empregado se sente feliz e realizado com o seu trabalho, ele está menos propenso a buscar atalhos ou a agir de forma desonesta para alcançar metas. Portanto, investir na felicidade dos colaboradores é, na verdade, uma medida estratégica para reduzir riscos e garantir um ambiente mais seguro e ético.

Pressão no trabalho pode vir de vários lugares: metas irrealistas, falta de reconhecimento, desequilíbrio entre vida pessoal e trabalho, entre outros. Quando as pessoas têm um ambiente saudável, com apoio para lidar com desafios e momentos difíceis, elas se sentem menos pressionadas a agir de forma antiética. 

Uma ideia interessante, trazida pelo empresário chinês Yu Donglai, é a "licença para a infelicidade", que permite aos empregados se afastarem temporariamente em momentos de grande descontentamento pessoal, sem serem julgados por isso. Essa licença pode ser uma forma eficaz de lidar com momentos críticos, prevenindo comportamentos indesejados.

Ainda que a "licença infelicidade" seja uma ideia inovadora, pode haver desafios culturais em aplicá-la, especialmente em ambientes de trabalho ocidentais. Muitas vezes, gestores focados exclusivamente em produtividade podem ver essa medida como um "luxo". No entanto, o crescente movimento em direção à valorização da saúde mental indica que estamos no caminho certo para, aos poucos, adotar práticas que visem o bem-estar dos colaboradores.

Claro que a felicidade sozinha não resolve tudo. Precisamos agir também nos outros pontos do Triângulo da Fraude: oportunidade e racionalização. Normas claras, acompanhamento contínuo e uma cultura de ética e transparência ajudam a reduzir as oportunidades para fraudes e a evitar que os empregados justifiquem comportamentos antiéticos.

A Comlurb, por exemplo, fortaleceu a governança e a transparência através de seu Programa de Integridade e Transparência com ações que minimizam as oportunidades de fraude e promovem uma cultura onde todos se sentem responsáveis pelo ambiente de trabalho.

Outros aspectos importantes para a felicidade no trabalho incluem a autonomia e a sensação de pertencimento. Profissionais que têm liberdade para tomar decisões e que se sentem valorizados tendem a ser mais engajados e leais à organização. Eles também são menos propensos a fraudar, pois sentem que fazem parte de algo maior. Na Comlurb, ações como a redução do microgerenciamento e o incentivo ao feedback contribuem para a criação de um ambiente positivo, no qual todos se sentem capazes.

Um gestor que valoriza a felicidade dos empregados não está apenas criando um ambiente mais agradável, mas está fortalecendo a integridade da organização e reduzindo os riscos de fraude. A "licença infelicidade" e os conceitos de "Organização Feliz" utilizados por estudiosos e líderes inovadores são ótimas ferramentas para criar uma cultura ética e comprometida.

Portanto, mais do que garantir bons resultados, é preciso garantir que esses resultados sejam alcançados por pessoas que se sentem valorizadas, seguras e, no final do dia, felizes. Essa é a receita secreta para um ambiente de trabalho saudável, seguro e resistente à fraude e a experiência da Diretoria de Compliance mostra que essa escolha não apenas impacta positivamente a vida dos empregados, como também fortalece o Programa de Integridade e Transparência, ajudando a construir uma organização mais justa e resiliente.



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terça-feira, 17 de setembro de 2024

Reconhecimento no Rock in Rio

 Estamos a todo vapor, empenhados em manter não só a Cidade do Rock, mas também todo o seu entorno limpo e bem cuidado. O trabalho de cada um dos nossos profissionais já está sendo amplamente reconhecido e elogiado, com destaque para a matéria publicada nesta segunda-feira, 16/09, no jornal O Globo.

Parabéns a todos os colaboradores que estão atuando com empenho e excelência. Continuamos juntos nessa missão, garantindo que nossa cidade brilhe e que nossa dedicação faça a diferença!




Mochilas e garrafas dágua para os trabalhadores

Entre 2015 e 2016, a Diretoria de Serviços Oeste promoveu uma ampla mobilização sobre Segurança do Trabalho, com o objetivo de envolver gestores e empregados na prevenção de acidentes. Empregados contribuíram com premissas inovadoras, como a necessidade de evitar a ideia de que "sempre foi assim", realizar análises de valor dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), incluir a participação ativa dos usuários na escolha de EPIs, e garantir que as especificações considerem proteção, custo e conforto.

