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terça-feira, 10 de março de 2015

Em 2014, São Bernardo do Campo inaugurou duas Centrais de Triagem operacionalizadas por cooperativas de catadores.


Com quase 812 mil habitantes, o município vem avançando fortemente em seu programa de coleta seletiva: o sistema porta a porta, que começou a ser implantado em junho de 2013, já cobria 100% da área urbana em dezembro do ano passado.

“Quando iniciamos o processo, tínhamos cerca de 0,8% de materiais triados por meio da coleta seletiva e alcançamos hoje 4%, com meta de chegar a 10% até o final de 2016”, diz Mauricio Cardozo, diretor de Limpeza Urbana da cidade. “A coleta é realizada por uma empresa escolhida por processo licitatório que presta serviço à prefeitura através de uma Parceria Público-Privada (PPP). Já a triagem e a comercialização dos recicláveis são feitas por duas cooperativas de catadores, a Cooperluz e a Reluz, que revertem a renda aos seus cooperados.”



O sistema deu um salto em fevereiro do ano passado, quando foi inaugurada a primeira Central de Triagem para receber, sobretudo, papel, plástico, metal e vidro, com capacidade para 25 toneladas por dia.
A expansão da coleta porta a porta ampliou a necessidade de triagem dos recicláveis. Por esse motivo, em dezembro, foi inaugurada a segunda Central - desta vez, com capacidade para 100 toneladas diárias.

Uma vantagem da reciclagem é reduzir os custos do manejo dos resíduos sólidos, uma vez que o lixo recolhido em São Bernardo do Campo é enviado a um aterro privado na cidade de Mauá. “Entre as maiores conquistas da coleta seletiva, estão a conscientização das pessoas para uma questão vital, a redução dos resíduos dispostos em aterros e a geração de trabalho e renda para pessoas de baixo poder aquisitivo”, resume Mauricio Cardozo, diretor de Limpeza Urbana do município

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