Com quase 812 mil habitantes, o município vem avançando
fortemente em seu programa de coleta seletiva: o sistema porta a porta, que
começou a ser implantado em junho de 2013, já cobria 100% da área urbana em
dezembro do ano passado.
“Quando iniciamos o processo, tínhamos cerca de 0,8% de
materiais triados por meio da coleta seletiva e alcançamos hoje 4%, com meta de
chegar a 10% até o final de 2016”, diz Mauricio Cardozo, diretor de Limpeza
Urbana da cidade. “A coleta é realizada por uma empresa escolhida por processo
licitatório que presta serviço à prefeitura através de uma Parceria
Público-Privada (PPP). Já a triagem e a comercialização dos recicláveis são
feitas por duas cooperativas de catadores, a Cooperluz e a Reluz, que revertem
a renda aos seus cooperados.”
O sistema deu um salto em fevereiro do ano passado, quando
foi inaugurada a primeira Central de Triagem para receber, sobretudo, papel,
plástico, metal e vidro, com capacidade para 25 toneladas por dia.
A expansão da coleta porta a porta ampliou a necessidade de
triagem dos recicláveis. Por esse motivo, em dezembro, foi inaugurada a segunda
Central - desta vez, com capacidade para 100 toneladas diárias.
Uma vantagem da reciclagem é reduzir os custos do manejo dos
resíduos sólidos, uma vez que o lixo recolhido em São Bernardo do Campo é
enviado a um aterro privado na cidade de Mauá. “Entre as maiores conquistas da
coleta seletiva, estão a conscientização das pessoas para uma questão vital, a
redução dos resíduos dispostos em aterros e a geração de trabalho e renda para
pessoas de baixo poder aquisitivo”, resume Mauricio Cardozo, diretor de Limpeza
Urbana do município
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