Essas premissas geraram sugestões que foram discutidas em 2016, como a substituição do chapéu australiano pelo chapéu legionário, melhorias em uniformes, e novos itens de conforto para garis, como mochila e cantil. Em 2017, algumas mudanças foram implementadas, incluindo o chapéu legionário e um novo tipo de borzeguim. No entanto, o projeto de um uniforme de fibra sintética, que seria benéfico para os trabalhadores em condições climáticas adversas, não avançou.

Agora, em 2024, finalmente estão sendo distribuídas mochilas e garrafas de água para os trabalhadores. A mochila, que é impermeável e ideal para carregar a capa de chuva, deve ficar junto ao corpo, reforçando a orientação de que, segundo a NR38, não é permitido pendurar objetos no contêiner ou no lutocar. A entrega está ocorrendo de forma gradual, e esse é mais um motivo de comemoração para os trabalhadores!


A gari Denise Alencar celebra a novidade na operação, a distribuição de mochila e garrafas d’água.






quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Vem aí a nova Avaliação de Desempenho Individual da Comlurb, a ADI+!

A medição de desempenho é um aspecto fundamental no Programa de Integridade e Transparência da COMLURB. O desempenho dos empregados tem impacto direto na eficiência, nos resultados organizacionais e na capacidade de atingir os objetivos estratégicos. Avaliar esse desempenho permite identificar áreas que precisam de melhorias, ao mesmo tempo que reconhece as práticas eficazes que devem ser mantidas.

No contexto da Diretoria de Gestão e Gente (DGG) da COMLURB, a introdução de um sistema desenvolvido pela equipe de T.I. da Diretoria de Compliance (DCO) se alinha com os princípios de transparência e integridade, promovendo uma cultura de responsabilidade. Esse sistema não apenas apoia o crescimento individual dos colaboradores, mas também assegura que os recursos humanos estão sendo geridos de forma ética, contribuindo para o cumprimento das metas e políticas da empresa.

Além disso, a introdução do ADI+, ao permitir que cada avaliação seja vista como uma oportunidade de crescimento, reflete um compromisso com o desenvolvimento contínuo dos empregados. Isso se conecta ao conceito de integridade, visto que empregados com clareza de suas funções e metas têm maior probabilidade de atuar de forma ética e em conformidade com as diretrizes da organização.

Finalmente, ao fornecer dados claros e precisos sobre o desempenho, a organização pode tomar decisões mais informadas e coerentes com seus objetivos, reforçando a confiança tanto internamente quanto junto à sociedade, aspectos chave de qualquer programa de transparência corporativa​.




Momento Integridade: utilize o novo e-mail corporativo da Comlurb

A migração dos e-mails corporativos da Prefeitura do Rio de Janeiro para o Gmail, em substituição ao RioMail, é um movimento estratégico que reforça diretamente os pilares do Programa de Integridade e Transparência da COMLURB. Este programa visa garantir que a comunicação institucional seja feita de forma segura, eficiente e dentro dos padrões de governança e conformidade estabelecidos.

Um dos pontos mais relevantes é a ênfase na segurança da informação. A migração para o Gmail oferece maior espaço de armazenamento e ferramentas mais avançadas, como o Google Drive e o Docs, que, quando utilizados de maneira adequada, permitem uma maior eficiência na gestão de dados e documentos institucionais. Isso está diretamente ligado à necessidade de proteger dados sensíveis, um princípio fundamental no contexto da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e nas práticas de compliance da COMLURB​.

Outro aspecto importante mencionado no comunicado é a obrigatoriedade de utilizar o e-mail corporativo para assuntos institucionais. Essa determinação coaduna-se com as diretrizes do programa de integridade, que visa garantir a rastreabilidade das informações e evitar que a utilização de e-mails pessoais comprometa a capacidade de auditoria e a segurança dos dados. O uso de plataformas privadas para comunicações institucionais pode resultar em perda de controle sobre essas informações, comprometendo não apenas a integridade dos dados, mas também as práticas de conformidade e governança​.

Por fim, o incentivo à comunicação direta com a equipe de TI para sanar dúvidas fortalece a cultura de prevenção de riscos e de participação ativa dos colaboradores no cumprimento das normas internas. Isso demonstra a importância de todos os empregados estarem alinhados e informados quanto às mudanças tecnológicas e às melhores práticas de segurança digital, reforçando a responsabilidade compartilhada na manutenção da integridade e transparência das atividades da COMLURB.

Esse movimento também se encaixa na necessidade de modernização dos processos públicos, melhorando a eficiência operacional e a adequação aos padrões internacionais de compliance e governança​.



domingo, 1 de setembro de 2024

Panorama de Integridade e Transparência - agosto 2024

POR QUE ATUALIZAR SUAS NORMAS INTERNAS É VITAL PARA O SUCESSO DA COMLURB? 

As normas internas de uma organização são como um mapa que guia suas operações e decisões diárias. Mas imagine usar um mapa de 20 anos atrás para navegar em uma cidade moderna. É provável que você se perca em ruas que nem existiam na época ou, pior, siga por vias que foram desativadas. Esse é o risco que muitas organizações correm ao ignorar a necessidade de manter suas normas e diretrizes internas atualizadas.

Com o tempo, normas que já foram essenciais podem perder relevância. A sociedade muda, as leis evoluem e a realidade de mercado se transforma. Se a organização não acompanhar esse ritmo, suas normas se tornam caducas – e com isso, surge um ambiente de incertezas, onde a interpretação das regras se torna subjetiva. Cada departamento ou empregado pode acabar criando suas próprias versões do que é “certo” ou “errado”. Isso abre portas para inconsistências, conflitos e até fraudes.

Normas obsoletas podem comprometer a confiança que a sociedade e seus empregados têm na organização. Quando as regras não refletem as mudanças do ambiente externo, a governança perde credibilidade. E, na ausência de diretrizes claras e atualizadas, a organização pode acabar adotando práticas que não são mais aceitas, expondo-se a penalidades, perdas financeiras e danos irreparáveis à reputação.

É essencial que as organizações implementem um processo contínuo de revisão das suas normativas. Essa revisão deve ir além de uma simples leitura superficial. É preciso avaliar profundamente a relevância e a eficácia das regras existentes, à luz das mudanças legislativas, das decisões judiciais e das melhores práticas de gestão. Criar uma cultura de compliance robusta, onde todos compreendem a importância dessas revisões, é o primeiro passo para evitar problemas futuros.

Na Comlurb, a Diretoria de Compliance desempenha um papel fundamental ao fomentar a modernização das normativas internas. Sua missão é garantir que as diretrizes da empresa estejam sempre alinhadas com as demandas legais, ambientais e sociais em constante mudança. Ao promover a atualização das normas, a Diretoria de Compliance não só previne a obsolescência das regras, como também assegura que a governança corporativa da empresa seja forte, transparente e adaptável, contribuindo para a sustentabilidade e a reputação da organização.

Atualizar as normas da organização traz benefícios claros e mensuráveis. Um dos principais é a redução de riscos, pois regras claras e adequadas à realidade atual ajudam a prevenir erros, fraudes e outros problemas que poderiam passar despercebidos com diretrizes ultrapassadas. Além disso, normas atualizadas promovem maior eficiência ao fornecerem procedimentos bem definidos que aumentam a produtividade e otimizam os processos internos. Isso também fortalece a confiança de empregados, cidadãos e formadores de opinião, que se sentem mais seguros e confiantes em uma governança sólida e bem estruturada. Por fim, normas atualizadas tornam a organização mais adaptável às mudanças do ambiente, permitindo ajustes rápidos e precisos em momentos de transformação.

Manter as normas internas vivas e atualizadas não é apenas uma prática de boa governança – é uma questão de sobrevivência em um mundo organizacional cada vez mais dinâmico. Uma organização que negligencia essa necessidade corre o risco de ser vista como desatualizada, arriscando sua credibilidade e, em última análise, sua sustentabilidade. No mundo da administração, a incerteza é o terreno fértil para erros e disputas, e normas desatualizadas são a receita certa para esse caos.

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